domingo, 31 de maio de 2009

Mais um modelo long tail


Mais achados do Raul...
Achei o máximo a segunda foto, onde aparece o fotógrafo na carona, em posição estratégica para clicar. É um trabalho de dupla, perfeito, onde o fotógrafo pode trabalhar tranquilo. Uma situação muito especial, talvez específica. A bicicleta em questão tem detalhes bem particulares como fork left e rodas aro 20, mas tive receio sobre o alinhamento e sobre o centro muito baixo desta bike. Será que este pedevela não pega no chão por qualquer oscilação do pavimento? Não sei...
Fotos retiradas do site:
Roberto Furtado

Adaptando rodas 700 em quadros de aro 26


No segundo semestre de 2008, fiz um Audax 200 km utilizando uma bicicleta que agora esta em fase final de reforma. A bicicleta usada foi uma GT Corrado, ano 1992, que originalmente usava aros 26 MTB. Para realizar esta prova, usei um artifício incomum para adaptar rodas de aro 700, transformando-a numa híbrida. Não fiz fotos do adaptador, mas desenhei rapidamente o conceito e formato aproximado da idéia. Raul, meu amigo índio nestes assuntos, me ajudou... correu atrás do material e ofereceu conselhos. O material utilizado na tarefa foi uma placa de alumínio de 6 mm de espessura, e o molde fizemos baseados nas fixações disponíveis no quadro, combinadas com as novas fixações para suportar os freios para aro 700. A adaptação foi um sucesso, e a bike teve um ótimo desempenho sob este aspecto. Os aros receberam pneus 700 x 35, calibragem de 75 PSI, pé-de-vela com relação 48-38-28 e cassete 30-13 dentes. Para instalação dos freios, não havia outra escapatória... é necessária a adaptação ou alteração dos pivôs originais de v-brake ou cantilever. Optei por um trabalho não destrutivo da bike, de forma a preservar a originalidade do quadro usado. Nem toda MTB aceita rodas e pneus de aro 700, podendo haver pequena distancia entre o quadro/garfo e os pneus. Para isto, não há nada melhor... faça o teste antes do projeto. Veja se as distâncias são viáveis e satisfatórias. Seria complicado viajar com uma bicicleta onde o pneu passa a menos de 1 cm do quadro... um raio estourado, e lá vai o pneu raspar no quadro.A Diferença de desempenho de uma boa MTB (de pneus slick 26 x 1.5) e a MTB configurada como uma hibrida (de pneus 700 x 35C), é surpreendente. Não perde-se conforto significativo, e muito aumentou o rendimento. Para rodar em 25 km/h fazia-se menos esforço, permitindo que eu, mesmo fora de forma, pudesse me manter com média acima de 20 km/h na prova de 200 km (9:58 horas). É importante salientar que a média é feita estando parado ou não, e as paradas se fazem obrigatórias para alimentar-se, ir ao banheiro e esticar as pernas. Eis a obtenção que me satisfez... uma híbrida em Cr-Mo true temper!
Roberto Furtado

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Trike, moda que pega, ganha até vela!



Nem uso mais a referência das rodas movidas por pedal como sendo uma febre, mania... agora, achei detalhes sobre um trike. O trike em questão (um triciclo) é o das fotos, quase uma cruza de carrinho de lomba com bicicleta, ou uma bike reclinada a prova de paradas em sinaleira. Escrever sobre estes espetaculares "brinquedos" é um desafio, pois sei que nem todos enxergam estes projetos como importantes ou ricos em tecnologia. Alguns acham tolice, outros deslumbram-se, mas prefiro me dedicar aos que se interessam. Teve gente que me perguntou de onde eu tiro tempo pra pesquisar estas coisas... e eu não sei responder, pois é comum eu atender o telefone e pedir pra retornar depois, pois estou na outra linha, ou atendendo outra função. Prefiro dizer que a falta de tempo é uma forma de dizer que não queres fazer, ou não tens interesse por possuir outro algo mais importante. Estou a escrever agora, e são 2 horas e seis minutos da madrugada. Não dou bola, a noite escrevo mais, melhor, e meus devaneios são valorizados por leitores amigos. Não espero popularidade, pois os que me conhecem verdadeiramente sabem bem que sou integrado, porém gosto da solidão para refletir. Então justifico e agradeço aos que se interessam por estes devaneios feitos por mim... andarilho esquisito e interessado em fotografia (imagens e luz), e em bicicletas... as bicicletas que nos dão sentimento de pura liberdade e opção.
Seguindo no assunto trike... trike é um projeto que tem evoluido muito, de caseiros e mal soldados, a grande projetos fabricados em linha. Alguns com freios a disco, cubos de marcha interna, dínamo, e acredite... alguns com vela, quase um windcar ( ou wind car ). Bom, aonde vamos parar com estes projetos e idéias cruzadas não se sabe, mas se sabe que cada vez mais, aparecem bicicletas híbridas de energia (tração humana e elétrica), como este trike a vela.
Um grande abraço e obrigado (especialmente a você, amigo biker da mensagem particular).

Roberto Furtado

terça-feira, 26 de maio de 2009

Para quem curte Trek antiga... as mais rápidas do passado

Para quem curte as mais rápidas do passado, segue um link "vintage" da Trek. Lá tem uma porção de informação, inclusive cores e modelos por ano de fabricação, alguns números de série, e fotos. A galeria de fotos é muito bonita... vale conferir.

http://www.vintage-trek.com/index.htm

Roberto Furtado

domingo, 24 de maio de 2009

Um domingo tranquilo... flagrante em novidade ciclística!

Um passeio no domingo, eu e o amigo Raul, saímos para fazer uma pedalada tranquila, devagarito... só pra curtir as bikes e o clima agradável. Fizemos uma rota que terminaria na Usina do Gasômetro. Lá na Usina, encontramos alguns colegas, como de costume. Sem pensar, nos deparamos com a demonstração de uma bicicleta desmontável, proposta semelhante a Dahon, como nome de "Cicla". Haviam cerca de 5 ou 6 bicicletas circulando para demonstração, divulgação da operação de montagem e desmontagem da bichinha. Muito interessante sobre o aspecto prático, deficiente em algumas questões, ao meu ver. A proposta não pode ser comparada a bicicletas convencionais, pois o desempenho, disponibilidade de peças e outros fatores devem ser comprometidos pelo que pude perceber, se comparados a uma bicicleta de aro 26 tradicional. A bike traz conceitos inovadores, como o sistema de desmontagem e o sistema de tração por correia de borracha. Como disse o amigo Raul, foi sorte temos a máquina junto de nós... assim pude fazer as fotos para mostrar aos amigos.

Cicla devidamente desmontada

Demonstração de desmontagem

Cicla fazendo pose para foto!

Detalhamento correia de borracha

Raul, cercado por alguns exemplares "Cicla"

Fotos e texto: Roberto Furtado

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Long tail de bambu!

Não sou adepto de bicicletas de bambu, mas achei importante postar sobre esta que achei nos garimpos "internéticos". Os caras... fizeram uma bike long tail de bambu, e se não fosse tudo, ainda complementaram raiação de roda traseira com bambu (não sei se apenas estéticamente ou funcionalmente). De qualquer forma coloquei aqui para os mais curiosos.
É importante ressaltar que não há nada de ecológico nisto... cortar bambus não é ecológico, especialmente no Brasil, onde já existem algumas espécies protegidas e proibidas para o corte. É preciso saber quais espécies são permitidas. Claro que não será isto que impedirá ou motivará um biker a construir uma bike destas, mas que seja refletida a questão ecológica. Lá no endereço de onde tirei a foto acima, tem outras fotos.
O link dos curiosos idealizadores: http://www.calfeedesign.com/BambooOverview.htm

Roberto Furtado

Transformação para long tail


Este biker fez uma long tail partindo de uma bike de geometria convencional. No endereço http://www.steves-workshop.co.uk/vehicles/cargobike/cargobikeindex.htm , ele detalha como fez a transformação para long tail, revelando pequenos detalhes de alongamento dos tubos. O projeto é bem interessante, e acho que faltou estrutura atrás do eixo, que possibilitaria a adição de alforges já no fim do bagageiro. A falta de estrutura nesta região, pode ocasionar que o alforge entre para dentro no espaço que fica entre quadro e raiação de roda. Isto poderia até gerar um acidente, semelhante em bikes que usam alforges em bagageiros não apropriados. Eu diria que o projeto ficou meio incompleto, mas também não ficou tão pesado quanto alguns projetos que já vi na internet. O Raul achou este endereço, e agora passamos aos colegas com minhas considerações a respeito.
Roberto Furtado

terça-feira, 19 de maio de 2009

Customização de bikes

Há muito tempo que a customização é um hábito em muitos hobbies e atividades relacionadas a colecionadores e admiradores. As vezes, o proprietário de uma moto ou carro (ou outro "pertence"), personaliza seu "brinquedo", fazendo com que ele seja único, além de belo. No motociclismo e no automobilismo isto é bastante comum, até mesmo no Brasil. No segmento de bicicletas isto é uma raridade no Brasilzão, mas acredito que o tempo mudará esta estatistica. No exterior existem muitos interessados em personalização de suas queridas bikes, e onde há interessados, há quem faça este tipo de serviço... o vice-versa, relacionada dependência.
É interessante que no exterior, as bikes customizadas sejam quase na totalidade fabricadas em aço ou cromoly (geralmente Cr-Mo). Acredito que as técnicas disponíveis como montagem de tubos "cachimbados", com soldas mais frias e de fácil acesso, permitam este tipo de operação. Alterar geometria, adicionar um acabamento em alto relevo, delimitar inicio e fim de peças por meio de soldagem, permite pinturas e trabalhos diferentes, resultados únicos. Alguns criam mecanismos novos, outros limitam a estética e ao design, mas todos querem personalização... diferenciação de suas bikes. Algumas bikes se tornam single speed, outras portadoras de novos freios, ou recebem esperas para bagageiros especiais, porta-bombas (de ar), e outras variantes ao gosto do proprietário. Geralmente, bikes em Cr-mo... geralmente. Contra a maré do alumínio, carbono e outras inovações tidas como tecnológicas. Abaixo, alguns exemplos, do aro 29 ao 700... retirados do endereço: http://www.salientia.ca/dave/category/bike-of-the-day/








Roberto Furtado

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Triciclo cargueiro...

Me deparei com este triciclo de Cr-Mo quando pesquisava mais sobre long tail, achei de certa forma um bom projeto, mas não curto muito este conceito meio reclinado. Acho que reclinadas são para uso mais de estrada, pois na cidade são menos ágeis, e menos visíveis devido a altura total. O projeto é bom, estável e tem boa capacidade, mas a relação largura e comprimento torna o veículo lerdo para escapar de acidentes. Se tratando de uso urbano de grandes cidades, especialmente as desorganizadas e mal projetadas como as cidades brasileiras, um veículo assim fica com uso muito restrito. A idéia é válida, mas limitada. O projeto tem grandes destaques como os freios a disco e construção em material adequado (Cromoly steel). Seguem algumas fotos e o link do fabricante: http://www.lightfootcycles.com/haulway.php




Roberto Furtado


domingo, 17 de maio de 2009

Mais sobre longtails (ou long tails)

O garimpo na internet é algo que sempre traz resultados, havendo interesse e tempo, acha-se muita informação. Algumas coisas parecem ser feitas ou escritas por lunáticos, mas filtrando bem sobram informações bem produtivas. Neste caso, a respeito de longtails, podemos dizer que os conceitos e idéias são diferentes... riqueza em variedade de idéias. Haverão aquele que acham que uma bike já deve nascer Long tail, e outros que acharão que a opção deve ser "reversível". Acredito que que uma bike nascida ou devidamente transformada para long tail, de forma definitiva, é a melhor opção... fica-se com o veículo mais firme, mais leve, mais confíavel e mais bonito. Contudo, estragar um quadro de Cr-Mo para tal adaptação pode ser um pecado, pois sabe-se que estes quadros estão cada vez mais raros, especialmente os bons e boas condições. Muitos proprietários deixam bicicletas em estados lamentáveis, usam para outra finalidade, e hão aqueles que carregam botijão de gás no top tube... sim, já vi isto!
Uma bike long tail, nas mãos de um ciclista cuidadoso é provavelmente eterna. Uns dirão que o quadro carrega mais peso, e que sofre possivelmente a temível fadiga, no entanto, quadros longos absorvem muito melhor os esforços causados por oscilações do pavimento, e também duram mais por isto. Uma questão de respeitar limites... uma long tail nasceu para carregar grandes volumes, e não grandes pesos. Eu diria que o peso deveria ser inferior a metade do peso do biker, mas com certeza ela aguenta mais isto. Abaixo, algumas fotos retiradas da internet.





Roberto Furtado

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Mais sobre bikes... Pq é uma escolha?


No século onde é notável a batalha da ecologia com o progresso e a industrialização, brotam idéias e soluções para o bem da humanidade com parceria ao bem estar. Uma luta do bem contra o mal, ou outra forma de ver as diferenças. A bicicleta é tudo isto, e já é mais do que assunto batido. É a realidade de muitas pessoas... muita gente já começa a ir ao trabalho de bike, seja por questão econômica ou por estilo de vida. Ambas as opções, revertem saúde para este cidadão, optante do estilo de vida que escolheu. Pedalar é saúde, mas é também um bem estar, é uma forma sábia de se ver a vida. Pedalar é pensar nos outros... de carro, queimar O2 e substituir por CO2, é uma maneira egoísta de optar pelo conforto, e dizer que isto é mais importante do que o próximo. Na verdade não podemos acusar, simplesmente apontar, devemos fazer consciência coletiva. Tomar a frente e dar exemplo! Uma bike têm seus limites, principalmente com relação a carga. Não por causa do esforço, mas por espaço de carga. Trasportar qualquer coisa em mochilas é bem ruim, qualquer peso de 500 gramas se torna um sacrifício, mas não quando o peso estiver na bike. Para fazer diferença, a bike precisará ter 5, 7, 12 kg mais. Na bike, e quanto mais próximo do solo, a carga deixa de ter efeito expressivo no desempenho do ciclista quando o mesmo estiver em baixas velocidades e planos. Subidas são um problema sempre, com ou sem carga. É interessante tornar-se um ciclista, pois respeita-se mais uma porção de fatos ao nosso redor... o esforço e desgaste do carro, do papeleiro com seu carrinho, do joão pedreiro, do custo das coisas, etc. Depois que me tornei um ciclista, efetivo, perdi parte de minha preguiça, dei valor a detalhes, e desvalorizei algumas coisas comuns e estranhas do dia a dia.
Rodando de carro, percebi que é muito fácil fazer 20.000 km em 1 ano. Como é fácil queimar dinheiro e O2, como é fácil poluir! O Audax faz a gente pensar em muita coisa... é uma jornada de reflexão. Todos os pqs parecem ter resposta, e as vezes, também ficam sem resposta... depende sobre o que você reflete. Você pensa em tanta coisa, e tem oportunidade única para refletir e observar detalhes. Na estrada, vi muitos animais mortos rente ao acostamento. Percebi que todos foram mortos por atropelamentos ou pelo simples deslocamento brusco do ar. Sim, insetos e outros pequenos animais, haviam em quantidade mortos na estrada. Não bastasse que a faixa rodoviária é uma linha que corta um ambiente natural (já reparou quanta vida há logo depois do acostamento), ainda são milhares de metros quadrados onde nada vive, a não ser calor e restos de mortais dos veículos. Não estou sendo enfático extremista, apenas reflexivo, e acho que não tomamos as melhores escolhas... acho que a navegação e a linha ferroviária reduziriam grande parte dos acidentes, dos resíduos, e dos atropelamentos dos animais silvestres.
Em favor disto que chamamos de progresso são tantas as decepções vividas que só lembramos delas quando somos chocados com a perda de um familiar ou outro fato impactante. Acho que a bicicleta têm seus contras, especialmente se pensamos na agilidade para "queimar" entre dois pontos geográficos. Outro dia pensei a respeito, como entrar com a bike de vez na minha vida, e abandonar o carro (ou ônibus), e conclui que é quase impossível. Não posso... mas posso reduzir o número de oportunidades de usar um veículo poluente e causador de problemas, posso reduzir em mais de 30% do seu uso, e alterar esta estatística. Como seria o mundo 30% menos poluído, menos acidentado, menos agitado, mais vivo? Como seria?
Acho que esta resposta esta dentro de cada um... e cada um sabe quanto isto é um sacrifício e se faz sentido. Use sua razão, seu coração, pense! Precisamos viver a toda velocidade?

Roberto Furtado

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Bagageiros para Touring x bikes de Cr-Mo!

Mais curiosidades para Touring... cicloturismo. Bagageiros bem estruturados para grandes carga. Bicicletas de Cr-Mo são as preferidas para estas aplicações, estando presentes na maioria dos posts que tenho visto. Na totalidade, blogs e sites americanos e europeus, com raras exceções ao terceiro mundo. Bike de alumínio é melhor mesmo? Pra quê? Pergunta que sempre me surge quando vejo uma bike de "aluminum". Sabendo que a fadiga é o resultado de carga x esforços cíclicos, você colocaria uma bagageiro com 30 kg no garfo de aluminio para pegar estrada de chão batido? Não esqueça que fadiga é um fenômeno de efeitos retardados... não quebra na hora, quebra meses, ou até anos depois de iniciado. Perigoso...
Faço mais uma martelada no assunto, pois é uma preocupação que estendo aos amigos e colegas bikers aventureiros. Abaixo um exemplo de fadiga em garfo de aluminio... não por causa de um bagageiro, mas por causa do tipo de material e condições que foram aplicadas. Possivelmente houve queda inesperada. Não é mito, é risco verdadeiro! Use garfos de cromoly ou aço!

Garfo rígido de aluminio com fratura clássica nas canelas

Dianteiro

Traseiro

Fotos: retiradas da rede

Roberto Furtado

Fazendo máximo uso da bicicleta!

Pesquisando um pouco mais sobre bikes long Tail, achei este cidadão que vai ao extremo. Usa a bike pra fazer até mudanças!!! Fez um reboque de estrutura treliçada, e manda ver na carga. Parece que ele prefere carregar mais por vez, ao invés de fazer mais viagens. De qualquer forma já é um exemplo para aqueles que pegam o automóvel para buscar um saquinho de açúcar. Fica aí o exemplo do colega biker...


Fotos: fotógrafo não identificado

Roberto Furtado

terça-feira, 12 de maio de 2009

Titan Desert






Imagens do Titan Desert Nissan... bela paisagens, uma prova "fora de estrada". Mais aqui:


Pra fazer 100 km no areião, sob sol escaldante tem que ser preparado... não é fácil!
Roberto Furtado

segunda-feira, 11 de maio de 2009

De long tail pelo Peru!

O Raul achou este video... vale a pena olhar! Muito bacana, e os caras são muito bons.

http://www.youtube.com/watch?v=XrF4_3OZsv0&eurl=http%3A%2F%2Fwww.ridingthespine.com%2Fvideos.html&feature=player_embedded

Roberto Furtado

Mais um pouco de longtail...


Uma long tail pronta... o proprietário partiu de uma specialized de Cr-Mo, fez as pranchetas em compensado, e ainda colocou um cavalete pra poder carregar a bichinha. Ficou muito bonito, no flickr, tem passo a passo. Eu não gosto muito desta cor e a suspensão questiono, pois uma long tail já tem por natureza, um melhor molejo devido ao comprimento e melhor distribuição de carga quando não esta carregada.

Roberto Furtado

domingo, 10 de maio de 2009

You tube...

No you tube vi algumas coisas bastante curiosas e bem próximas. Realmente é um "reino" de bobagens, mas também tem videos construtivos em favor do ciclismo. As vezes depende de como buscamos, as vezes é azar mesmo! rsrsrssrsrs

Neste vídeo, uma reportagem de uma emissora sobre o audax:

http://www.youtube.com/watch?v=_xDvo92lAVI

Neste outro video, peripécias ciclisticas no morro da apamecor:

http://www.youtube.com/watch?v=0ZnqWCbOV-E

Outro... na granja, local que alguns amigos frequentam para Downhill:

http://www.youtube.com/watch?v=tfta7JjMfig

E tem muito mais... vale a pena perder umas horinhas fuçando.

http://www.youtube.com/watch?v=yvslXcf8IAU

http://www.youtube.com/watch?v=POonN_4_MqQ&NR=1

http://www.youtube.com/watch?v=xMoZCu5uyx4&feature=related

Roberto Furtado

sábado, 9 de maio de 2009

Gaúcho Voador... o passado de um ciclista!

Antes que leia o texto abaixo, gostaria que refletisse a respeito das verdades da vida, e da ótica que cada pessoa tem e faz. Não esqueça que cinco entre dez testemunhas de um incidente, dirão que o carro estava muito rápido e que outras em outro ângulo poderão dizer algo até mesmo oposto. Aos olhos do observador, tudo se faz, e até se cria, basta acreditar. Alguns detalhes serão delírios de um ciclista, outros... não! Em meio a fatos verdadeiros hão fatos "enfeitados", por assim dizer. Algumas das coisas mais absurdas abaixo são verdade, outras mais simples, enfeites. Entenda como quiser, sonhe junto, mas não deixe de voar, mesmo que seja apenas com o coração. O coração é o que faz de nós vencedores e bons colegas, ciclistas!


Gaúcho Voador
Não lembro quando tive meu primeiro contato com um veículo tracionado por pedais. Pelo que pude ver em fotos de infância, e portanto o que posso provar, um de meus primeiros contatos com um triciclo foi em torno de 2 anos de idade. Depois lembro de mim, também em fotos, passeando no quintal da casa de meus avós em um veículo com formato de "joaninha" movido por pedais e tração dianteira, como no veículo que descrevi anteriormente. Posteriormente, lembrei-me de um fusca conversível amarelo, de tração a pedais. Não o considero uma bicicleta ou próximo disto, mas pensando sobre ser movido por sistema de pedais em tração traseira... resolvi pelo menos citá-lo. Após isto, tenho lembranças de estar passeando pelas ruas da praia onde meus pais tem uma pequena casa. Tratava-se de uma berlineta, bicicleta dobrável da caloi, de geometria confortável e clássica da época. Não lembro do ano ao certo, mas para mim estar andando de bicicleta, só poderia ter mais de 5 anos. Por conclusão... não sei ao certo! HEHEHEHE Tempos mais tarde, durante o inverno nossa casa de praia foi arrombada, e levaram a magrela que era de cor vermelha. Seria este meu terceiro contato com uma magrela, se é que assim podemos apelidar triciclos e bicicletas. Em seguida tive uma monark BMX, muito interessante por sinal, pois ela possui aparência de moto. Possuia um falso tanque de combustível na cor amarela, bem como os demais adornos, como paralamas e o banco comprido. Fiquei um bom tempo com esta bike, até que um inusitado fato aconteceu no prédio onde morávamos. Minha querida bike, e a de meu irmão, foram furtadas do quartinho de bicicletas. Uma história com pernas curtas, contada pelo zelador do edifício, e com uma tentativa de sustentar a mesma, por uma vizinha que por sinal não se afinava com meus pais. Bom, esta história sobre o desaparecimento das bikes não importa muito agora, mas foi um trauma para mim, eu realmente gostava daquela "bici", e por direito ela era minha. Lá se foi mais uma bici... e meus pais, muito irritados com a situação de um condomínio que era formado por pessoas sem bom senso e ética, resolveram presentear-nos com bikes novas. Ganhei uma caloi aerofree, uma freestile com calotas brancas, original a moda da época. Usei bastante a bike... inclusive no pátio do edifício, e acho que aquilo deve até ter irritado algumas pessoas. Engraçado como pequenas ações sem qualquer maldade icentivam a irritação em pessoas infelizes, plantando a inimizade. Este problema era dos descontentes, eu estava me "lixando" para eles. Queria mesmo era andar de bike, e fazer as coisas que tinha direito. Pouco tempo depois, minha mãe comprou uma caloi barraforte para meu pai, e se não me engano foi para o dia dos pais. Não sei se ele gostou muito, mas eu adorei... passei a andar de barraforte, até pq a caloi de aro 20 estava pequena para mim. A barraforte tinha rodas grandes e parecia correr muito mais, o pátio do prédio estava pequeno demais para mim. Comecei a andar nas calçadas, na época normal, mas hoje acho muito perigoso para os pedestres. Esta bike ficou muito tempo comigo... depois a vendi. Por sorte minha e de meus irmãos, meus pais compraram uma casa distante do prédio onde morávamos. Nesta nova casa, comprei minha primeira mountain bike, usada, mas em excelentes condições. Com 18 marchas, esta bike me levou a muitos lugares, e com bastante agilidade. Andei um tempo com ela, mas andando tanto ela foi apresentando limitações que eu aprendi a conhecer. Acabei vendendo-a para levantar uns "pilas" para uma outra. Juntando uns trocados que consegui com a bike vendida, com outros valores dados pelos meus avós e pais, comprei uma sensacional bike para a época. Uma monark altus, com grupo shimano de 21 velocidades, com trocadores do tipo rapid fire da shimano. Uma bonita bicicleta que trazia recursos interessantes para o ano de 92, como blocagens rápidas para as rodas e selim, além de câmbio indexado. Muitas voltas dei nela, fiz algumas trilhas na época, depois a troquei por uma caloi 10 com peças modernizadas. Descobri que gostava da velocidade, e não das trilhas. Bom, pelo menos naquele momento. Com uma caloi 10 com pneus finos como um dedo indicador (tubulares), passei a descer lombas e retas desempenhando grandes velocidades. Imagino que se a minha mãe visse, me proibiria, mas os filhos sempre escondem estas coisas com o medo da própria proibição. Querendo evoluir na velocidade, investi ainda mais na minha bike. Percebi então, que necessitava trocar a alma da caloi 10, por alguma outra speed de maior rendimento. Optei na época por uma caloi 12, comprada com suados pilas do meus pais, e passei as peças da caloi 10 para a nova bike. Que apesar de parecer ser quase igual, trazia geometria mais favorável, além de ter o tamanho correto para mim. Para minha desilusão, pouco mudou... descobri coisas que só o experiente atleta entenderia. A nova bike tinha problemas de geometria... as rodas se cruzavam olhando-a por trás. Um rendimento perdido, e que poderia inclusive causar danos a minha saúde. Juntei mais um dinheirinho, e em primeira oportunidade comprei uma bike de verdade em 1995. Uma trek 2000 que possuia quadro e garfo de aluminio easton, com geometria perfeita! Colocavam-se as rodas e após apertar as blocagens, a bike estava pronta para voar. Substitui o grupo shimano 105, por um grupo campagholo mirage e pedevela veloce. Os trocadores eram agora do tipo ergopower, voava sobre retas e descidas. Na tentativa de alcançar a maior velocidade possível, desci uma lomba de Porto Alegre, atingindo 78 kilometros horários. Precisava me adaptar a nova relação e a própria bike. Adandando pouco Km por dia, cerca de 20-25, foi suficiente para que eu aprendesse a usar a bike em menos de mês. A capacidade também foi aumentando... em uma segunda descida atingi 85 Km/h. Senti que a relação era forte demais para minhas pernas, que não suportavam ultrapassar estas marcas. E já neste ponto, 3 km horários extras representam grandes sacrifícios, uma maior potência sobre as pernas. Pouco a pouco, e com um melhor preparo obtido por subir lombas como da Rua Clemente Pinto, Cristiano Fisher, e até Lucas de Oliveira, fui obtendo resultados melhores. Tinha boas marcas para um atleta amador, buscava a própria superação, e não a promoção. Fazia alguns "rachas" ciclísticos ao longo da beira rio nos domingos para sair da rotina. Na totalidade vencia... estava muito forte, tinha um explosão impressionante. Uma vontade movida por uma sede de superar, quase uma raiva temporária, me impulsionava a pedalar cada vez mais. Participei de algumas provas da Federação, mas não me adaptei bem. As provas não tinham meu perfil... gostava de duas marcas. Sendo elas a de maior velocidade atingida, e percorrer longas distâncias. Passado algum tempo, resolvi descer a Cristiano Fischer para testar novo limite. Comecei pelo início da rua, onde ela era bastante plana e tendia a uma pequena inclinação em seguida. Respirando devagar, pedalando leve, atingi cerca de 34 kilômetros horários antes do começo da descida. Com a mente e o coração tranquilo, pernas preparadas, entrei na descida aumentando gradativamente a força até percorrer 1/3 da lomba. Ultrapassando a marca de 1/3, fui movido por uma explosão como de um cavalo de corrida, pernas rígidas e fortes em raro momento de força... dezenas de kg sobre os pedais cliples. Com os olhos cheios dágua pela velocidade, tive um pouco de dificuldade em ver o chão. Segui mesmo assim os contornos da rua, meus olhos viam e meu coração acreditava. Os braços firmes no guidão garantiam o direcionamento da "nave". Naquele momento percebi que descera mais rápido que um carro que também descia, pois havia passado do mesmo. Cheguei ao fim da descida, e precisava conferir a velocidade máxima marcada ao computador de bordo. Sabia eu, que havia descido muito rápido, e que muito provavelmente havia superado as antigas marcas. Ao parar, conferi e lá estavam os 87,2 km/h... quase não acreditei em tamanha superação. Poucos acreditariam também, mas eu soube que era possível, pois ali estava o registro... vivi a emoção. Mais tarde tentei outra vez, mas por infelicidade meu pneu clincher estourou quando já estava a 50 kilometros horários. Este tipo de pneu não esvazia aos poucos como em outras bicicletas, e ele estoura perdendo todo ar em menos de 2 segundos. Tal situação deixou-me com medo, pois a 50 Km/h mal pude controlar a bike, imagine a 80-90 Km/h. Poderia significar a própria morte... em gesto de maturidade, deixei de tentar. Tinha a vida inteira pela frente para tentar outras façanhas menos perigosas, e também pelos familiares. Pouco tempo depois, abri o jornal e vi uma notícia que me deixou muito triste. Um ciclista gaúcho, participante das provas da federação, fora atropelado e faleceu. Treinava ele em uma via quando foi atingido por um veículo em alta velocidade. Eu, já desmotivado após meu incidente do pneu, acabei abandonando as velozes ruas... passei a usar uma mountain bike GT outpost, muito boa por sinal. Montei-a com o grupo exage, que lhe dava precisão e suavidade. A mountain bike levava certas vantagens, pois me dava mais agilidade e segurança. Inclusive me permitia a desviar pela calçada quando necessário, o que era impossível em uma speed. Em uma proposta razoável que me fizeram, vendi a linda trek 2000. Passei a fazer uso normal das bikes, passeios como os outros... passeios de domingo! Nunca esqueci a velocidade, e por vezes ainda experimento o sabor do vento... o silêncio, o ar quente que fica frio por causa da velocidade, a sensação do guidão sobre as imperfeições do piso, emoções de um ciclista amador, um verdadeiro sonhador sobre duas rodas. Gaúcho voador...

Roberto Furtado

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Bike Longtail... ou long tail

Quando o amigo Raul me falou que uma long tail era solução urbana para ambos, pensei que ele estivesse tendo um "devaneio" ciclístico, contaminado por minha disritmia ideológica sobre bikes. A verdade é que eu já havia até feito um post, ainda no começo deste blog, sobre uma surly com esta caracteristica. Desinteressado por algo que fuja do convencional, nem pensei mais a respeito... mas Raul esta entusiasmado, e refletindo como fazer acontecer isto na sua bike Haro.
Ele me passou um link de um fabricante de adaptações long tail para bikes com formato tradicional: http://www.xtracycle.com/
Uma long tail é uma bike mais longa, não tem mistério... têm suas particularidades como mudança do centro de gravidade, dirigibilidade, flexibilidade, e grande capacidade de carga, seja como for. Já dá pra perceber que isto seria um prato cheio pra contrabandistas, pois vi uma foto de uma bike com pneus que poderiam passar até sob as dunas mais fofas, imagine sobre o campo, cenário de muitas fronteiras. Bobagens a parte, mas a idéia é boa. Praticamente uma "cargueira adventure". Dá pra levar até uma boa barraca, roupas, acessórios, tanta coisa.

Meu receio sobre o projeto... é que fique tão bom, e que desta forma eu precise fazer um pra mim também. As vezes fico pensativo, refletindo pq sou assim... enquanto a maioria das pessoas compra pronto e não perde tempo com devaneios ciclisticos. No fim, posso dizer que a única frustração é quando não dá certo, se gasta pilas $$$ e não fica perto do que se esperava. Se o Raul fizer e ficar bom, vou fazer também, mas aí vou ter que colocar em uso. E quem sabe se não vai ser a real solução para minha ida ao correio, dentre outras necessidades com o carro. Se eu pudesse... ah, se eu pudesse me livrar do carro, quanta felicidade haveria em mim. rsrsrssrs

Roberto Furtado

Tchaka... onde fica? Post de utilidade ciclística

Outro dia, dois colegas perguntaram onde ficava o Tchaka. Não sabia dizer, então, quando fui buscar a roda de uma centragem, perguntei a ele o endereço. Fica aqui registrado o endereço deste colega e amigo biker, mecânico de bikes de primeira! O nome dele é Carlos, mas todo mundo conhece ele por Tchaka.

Travessa Fortaleza, 170, bairro Teresópolis... Porto Alegre! Telefone... 51 84148294

Recomendo!

Roberto Furtado

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Freios Cantilever???

Sim, muitos pensaram... mas alguns até certeza tiveram! O Cantilever não caiu de linha. Embora muitas bicicletas (quase a totalidade) estejam vindo com freios tipo V-Brake, algumas boas bikes ainda portam freios cantilever. Os freios "cantilever" sofreram evoluções, e alguns tornaram-se tão caros quanto outros bons freios, como freios a disco, ou ferraduras de speed de boa qualidade, ou melhor... comparando valores com os melhores V-brake. Peças super leves, extremamente funcionais, no capricho perfeito para customizar bikes que merecem, como a primeira peça abaixo. Este sistema de freio não caiu, sendo perfeito para bikes road de pneus grandes, como as bikes de ciclocross e as hibridas. Na interbike 2008 houveram fabricantes demonstrando seus melhores e mais caprichados projetos.
Uma grande mudança no sistema foi o sistema de regulagem destes, que no passado davam um pouco de dor de cabeça aos menos experientes... hoje, a regulagem aproxima-se muito dos V-brakes. No Brasil, hoje, um par de freios cantilever shimano 105 (cada bicicleta recebe 2 pares) tem preço médio de 160 reais, justificando o motivo pelo qual os freios não retornaram fortemente ao mercado. Um segundo atributo que talvez tenha reduzido o interesse dos ciclistas é a necessidade de se ter o apoio do conduite, presente na segunda foto em formato de uma "mãozinha". Este dispositivo necessita ser fixado no quadro, e a grande maioria deles inexiste tal fixação. Ainda resta como ponto negativo a fama anterior, que obrigou a renúncia do freio e a migração para V-brake. Pessoalmente acho ambas as opções muito boas, mas é inegável o V-brake tenha maior eficiência em bikes com grandes pneus. Sabendo-se isto, entende-se pq o cantiliver é mais usado em speed de grandes pneus. O charme do cantilever tende a um romantismo extinto em bicicletas, algo que somente os verdadeiros apaixonados entenderiam... e os usuários de ferraduras tradicionais. Verdadeiramente, não há nada pior que as ferraduras de speed... mas destaco para a necessidade da mesma, pois em bikes speed de pneus 700 x 20, qualquer freio é freio demais! Um cantilever seria um abuso em freio, um V-brake uma estupidez, e um freio a disco uma catástrofe, especialmente se for hidráulico. Contudo, gostos são gostos, e cada um há de ter seu próprio motivo para desejar e preferir. Sonho com uma bike destas, mas quantas seriam necessárias para amenizar os desejos de um ciclista, uma de cada? Não há familia ou casamento que aguente, então nos contentemos sempre com no máximo 5 bicicletas! rsrsrssrrsrsrs






Fotos retiradas do CXMAGAZINE.COM
Texto: Roberto Furtado

quarta-feira, 6 de maio de 2009

CICLOCROSS!!!

Antes que alguém pergunte o que é ciclocross (cyclocross), fui atrás de conceito básico e um pouco sobre a história. Espero que a minha seja a melhor resposta, baseie-me no http://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclocross , mas incrementei com base de pesquisa de outros sites e no que eu tinha de idéia sobre a modalidade. Os enfoques são um pouco diferentes quando pesquisamos, mas apontam o mountain bike como uma modalidade nascida do ciclocross, embora eu acredite que se tratem de bikes totalmente diferentes. As diferenças geométricas e a escolha de peças, garantem respostas, agilidades, e comportamentos difusos entre si. O ciclocross é uma modalidade mais antiga da opção cruzamento da bike com a terra, não necessariamente com lodo e barro, mas de chão batido, típico e inviável para speeds com pneus para pista ou asfalto. As bikes de ciclocross, geralmente mais robustas em rodados, possuiam algumas pequenas diferenças, capazes de melhorar o desempenho da tradicional speed em momentos off road.
Notável que as bikes sejam mais preparadas... bikes de ciclocross preenchem a lacuna exata entre bikes speed de rua, e bikes híbridas, aliás, é difícil de perceber a real diferença entre uma híbrida e uma bike de ciclocross... talvez os pneus sejam as únicas diferenças marcantes, ficando alguns pontos variáveis até mesmo dependendo de fabricante para fabricante. Agora quem viveu uma fase de bikes, antes mesmo da era "aluminum", discos de freio e facilidades em MTB, sabe muito bem que o ciclocross é a própria versão off road "de uma época onde os ciclistas voavam com o coração", sendo assim romântico, porém categórico nesta bela modalidade do ciclismo antigo e quase esquecido!

Roberto Furtado

Enduro de bikes dia 17 de maio

Depois de LOST EM LOMBA GRANDE e SÓ OS FORTES SOBREVIVEM, em Taquara, a turma do pedal e da planilha está convidada a participar de uma prova de enduro de bicicleta tipo DISNEYLAND. Nada de subidas de 40º ou planilhas com poucas referências e hodômetros mais desregulados que a Ferrari do Massa. Essa é a promessa de Gílson Ávila e Marcus Copetti (que juram, de pés juntos) que aprenderam a fazer um enduro com "poucas falhas". Vai ter sinalização (dentro da trilha), conferência prévia, PC com dois anotadores, etc.Brincadeiras à parte, eles acham que está na hora de uma prova com um grau menor de dificuldade, especialmente para as duplas mistas e iniciantes. Serão três categorias, sendo uma para os verdadeiros estreantes. Tem a dupla mista, também com médias mais baixas do que a dos Elite. Este evento vai ser uma ótima oportunidade para todos aprenderem um pouco mais sobre navegação. Para tanto, convidaram navegadores experientes para uma palestra de meia hora, antes da largada, com dicas e lições para você que nunca navegou e para quem já sabe, mas pode aprender ainda mais. O roteiro será interessante, com muitas trilhas, as médias certas para cada categoria e o local de largada e chegada (Hípica Terra Santa), bem agradável para quem fica esperando o retorno dos nossos ídolos. Há chuveiros, lancheria e, se a turma repetir, aquele galeto que deixou saudades !
QUANDO: 17 de maio (se não chover)* caso de chuva a prova é transferida.
ONDE: Hípica Terra Santa - Estância Velha
HORÁRIOS:
8:00 Inscrições
9:00 Palestra navegação
10:01 Largada da primeiro dupla
13:00 (aproximadamente ) Chegada da primeira dupla
14:30 Resultados

Inscrições prévias e maiores informações com DANDA BIKE (51 - 3525.1133) e com Marcos Copetti (51-91032003) que no dia da prova vão expor as últimas novidades da Merida - Scott e acessórios de diversas marcas.

A prova está sendo organizada por Marcos Copetti e conta com o apoio da Danda Bike.


Repassando e divulgando mail recebido... para quem gosta, enduro! Ajudem a divulgar, comentem com os colegas. Em favor do esporte.

Roberto Furtado

Divulgação dos tempos do Audax 300 km 17.04.2009

Recebi os tempos por e-mail através do organizador. O Audax é o de 300 km do dia 17.04.2009, que teve saída do DC Navegantes. Por motivos que se desconhecem, alguns colegas desistiram ainda no início da prova. Dos 38 inscritos, apenas 31 completaram a prova. Abaixo, seguem os nomes e tempo total individual.

Adair Fernandes Schizzi N/C
Adriano Andrade Formiga N/C
Charles Enno Klein 16:34
Edson Carlos Berreta 13:10
Eduardo Levandoski Ribeiro 17:02
Erasmo de Moura 19:12
Esther Axelrud Galbisnki 17:34
Everson Tag 19:09
Everton A. L. Weissheimer N/C
Felipe André R. Rodrigues 16:34
Gelson Vargas Cecatto 17:34
Geverson Porciuncula 19:09
Henrique Valor Caldas N/C
Henrique Villani 18:16
Herberto Martini 17:02
Jeferson E. Oliveira 17:02
João Inácio L. Wetternick 19:12
João Marciano Ribeiro 17:34
José Carlos de Souza N/C
José Iris Moraes Figueiredo 16:40
Julio Cezar da Silva Nunes 13:55
Klaus Peter Rurack 17:35
Leonardo Silva de Lima 17:02
Lucio Roberto Schossler N/C
Mateus dos S. F. Lemos 17:02
Paulo Carneiro Endres 14:24
Paulo Regis Paim Alves 15:42
Roberto de Souza Furtado 17:34
Rodrigo Antonio Cortese 13:10
Rolf Harm Hinrichs 17:02
Rubens Pinheiro Gandolfi 17:02
Sandra dos Santos Silveira 17:34
Sergio Luiz P. da Silveira N/C
Tiago Richerd da Costa 18:16
Tiago Ropke Pires 13:55
Udo Carlos Weissenstein 15:12
Vitor H. B. Matzembacher 14:24

N/C = não compareceu / não completou

Se estiver faltando algum nome, ou alguma informação estiver errada, avise, arrumarei.

Roberto Furtado

terça-feira, 5 de maio de 2009

Tendências single speed para atualidade!





No interbike de 2008, houve presença de bikes tipo single speed de alto nível. Bicicletas single speed tem neste conceito praticidade aliada a simplicidade, baixo custo, e caracteristicas únicas que se traduzem no prazer de pedalar. O ciclista de uma single speed é experiente, geralmente, e sabe a relação ideal para grande parte dos trajetos que normalmente transita. De tempos para cá, este conceito single speed tem tomado conta como uma febre... e já não são poucos os ciclistas que buscam a montagem de uma bike single, em busca desta nova sensação entre bikemaníacos. A evolução e variação entre singles é estranha, mas não inválida, afinal, o conceito é a busca pelo ideal dentro de uma simplicidade de marcha única. Estranho é as grandes marcas estarem correndo atrás destes bikers, que parecem estar cedendo aos caprichos oferecidos. Nas imagens acima, uma single speed Trek, apresentada no interbike 2008... fotos retiradas do site cxmagazine.com , matéria sobre bikes para "cyclocross". Note que a bike trek moderna usa conceitos realmente atuais como o pedevela integrado com relação de tração por correia de borracha, caixa de direção integrada, e materiais como aluminio e carbono. Também é notável que o cantilever esteja presente nestas bikes, ressurgindo gradualmente por motivo bastante claro... bikes para ciclocross e bikes para cicloturismo, utilizam pneus maiores que 700 x 32 e nestas medidas de pneu, geralmente se torna inviável o uso das tradicionais ferradurinhas (pinças) aplicadas em speed. Os pneus para ciclocross possuem garras, e fica "meio" complicado quando o biker passa pelo barro... o pneu "engrossa" e raspa no quadro e no garfo. Assunto bastante complexo... os pqs de cada projeto, cada biker interessado sabe. A adoção por um deles é um experiento diário, evolução do ciclista, detalhes em quantidade para serem expostos aqui... talvez em uma nova oportunidade.

O passado mais bonito que o presente - pedevela Campagnolo



Passeando pelo Ebay, ótimo lugar para pesquisa de material "antigo", me deparei com o anúncio deste pedevela campagnolo. Mais uma prova de que o passado é mais bonito que o presente, se tratando especialmente de bikes speed. Peças delgadas, resistentes (quem já usou sabe), bonitas... peça em aluminio polido. Riscou, passa uma lixinha fina e reduz os bordos do arranhão, depois um bombril, e era isto. Assim se tem pedevela por anos... só que as grandes marcas insistem em dizer que o peso é tão diferente, que somente lançamentos são tão necessários. Para ser franco, de 90 para cá... não noto nada de diferença na precisão das trocas de marchas, por exemplo. O que mudou nos sistemas de "shifter"? Quanto pesam menos? Diante a estas questões de custo x benefício x real desempenho, me mantenho admirado ao ver peças como estas, distantes pela estrada do tempo. Peças cada vez mais escassas, e cobiçadas nos mercados estrangeiros. Simplesmente, o passado é mais bonito que o presente...

Roberto Furtado

sábado, 2 de maio de 2009

Biker resfriado... progredindo na remontagem da Trek 470


Na última segunda feira acabei "pegando" um resfriado... nada sério, sem febre. Para quem esta acostumado a pedalar de 3-4 vezes por semana, ficar de repouso é um tanto quanto chato. No tempo disponível que tive, e quando tive disposição, comecei a montar a trek 470. O quadro e garfo vieram da pintura, e ficaram muito bonitos. Pintados numa cor muito próxima da original, porém em epóxi. O quadro, bastante delgado devido aos tubos de Cromoly, caracteristicas de uma bela época. Comprei o quadro de uma loja aqui em Porto Alegre, estava jogado num cantinho me esperando... é impressionante como muitos bikers desmerecem estes quadros de Cr-Mo, por possuirem 300-500 gramas mais (se tanto tiverem). Trocam beldades de Cr-Mo da década de 80 e 90 por novas bikes de aluminio. Tudo bem, até entendo que o visual moderno difere das bikes mais antigas e que gosto não se discute, mas pelo peso, não vejo grandes vantagens. Afinal de contas, pode-se recuperar este peso em peças de maior valor agregado, como as rodas que citei 2 posts atrás. Em casa, resfriado, comecei a montar a beldade... coloquei peças que encontrei da época, fruto de muito garimpo. Ferraduras shimano exage, cubos shimano exage, trocadores (de quadro) shimano exage, cambio traseiro shimano exage, cambio dianteiro shimano exage... e uma relíquia da época, um pedevela shimano exage de 3 coroas biopace 28-38-48. Mandei o pedevela para uma empresa que realiza polimentos e cromagens, e foi feito um belo polimento. De peças novas, arrumei uma caixa de direção std aheadset, um canote de acabamento aluminio jateado, e um selim bontrager. Faltam ainda resolver questões da mesa, aros, pneus, manetes de freio. Cogitei em colocar STIs, mas é muito difícil de encontrar este tipo de peça em bom estado, especialmente as de 3 x 7 velocidades, pois inteciono montar uma speed 21 V o estilo da decada de 90. Fique na dúvida com relação aos pedais, se coloco cliples, ou se uso pedais próprios para speed da época, com correia pedaleira. Definirei ao longo da montagem, que deve ter término ainda neste mês de maio, considerando um presente de aniversário para mim mesmo. rsrsrsrsrsrs

O pouco que posso adiantar é que a cor ficou realmente parecida como esta da foto... mas não esquecendo que ela possuia ano diferente e pelo catálogo ainda vinha trocadores de quadro.

O que não faz um biker resfriado... devaneios ciclísticos enquanto aguarda recuperação.


Roberto Furtado