domingo, 30 de novembro de 2008

Bagageiro

Bagageiro na cor prata

Bagageiro na cor preta


Mais um bagageiro na cor prata
Peguei na net alguns modelos de bagageiros... aqui no Brasil não se encontram nenhum destes, mas justamente por isto os coloquei aqui. Existem modelos para usar na dianteira ou na traseira da bike. Para alforges de viagem, ou bolsas de passeio. Alguns modelos mais aprimorados possuem suportes para bomba, farol ou luz traseira, e mais alguma utilidade.
Roberto Furtado

Biker ou fotógrafo

Foto artística de uma bicicleta
Não sei o que este cara é mais... biker ou fotógrafo. A foto da single speed é de muita sensibilidade. Captou a idéia da bike, tem toque artístico (note o desfoque do restante da imagem), enquadramento perfeito ao meu ver. Baita bike, baita foto!

Roberto Furtado

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Aprovado o freio traseiro da Trek 820

Após terminar de ajustar o freio da trek 820, fiz um passeio de 16 km com fortes descidas. Exigi bastante do freio traseiro, muito mais do que estou acostumado. Não tenho dúvida alguma sobre o posicionamento do suporte, nem do trabalho que o mesmo exerce. Embora ele trabalhe, muito pouco, funciona com precisão e frenando até o arraste do pneu 2.1. Portanto considero aprovado o projeto de adaptação. As fotos estão no post de 2 dias atrás.

Roberto Furtado

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Biker que gosta mesmo de uma boa bici!

Bicicleta para touring, visão geral
Câmbio traseiro Shimano Deore DX
Parte do meio, pedivela
Detalhes do quadro da bike para touring
Detalhes do quadro na parte da frente
Garfo e Cantilever
Igleheart Custom Loaded Touring Bike

Muito bonito o acabamento, projeto e montagem desta bike... nota-se o capricho em detalhes como suporte para raios reservas, no desenho do garfo e dispositivos de fixação dos cabos. A cor escolhida é discreta, porém superior. O uso de paralamas e bagageiros também demonstra que a intenção do biker é voltada ao cicloturismo.
Me chamou a atenção para o uso de componentes, como o cambio traseiro deore DX e um cantilever (não consegui identificar a marca do mesmo, mas acho que é um deore lx preto da década de 90).

Roberto Furtado

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Adaptação para freio a disco traseiro - na Trek 820

Trek 820 , visão lateral
Adaptação para freio a disco traseiro na Trek 820, foto 1

Adaptação para freio a disco traseiro na Trek 820, foto 2

Adaptação para freio a disco traseiro na Trek 820, detalheInicialmente gostaria de dizer que deverei me fazer ausente alguns dias. O trabalho aumentou e não consigo dar conta de tudo e da maneira que eu gostaria. Vou postando na medida em que forem surgindo detalhes interessantes.

Hoje, ao fim do trabalho, me dediquei na montagem do sistema que fiz para adaptar o freio traseiro na minha Trek 820. Comprei uma peça que era justamente para isto, mas infelizmente não se adaptou da forma desejada. Tal peça me custou cerca de 30 reais. Acabei complementando a mesma com uma barra chara de alumíno com medidas de secção em 20 x 5 mm. Tirei medidas, marquei as furações e utilizei as fixações presentens no quadro (estas que se usam para paralamas e bagageiro. Por fim, puxa daqui, empurra ali... dá uma limadinha, e tudo vai pro lugar, ou quase! Neste caso foi... fiz umas fotinhos humildes e no escuro, mas já servem pra visualizar. Não coloquei o cabo ainda, pq não tive tempo, e pq acho que atrapalharia o entendimento por foto. Quando eu colocar o cabo, faço novas fotos.

Roberto Furtado

domingo, 23 de novembro de 2008

Parece uma Ceci!

Bicicleta Author preta com suspensão, lembra uma Caloi Ceci
Esta bicicleta me chamou a atenção para a semelhança entre ela e uma caloi ceci... lógico que não estou comparando e nem ofendendo, mas o desenho dos quadros é muito parecido. Não conheço a marca, mas parece que traz algumas coerências. Infelizmente a bicicleta apresenta algumas caracteristicas que denunciam a simplicidade do projeto, como um pé-de-vela simples, uma suspa que nem deve funcionar direito, e quadro de alumínio. Uma pena... no fim o fabricante não pode fugir destes conceitos. Imagine se ele fizesse este quadro em Cr-Mo e garfo rígido... muitos iriam dizer que no supermercado tem coisa melhor por causa de um quadro de "aluminum". Cada um sabe é o que é bom. A bike da foto acima esta com tamanho que permite ser ampliada para ver detalhes...

sábado, 22 de novembro de 2008

Touring bike... sensacional acabamento!

Achei esta obra prima na internet... nostalgica touring bike. Excelente acabamento! Não seria nada difícil apaixonar-se por uma bikes destas. Olhe o acabamento das junções do quadro, e do garfo.

Acabamento das junções do quadro
O bagageiro em aço tem desenho muito interessante, permite usar alforges... Nota-se capricho em todo detalhamento do quadro, impressionante... suporte para bomba, suporte para cabo traseiro, parafuso de aperto do canote. Bagageiro dianteiro com suporte para farol? hehehehe O cara pensou em tudo! A última foto com a noção geral da bike... note que o brinquedo foi montado com peças Campagnolo Centaur, e tem 27 velocidades... comandadas pelo ergopower confiável e seguro, durável! Vai ter quem diga não a uma moça destas... mas acho-a irresistível! Pq estes brinquedinhos inexistem no Brasil? 
Mais detalhes no link original: Mariposa 

Roberto Furtado


Visão da parte traseira com o bagageiro em aço





Mais uma foto do acabamento da bike na cor branca
Visão lateral da bike, com peças do Campagnolo Centaur



"Ferrugem" em quadros de Aço


Passeando no forum Pedal, me deparei com um post que falava de uma linda bicicleta de Aço/Cr-Mo. Após a postagem, outro colega citou o problema da ferrugem nos quadros de cromoly, e por isto resolvi responder e coloquei o link aqui.




A resposta que fiz em relação ao tópico, em função da questão sobre ferrugem em quadros de Cr-Mo.


"Não tem este mistério todo sobre a "ferrugem" nos quadros de aço... acho que quadros de aço/cromoly enferrujam quando deixamos por relaxamento. Afirmar que a corrosão é tão intensa em quadros de aço é a mesma coisa que afirmar que quadros de aluminio sempre quebram...
Estancar um processo de ferrugem é muitíssimo mais simples do que impedir a fadiga invisível do aluminio. Em meados de 2000, desapareceram muitos modelos e marcas de Cr-Mo no mercado, porém é notável que quadros desta época ainda circulam por ai... alguns foram esquecidos em garagens. Já quadros de aluminio da época, bom... muitos já foram encaminhados a reciclagem, ou apresentam soldas devido a trincas.

Sem dúvida nenhuma o quadro de cromoly é de melhor qualidade, durabilidade e carrega junto vantagens que poucos entendem. Quadros de Cr-Mo ou outros aços de boa qualidade são mais flexiveis favorecendo o conforto, mais resistentes a fadiga, geralmente possuem melhor acabamento (principalmente no cordão de solda), e ainda são mais delgados, provando uma beleza rara que quadro algum de aluminio é capaz de ter.
Tem colegas aqui no forum que já confirmam posição semelhante a minha... é tudo uma questão comercial. Aluminio vende!

Tudo relativo... e a bike do post, achei sensacional! Parabéns ao proprietário!"

Roberto Furtado

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Putz... quase que foi, mas não foi!

Este video é de um ciclista corajoso e péssimo engenheiro...

http://br.youtube.com/watch?v=MCHyIPfQYco

Roberto Furtado

Nexus

Esquema Shimano Nexus Detalhe em desenho do Shimano Nexus. A praticidade para o ciclista vem de um complexo e preciso mecanismo. Agora me explica como funciona isto. Estou tentando entender, e se descobrir uma forma simples de explicar, posto aqui depois.

Roberto Furtado

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Espírito biker...

Estava pesquisando sobre o shimano Nexus, e achei este colega biker... filmou o passeio na sua Raleigh (com shimano nexus 8 speed). Mérito pra bike e para este maluco... e ele faz cara de maluco no vídeo. hehehe Verdade!

http://br.youtube.com/watch?v=IKJaUKgUPbE

Roberto Furtado

Shimano Nexus

Grupo Shimano Nexus, cubo com treoca de marchas interno
Imagem: Shimano
Já faz algum tempo que venho acompanhando algumas inovações conceituais da shimano. Três delas são do grupo shimano nexus. O shimano nexus traz um conceito de troca de marchas dentro do próprio cubo traseiro... 8 marchas internas. Aparência muito mais limpa, relação de marchas protegidas contra poeiras, que resulta em maior durabilidade. Também neste mesmo cubo traseiro, uma opção de freio a disco, sistema compacto e condizente com a aparência clean de uma bike de tubos delgados de Cr-Mo. Sonhar é preciso! rsrsrsrs
A terceira qualidade do shimano nexus é a opção de cubo dínamo na roda dianteira. Pedalar e pedalar, sem nunca pensar em pilhas para o farol e para o pisca traseiro.
Infelizmente este brinquedinho não esta disponível para nós... mas quem sabe um dia. Talvez depois desta crise. Enquanto isto vou pensando na bike de Cr-Mo como acessórios a escolher, sem impedimento e indisponibilidade.

Tombos... hehehe

Sugando mais um video do youtube. Só tombos... muito bom! Acho que dá pra usar de exemplo e pegar um pouco de juízo, ou só pra rir mesmo.

http://br.youtube.com/watch?v=FhO7bCMbjmE

Roberto Furtado

Se for pedalar... não beba!

Tem pérolas que não resultam em consequências graves, mas não diminuiem o problema e o risco potencial. Adepto do "se beber, não dirija!", aproveito pra reforçar que isto vale para qualquer coisa... se beber, não saia de casa. Sem ser chato, mas já sendo... afirmo que um bebum na rua, estando motorizado ou a pé, pode causar graves acidentes. Não esqueça que bêbados não atravessam bem a rua, além de tudo mais. Já vi colegas bikers beber nos passeios, não ao nível que verão nos videos do you tube, mas bebida não combina com nada... a não ser com churrasquinho em casa. Cada um tem seu posicionamento sobre isto, e por isto perdoe-me quem sentir-se ofendido.

Primeiro link que já é um clássico:

http://br.youtube.com/watch?v=mJeNKo7ziCU

Outro brinde sensacional:

http://br.youtube.com/watch?v=Z3BBxaqwXGM

Sem mais...

Roberto Furtado

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Antônio volta pra casa...

Falei com o Antônio, e ele já voltou pra casa. Fez cirurgia na última sexta feira e parece que tudo saiu bem e dentro do esperado.

Roberto Furtado

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Bicicletas antigas

Estava olhando imagens de bicicletas antigas no google, e lembrei deste site:

http://www.bicicletasantigas.com.br


Bicicleta Hermes antiga e restauradaBicicleta Hermes Restaurada - foto do site
É interessante pq o site tem imagens de bikes antigas, peças e curiosidades de um tempo que a bicicleta foi puro romantismo. Havia sim uma notável preocupação e relação de amor com a bicicleta.

Roberto Furtado

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

SCOTT Cyclocross Team

Scott preta de carbono para prática de ciclocross, quase uma híbrida
Um dos lançamentos da expo bike Brasil foi um modelo da SCOTT para prática de ciclocross. O ciclocross é uma modalidade do ciclismo speed que impoe terrenos bem ruins, justos para uma MTB. Com pneus 700 x 35C, quase uma híbrida... se é que não é uma híbrida. Por estes e por demais detalhes citei a questão dias atrás sobre a restrição de uma verdadeira híbrida. Pela geometria não tenho dúvidas de que é uma Speed capaz de enfrentar o areião e quem sabe até mesmo o barro. Porém... aí no barro, se criaria a necessidade de freios a discos, algo um tanto quanto estranho. Seria uma inovação que talvez muitos reprovariam. Eu já teria dó de meter uma nave (quase espacial) destas no barro. Lamentei apenas que a bike tenha sido fabricada em carbono, material que foge de meu gosto, mas que tem sido muito bem aceito e tem mostrado ótimos resultados entre peso, desempenho e resistência. Os que estiverem questionando o peso desta bike (9150 gramas), não esqueçam que pneus maiores trazem com eles peso agregado. O limite de tecnologia já não permite surgirem bikes completas com peso muito menor, inclusive quando estas naves necessitam aguentar proprietários com mais de 60 kg fora de um asfalto.

Roberto Furtado

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

POA Bikers

A cidade de Porto Alegre tem mostrado forte união de um grupo de ciclistas, motivados pelo amor ao esporte, formou-se a idéia unificar e formalizar um grupo. O grupo realiza passeios norturnos durante a semana, e diurnos nos finais de semana. Os idealizadores são voluntários, cada um dá uma mãozinha, cada um acrescenta algo... existem reuniões, encontros, participação de eventos esportivos como o AUDAX e as provas da FGC. Para participar dos passeios, não é cobrado absolutamente nada... apenas bom censo e uso dos equipamentos indispensáveis a segurança indivual. Mais informações:

http://www.poabikers.com.br/

Roberto Furtado

Tullio Campagnolo

Tullio Campagnolo, inventor do sistema de aperto rápido de rodas
Tullio Campagnolo, em 1927 inventou o primeiro dispositivo de aperto rápido para rodas, idéia que incentivou os atuais sistemas de blocagem rápida para rodas de competição. Idealizador de projetos simples e funcionais, que traçaram a história do ciclismo profissional e amador até a atualidade.
Roberto Furtado

Campagnolo - A história de uma grande marca

Câmbio traseiro Campagnolo Campagnolo Record

Campagnolo pode não ser a marca mais vendida no mundo no mercado de peças e grupos para bicicletas speed, porém aponto-a como a melhor marca. Para quem já teve oportunidade de usar as opções do mercado, Campagnolo com toda certeza é a escolha daqueles que buscam caracteristicas marcantes como precisão, beleza e durabilidade. Uma verdade é que o custo disto seja um pouco maior, mas é perfeitamente aceitável que o custo maior seja justificado pela menor produção em favor da qualidade. Esta é a impressão que tenho da marca. Também é verdade que a tradição da marca supera em história a Shimano e Sram, concorrentes. Trocas rápidas e precisas, durabilidade e resistência, feito pra correr! Um pouquinho da história pode ser vista no link:




Roberto Furtado

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Federação Gaúcha de Ciclismo

Para aqueles que desconhecem, o Rio Grande do Sul possui uma Federeção de Ciclismo. Através des Federação ( FGC ) são realizadas algumas das atividades do Ciclismo. No site da Federeção, obtem-se diversas informações, tais como calendários de provas e resultados, eventos relacionados, imagens dos eventos, possuindo até mesmo um classificados para quem compra e vende algum material. Para não deixar curiosidade, adicionei o link da FGC logo abaixo.

http://www.fgc.com.br/

Roberto Furtado

terça-feira, 11 de novembro de 2008

KHS em Cr-Mo True Temper

KHS Tucson preta em cr-mo true temper, visão lateral KHS Tucson - Aros 29" e quadro em Cromoly

Contrariando algumas tendências e "incoerências" mundiais, a KHS possui na atualidade um modelo MTB em full Cromoly True Temper, aros 29", freios a disco, pé-de-vela integrado e outros tantos artifícios de qualidade. Uma pena que este tipo de brinquedo dificilmente chegue até nós... considerando o salgado valor em 1200 dólares, imagine quanto custará após a tributação no Brasil.

Link da Marca e do modelo:


Roberto Furtado

História da Trek bicycles

Como toda grande marca, a Trek também têm sua história e seus "seguidores". Uma bicicleta Trek em Cromoly hoje é uma raridade. As caracteristicas de uma bicicleta destas são inesquecíveis ao proprietário. Nunca vi um ex-dono dizer que não gostava de uma Trek.
Abaixo, segue o link, com histórias, modelos e até números de série.

http://www.vintage-trek.com/index.htm

Roberto Furtado

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Ciclista atropelado em Porto Alegre

Bom dia Pessoal!
Estou passando uma mensagem para informação dos amigos. O colega Antônio Adi Pereira Junior, foi atropelado nesta última sexta feira. Sofreu um trauma no joelho e aguarda para ser operado nesta terça feira. Ele esta hospitalizado no H. Cristo Redentor, quarto 355. O telefone celular dele é 51 9697-6945. O Antônio trabalha hoje em uma metalurgica e ficou conhecido aqui em Porto Alegre no período em que esteve desempregado. Antônio comprava e vendia bicicletas e peças raras, uma figura apaixonada por bicicletas. Esta bastante chateado e com dor, e quem quiser fazer visita ou mandar uma mensagem, tenho certeza de que fará o momento mais indolor e alegre.

Grande abraço

Roberto Furtado

Filmes - Quicksilver


Outro filme da época... 1986 de pura bike! Também recomendo, enfatiza bem o uso da bike, e tem cenas bonitas com bicicletas.

Roberto Furtado

domingo, 9 de novembro de 2008

Filmes - American Flyers


Para quem curte bikes dos anos 80, o filme AMERICAN FLYER é uma diversão. No filme hão personalidades como Kevin Coster, David Grant, dentre outros. Vi diversas vezes, e sempre que posso vejo novamente... as bikes da época são clássicos modelos de Speed com trocador no quadro. Saudade desta época!

Uma fração do filme:

Bikes Híbridas legítimas

Na lacuna que se localiza exatamente entre bikes SPEED e MTB, há uma alternativa que reune qualidades das duas bikes. As bikes híbridas conseguem em sua configuração, um excelente desempenho sobre o asfalto e boas condições rodagem no chão batido. No asfalto, bikes speed levam vantagem brutal sobre as mtb, porém é praticamente impossível pedalar em estradas de chão batido com bikes do tipo speed. Eis que se adaptam muito bem as híbridas... e que fique claro que uma bike híbrida a que me refiro utiliza rodado 700 com pneus de maior largura e menor calibragem que as tradicionais speed. A busca por uma bike ideal tem trazido muitos ciclistas amadores para este tipo de configuração, bikes cujos pneus tem medida em 700 x 35 ou maiores (700 x 38; 700 x 42, dentre outras medidas). De forma geral, pneus de híbridas tem um desenho especial, nunca sendo lisos. Dias atrás vi uma bike com guidão reto e pneus 700 x 25, e o proprietário dizia ser uma hibrida. Na verdade, existem versões de speed com guiadores retos. Para ser uma hibrida, acredito que a bike deva possuir muito conforto, e este só a bike de aro 700 com medida largura acima de 30 pode oferecer. Uma calibragem dos pneus com menos de 80 PSI se traduz num pneu mais confortável que absorve as pequenas deformidades do solo. Já bikes com mais de 100 PSI são duras, principalmente modelos construídos em alumínio e com garfo rígido (quase a totalidade). As bikes nomeadas por hibridas tem sido inseridas no mercado com particularidades de acordo com o fabricante, mas todas elas possuem guidãos mais altos que o selim, e aros 700 com medidas largas e calibragem menor que 90 PSI. O fato é que a bike híbrida veio para preencher um vazio no ciclismo e suas relacionadas práticas, bike de excelente desempenho, grande conforto e sensação singular de agilidade com este conforto. Abaixo um modelo da Trek com perfil de bike Híbrida, uma Urban bike da marca.


Trek Allant preta híbrida, visão lateral A Trek Allant usa pneus 700 x 35C

O modelo acima ainda traz de série, bagageiro e paralamas que são acessórios indispensáveis a quem anda por toda cidade, eventualmente sobre piso molhado e com bagagem. Acessórios que dão charme e denunciam o estilo híbrido.

Abaixo, outra grande marca com um de seus modelos de confort bike, semelhante a proposta anterior com particularidades da marca, tal como o tradicional triplo triângulo no quadro.


GT Nomad preta híbrida, visão lateral
GT Nomad, muito conforto com pneus 700 x 38C

É importante salientar que estas bicicletas híbridas podem ser usadas diariamente na cidade, ou em passeios de estrada, pois a proposta é justamente oferecer uma bicicleta para uso prolongado e frequente.

Roberto Furtado

sábado, 8 de novembro de 2008

Super farol made in "home"

Super farol da bicicleta iluminando a escuridão O cara fez um super farol com 8 LEDs super ultra hiper potentes... sinceramente achei um exagero, inclusvive pq o consumo poderia ser metade disto. Com 4 LEDs já ficaria muito bom, e poderia usar a bateria pelo dobro do tempo. Bom, cada um sabe o que quer e o que importa é que o projeto funciona.

Link do construtor com detalhes e fotos:




Roberto Furtado

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Tração por correia...

Sistema diferente de tração para bicicletas
Achei muito interessante o sistema de tração desta bike, e também me chamou a atenção o acabamento do brinquedo. É de se acreditar que ciclistas evoluidos a este ponto, gastem horas em cima de de seus brinquedinhos. Um tanto para projetar e montar, outro tanto para brincar... quem não teria vontade de experimentar?
Segue o link com detalhamento:
Roberto Furtado

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Bike Expo Brasil 2008 x cicloturismo

Uma feira com novidades para o mercado brasileiro... esta é a proposta da feira, que segundo o ponto de vista de alguns veículos de comunicação, é a maior feira da américa latina. A verdade é que a feira é apenas um evento que deveria ser mais frequente e mais trabalhado, talvez semestral, devido ao avanço tecnológico compatível com este período. O Brasil parece "rodar" lentamente junto com o mercado mundial de bikes. É notável que muitos produtos interessantes e importantes ainda não estejam em nosso mercado. Talvez seja falta de criatividade, investimento ou organização de importadores e comerciantes. Sem falar na falta de apoio "integral" do governo para estimular a industria nacional e o uso de bicicletas como meio de transporte, que já não é novidade. Bikes não populares ou cujo público alvo ainda é restrito, não passam nem de raspão pelo Brasil. Curiosamente, em países vizinhos, é possível presenciar materiais que aqui aponto como raros. O cicloturismo ainda é novidade em relação ao número de praticantes, mas o crescimento é rápido... em 2 ou 3 anos, o aumento foi exponencial. Faltam equipos para a prática, tais como cubo dianteiro com dinamo, e cubo traseiro com marchas, quadros de cromo-molibidênio e assemelhadas composições do FeC, guidão específico, e outros materiais ambicionados por bons e ambiciosos cicloturistas. Materiais cuja cultura popular desconhece ou reprova, apontados como materiais nobres na Europa e EUA. De quaquer forma, o consumidor deve procurar estes materiais, pois o comerciante necessita deste apoio. A aquisição do café com leite, não trará o capuccino. É preciso pesquisar, usar a internet, ver o que usam lá fora e acreditar no mercado. Este é o comerciante que falta no Brasil, ou que pelo menos esta em pequena quantidade.

Segue o link do Pedal, sobre a feira:


Roberto Furtado

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Pneu furado

Nos passeios noturnos que frequento, reunem-se muitos ciclistas. Com tantos ciclistas, de todos os níveis, é notável o fato de sempre haver um pneu furado. Nada mais chato do que ter o pneu furado.
Por experiência, percebo que pneus mais cheios e estreitos tem maior tendência aos problemas de furos por objetos perfurantes que se acumulam rente ao meio fio. Hão outros agravantes, porém estes tem sido notados por mim como especiais causadores de danos nos pneus em menor quilometragem percorrida. Observações sem critério cientifico e estatistico, apenas vivência! Percebi isto quando costumava usar pneus mais cheios, hábito comum em bicicletas speed, nas híbridas e também nas mtbs com pneu slick. Diria que há também, uma séria questão cultural de limpeza da cidade, mas outro percentual deste acúmulo é proveniente de fatores diversos, assim como acidentes entre veículos que geram cacos de vidro dos faróis e parabrisas. Percebe-se também um perfurante "camuflado", oriundo da malha resistente dos pneus dos automóveis, pequeninos fios de aço... estes, são extremamente perfurantes e logicamente não são percebidos. O pneu quando estiver mais cheio, estará com menor área de contato com o pavimento, e desta forma se "pressiona" pontualmente com maior intensidade ao solo... assim, todo perfurante que estiver entre o solo e o pneu cheio, terá maiores chances de penetrar no pneu e atingindo a câmara de ar. A teoria é simples e fisicamente convincente. Para evitar, ou melhor, para reduzir o problema, idealizam-se algumas opções:

- respeitar os limites de pressão dos pneus (recomendados pelo fabricante);
- optar por pneus intermediários ou largos (descartando pneus excessivamente finos;
- estudar a banda de rodagem dos pneus, escolhando aqueles que possuirem maior espessura e distância da câmara;
- utilização de fitas antifuros;

Prosseguindo no conceito de pneus ideais, sugere-se também a questão de um pneu furado que seja fácil de trocar. Para isto, é necessário saber no momento de aquisição, se o pneu encaixa-se facilmente ao aro da bicicleta. Existem pneus de difícil instalação, exigindo o uso de espátulas e muita paciência, outros podem ser colocados apenas com as mãos. Tal questão não está relacionada ao valor do pneu, mas sim a caracteristicas e fabricação do pneu. O tamanho muitas vezes é um dado que sugere facilidade de instalação, quando para maior... no entanto já presenciei pneus grandes de difícil instalação. Não sei ao certo se a culpa era do aro ou do pneu, mas é importante saber isto no momento de aquisição.Bom... boas pedaladas e um mínimo de furos.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Uma Bianchi "Single Speed"

Bianchi single speed prateada, visão lateral
Uma Bianchi timber wolf com pneus 700 x 35 em versão single speed,
Abaixo segue o relato do amigo Raul na sua experiência construtiva da single speed:


"Há uns quatro meses, conheci a bicicleta fixa (fixed bikes, se quiserem pesquisar na web) do nosso companheiro de passeios ciclísticos Fábio Lazarotto; sem marchas, sem catraca. Simples, leve e com visual limpo, quase minimalista. Feita à partir de um quadro de Caloi 10 modificado. Essas bicicletas formam ultimamente uma categoria própria no ciclismo urbano dos EUA e Europa. Nas pistas são usadas há tempo. Após pesquisas na Internet e conversas com o amigo Beto e o próprio Fábio, resolvi montar uma bike semelhante, porém com catraca e sem marchas (single speed bike, se quiserem pesquisar), dando finalidade à um quadro Bianchi MTB tamanho 23", fabricado em aço cromo molibdênio com tubos de perfil bastante delgado que jazia inativo em casa. Nessa bike resolvi incorporar também um desejo latente de ter rodas 700 numa MTB, característica de bikes híbridas; tal adaptação o Beto já havia feito com sucesso. O principal no quadro Bianchi foi alterar os encaixes do eixo traseiro nas gancheiras do quadro, agora horizontais, possibilitando regulagem da tensão da corrente. Também foram removidos os pivôs de v-brake, já que o novo freio será de speed. Nessa tarefa foi fundamental o trabalho de nosso agora amigo (ex-ciclista profissional e construtor de quadros, atual proprietário de oficina, apaixonado por bicicletas), Sr. Possidonio Zenger, lá da Otto Niemeyer. Em poucos dias o Zenger fez as alterações. E montou a bike. A pintura fica pra depois. Ficou assim: quadro MTB, rodas bitola 700 mm, freio dianteiro (apenas) de speed, marcha única (com catraca) com relação 44 x 16 dentes, guidom reto e curto. Uma híbrida de marcha única. Única... Mas pra que alguém renuncia à comodidade de uma bike de 21/24/27 marchas para andar numa marcha única? Ora, não se trata de renunciar à bike de marchas; apenas foi criada uma alternativa relativamente barata para ir ao supermercado, outras corridinhas curtas, e passeios urbanos de fim de semana, em trajetos planos ou quase. Sem preocupações maiores. Numa bike despojada assim, não preocupa muito acorrentá-la num poste ou num estacionamento de supermercado. Tudo isso sem pensar em bater recordes de velocidade nem colecionar quilômetros rodados, apenas pelo prazer de pedalar..."

Raul Grossi


Meus agradecimentos ao amigo Raul pela foto e texto.

Pedevela XTR para Single Speed

Pedivela Shimano XTR para single speed com 50 dentes
foto: Roberto Furtado
A atualidade traz uma infinidade de opções em peças para montagem de nossas bicicletas. Uma single speed não tem limitações padronizadas, a não ser pela questão de possuir uma única relação de marcha. Para aqueles que gostam da idéia e ambicionam uma excelente montagem, no capricho... segue em a sugestão do pedevela ( pé-de-vela ) shimano XTR para downhill. Este modelo FC-M951DH, traz consigo a caracteristica da linhagem XTR, com a valorização da coroa única de 50 dentes. Com 50 dentes no pedevela é possivel ter uma gama maior de opções de relação a escolher. Poderia ser 50-18 ou 50-22... a escolha vai do ciclista. O importante é saber jogar com esta relação e conhecer os próprios limites, optando por uma relação que traga conforto, velocidade média prazerosa sem esforços.

domingo, 2 de novembro de 2008

Limpando a corrente

Não há nada melhor para uma perfeita limpeza da corrente... do que a remoção da mesma. Utilizo uma lata de metal com solvente. Pode também ser gasolina, diesel ou outro agente que se misture perfeitamente ao lubrificante usado na corrente. Após retirar a corrente, coloque-a imersa no solvente da lata. A polaridade similar entre lubrificante da corrente e seu removedor, fará a solubilização gradual do lubrificante sujo... e com esta remoção, desprendendo também a areia e outros abrasivos da querida corrente. É importante usar um solvente não agressivo aos metais da corrente. Após a limpeza, podes deixar a mesma ao sol para evaporação dos restos de solvente, e quando a mesma estiver seca, agite-a... facilitando o desprendimento de de algum abrasivo que sobra. Aproveitando a oportunidade de uma corrente limpa, aproveite para limpar as coroas do pe-de-vela, do pinhão e das roldanas do cambio traseiro. Não faria sentido algum limpar somente a corrente, pois as demais peças que se tocam no funcionamento da bike, passariam os residuos abrasivos para a corrente que acabara de ser limpa.
Contribuindo para não criar um problema ecológico, recomendo a reutilização do solvente por mais algumas operações de limpeza. Não há como determinar um número de reaproveitamentos, pois dependerá do uso de cada bicicleta e onde a mesma roda. Ambientes mais empoeirados exigem manutenção mais frequentes e mais substituições do líquido solvente. Vcê pode esperar a decantação dos abrasivos no fundo da lata, retirando manualmente o líquido mais limpo, presente nos primeiros 3/4 da lata (mais acima). O restante pode ser descartado em postos de gasolina, sem custos. Existem muitos relatos na rede, sobre métodos, períodos, e citações sobre a manutenção da bike. Mesmo sendo vedade que há muita baboseira e frescura... notável e sugerida por usuários que não realizam a própria manutenção de suas bikes, porém é claro que hão comentários uteis e funcionais. Vale refletir sobre eles, garantindo sua evolução para com esta que sempre lhe dá alegrias... a Bike!