terça-feira, 31 de maio de 2011

3ª Etapa do Campeonato Gaúcho Maratona de MTB 2011










Domingo de madrugar... acordei 5 horas da manhã. Tomei um café rapidão, peguei o carro e "deitei o cabelo" para Flores da Cunha, próximo de Caxias do Sul na Serra Gaúcha. Nos primeiros km da Serra era possível ver a neblina leve, e o sol surgia no céu de escassas nuvens. Estava preocupado com o horário, pois não conhecia o caminho.  No trajeto os mais belos cenários, e uma estrada para ritmo lento, muitas curvas de baixa velocidade. Cheguei lá por volta das 8:20 hs. Me assustei com o número de inscritos e movimentação no local. É comum ver tanta gente em provas na capital, mas a infraestrutura, ação da prefeitura e organização, conseguiu reunir mais de 180 ciclistas entre suas categorias. Foi bonito de ver a fila de inscrição, a massa pedalando junto na largada, e depois a turma descendo uma ladeira de cascalho. Até brinquei... mais um pouco e viraria uma prova de DH, dada a qualidade da dificuldade técnica. Houveram alguns bons desistentes por pneus cortados, e problemas na transmissão. Bikes de alto nível sofrendo todo tipo de "trauma". Foi puxado... fiquei umas 6 horas de pé fotografando as 500 fotos do evento, entre largada, trajeto, chegada e premiação. Mais umas 5 horas na estrada, entre ir e voltar. Não foi tarefa simples para Domingo, mas foi muito divertido e gratificante.
O Espaço do Ciclistas vai comercializar as fotos do evento, e as fotos podem ser vistas no album do Picasa:
Maratona MTB Flores da Cunha 2011

Repetindo, as fotos devem ser pedidas ao Espaço do Ciclista informando o número do álbum.
Um grande abraço e parabéns aos participantes.

Roberto Furtado

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Curso de Mecânica Básica para Bicicletas- Ministrado por Pablo Weiss





No sábado aconteceu mais um curso de mecânica básica para ciclistas. O objetivo do curso era aproximar os ciclistas menos experientes em manutenção das tarefas simples para manter a bike em dia, ou solucionar problemas possíveis do cotidiano. Dentre as tarefas estavam o ajustes dos freios e cambios, conserto de pneus, incluindo a colocação de fita anti-furo, bem como pequenos detalhes relacionados a transmissão.
O advogado Pablo é ciclista do grupo POA Bikers e atuou de forma voluntária neste evento. A Secretaria de Esportes, Lazer e Recreação cedeu o espaço e materiais necessários. Estão de parabéns todos os envolvidos no curso.

Roberto Furtado

sábado, 28 de maio de 2011

Imagens do Audax 300 da Sociedade Audax de Ciclismo

Fotos do Audax 300 km

Bom, já inicio me desculpando! Demorei para entregar estas fotos! rsrsrsrs
Tive uma porção de coisas para atender simultaneamente, e como não tinha realizado muitas fotos, acabei deixando para depois, e depois, e quando a gente vê ficou bem para depois. As fotos estão no Picasa, como sempre. O link esta abaixo da foto, e também é possível ver este album juntamente com os demais, no final da barra lateral aqui do lado.
Fiz poucas fotos, e tentei desta vez pegar mais o contexto da prova. No Audax 400 km devo fazer um trabalho mais forte em foto, valorizando ainda mais a proeza dos colegas.
Parabéns aos Audaxiosos, mais uma vez!

Roberto Furtado

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Blog do Kaiser... "Ciclistas" de Porto Alegre

blog do Kaiser
O funcionamento dos mecanismos da rede mundial parece ter magia... Na rotina de garimpar sobre bicicletas, encontrei este blog (Blog do Kaiser) onde humor é expressado na forma de desenhos. Vejo muito talento neste desenho, e não é a toa que o blog do Kaiser tenha mais de 200 mil visitas. Visite... 

Roberto Furtado

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Whike... bicicleta reclinada + vela


Em 2002, quando ainda era estudante de engenharia mecânica, com ajuda de colegas botei em prática um projeto que era um sonho. Fiz um carro a vela, um hibrido de vela e motor. Ficou um projeto extremamente pesado, recebeu na época um motor de 2 Tempos com 3,5 CV. Naquele tempo, embora pareça tão próximo, a ecologia e a bike não tinham tanta força como hoje. E como se tratava de um projeto bastante experimental, idealizado por mim, acabei levando-o para um lado distante da bicicleta. O projeto foi um sucesso que precisava de ajustes, mas funcionou como nem mesmo eu e o meu orientador esperávamos. Hoje, não tenho mais o veículo que descrevo, que um tio meu chamou de "caveirinha", mas tenho saudade das lembranças da construção e das poucas vezes que o fiz rodar. Lembro que uma vez o coloquei para rodar na beira da praia do Balneário Pinhal, quando o vento foi 100% favorável. O veículo andava em uma velocidade que era impossível um humano alcançá-lo. Até pouco perigoso seria... Contudo, a gente cresce, e esquece coisas como esta. Hoje, enquanto pesquisava coisas sobre bikes no you tube, me deparei com este triciclo reclinado também movido por vela, e lembrei deste meu passado de alegria. E é por isto que não me arrependo de um projeto sequer... mesmo que tenha sido um fracasso, hei de levar comigo a lembrança das pessoas, as risadas sobre os devaneios de algo que talvez pudesse mudar o futuro. Pelo menos, o meu futuro...
Divirta-se com o video do Whike.com

Roberto Furtado

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Abertura do Dia do Desafio - SESC FECOMERCIO 2011





Dia do Desafio... a palavra desafio diz muito. Desafio é uma proposta! A proposta de arriscar, superar, tentar usar a mente para dobrar as dificuldades. O dia do Desafio começou na virada de 24 para 25 de maio, a meia noite em ponto. A presença de patinadores, ciclistas e corredores marcou o início desta proposta que se traduz numa iniciativa onde as pessoas devem ter qualidade de vida. O exercício é essencial a saúde, mantem o corpo em forma, produz substâncias no organismo que modificam positivamente o cotidiano das pessoas. Exercitar-se é fundamental... e não é comum ouvir das pessoas que se tornaram adeptas do exercício, a frase: "Nunca mais vou parar de correr!" ou o mesmo para ciclistas e patinadores. O exercício é viciante! Eis a droga benéfica! Todos ganham! Talvez esta seja uma excelente forma de compreender a vida, pois durante o exercício ocorre também a reflexão. Ciclistas dizem isto... na condição de ciclista, afirmo que é verdade. Me causou estranheza o fato de haverem poucos ciclistas. Talvez pq fosse meio de semana, talvez pq houvesse promessa de chuva... seja como for, corredores eram muitos. E até mesmo patinadores eram em maior quantidade em relação a ciclistas. Como sempre, João Leite do POA Bikers estava presente, juntamente com alguns colegas.
Gostaria de acreditar que pelo menos as vezes é possível usar esta cidade como cenário para atividades noturnas, não somente para grupos, mas para pessoas solitárias. A segurança ainda é o problema maior que derruba os ânimos daqueles que pensam em praticar exercícios sem companheiros. Nem todo mundo consegue fehcar horário com seus amigos e sair para pedalar. A cidade a noite, é muito mais bonita que durante o dia. Experimente, mas pense em segurança.
Roberto Furtado

terça-feira, 24 de maio de 2011

O homem, a bicicleta e o tempo


Os tempos voam sem critério, em pura velocidade, jovens se tornam velhos, velhos viram história e saudade, alguns deixam muita saudade e um legado. Sem tristeza é preciso lembrar, um dia deixaremos o lugar aos filhos dos que hoje nascem pra vida. Acredito que a maior invenção, de caráter puro e bem sucedido, seja a bicicleta e suas similares variações. A bicicleta é o melhor meio de transporte que o homem já criou, otimiza a energia do próprio transportado... o homem gera com seu esforço, uma energia que o desloca com economia por muitos km. Quando um homem poderia caminhar 10 km para chegar ao trabalho? Um homem que caminha 10 km, em rítmo de 5 km/h levaria 2 horas para chegar ao destino... de bicicleta, considerando uma velocidade de 20 km/h (normal para um ciclista acostumado), este trabalhador chegaria ao destino em 30 minutos. Apostaria ainda, que o trabalhador que usa a bicicleta, chegaria sempre com menos gasto de energia ao fim do dia. Não é possível esquecer os benefícios da inércia quando estamos em uma bicicleta... a pé, a vantagem simplesmente inexiste.
O homem coerente, com sua tecnologia, criou a maior legado. A bicicleta não polui significativamente, não provoca ruidos, e geralmente trafega em velocidades que não causam grandes acidentes. Nesta questão da segurança, penso assim pq não vi um acidente coletivo com vítimas fatais como os que acontecem em carros, ônibus e aviões. Dizem os insistentes que o avião é o transporte mais seguro do mundo, e discordo. Pode ser o avião o mais veloz, mas mais seguro que uma bicicleta, acho pouco provável. Eu, caí algumas vezes de bicicleta... já fui até mesmo atropelado por uma, mas sobrevivi sem sequelas a todos os acidentes. De avião... só o highlander sobrevive, nunca conheci um sobrevivente de desastre aéreo. De fato, o transporte mais seguro, para mim, é a bicicleta. E alguns dirão que o tempo é inimigo do homem, e que a bicicleta aliada do tempo... mas acho que a visão é um pouco distorcida. O homem, na sua busca contra o relógio tem provado que muitas vidas se perdem em acidentes velozes. O homem morre em acidentes, outros morrem do coração e de câncer, talvez por causa da luta contra o relógio. Alta velocidade na busca de números e resultados imediatos, vida breve e imperceptivel. A vida dos apressados escorre como areia por entre os dedos. E a bicicleta, vira história... conta sobre o passado do homem que mais sorriu.

Roberto Furtado

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Respirando bicicleta... semana da bicicleta!


Respirar bicicleta pode ser um termo estranho para alguns... mas a verdade é que respirar bicicleta representa estar no meio ciclístico da forma que se acredita. A dedicação que oferecemos ao esporte, a causa, tem um significado que atinge as pessoas, mesmo que a intenção inicial não seja esta. Respirar bicicleta é algo que o ciclista envolvido compreende, assume a vida de viver sobre a bike, falar sobre ela, discutir e atentar-se para questôes relacionadas, buscando conhecimento e experiência sobre esta obra de arte criada pelo homem. Afinal, o que é bicicleta? Aqui nas páginas deste blog se falou muito sobre isto, ainda que de forma imprecisa, indireta ou sem intenções determinadas, o assunto bicicleta é a essência e identidade deste blog. Algumas vezes, arrasto o assunto para longe da bike, assim parece quando escrevo sobre corridas, foto, meio ambiente, etc, mas vejo a relação da bicicleta com tudo isto. Falar de meio ambiente é impossível sem mencionar a bicicleta, pois nenhum meio de transporte poderá ser combinado ao tema sem que seja apontado como ideal, como a magrela representa a todo ambientalista. E qual a razão disto? Se não há razão entre estas questões, entendo que não haverá em mais nada. Dias atrás vi um documentário feito em cima de suposições, algo com nome após "Armageddon". No programa se fala de caos, falta de energia, falta de combustível, etc. Em momento algum apareceu a bicicleta como sendo um veículo que possuia vantagens grandes em relação ao homem a pé. Fico pensando... como alguém faz um programa no teor National Geographic, ou Discovery Chanel e esquece de mencionar a bicicleta? As pessoas tentando arrumar qualquer quantidade de gasolina, para andar de lá para cá, em quanto restasse combustível, mas a bicicleta foi esquecida. E não seria um momento destes (que não minha opinião não vai ocorrer), onde a bike deveria ser a melhor das opções? Se a bicicleta fosse mais difundida, nem tanto caos seria, afinal, parecia que o problema em sua maioria era a falta de energia para os veículos. Sinceramente... tem coisas que não entendo. As vezes parece conspiração...
Enquanto o fim do mundo não chega (espero que não), vamos apoiar a bicicleta em dias que ela deve e pode ser lembrada. Pela frente vem o dia do Desafio, eventos diversos relacionados, promovidos pela prefeitura de Porto Alegre (deve ocorrer em outras capitais), aproveite... pegue a magrela, e vá sentir o vento no rosto! Respire bicicleta!

Roberto Furtado

domingo, 22 de maio de 2011

28º Maratona de Porto Alegre (2011)

Organização fez sucesso da prova!

Participantes aguardando parceiros do revezamento

Um toque de humor e protesto!

"Fé... tu chega lá!"

João e Gevelyn com o POA Bikers

Um evento muito animado, com tempo favorável, e participações especiais. Os sorrisos nos rostos das pessoas eram a melhor maneira de avaliar o humor local. Participaram atletas de diversas localidades, inclusive de outros países, como era de se esperar. Integrantes do grupo POA Bikers estiveram lá para prestigiar a participação dos Para-Atletas João Corrêa e Gevelyn Almeida. É bonito de ver a integração das pessoas que viajaram muito para estarem ali, o esporte tem esta capacidade de valorizar laços e boas intenções. Bom seria se todo dia isto fosse constatado. Participantes, espectadores, organização e demais colaboradores estão de parabéns. Roda pra frente...

Roberto Furtado

sábado, 21 de maio de 2011

E como andam os projetos old school?

Sinto-me envergonhado... depois que caí de bicicleta, parei completamente meus projetos de reconstrução e restauração. Na verdade, já vinha tudo muito devagar, mas não foi exatamente intencional, ou como planejei. Primeiro, foi a falta de tempo, depois o tombo que me impedia de trabalhar a pleno, e com isto até os recursos para os projetos ficaram estrangulados. Todos estacionados... Agora, é tempo de retomar. Estou prometendo para não pensares que deixo para depois. De onde vou recomeçar, não sei ao certo, pq em reconstrução seguidamente esbarramos em uma cerca. A cerca que descrevo é o impedimento temporário. Prometi ao amigo Max que terminaria logo sua Giant Allegre, mas esbarramos na falta dos STI bem como ele queria, e também em um cambio traseiro preto. O negócio é procurar... agora falta pouco, esta quase pronta, exceto pela falta das peças citadas. Também sinto ter deixado para trás o projeto que eu mais queria ter feito (a Longtail), e não pude prosseguir porque parte das tarefas deste necessito de força no braço direito, algo que ainda não tenho. Enfileirados tenho ainda quatro quadros GT, um Caloi 700 C, Gary Fisher, um Peugeot, e mais os projetos single speed. Completamente esquecidos, eles me aguardam... mas não há dúvida alguma de que vou retomar. A tal Gary Fisher, modelo "Hoo Koo E Koo" 1995, necessita de diversos cuidados. Dentre eles recuperar a suspensão Rock Shox. Recuperar bikes antigas não é fácil! É tanta coisa... tem que ir em um, em outro profissional. Fala com o soldador, com o torneiro, pintor, etc. Garimpa peça, e não chega a fidelidade do modelo, mas fica próximo. As vezes é meio cansativo, mas quando fica pronto, acaba em alegria. Pena que não existem muitos fâs da mesma ideologia old school, embora seja crescente este tipo de prática.
Também fico pensando... será que um dia, alguém vai ter um quadro de Cr-Mo para vender? Cada vez é mais difícil, sempre aparecem quadros ruins, mas quadros bons, já são raros. No dia em que me ligaram oferecendo o Gary Fisher, achei que seria um quadro doente, pq parece que ninguém entende nada a respeito. Pensam que tem uma coisa boa, e a gente dá de cara na parede quando olha peça rachada, empenada, amassada. Não é fácil ser maníaco old school!

Roberto Furtado

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Pensamentos e reflexões me levam a novos caminhos. Bicicleta, para sempre!


A vida urbana, atual, me leva a reflexões sobre coisas e causas que não sei o que pensar. Angustias!
A vida urbana... ah, vida! Entre carros barulhentos, ônibus fumacentos, ruídos de pneus, buzinas e xingamentos.
Tensão eminente, sofrimento escaldante ao andar no interior de um carro, que ao engarrafamento parado, parece um pequeno forno. Aí a necessidade de todos desejarem o tal ar condicionado para refrescar o ar que os próprios carros aquecem. Trocadores de calor, carros são produtores de calor! Transformam parte da energia em calor.
No retrovisor, mais uma ambulância tentando ganhar tempo! Sirene ligada, como garganta arregaçada de uma mãe em despespero querendo salvar o filho.
Estresse temporário, permanente, doenças mentais formadas frente a insistência de viver errado. Alucinadas são as luzes dos carros, que ao anoitecer, parecem flashs e "sabres de luz". Velocidade da luz, vida por um triz... te vejo, te perco, amanhã tento de novo. Ah, vida! Saudade de quando tu era criança! Triciclo voador na inocente mente, criatividade veloz, pura e segura!
Tudo isto se foi, por troca se foi. Ganhamos luxo, perdemos conforto verdadeiro... irmãos matam irmãos, estranhos ajudam estranhos na esperança de mudar algo imutável.
E seu eu dissesse que tudo seria diferente...
E seu eu dissesse que existe um veículo silencioso?
E seu eu dissesse que existe um veículo que melhora as pessoas?
E seu eu dissesse que existe um veículo que não polui?
E seu eu dissesse que existe um transporte capaz de arrancar um sorriso apenas por se movimentar?
E seu eu dissesse que existe um veículo barato de produzir, que não ocupa espaço, onde raramente os acidentes são fatais, onde as pessoas podem viver com respeito...
E se eu dissesse tudo isto, e depois de tudo, ainda te dissesse que de tudo isto, o que menos importa é realmente o formato e a identidade deste veículo. Pq na verdade o que importa é recuperar o controle de coisas que nem lembramos mais, como a sanidade, a vida, o silêncio, o respeito, o amor, o colorido das árvores das vias urbanas, o colorido preservado nas edificações, a qualidade do ar nos pulmões.
E se eu dissesse que a bicicleta pode fazer isto por ti, por mim, por ele? Tu acreditaria?
A crença começa em algum lugar, e a mudança, também!
Na semana da bicicleta, pense em algo mais. Cresça, mas respeite o próximo. Imposição não é democracia, nem liberdade, nem ecologia, nem bicicleta! Bicicleta combina com tudo que te permite escolher!

Roberto Furtado

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Maratona Cross Country - 3ª Etapa do Campeonato Gaúcho

Informações da Prova

PROGRAMAÇÃO
 DOMINGO 29 DE MAIO
 07:00 h   - Início da concentração – Centro da cidade
 08:15 h   - Encerramento das inscrições
 08:30 h   - Largada
12:00 h    - Previsão de chegada
12:30 h    - Premiação

CATEGORIAS / QUILOMETRAGEM
 Verificar categorias e distância no site da FGC.


PREMIAÇÃO
 Troféus para os 5 primeiros colocados de todas categorias competitivas.
 
PREMIAÇÃO EXTRA
  R$ 150,00; R$ 100,00; R$ 50,00 respectivamente para os 3 primeiros colocados da ELITE ou se tiver mais de 15 atletas na categoria a premiação será de R$ 500,00 dividido entre os 5 primeiros colocados da Elite.

INSCRIÇÕES NO DIA DO EVENTO - No local do evento, até as 8:15 horas.  

INSCRIÇÕES - VALORES
 Até 26/05:   
                   R$30,00 para atletas filiados à FGC
                   R$35,00 para atletas não filiados
                   R$40,00 para atletas filiados da ELITE
                   R$45,00 para atletas não filiados da ELITE
 Dia 26/05:             
                   R$35,00 para atletas filiados à FGC
                   R$40,00 para atletas não filiados
                   R$45,00 para atletas filiados da ELITE
                   R$50,00 para atletas não filiados da ELITE

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Ciclo "Andarilho", cicloturista, Audaxioso... ser ou não ser, apenas uma questão!








Em toda fase da vida, seja ela fruto de frustração, superação ou apenas iluminação de um momento, sempre ocorrem as reflexões. As reflexões que sempre descrevo aqui, traçam tendências, e talvez estas tendências sejam o peso de uma vivência própria, sonhadora. Assim como a minha vivência, em parte sonhadora, imagino que todos os ciclistas tenham a mesma sensação ao olhar imagens como estas. Olhar para uma paisagem assim em breve repouso ou tomar água, acaba sendo um prêmio para aqueles que acreditam na bicicleta. Bicicleta é algo realmente vivo, pois induz a pensar na vida. Pedalar por estradas de regiões rurais, onde os prédios se mantem afastados, pode ser revigorante e curador. Fiz as fotos durante o Audax, e pensei que não tinha como deixar de postar aqui, pq isto é bicicleta! Isto a bicicleta pode fazer por ti! Presta atenção na vida! Olha o desenho do relevo, da vegetação, da sinuosidade do trilho e do asfalto, pensa no cenário ao teu redor. Não estou induzindo que sejas um audaxioso, cicloturista, andarilho, mas não parece que vale a pena quando temos fotos assim?

Roberto Furtado

Estacionamento para bicicletas no Mercado Público de Porto Alegre




Durante uma necessária ida ao centro de Porto Alegre, fiquei desmotivado ao perceber o movimento no sábado pela manhã. Antes, em outras oportunidades, estive no centro que não apresentava igual movimento se tratando de final de semana. Logo me veio a cabeça a possibilidade desta ida ao centro utilizando a bicicleta. Infelizmente ainda não estou liberado para andar com a magrela, e é bem provável que isto tenha fim breve, se tudo der certo. De qualquer forma, após sair dos correios, Agência Central, me dirigi ao Mercado Público. O estacionamento para carros, e as ruas ao redor não possuiam vagas disponíveis, e era possível  ver diversos motoristas "garimpando" uma vaga. Fiquei pensando que se metade dos motoristas tivessem optado por usar o bicicletário, então as vagas para carros estivessem disponíveis. E talvez os bicicletários estivem lotados... acaba sendo uma balança que não fecharia conta, exceto se a quantidade de bicicletários fosse maior. Nas fotos, registrei apenas um deles, pois no dia era apenas estas 3 bicicletas que aguardavam seus proprietários ali. Me pergunto se faltaria mais divulgação, ou incentivo, ou apenas medo de ter a bike furtada destes bicicletários... seria este o motivo da falta de bicicletas ali?  Um local bem visível, acessível, bem em frente as portas do Mercado. Excelente localização! Uma conquista que não esta sendo bem aproveitada, aos olhos deste Andarilho...

Roberto Furtado

Audax 300 km - 14 e15 Maio de 2011

Antes da largada

Grupos pedalando no escuro...

No pedágio da concepa...

Quando parou de chover... apareceu a lua!

Na estrada... agora faltavam apenas 90km!

Curtindo a estrada...
Final de semana agitado... receio do tempo ruim, trânsito nervoso devido a jogo de futebol e outros fatores. Achei estranho o últimos dias de trânsito. Motoristas bem nervosos, talvez com pressão referente a diversas causas, resultando em "energias" negativas e mal resolvidas no sistema onde todos somos dependentes de alguma forma. O trânsito responde e recebe por isto... mas não quero enfatizar os problemas do trânsito, pois ele esta doente, não parece que existam preocupados com isto, exceto nós, ciclistas. No sábado a noite, cheguei queimado no largada, fiz alguma foto da largada, e escoltei os ciclistas até a ponte do Guaíba. Chegando lá, completando a tarefa atibuida, liberei os mesmos. Os amigos ciclistas largaram bem... percebia-se experiência entre muitos, ritmo leve, continuo e progressivo. Bem entrosados com a velha magrela. Ocorreram algumas situações com pneus furados a noite, mas todos tiraram de letra a situação. A prova foi tranquila, pareciam ciclistas iluminados por sorte, apesar da chuva e do frio. Eu diria que esta prova foi  uma das provas mais difíceis que presenciei. Teve chuva com frio, teve lomba, aí parou de chover, voltou a chover em alguns pontos da estrada, e depois veio o vento. No vento, percebi através de uma bandeira, que ele chegara a mais de 30 km por hora em alguns momentos e locais. Fortes rajadas surgiam nestes pontos. E foi nestes trechos soube que até mesmo os mais experientes e rápidos, passavam por dificuldades em manter qualquer ritmo. Foi uma prova emocionante, lamentei pelas desistências. Lamentei por aqueles que não compareceram também, pois muitos destes eram não somente experientes como fortes, e possivelmente motivo para a confirmação de inscrição de ciclistas novatos. Mesmo assim, a prova contou com participantes de locais diversos, de outros estados como SP e RJ, se me lembro bem, como também de outras regiões do estado, incluindo a turma brincalhona de Bagé.
Fico neste post deixando meus agradecimentos aos participantes, a organização pela oportunidade de estar presente fotografando e "respirando bicicleta", e por alimentar a esperança de no futuro próximo pedalar entre estes guerreiros. Ali, novamente, um dia estarei... sem lágrimas, mas com suor e alegria. Parabéns a todos, e roda pra frente, pq logo ali vem mais uma prova.

Roberto Furtado

sábado, 14 de maio de 2011

Do Jardim ao Poder de José Lutzenberger


Já não é necessário ser naturalista para ver que nossas cidades são monstruosas. Todos começamos a sentir que o que chamamos "progresso" é, na verdade, uma corrida grotesca que nos torna cada dia mais neuróticos e desequilibrados.
Necessitamos de compensações. O jardim pode ser uma destas compensações. Além de contribuir substancialmente para a saúde do corpo e da alma, a jardinagem poderá constituir ocupação de grande valor educativo, pois nos fará sentir a Natureza, da qual estamos tão alienados. Mesmo quando praticada em escala mínima, a jardinagem restabelece um certo elo entre o homem e a Natureza, abrindo-nos os olhos para seus mistérios. Tivéssemos mais jardins, públicos e privados, seria mais amena e menos embrutecedora a vida nas cidades.
Fazer ou não um jardim que cumpra tão importantes funções depende menos dos meios de que se dispõe do que da própria inclinação e disposição diante da tarefa. Quem é muito rico e dispõe de muita terra é claro que poderá, se quiser, fazer um imenso parque, com paisagismo esmerado. Mas com meios muito modestos também se pode fazer muita coisa, não menos interessante. Grande contentamento e paz de espírito pode-se obter com meios irrisórios. Há os que sabem fazer jardins fascinantes em poucos metros quadrados e que obtêm imensa satisfação no cuidado que lhes dispensam. Até no balcão de uma janela pode-se cultivar um pedaço de natureza, e mesmo num pequeno aquário pode surgir um jardim submerso encantador. A Natureza oferece um sem número de possibilidades. Quem sabe observá-la e tem imaginação nunca cansará de maravilhar-se diante dela. Sempre descobrirá coisas novas e surpreendentes. Aprenderá a deleitar-se com ela.
Assim como eu posso gostar de jardins grandes e variados ou de árvores centenárias com seu vestido de epífitas, posso também deleitar-me com a arte do bonsai, que consiste em cultivar miniaturas de árvores. Em São Paulo, temos um grupo de japoneses que trouxe de seu país esta tradição. São grandes artistas. Alguns possuem exemplares de indescritível beleza. Estas miniaturas passam de pai a filho. Há os que possuem bonsais de 300 ou 400 anos. Dedicam muito tempo, paciência, amor e carinho a suas plantas. Devem obter tremenda satisfação e paz de espírito nesta arte.
Em nosso País, temos um flora exuberante - ainda exuberante, porque, da maneira como hoje a combatemos, em poucos anos já não sobrará muita coisa. Nossa flora é uma das mais ricas do mundo. Temos uma infinidade de plantas e comunidades florísticas preciosas que poderiam ser protegidas ou cultivadas. Há campo para especialistas e para generalistas, para os que gostam de dedicar-se a um só grupo de plantas como para os que preferem ambientes complexos. Para os primeiros oferecem-se as orquídeas, cactáceas, bromeliáceas, suculentas ou samambaias, musgos, aráceas, plantas aquáticas ou carnívoras e muitas, muitas outras. Para quem gosta de ambientes harmônicos, os nossos ecossistemas naturais oferecem exemplos de formas e combinações as mais diversas.
O que nos falta é a mentalidade para ver a beleza do nosso mundo. Somos cegos diante da Natureza. Se o homem industrial moderno está, em geral, alienado da Natureza, entre nós esta alienação atinge seu clímax. Predomina entre nós o esquema mental do caboclo que, quando lhe perguntei pelo nome popular de uma determinada planta silvestre, me olhou muito surpreso e respondeu: "Mas isto não é planta. Isto é mato!". Usava a palavra "mato" com entonação profundamente depreciativa. Eu quis saber então sua definição de "planta" e de "mato". Deu-me um olhar ainda mais incrédulo e condescendente e explicou que "mato" era tudo aquilo que vingava sozinho, que não prestava, que devia ser exterminado, e que "planta" era o que se cultivava, o que tinha valor, que dava dinheiro. Quando me afastei, tive a impressão de que ele me considerava um pobre louco, por não saber fazer distinções tão evidentes.
Quem tem este esquema mental nunca saberá, é claro, fazer um jardim realmente interessante, nem terá vontade para tanto. Fará, quando muito, um jardim convencional, do tipo que predomina entre nós, com canteiros geométricos, de preferência rodeados de concreto e com plantas desfiguradas pela tosa ou poda mutiladora. Quando enxergar uma árvore velha coberta de belíssimas epífitas, só pensará em como limpá-la de suas "parasitas". Nos loteamentos, preparará o terreno pela terraplanagem violenta, arrasando tudo o que é natural, para então construir as casas em uma paisagem lunar onde, para fazer um jardim todo artificial, terá que trazer terra vegetal de outro lugar, causando assim mais uma depredação no mato natural em que obtém esta terra.
Só saberá fazer um jardim que lhe proporcione realmente satisfação e serenidade aquele que aprende a amar de fato a Natureza, porque este se dedica pessoalmente às suas plantas. Nunca entregará seu jardim aos que vêm armados com serrote e tesoura de podar e que se dizem jardineiros, mas que são apenas massacradores de plantas. Só quem faz de seu jardim um hobby poderá dele tirar prazer compensador.
Não temos demonstrado a mínima sensibilidade nem reverência pelas coisas da Natureza. Já houve entre nós os que ofereciam "concreto verde" para aqueles que reclamavam mais verde. Nossas árvores urbanas estão todas em estado deplorável, por causa da absurda moda das mutilações periódicas, geralmente praticadas pela própria administração pública. Em ambientes como este, é difícil que floresça uma cultura jardinística como a que podemos observar em alguns países europeus.
Mas nunca é tarde para começar.


Fonte: Ecologia - Do Jardim ao Poder de José Lutzenberger (Porto Alegre 1985)


Acho importante que palavras deste ambientalista não se percam no tempo, pois ele "é" e será sempre o primeiro. O primeiro que teve coragem, acreditou e percebeu coisas tão importantes sobre nossa existência física neste planeta. Temos nossa importância no meio, mas fazemos tudo da pior maneira, de forma errada e confortável. Pensemos... Recomendo a quem puder, que saida mais sobre José Lutzenberger. Esta postagem coincide com a data de falecimento deste brilhante ambientalista.

Roberto Furtado

STI old School fruto de garimpo... Ergopower Campagnolo Mirage 16V



Depois de alguns dias aguardando ansiosamente a chegada dos trocadores de cambio/maçanetas de freio da campagnolo, modelo Mirage 16 velocidades, recebi o aviso dos correios e fui retirar. O material idêntico aos que tive na década de 90, em minha TREK 2000, estavam exatamente conforme a descrição do vendedor. Ele disse que a irmã dele havia usado por cerca de 50 km, e náo teria se adaptado. Chegando o pacote, abri e dei de cara com peças muito novas, bem como eu queria. Tenho sonho de montar uma road 100% italiana, como aquelas que eu via nas ruas de Porto Alegre, eventualmente, voando sobre o asfalto. Nos meus devaneios, sonhos acordado, pensava e repensava nas voadoras do asfalto, e no sentimento que elas tinham... sim, mais uma vez cito que bike tem sentimento, espírito, e desejo de velocidade. As road bikes voavam, induziam seus ciclistas a soltar os freios no topo das lombas, e aceleravam com o coração. Talvez fosse EPC, energia potencial cinética, se me lembro bem das aulas de física, onde um objeto no topo de uma lomba teria "direito" a energia quando beirava o peral da ladeira. A sensação, crença, conhecimento sobre a física, se misturam e lá se vão ciclista e nave sustentada por raios finos e fortes, a magrela se larga e leva o viajante ao delírio... até que lágrimas surjam nos olhos do "piloto", devido ao vento que bate nos com força. É neste espírito que descrevo, que realço a diferença de uma road bike... uma bela dona italiana, cujo os meninos da década de 90, viram pela televisão, ou aos domingos em estradas ou provas de ciclismo. Será que hoje ainda existe isto? Será mesmo que as bikes de "aluminum" conseguem portar espírito? Esta resposta deixo para cada um responder, mas no meu coração, a única resposta surge como um eco não me deixa esquecer: "Cr-Mo!" 
E nestes devaneios entre bicicletas com sentimento, se são italianas, americanas, ou qualquer outra devoradora de quilômetros, estão trocadores que combinam com os sentimentos, dizeres e o tal eco. E pq não sonhar, já que por hora preciso ficar aqui sentado, agradecendo por estar pelo menos digitando com o braço direito... ser grato, ser humilde, ser sonhador, com toda certeza nos faz pessoas melhores. Praticar é preciso!
Mais uma peça na caixinha, menos um grão faltante para uma futura restauração. E devagar vamos nós... eu e minhas bikes.

Roberto Furtado

terça-feira, 10 de maio de 2011

Wooden bicycle

Endless-sphere.com

No endless-sphere.com achei um tópico interessante sobre bikes fabricadas utilizando madeira. Nos comentários, são presentes, afirmações sobre o conforto, beleza, e simplicidade. A bike que me chamou mais atenção é ao meu ver a mais simples em estrutura, porém complexa e duvidosa transmissão de marchas. Receio que o guidão possua algum limite para movimentação, exceto se esta movimentação transmitida for mínima na mvimentação lateral da corrente. Vejam só... uma reclinada, de madeira, com tração dianteira... isto é no mínimo diferente do que estamos acostumados a ver. Aqui no Brasil quando aparece algo assim é quase certeza de que não funciona. Agora, pq? Esta resposta ficará em branco, para quem sabe um dia eu ser calado por algo realmente inovador com grande funcionalidade. Em geral, projetos como estes nunca saem do papel... quando viram protótipo, acabam esquecidos em uma garagem. Tenho uma tendência a realizar estes feitos... agora se isto acaba bem, bom, isto é outra questão. Contudo, todo experimento se transforma em experiência, e muitos dos consertos em bikes tradicionais acabam sendo viabilizados somente se tem esta experiência. Em casa, sem pedalar, me ocorrem um porção de pensamentos, a maioria delas envolvendo coisas que não posso iniciar agora. Sobretudo, o projeto longtail, que adormece, mas não se termina, não evolui. Há de ocorrer este momento...

Roberto Furtado

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Contagem regressiva para o Audax 300 km

Com a proximidade do Audax 300 km, imagino que os ânimos e espectativas para a prova esteja quase sufocando os ciclistas em alegria. Saber que a prova mais organizada do Audax no Brasil esta prestes a ser realizada por ciclistas experientes, faz com que os sonhadores fiquem também agitados. Estarei lá no Domingo pela manhã, e logicamente farei fotos... e a julgar pela melhoria que apresento, farei muitas boas fotos. Gostaria de lembrar as menos experientes, que esta é uma prova mental... mentalize o sucesso, otimize sua energia, acredite na conclusão, e coloque metas de tanto em tanto. Por exemplo, utilize alguma forma matemática para dividir o tempo de prova pela quilometragem de pontos estratégicos. Coloque meta de tempo, e use o corpo adequadamente. Se você chegar antes em um dos pontos, melhor... é tempo ganho para a meta seguinte. Preste atenção nos carros, nos colegas e no pavimento. Cuide da respiração! Beba água, mantenha o corpo aquecido na medida certa durante a noite, e durante o dia use protetor solar. Não coma alimentos fortes ou pesados, lembra-te que qualquer mal estar desencadeia processo desestimulante. Acredita, acredita, acredita... tu vai conseguir! Que a força esteja com você!

Roberto Furtado

sexta-feira, 6 de maio de 2011

GT Tequesta STX - reconstrução realizada por Ricardo Fabricio










Um amigo restaurou esta GT Tequesta e me pediu para postar aqui no blog. A old school é uma velha guerreira de Cr-Mo, já possuidora de caixa de direção oversize. Possui a maior parte das peças shimano STX, bem ao estilo da época. Achei bem interessante que a bike ainda possuia este guidão com bar ends integrados, ainda em acabamento niquelado, como algumas se apresentavam na época. Naquele tempo, estes pequenos detalhes, incluindo o lindo acabamento das peças STX, faziam a diferença e enchiam os olhos da gente. Lembro bem como eram "salgadas" as bikes da GT com tal configuração de montagem.  Hoje, algumas raras peças ainda circulam em bikes que são sobreviventes da febre da geração seguinte. Onde tudo que se queria era uma bike de aluminio, e as rejeitadas bikes de Cr-Mo, quando com algum problema, mesmo que mínimo, acabavam em lixões ou nas mãos de pessoas bem simples que não tinham o menor entendimento de cuidado e qualidade do produto. Fico triste quando vejo uma bike ao fim da vida, e fico feliz quando recebo notícias de bikes da resistência. Bikes de Cr-Mo são ecológicas, confortáveis, bonitas, merecedoras de atenção, como outra bike de material diferente jamais vai ser. Diga o que quiser, tecnologia, desempenho, mas jamais poderá convencer a mim, ou a outro "velho" vivente da década de 90 que bikes de Cr-Mo são inferiores as atuais modernidades. Sem diminuir o material atual, tecnológico, necessidade do momento, configuração atual, mas as velhas... as old school, sobreviveram para ficar. E é bem possível Estas "velharias" sejam encontradas entre os próximos garotos daqui a uns 70 anos, e um deles diga: "Esta bike foi do meu bisavô!" Quem sabe?!!?! 

Roberto Furtado