sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Final de semana sem bike!

Bom, neste feriadão, dias 31 de Outubro, 1 e 2 de Novembro... não vai ter bike. Vou pescar, isto mesmo. Vou pescar, e ver a viabilidade de fazer um trajeto de viagem de bike. Vou de carro, mas gostaria de ir de bici. Vou para sondar a estrada, ver onde é possível parar, e fazer umas fotos.
Se aprovar, faço um passeio programado... terça feira, haverão fotos para postar aqui. Justifico minha ausência biker neste finde.
Um ótimo feriado a todos.

Roberto Furtado

Proposta de passeio da ACZS

A ACZS este ano vai inovar com o Passeio do Morro do Osso!!!Você que vai ficar ai no feriado e esta afim de um pedal mais radical, o Passeio Morro do Osso será de 25km com 420m de subida acumulada.O trajeto passará pelos mais belos morros de Porto Alegre, onde os ciclistas poderão desfrutar da linda paisagem da nossa cidade.O percurso terá grau de dificuldade de médio para mais.A saída acontece dia 01 de novembro às 9h na Wensceslau Escobar 1740, enfrente a Imobiliária Dimóvel.Logo faremos o abraço ao Morro do Osso e em seguida, iremos para o Morro Tapera (Juca Batista).As incrições devem ser feita no local mediante a entrega de 1kg de alimento não perecível. Os participantes concorrerão a brindes especiais da ACZS, da Federação Gaúcha de Ciclismo e Rádio Ipanema !! Contamos com sua presença! Dúvidas e/ou informações entrem em contato com a ACZS.

ACZS - Associação Ciclística Zona Sul

Fone 51 3024 7413

http://www.aczs.com.br/http://www.aczs.wordpress.com/

Origem da mensagem: convite recebido por email e repassado

Roberto Furtado

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Sentimentos em todos os tempos - fora da proposta biker!

Antes de mais nada, peço desculpas... desculpas por postar este aqui, pq talvez ele não seja exatamente o foco do blog, pq talvez não corresponda com as espectativas dos seguidores, anônimos ou não. Explico isto pq o blog, como toda intenção particular e pessoal, sempre tendencia para o lado que o seu colaborador quer. Um pouco injusto, pq as vezes, fica o leitor a espera de algo específico como é este blog, e pode simplesmente chatear-se com o conteúdo diferente. Como acordei muito cedo hoje, e como não estou inspirado suficientemente para uma abordagem específica, resolvi copiar e colar um material que estava em um outro blog que tive, e que hoje não esta disponível a leitura. Neste "texto" citei o vento... aquele mesmo vento que toca o rosto do ciclista, que faz valorizar um Audax, uma superação, valorizar a vida! Após desculpas e esclarecimentos, espero que um pouco agrade. O espaço para comentários esta disponível, inclusive para críticas. Segue então... da série: "Ciclista também é sensível!" rsrsrsrsrsrsrs

Um abraço

Roberto Furtado

Sentimentos em todos os tempos

Tempo de amar, tempo de sorrir, de chorar, viver e morrer. Viver é morrer, conhecer e aceitar. A vida é a chance que o tempo sem graça fez pra ti ver feliz, pra simplesmente se alegrar ao observar. Somos explosão de sentimentos, do beijo dado a quem amamos, a último aperto de mão e enfraquecimento de lembranças daqueles que nunca mais "vimos". A vida é cor, mas a cor precisa do teu olhar para viver... viver é essencial a cor, pois ela existe para ser apreciada. O acaso nos fez para apreciá-la, pq não sei como precisar a ordem... qual intenção nasceu primeiro? Quando for tempo de chorar, chore, em tempo de sorrir, sorria... tudo necessário, importante como um ecossistema. Somos pedacinho de um e outro, amamos e sentimos por uns e outros, interagimos em reação a ações que pensamos inexistir. A vida é confusa, é sim, tão confusa quanto isto que escrevo, mas vida é um oceano de empolgação e de sentimentos. Saborear o colorido do verde de uma folha jovem contrastado com o céu de intenso azul, é como beijar, como apreciar o doce sabor de uma maça. Sinta o sabor, a cor, o vento... o vento é o fenômeno climático mais bonito que já senti. Vento é carícia sobre a pele do rosto. Carinho que a natureza criou pra afagar seus filhos...

Roberto Furtado

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Fotógrafo e Ciclista!

Bisbilhotando o forum das clássicas, me deparei com esta imagem... fiquei em dúvida se este cara é biker, ou fotógrafo. Achei a foto muito expressiva, limpa e sugestiva. Um lugar, uma bike, uma máquina fotográfica, eternização do momento!
Foto: retirada sem indentificação do bike forums.

Roberto Furtado

Pra não perder o hábito... mais clássicas das décadas 60, 70, 80 e 90's




Resolvi retomar o estilo de postagens que ficaram para trás... ao estilo Cr-Mo, onde as bikes era fabricadas para durar mais que os próprios ciclistas. Bikes voadoras, bikes romanticas ao estilo das décadas de 60, 70, 80 e 90. E o que aconteceu com tanto capricho, tanta poesia em bikes? Esta é a pergunta que me faço todos os dias quando vejo o que vende na atualidade. Entendo certas idéias e projetos, certas vantagens, mas ainda não vi a qualidade estética vivenciadas pela juventude destas décadas citadas. Exceto pelo persistente artesão (frame builder), que ainda fabrica quadros a moda e estilo da época. Ao estilo da época é injusto, pq hoje contamos com mais tecnologia para fabricar e "moldar" o quadro. É possível fazer muito mais que no passado... inovações válidas como freio a disco, e outras boas adaptações a vantagens da atualidade.
Fotos: retiradas e sem identificação do bike forums
Roberto Furtado

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Quando "acaba" uma bike!


As vezes percorro algumas lojas de Porto Alegre, procurando peças abandonadas e trocadas. É comum ver bikes antigas de ótima qualidade, abandonadas em lojas. Na era do alumínio o assédio dos fabricantes e lojistas convencem ciclistas que não são pacienciosos. A bike começa a fazer um barulho, o ciclista ignora... poe um oleozinho, e não verifica pq do ruído. Penso e entendo esta posição, pq é muito mais fácil comprar algo pronto, bonito, e leve, do que correr atrás de reforma e peças difíceis de encontrar. Volta e meia encontro mais uma para restauro, normalmente uma bike no "osso", faltando tudo. Começar do zero não é nada fácil, mas tem um sabor especial. Uma das minhas investidas é um trek 470, que já descrevi a história aqui no blog... hoje, ela esta pintada, e quase que totalmente montada. Faltando detalhes pequenos, como fita de guidão, maçanetas de freio, recuperação do avanço, e mais alguma coisinha que não lembro. Como tem sido difícil restaurar esta bici... as peças foram herdadas de outras bikes sucateadas, garimpo de internet, horas de estudo e análise. Um trabalho que esta próximo do fim, mas garante que o envolvimento ainda é de algumas boas horas. Quando penso nisto, me lembro que é muito mais fácil destruir do que construir ou consertar. Consertar, particularmente é pior que fazer pela primeira vez, pois aparecem "N" impecílios numa jornada reconstrutiva. Se vejo uma MTB acabada, até entendo se ela for uma bike de trilha... mas uma speed, para chegar no ponto de que tenho visto por aí, deve ser sido tratada como sucata esquecida na garagem, destas que se aproveita para pendurar gaiolas e outras "cacarias" em desuso, até que um dia joga-se fora. Já encontrei algumas coisas inacreditáveis por aí... Raleigh, TREK, GT, Giant, entre outras preciosidades abandonadas. O pó em algumas ocasiões, impedia de se ver a cor da bicicleta. Tipo uma bike cinza... ao estilo camurça sujo! O que acontece com estas pessoas? Pq abandonam suas queridas bikes? E estas econtradas aos restos em pequenas lojas? O que será que acontece? É a história de uma bike, que algum dia e em algum lugar, fez alguém feliz!

Fotos: sem identificação encontradas na rede

Texto: Roberto Furtado

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Audax 200 km - Parte 04

Gelson e eu... foto de Raul Grossi

Toda vez que começamos um Audax, pensamos que sabemos tudo, que tudo sairá como imaginamos, baseados nas provas anteriores. Um engano é o que pensamos sobre isto... toda vez é a vez de uma nova gama de acontecimentos, uma nova oportunidade de aprender. Comecei pedalando devagar, acompanhando os amigos Ewerton e Gelson, cúmplices de provas anteriores. Em experiência de prova me localizo exatamente entre os dois, e os observo para que a referência me dê os parâmetros de bem estar, desempenho e tudo que esta relacionado a uma prova. Logo após o 2º pedágio, acesso a charqueadas pela estrada estadual, nos separamos, e cada um fez seu ritmo. Nada de especial para nenhum de nós. Logo em seguida, resolvi apertar o ritmo para fazer umas fotos na ponte alta, aquela que fica antes de General Câmara. Durante este trajeto, passei por uma lombada eletrônica que curiosamente marcou 32 km/h, mesma velocidade que se mostrava no meu ciclocomputador. Para mim, um ritmo bastante alto, especialmente por portar pneus 26 x 1,95. Adiante, senti um pequeno peso na bike, e a bolsa de touring do bagageiro encostou na parte de trás da minha coxa esquerda. Me causou estranheza, e logo vi que a haste de "aluminio" que fixava o bagageiro ao quadro, havia se partido. Desci da bike e olhei para a pecinha maldita... percebi que a bolsa se apoiara no meu freio, freiando a bike, além de ficar meio ao estilo "já vou cair". Chamei-a de "#*@:(#!", soltei o cabo do vbrake traseiro, e sentei na beirada do acostamento... um pequeno barranco. Um lugar muito bonito, com banhado, e ao longe se via a ponte alta. Resolvi comer os sanduíches carinhosamente "fabricados" pela querida companheira. Uma bebida isotônica (não faço propaganda de graça) muito saborosa acompanhou o sanduíche. Fiquei ali pensando nas coisas, naquela natureza, e de como teria sido um dia aquela região. Meu avô nascera em Santo Amaro, por isto tenho a localidade como algo especial... quase espiritual, por assim dizer. O pessimismo foi amassado por um otimismo, e pensei que o bagageiro me faria falta, mas não me impediria de prosseguir e completar a prova. Me organizei, arrumei a bagunça, guardei a garrafa vazia e a embalagem do sanduíche na bolsa, e retomei a pedalada com o bagageiro dançando. Cheguei ao PC e retirei o bagageiro com bolsa e tudo (máquina fotográfica, ferramentas, todo material que levo para reparo, uns 4 kg ao total), e entreguei a esposa de um amigo. Recoloquei a placa na bike, pois estava presa ao bagageiro, carimbei meu passaporte e retomei a viagem. Fiz média alta neste trecho, queria recuperar um tempo perdido. Na última descida que antecedia a última subida... embalei sem pedalar, imóvel atingi 60 km horários, aproveitando ao máximo todo rendimento de minha bike reguladinha. Cheguei ao PC 2, comi uma massinha no pesque pague panorama. Bebi uma preta cola, enchi minha garrafinha de 500 ml, e toquei em frente. Na descida, senti que algo segurava a velocidade. O vento era forte para quem pedalava, e o peso nas pernas era evidente. Preocupei-me com a hidratação, pois agora tinha como levar apenas uma garrafa de 500 ml. No Ponto de apoio, fiz uma pequena pausa, e molhei bem a cabeça para baixar a temperatura do corpo. O sol era forte em alguns momentos, associado ao vento, secamos! A hidratação era muito importante, e eu tinha apenas a pequena garrafa de "merda". Confiante, mas com um pouco de sede, cheguei ao PC 3... onde tomei uma garrafa dágua, uma garrafa de suco, e percebi que não caberia mais uma gosta de líquido em meu estômago. Enchi a garrafa e parti do PC 3 em direção ao destino final... sem parar, mas com médias entre 20-22 km horários, contra o vento, passei por alguns colegas, pensando que eles teriam vantagens que eu não tinha, e por isto não poderia me dar o direito de parar. Passei pelo pedágio da BR-290 e acenei para alguns colegas, mantendo o ritmo e focado no meu objetivo. O trajeto entre este pedágio e o viaduto elevado da BR-116 pareciam eternos... as vezes sentia dor nos braços, mas acredito que fosse por causa da tensão em que me encontrava. As pernas fracas... clamando por energia, não faziam mais do que 18-20 km por hora. Quando atingi a BR-116 logo me surgiu mais uma esperança... não tinha como não conseguir. Tomei o último gole dágua que havia na garrafa, e aproveitei o pico de alegria para ser motivado. Neste momento, o vento pareceu ajudar, pois eu havia mudado de direção. Com o vento soprando fraco, pedalei suave com velocidade acima de 23 km por hora. Na subida lenta sobre a ponte, uma espectativa boa na descida. Pouco a pouco eu me aproximava da ponte do Guaíba. Na ponte, uma pequena subida antecede... e eu senti fraqueza. Não consegui subir a lomba, e parei praticamente no topo. Não conseguia mais pedalar, faltou energia... senti-me tonto, e me segurei na proteção de ferro que havia no acostamento da ponte. Parei um minuto, e senti que passara a tontura, e que as pernas aguentariam mais alguns metros. Fiquei atento ao movimento dos veículos sobre a ponte, e desci a lomba, fiz os retornos e cheguei ao DC navegantes onde havia a recepção, posto de controle final e "COMIDA e BEBIDA". Meus pais, irmã, esposa, e os amigos Raul e Ewerton, me aguardavam. Olhei para minha esposa e disse: "preciso de um salgado e uma preta cola!"Este foi o Audax mais difícil que já fiz, nem mesmo o Audax 300 me deixou tão a beira do fracasso.O resumo da história é uma lição, devemos redobrar a atenção sobre os problemas que podem surgir, pois estes destroem nosso emocional, nossa estrutura. Na falta de algo, uma cascata de acontecimentos se apresenta, e é preciso ser muito mais equilibrado emocionalmente, do que forte fisicamente. Agradeço de coração a família e aos amigos pelo apoio e crença, e aos colegas de prova pela motivação por ali estarem. Em especial a organização e aos voluntários, por esta prova bem estruturada, e dedicação gratuita. Um abraço e até a próxima (sim, haverá uma próxima!).

Roberto Furtado

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Audax 200 km - Parte 03

Alguns colegas que chegaram a noite...

Alguns colegas que chegaram a tarde...

Uma prova de 200 km, embora tenha parecido simbólica para alguns... para a maioria é um desafio e tanto, especialmente pela presença de forte vento contra na segunda metade da prova. Muitos deixaram de completar a prova justamente pela presença do vento, outros levaram em média uma ou duas horas mais para finalizar. Teve também quem nem bola deu para o vento... possivelmente homens de aço, talvez! Em toda prova se apresentam os destaques, cada um com sua surpresa e especialidade. Fatos inusitados comprovados por extremos, sejam quais forem as referências destes. Faço exemplo do primeiro, que completou a prova com tempo médio de 7 horas, e para a conclusão de prova de quem chegou no limite máximo de tempo. Não importa quem chegou primeiro, não aqui no Audax... No Audax importa quem consegue chegar, pois consegue superar o desafio, consegue superar suas próprias dificuldades. Parabenizo a todos, principalmente aqueles que faziam sua primeira prova. Dentre os 200 km, estes foram os piores que já presenciei, em prova ou assistidos.
As fotos representam os extremos... premiação dos que chegaram para a premiação da tarde, e de colegas que chegaram a noite. Todos vencedores!
Roberto Furtado

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Audax 200 km - Parte 02




Na continuidade do Audax 200 km, pertecente a série 2010, seguem mais umas imagens realizadas pelo amigo Raul Grossi. A fotos foram gentilmente cedidas. Gostei muito, mas muito mesmo da segunda foto, na ordem de cima para baixo. A segunda foto não possibilita a identificação de nenhum dos ciclistas, mas é uma "resenha" do evento. Acho que é a foto que melhor descreve um audax, nesta coleção de fotos realizadas no evento do dia 18 de outrubro de 2009. Praticamente não fiz fotos de estrada, pois estava participando da prova... levava uma máquina compacta para alguns registros, mas tive um problema com o bagageiro, descreverei adiante.
Roberto Furtado

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Audax 200 km - Parte 01

Antes da largada

Inciada a vistoria das bikes

Entrega dos kits

Briefing realizado no sábado

Neste último domingo, 18 de outubro de 2009, ocorreu uma das provas mais bonitas que vi. O Audax 200 km com validade para 2010, que antecipa uma série inteira. Um Audax com mais de 180 ciclistas, de diversas cidades, inclusive de outros Estados brasileiros. O evento não começa no dia de sua realização... o Audax é uma prova que começa no dia em que é lançada sua data oficial. Os ciclistas mais ansiosos mal esperam o início do período de inscrição e logo vão confirmando sua presença. A Sociedade Audax, através da organizadora Sirlei Ninki, mostrou muitos motivos para acreditarmos que os próximos eventos da série 2010 sejam tão enriquecidos como este em questão. Durante o briefing (instruções) realizado no dia anterior, muitos ciclistas se reuniam e conversavam, comprovando a "vibe" que há em um momento entre um grupo de amigos que se encontram para falar do que amam... de bikes e experiências de superação. Sim, saibam que este evento realmente teve início no dia anterior, com entrega de kits, conversas, jantar, e tudo mais que envolveu o Audax desta data. Haviam muitas espectativas, muitas alegrias para vivermos. A organização esta parabenizada com louvor. Os voluntários, idem! Não vou citar nomes, pq tenho medo de esquecer alguém, cometendo uma injustiça. Quem esteve lá, viu quem eram estes colegas! Pessoas que trabalharam gratuitamente para levantar um esporte, uma modalidade que oportuniza algo tão pessoal, como a própria superação. Organização muito disponível, atenciosa e generosa, uma vez que escuta seus ciclistas! Isto é uma raridade, acreditem...
As fotos feitas por mim, encaminharei todas a organização e a mesma saberá como disponibilizar a todos. O amigo Raul Grossi também cedeu alguma foto para mim, e estou passando estas juntamente com as minhas. Aproveitem bem as fotos como recordação, pq fotografia é eternização de um momento. Neste blog seguem algumas imagens, apenas para que aqueles que não puderam estar presentes, possam saber o que se passou por aqui.

Roberto Furtado

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

De Bernardi... mais uma fixa!

Antes de irmos para o Audax, resolvi fazer este post para lembrar que vai ter colega em bike fixa nesta próxima prova. É difícil imaginar alguém pedalando em uma bike que não permite o ciclista tirar os pés dos pedais, e também não o permite parar de pedalar. Não esqueça que se o ciclista soltar os pedais, também fica sem freio... e fica praticamente impossível "pegar" os pedais numa decida. Uma vez fiz uma voltinha "roubada" na bike fixa de um amigo, e percebi que o esquema não é bem assim. Coragem destes homens de fixed bikes! Muita coragem...
Abaixo, o endereço do projeto.

http://velospace.org/node/3906

Roberto Furtado

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Audax 200 Km Porto Alegre com mais de 180 inscritos

Ao que parece, tudo vai de vento em popa... ou melhor, vento a favor para os bikers inscritos no Audax. O Audax e a Sociedade Audax parecem mais maduros aqui em Porto Alegre... percebe-se alguma mudança positiva. Na placa divulgada pela Ninki, se notam alguns patrocínios e apoios importantes, novidades em relação a outros anos, onde ainda não se viam apoios especificamente do ciclismo. Isto é uma grande vantagem, começamos a ser notados... e aí vai, ladeira adiante. Talvez este seja o indício de que a série 2010, prometida e comentada, se confirme com a maior e mais bonita série de Audax que já apareceu aqui. Sei que ocorreram eventos com muitos ciclistas, mais que o dobro disto, mas soube também que a qualidade do evento deixou a desejar. Hoje, parece que o resultado começa a brilhar... quem sabe o que será do futuro próximo. Só posso desejar sorte a todos nós, e acreditar que este domingo vai ser espetacular!
A plaqueta achei muito bonita, e a grande vantagem é que vai fazer sentido manter a mesma na bike, pois ela servirá para toda série realizada pela Sociedade Audax. Não vai ser trabalho algum deixar a mesma presinha no "bici", como dizem os piás!
A confirmação de 180 inscritos é promessa... não lembro de ter visto prova com tantos inscritos antes, pelo menos não aqui no RS.
Neste sábado, seguindo o cronograma divulgado, estaremos todos reunidos... para ouvir detalhes importantes sobre a prova, e para conversarmos. Vai ser um playground de gente grande! rsrsrssrs Brincadeiras e brincadeiras, levemos a sério nossa segurança, e o resto será pura diversão.
Um abraço

Roberto Furtado

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

O trajeto do Audax 200 km POA 18.10.2009

O trajeto do Audax do dia 18.10.2009 não é uma surpresa... grande parte deste trajeto é idêntico da prova realizada anteriormente, diferenciando-se pelo local de largada e chegada. A saída no DC Navegantes é uma garantia de conforto para quem precisa deixar o carro estacionado durante a prova, e também garantia de um bom local para se recompor para ir embora após a conclusão de prova. Um lanche para repor as energias para quem ainda precisa voltar para casa, especialmente amigos de diversas cidades do interior do Estado, é necessário e válido. Além da questão saída e chegada, vale também o fato de que o trajeto é especialmente bonito. Os primeiros km da BR-290, considero um ótimo aquecimento, pois o acostamento é bastante razoável para a realidade brasileira, e comporta também o retorno cansado dos participantes, que passarão ali já com cerca de 170 km percorridos. Na 401 até Charqueadas é importante ter um pouco de atenção com o acostamento e com a segurança, sendo bastante importante andar em grupos de pelo menos 3 ciclistas. Neste trajeto do pedágio univias até charqueadas, existem dois pontos cruciais, onde há um albergue, e o acampapamento do MST. Passando estes pontos, é possível relaxar, especialmente pq se trata de uma prova diurna. Logo depois de passar São Jerônimo, a paisagem ganha valor extra, o passeio torna-se enriquecido pela redução de movimento de veículos e pela tranquilidade do cenário. Já pertinho do pesque pague Panorama, uma subida gradual e cansativa se mostra... e é preciso usar administrar bem a energia. No PP Panorama se consegue um ótimo repouso, dá para fazer um rango legal, conversar e marcar o cartão de rota. Sim, não esqueçam do cartão de rota... estudem bem a Km, para não perder o ponto de parada obrigatória. Este receio não é exclusivo meu... alguns colegas experientes já passaram por isto, e a própria organização deste e de qualquer Audax entende que nem todos os participantes farão com perfeição estas paradas, embora se faça tudo e mais um pouco para que seja diferente.
No mais, acho que o trajeto é excelente, já o fiz de bike... alguns probleminhas com o acostamento merecem especial atenção, para não haver tombos com danos a bike ou ao próprio ciclista.

Roberto Furtado

Foto da saída do Passeio de domingo - Ilha da Pintada

Aproveitando e prestigiando o evento da copa união, que aconteceu na Usina Gasômetro, alguns ciclistas do POA bikers usaram o local como ponto de encontro para um passeio que chegaria até a Ilha da Pintada. O destino além de proporcionar um belo trajeto, oferecera uma refeição apreciada e conhecida... o tradicional peixe na taquara. O pecado foi a chuva que era prometida para a noite e chegou a tarde. Circustâncias da vida ciclistica! No fim, uma chuva também não é o fim do mundo... quem já fez mais de 100 km sob chuva, sabe! Mais vale arriscar do que ficar em casa assistindo TV.
PS: a foto esta disponível aos bikers do passeio. É só clicar em cima para ampliar e salvar.

Roberto Furtado

Domingo de provas - Copa União de Ciclismo




Este domingo foi um grande dia para o ciclismo gaúcho, foram realizadas provas em diversas modalidades e categorias. Haviam até mesmo reclinadas, poucas, mas fortemente representadas. O evento bastante sólido, mostra que a FGC cresceu muito nos últimos anos, bem como o números de participantes. Haviam bikes de ponta, alto nível! Da mesma forma podemos dizer sobre ciclistas... haviam participantes realmente rápidos. Evento bonito para quem curte bicicletas, especialmente as voadoras de asfalto. O grupo POA Bikers estava presente para prestigiar o evento e colegas que tiraram a farda de passeio para dar de si algo mais e vencer.
Roberto Furtado

sábado, 10 de outubro de 2009

Como aproveitar bem um Audax?

Esta pergunta pode gerar muita polêmica, mas mesmo assim decidi expor algumas idéias. Acredito que o Audax seja um passeio para alguns, uma superação para outros, e uma corrida para outros tantos. A verdade é que não há nada, nem aqui, nem na França e nem em outro lugar que diga como devemos fazer um Audax. A imposição existente esta restrita ao tempo, e este sabemos como devemos administrar. Tenho percebido em comentários de colegas, a importância de fazer em um tempo extraordinário... baixo como se fosse uma oportunidade para chegar as olimpíadas, mas isto até foge do espírito audaxioso. Ser Audax não é só ser um ciclista rápido, organizado e capaz... ser audax é ser generoso, gentil e vencedor em espírito. Qualquer destas qualidades separa-se totalmente de excessos... velocidade é o mesmo que diferente de generoso, pois generoso é aquele que ajuda alguém, seja um colega com o pneu furado, ou simplesmente mantendo um ritmo de alguém mais fraco. Isto é uma forma de pensar, mas tem embasamento, mesmo que eu receba críticas de discordância. Também é importante dizer que não estou julgando quem não compreende desta forma, não mesmo... loge disto. Entende-se perfeitamente que existem aqueles que realmente utilizam o Audax para treino. O Audax pode sim ser usado para esta finalidade, sem compromisso, mas o que venho percebendo é uma transformação de ciclistas calmos, em verdadeiros cavalos de corrida quando pronuncia-se a palavra Audax. Este é o receio que tenho sobre a prova, e a forma com que esta vem sendo vista. Cuidado! Audax combina com prudência, com saúde, com superação, com médias cabíveis e possíveis, com o amigo que precisa de ajuda, com terminar inteiro a prova, e nem sequer sentir dor para trabalhar no dia seguinte. Isto é Audax... é administrar sua própria energia, vencer a si mesmo com toda estratégia de um ciclista experiente. Aproveite a prova, faça paradas frequentes e curtas, sinta seu ritmo, escute seu coração, tome muita água, faça fotos, aproveite o cenário... senão, é mais fácil, barato e seguro, fazer 200 km em cima de um rolo de treino!

Roberto Furtado

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Federação Gaúcha de Ciclismo

Por vezes quase esqueço que existe uma federação e muitos federados aqui no Estado. Quando estamos de fora, deixamos passar muito sobre eventos e relações ciclísticas de importância nacional e internacional. Tudo que acontece em termos de passeios, e até em Audax, passa de certa forma longe disto que é a Federação Gaúcha de Ciclismo e de suas importâncias. Parecem ser dois mundos a parte, o mundo dos esportistas de lazer, e dos atletas amadores e dos profissionais (pouquíssimos no RS). As vezes é bom refletir e ir atrás, descobre-se muita coisa interessante, inclusive novas afinidades. Pq não?
No tempo em que eu costumava andar de speed, não haviam muitas possibilidades de enquadrar-se na FGC. Haviam apenas duas modalidades: Ciclismo e MTB. Hoje, se apresentam 4 departamentos: Downhill, Marathona Cross country, Ciclismo e BMX. Isto é um sinal de que as coisas mudaram de 15-20 anos para cá. Bom sinal!
Abaixo segue o endereço da FGC... tem bastante coisa legal pra ver lá, inclusive classificados dos federados, fotos, calendário de provas, etc

http://www.fgc.com.br/

Roberto Furtado

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Passeio de domingo...

Para quem não viajou no feriadão, um pedalzito até Guaíba e Ilha da Pintada, neste domingo
Horário de saída: no término da última prova e premiação. Poderemos nos concentrar em torno do meio-dia, nos preparando para a saída.
Local de encontro: Usina do Gazômetro (mais ou menos perto, se possível, da comissão organizadora do evento, ou da linha de chegada).
Distância aproximada: 50 a 55 Km (ida e volta)
Tipo de Terreno: asfalto

Entraremos na Ilha da Pintada na ida, parando para o almoço. Depois de um descanso, rumaremos para Guaíba, sem muita pressa para o retorno, pois segunda-feira é feriado.

Obrigatório uso de capacete, rodaremos na BR-116. Levar dinheiro para lanche ou almoço. Levar ferramentas compatíveis com tua bike, bem como câmara reserva e/ou reparos para consertar câmara.

Convite: João Leite

Considerações próprias sobre conforto e contagem regressiva para o Audax 200 KM POA 18.10.2009

Nesta quarta feira a noite, estive no tradicional passeio noturno... saímos por volta das 20 horas, se tanto, e nos dirigimos ao posto de gasolina que fica ao fim da Assis Brasil. Não foi um treino, mas até houveram momentos de pedaladas sem interrupções. Devido a pequena quantidade de pessoas (acharam que ia chover, né?), o ritmo esteve bom. Ontem decidi que se eu fizer a prova com a GT Corrado, então não vou trocar os pneus. Estou usando os pneus 26 x 1.95 kenda kontact, possuem um perfil bastante urbano, mas aceitam bem buracos. Optei por pneus maiores pq não estou usando suspensão, e o conforto dos braços depende muito destas vibrações dissipadas no guidão. O pneu toca o solo, e copia a irregularidade... enviando para o aro, raios e cubo as alterações e solavancos recebidos. Do cubo vai-se diretamente ao garfo através do eixo, e a pobre caixa de direção transmite uma parte para o quadro, e o restante para a espiga. Da espiga distribui-se direto para o guidão, através da mesa. Entre a espiga e o guidão, praticamente não há alívio, pois a mesa deve ser muito forte, geralmente é curta e em aluminio, sendo mais transmissora dos impactos do que absorvedora dos mesmos. Então nota-se a importância de componentes que podem ser escolhidos... tais como um pneu, um bom garfo ou suspensão (e espiga), e um guidão flexível (aço e suas ligas, ou carbono). Eu fujo muito ainda de certos materiais... certas vantagens podem se traduzir em catástrofes, por isto prefiro me manter em aço e Cr-Mo. O garfo de Cr-Mo flexionou muito bem até onde pude observar, e o guidão também absorveu impactos, mas o pneu foi a grande estrela... ele evitava muitos dos impactos a roda, o que me fez pensar que é a melhor alternativa quando pensamos em conforto e preservação do restante do bike. Agora é quase certo de que eu esteja no Audax 200 km com a GT Corrado, praticamente abandonei a possibilidade de fazer com speed... que era carta na manga para meu despreparo físico.
A contagem regressiva para o Audax parece ter apertado... o relógio já esta andando mais rápido, sensação que temos quando estamos mais próximos do esperado momento. Acho que agora é usar a bike, experimentar e reparar qualquer defeito, sem alterar nada... pois já não há muito tempo para experiências, o dia "D" é logo ali.

Roberto Furtado

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

GT Transeo - Uma opção touring para Audax


Tenho acompanhado muita novidade de bicicleta para touring, e uma bike que tem me despertado o interesse, como já disse antes, é a GT Transeo. Estou juntando pilas para esta beleza, que a própria versão touring da GT. O modelo top se apresenta com o complemento 1.0 ao lado do modelo, e vai caindo de preço de acordo com a ordem crescente deste número, chegando ao modelo 5.0, o mais simples da série Transeo. Curiosamente curti bastante a GT Transeo 5.0, por ser a única que vem com garfo rígido. Talvez seja um traço preferencial meu, por se aproximar um pouco dos conceitos que aprecio. A foto da Traseo preta é a 5.0, que possui garfo rígido. A foto acima (bike branca) é um modelo bastante interessante, já da linha 2010 (saída do forno), pois apesar de possui suspensão... trata-se de uma suspensão de ótima qualidade, munida de trava no guidão, um trunfo para subidas e otimização de pedaladas fortes. Para não dizer que não faria nada nesta bike, trocaria apenas a mesa, e talvez o guidão, chegando em algo mais confortável. Não curto muito a posição agressiva para distâncias longas, meu pescoço não aguenta. Claro que se torna uma questão pessoal, como a escolha do calçado. Sempre bato nesta mesma questão, pq cada um tem sua posição ideal, e afirmar isto ou aquilo é complicado... é o caso da verdade de muitos, todos com a verdade, verdades diferentes!

Roberto Furtado

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Audax de 200 km de POA (18.10.2009) para 2010!

Neste próximo sábado encerram as inscrições do Audax 200 km que ocorrerá no dia 18 de outubro. Um evento bastante esperado, e já demonstra um número de inscritos bastante alto, como era de se imaginar. A Ninki tem feito um ótimo trabalho, e acho que muitos tem reconhecido isto. Digo isto pq sem "puxar saco", me tornei amigo dela e de tantos outros voluntários e participantes. Outro dia, precisamente no Bike Day, ela mesma palestrou sobre o Audax ser uma prova de construir amizades. E verdade é... amigos se fazem durante estes km percorridos, seja por uma ajuda gratuita, ou simplesmente por sentar na mesma mesa durante o lanche. Se isto não é o melhor que um ciclista pode viver, então desconheço outra forma não egoísta de pedalar. Sim, pedalar torna as pessoas melhores... e verdade seja dita, na totalidade, conheço apenas ciclistas de bem. As raras exceções existem, mas existem em qualquer lugar e nos cabe escolher. No Audax, todos ficam melhores, bem humorados, quase um espírito natalino. É estranho... e bonito!
Talvez tudo isto seja impressão minha, talvez eu seja movido e comovido com o fato de estar perto da magrela, e de vivenciar momentos com outros adoradores dos "tubos unidos" (estes que formam aquilo que chamamos de quadro). Que seja! Assim... pedi permissão a minha amiga para fazer fotos durante este Audax. É difícil para mim fazer as fotos, e pegar o gostinho das bikes passando... o ruído da corrente e do pneu atritando o asfalto. Em casa, quando vejo as fotos que fiz em outras oportunidades, me lembro que ainda não tenho uma boa foto para colocar em casa, para relembrar meu momento especial ciclistico. Uma pena, mas creio que uma hora destas ocorra. Embora eu esteja despreparado fisicamente, a mente esta pronta e parcialmente confiante. Tenho pedalado muito pouco em função de trabalho, da mudança de endereço recente, e do próprio clima que não ajudou nem um pouco. Sem falar na bike recentemente montada, que não percorreu mais que 50 km ainda. Será? Será que consigo, será que a bike vai se comportar? Estas são as dúvidas de um... minhas dúvidas, mas quantos colegas se perguntam também? Em resposta a uma pergunta que gera tantas incertezas, digo apenas... Isto é ser Audaxioso. Seja Audaxioso, seja feliz!
Um abraço a todos

Roberto Furtado