quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Crise no mundo old school... garimpo em declínio?

Estou numa difícil tarefa de localizar alguns materiais para confeccionar uma história de reconstrução. 
Claro que é possível encontrar materiais antigos, bicicletas antigas, mas a questão é a dificuldade de cruzar todas as questões e conseguir produzir uma história com elas, sem gastar demais. Você acha uma boa bicicleta, mas o valor pedido esta alto... Assim: supondo que você encontre uma bicicleta interessante, com 30 anos por 600 reais. Com ela, há peças valiosas para reconstruir, mas não há todas. Se vais partir para uma restauração, juntando o valor pedido + peças antigas encontradas na rede + serviços, teremos alguma coisa tipo 2500 reais. Ora, não estou dizendo que tal produto não vale, mas para muitos casos fica inviável. Um valor elevado assim fica muito próximo de outros ideais. Se vamos investir 2500,00 em uma bicicleta simples, então devemos optar por investir isto numa opção da década de 90... e confesso que até se perde o brilho por restaurar. Entre comprar uma fixie pronta por 1500,00 e quem sabe até instalar um nexus de 3 velocidades nela, chegando a 1800,00 reais; ou investirmos 2500,00 em uma bicicleta simples dos anos 80 ou 70, acabaremos optando pelo projeto de menor valor. Neste caso, perderemos o importante desafio de dirigir um projeto revitalizador de bicicleta. Ficaremos no feijão com arroz de todos... nada de novo no velho, nada de especial, apenas mais uma bicicleta.
Tenho recebido muitos emails pedido dicas, orientações e locais para garimpo. Confesso que não há mais o que ser garimpado, virou uma febre, não se encontra nada novo. Tudo igual, ralinho, escasso, fim do túnel em garimpo. Continuarei tentando, mas que a coisa tá difícil, isto não resta dúvidas. É a crise do old school...

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Nas pegadas da fotografia...

As vezes me pergunto se ocorreu motivo para ter escolhido este ofício. Meu avô foi fundador do primeiro clube de fotografia do RS. Um dia quando fazia o curso no Foto Cine Clube Gaúcho, entreguei ao presidente a carteira de sócio fundador que continha o número 04. Naquele tempo, existiam fotógrafos diferentes do que estes que exercem a profissão. Tudo mudou, mudou muito. Entendi a fotografia no conceito do filme de 35 mm. Vi meu pai fazer filmes em uma super 8 que fazia um barulho parecido com de uma máquina de costura. Temos ela guardada até hoje. É estranho que eu tenha optado por esta profissão tão tardiamente, mesmo ocorrendo influência do meio, já que minha mãe também adorava fotografias. A influência vinha de ambos os lados. Meu pensamento era... todo mundo adora fotografia, deve ser apenas um hobby latente por externar. Enquanto criança, caminhava sobre dunas, banhados, e pensava que todos viam as mesmas coisas. Até que percebi que prestava uma atenção diferente, saboreava a "engenharia" das formas, contornos, profundidades e cores. Os animais, especialmente os intocáveis... estes eram o grande sonho de observar. Ouvia histórias de um peixe que na minha mente se montou como lendário, e o persegui por anos. Até que pude colocar as mãos nele, e saber a textura. Ele brilhava como ouro, comia siris, e era grande como diziam os contos. A fotografia é uma ponte entre a memória e o intocável presente. É nesta mágica que mora uma parte da minha formação pessoal, que se relaciona com a fotografia. Em tudo é possível tirar a lembrança, a eternização. No céu das praias mais desertas do Brasil, o entardecer, a certeza de estar sozinho em lugar algum onde o sol brinca com as nuvens, se despede dizendo que a amanhã tem mais, de outras cores, outros formatos, outros sorrisos. Se sou um sonhador, e assim chamado... não me desespero e nem me frustro, fico feliz. Sonhar faz um fotógrafo melhor, um escritor melhor, um cidadão melhor... talvez um lunático que vive preso a felicidades que inexistem na selva de concreto. Não me assusta o presente, mas me preocupa o futuro, então tomo uma dose de fotografia, e renovo a esperança.

domingo, 28 de outubro de 2012

As imagens da 5ª etapa do Campeonato Gaúcho de Maratona de MTB

Imagens da prova de Garibaldi
É sempre muito bom estar numa cidade como Garibaldi. Percebo sempre que há um espírito que rege boas maneiras, um "truque" honesto e simples de cativar as pessoas. Nisto é que devemos nos espelhar. Também no cenário onde parte é modificado para plantar e colher uvas... Note na foto o que descrevo.
Muitos ciclistas estavam cansados com o término da prova. Felicidade e exaustão, algo que frequentemente combina com a grande maioria das provas onde esta a tal bicicleta. Mais um ponto para ela... a magrela, fez do final de semana de muitos, mais um dia para recordar. Espero que que todos continuem com esta alegria. É cativante, é revigorante, é uma oportunidade para viver melhor. As imagens, como sempre, linkadas na legenda abaixo da fotografia. 

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Horário de verão... bicicleta é amor, verão também!

Com a mudança no horário, adiantamento de 1 hora, e a proximidade do verão, os dias anoitecem tardiamente. Tal circunstância viabiliza que os ciclistas possam pedalar um pouco mais após o trabalho. E não é bom demais terminar as tarefas e ir de encontro a magrela? Sobe na bike, sente o vento no rosto! Há luz natural suficiente para pedalar com segurança e curtir a temperatura ideal para chegar em casa sem estar transpirando, e sem o tradicional frio das noites frias. Horário de verão é estranho, demora para a gente se adaptar, depois ele vai embora, e demora para o aceitarmos. O vento, o tempo, os amores são como o horário de verão, a gente nunca sabe como vai lidar quando ele chega, e tampouco quando vai embora! 

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Manoplas...

    As manoplas são raramente comentadas em posts e testes de bicicletas, mas elas tem uma grande importância. Você pode até utilizar uma manopla (grip ou punho) de má qualidade, mas depois de horas pedalando, virá a lembrança da qualidade que elas deveriam ter. Não acho que em tiros pequeno, cuja distância seja menor que 8 km, este acessório possa demonstrar problemas da natureza conforto. Mesmo assim, sempre opto por manoplas observando muito bem as qualidades do produto e as intenções do fabricante. Esta manopla não foi escolhida por sua anatomia, ou por qualquer outra finalidade. Escolhi este modelo pq ela possuia um atributo interessante. Ela é fácil de instalar e de remover, bastando que o usuário possua uma chave allen. Em bikes para testes, isto pode ser de grande valor, pois muitas vezes é preciso substituir o guidão, e o trabalho de remoção das manoplas sendo facilitado, fornece a mesma rapidez para trocar o guidão. A fixação é feita por dois pequenos parafusos, e estes tem um complemento de apoio da face interna da manopla. Evitando que o corpo delas se torça. Realmente achei muito prático. O modelo em questão não é exclusivo no sistema de fixação, mas funciona de forma eficiente. O fabricante destes grips é a Velo. Certamente que mundialmente conhecida por seus selins e outros acessórios. 
Nos próximos dias, a bicicleta Viking ficará em teste, e nesta estão os tais grips. A vantagem de testar é auxiliar os leitores na aquisição de produtos. 
Estou um pouco ansioso para colocar a single speed a prova em uma condição de lomba, que é outra situação de esforço sobre os grips. Isto pq ao pedalarmos em pé na bicicleta, estamos perdendo o quinto apoio pra pedalar. Além de perdermos o apoio do selim, estamos a forçar em torção os punhos. Punhos mal colocados ou de má qualidade, certamente deverão trazer desconforto, insegurança, ou até mesmo a queda do ciclista. 

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Revista Bicicleta 021 (2 Anos)


Razão

  Este não é o post que muitos esperam. Aliás, muitas pessoas, inclusive eu, costumam colocar perspectivas sobre as coisas, pessoas e circunstâncias. Aqui sempre foi um espaço de exposição de idéias, o que é diferente do tradicional informativo. E nós temos o hábito de julgar e criar tendências. Acredito que isto seja um reflexo natural que desenvolvemos devido a evolução da espécie, também de outros animais. Penso que é graças a evolução e surgimento de certos "instintos" que nos levam a decisões, que estejamos aqui. No passado, quando fomos caçadores, tomamos decisões que nos levaram ao sucesso, e da mesma forma quando fomos presas. Estes instintos são a razão de nossa evolução, e de forma esportiva ou competitiva, ou da simples superação pessoal. A questão é a razão disto tudo. O cotidiano nos move em ciclos de testes contra nossa capacidade, e nos vemos em situação de superar. Baseando-se em experiências da vida, podemos organizar  o futuro, criar perspectivas ou até mesmo lançar objetivos nem tão óbvios. Ultimamente tenho visto tanta gente com certeza, e muitas vezes uma certeza confiante de que estão dizendo coisas certas sem o menor embasamento científico. Talvez seja aqui que muitos dizem, se há uma coisa em que você acredita, esta acaba sendo uma verdade. Uma verdade que muitas vezes vale apenas para você. A razão de cada um, bem esta é uma motivação que cabe apenas ao próprio indivíduo percorrer e entender. No seu caminho, haverá aliados, haverá desavença ou apoio, ou ficcionistas entusiasmados com o próprio conhecimento. Uma vez, minha mãe disse que Oswaldo Montenegro, em uma entrevista disse: "Nunca vi um imbecil hesitar!" Certamente que isto levou ela a reflexões, como levou a mim. Me vi pensando nas vezes em que estive errado e com convicção de certeza, e penso ter aprendido. Contudo, é na aceitação do erro que esta o mérito. Hoje, tento dizer "talvez", "não sei", ou até mesmo, "vou descobrir!" Obviamente, sobre certos assuntos, sempre teremos mais conhecimento, mais capacidade, mais habilidades para responder algo. Saber até onde podemos ir, quando devemos usar o freio da bicicleta para não chegar tão próximo do limite, isto é uma habilidade a ser desenvolvida, e envolve noção, experiências anteriores, e estudo! Para tudo há uma razão... inclusive, contestação!

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Giant Cadex... túnel do tempo!

 Estes dias passei no Dudu Bike pra bater o ponto e dar uma olhada se tinha algo diferente por lá. Para minha surpresa, ele havia vendido uma bicicleta e na troca recebeu esta Giant Cadex. A bicicleta esta muito bem conservada, principalmente se tratando de uma speed de competição e fabricada em carbono. Na década de 90 esta foi uma das primeiras speed de baixo peso que apareceu por aqui. Note que ela possui ainda grande parte dos componentes originais. 
O grupo que esta nela é nada menos e nada mais que o top da época, um shimano Dura Ace, cobiçado por todos. Dá pra perceber que pela linha de construção do cambio traseiro, se trata de um conceito que  evoluiu bastante se comparado aos primeiros, e que esta muito distante dos atuais. Não deve nada a um bom câmbio atual, pode não ser tão rápido como Dura Ace moderno, mas para saudosistas isto é um prêmio, e não um ônus.
As únicas peças que não são originais e que chamam a atenção por isto, seriam os aros, mesa e os STI. Infelizmente, os STI são os primeiros componentes a ir para o pau. Não digo que foi o caso desta, mas talvez uma batida de frente ou de lado com o STI, ou simplesmente a quebra de uma mola de retorno do sistema, seria motivo suficiente para que fossem substituídos. Tentei lembrar se esta bicicleta vinha com STI, mas não tenho certeza de que sim. Talvez viesse com shifters de downtube.
Era comum nesta época o tradicional sistema de trocador de marchas de downtube, aquelas "palanquinhas" cujo o lado direito era indexado, e o esquerdo "liso" ajustável. Me permito dizer que gosto muito do antigo sistema, principalmente no meu caso, já sou um amante do old school, e não realizo competições de qualquer natureza. Acho que esta questão do clássico tem um romantismo nas bicicletas que era uma coisa que inexistia antes. Algo que se criou com o tempo... chamam de vintage.
Estranho é pensar que algo moderno na época, com o passar do tempo, ganhou atenção como algo "estiloso" pq ficou ultrapassado se comparado a atualidade. Isto é complicado de compreender. Hoje, as vemos road bikes com desenho slooping... acho terrível este desenho para uma bike speed. Talvez pq seja eu um ciclista da década de 90, cujo os frames era nitidamente uma evolução das décadas anteriores. Na atualidade não dá pra dizer que as speed pertecem a mesma linha. 
As atuais road bikes simplesmente surgiram, como se houve uma lacuna a ser preenchida pelas tendências atuais. O desenho quase que derivou de mtbs, cuja prioridade principal era o sprint notável pela geometria. E nos tempos anteriores, as bicicletas se pareciam mais como as atuais bikes de contra relógio. Não estou afirmando que é assim, mas estou dizendo que é isto que me parece. Já conversei com ciclistas da época, e alguns deles tem a mesma impressão. 
Então quando cheguei na loja e vi esta maravilha da tecnologia, direto do túnel do tempo, bateu um sentimento muito antigo sobre estas velhas guerreiras do asfalto. De um tempo que não volta mais, fiquei a refletir, avaliar, comparar. Não resta dúvida que uma bicicleta atual de nível mediano é tão rápida quanto esta top de época, mas não é isto que conta aqui. É como falar em alguém que tem metodologia, e alguém que simplesmente executa ou preocupa-se diretamente com o resultado. O tempo é um dos fenômenos mais especiais, pois ele nos remete ao futuro baseado nas experiências do passado, comparadas ao presente. Somente um insensível esqueceria que uma cadex faz parte da história, parte das bikes que hoje voam nas pistas. Ela é uma avó das bicicletas, mas um dia ela foi jovem, e rasgou o asfalto como as bikes de hoje. Não tão rápido, mas mais rápida que as demais de seu tempo. Isto é história! 

Campeonato Gaúcho de Resistência - imagens

Prova em Sapiranga - 400 imagens
A 5ª etapa do Campeonato Gaúcho de Resistência acontecei no tradicional percurso dentro da cidade de Sapiranga. A prova que deveria ter ocorrido na estrada foi cancelada devido a falta de batedores da Polícia Rodoviária. A frustração era evidente em muitos ciclistas com o cancelamento da prova de estrada, contudo, a maioria os presentes compreendeu a situação. Tal cancelamento ocorreu na Sexta Feira, e alguns ciclistas, decidiram não comparecer. Mesmo com este problema, a prova de sábado transcorreu perfeitamente com direito a sprints apertados e confirmação de vencedor por meio da fotografia. A seletiva dos jogos escolares abriu a etapa com o contra relógio, também houve categoria escolar (para incentivar os pequenos). Felizmente, a chuva prometida não chegou mais uma vez, e os ciclistas puderam correr na pista seca. 
A próxima prova do ciclismo acontece em Vacaria, dia 24 de Novembro. Contamos com a presença de todos. Abaixo da imagem, segue o link com álbum completo da prova. 

sábado, 20 de outubro de 2012

Vikingx FX50... fixed ou single!

    Aceitando uma proposta feita pelo Ricardo da Adventure Bike, peguei esta bicicleta e customizei ao meu estilo e entendimento. A Viking é uma bicicleta originalmente concebida para o estilo fixie / single speed, e nela foram aplicados os conceitos desta nova febre de pedalar sem marchas, ou até mesmo sem roda livre. Se há uma boa forma de entender um produto, neste caso uma bicicleta, esta maneira é sem dúvidas, através do uso. O teste, aqui neste bloguito, já é um identidade. Podemos dizer que este espaço é único nesta linha de atividade. 
Em meio a oportunidades, a submissão de testes de um produto, acaba gerando algo interessante para quem esta procurando algo semelhante. Então, assim como nos posts sobre reconstrução, este deve ser um outro assunto que deve agradar a muitos que por aqui passam os olhos. Queria deixar claro que este tipo de trabalho requer a aquisição de materiais, e que isto tem um alto custo para mim... que sou o idealizador do blog. Muitas das bicicletas, dos produtos, dos componentes e acessórios são realmente comprados.
A pergunta que alguns fazem é se vale a pena. O que você acha disto? A verdade que do ponto de vista econômico, isto pode parecer desnecessário. Não vale a pena se você estiver pensando que depois preciso vender o material, e que dificilmente recupero o valor real investido. Felizmente conto com os apoiadores que aparecem ao lado esquerdo do blog. Estes, auxiliam financeiramente, mesmo que de forma simbólica, este trabalho que venho fazendo. Enfim, deixando a choradeira de lado, vamos ao que interessa, ao assunto desta bicicleta. 
 A Viking foi personalizada... cada ciclista tem suas conclusões sobre o estilo. Preferência é algo tão pessoal... realmente é indiscutível. Optei por trocar as rodas, acho estas mais interessantes para rodar a cidade. Pneus finos demais seriam facilmente perfurados ou cortados devido a elevada pressão e as más condições do pavimento das vias desta Porto Alegre. Pneus maiores e o conforto aumento! O pneu de medida 700 x 38 passa pertinho da ferradura traseira e do quadro. Na dianteira esta folga ficou maior.
Outra alteração que muitos devem se perguntar... é sobre as blocagens. Optei em não carregar uma chave de boca. Prefiro as blocagens de alavanca removível. Dificulta o roubo, e a peça que preciso carregar é menor que um pilha palito. E então você deve achar que é fácil de abrir as blocagens. Contudo afirmo que é muito difícil achar algo que entre no encaixe da blocagem e que tenha dureza suficiente para permitir a ação de acionamento. Não achei nada que fosse possível, até mesmo chaves de fenda bem rígidas entortam antes de poder abrir.  
O fato é que a chave original desta blocagem é de um aço muito duro, tratado termicamente, e por isto o grande endurecimento. Isto foi uma boa decisão. O ladrão precisa possuir uma alavanca de blocagem no bolso, caso contrário ele não poderá abrir e furtar as rodas. Eu acho que se eles quiserem roubar, eles sempre roubam. Não dá pra se preocupar demais, pq o ladrão sempre dá um jeito. 
O guidão da bicicleta optei por um de formato urbano, quase estilo um morcego, de alumínio. Manoplas de instalação rápida, permitem a substituição de peças do guidão sempre que julgar necessário. Pode ser útil se eu passar a bicicleta para fixa sem freios, assim, aquele serviço trabalhoso de remover tradicionais manoplas é realizado com a ação de dois parafusos tipo allen. Não curti muito este negócio de corrente pintada de branco, mas veio assim... e depois quando precisar limpar ou substituir, então farei como acho melhor. O pedevela da bicicleta foi substituído por um shimano com única coroa de 42 dentes. De cor preta, acredito que ele tenha ajudado a deixar a bicicleta um pouco mais discreta. Agradecimentos ao Carlos Horn (Tchaka) pelo serviço de adaptação, montagem, centragem de rodas. Não esqueço da Adventure Bike Shop (Ipiranga em frente a UFRGS / próximo do planetário), pela oportunidade de refletir e vivenciar momentos de um conceito tão cheio de "personalidades".

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Final de semana de provas... Audax 1000 km, Campeonato Gaúcho de Resistência e BMX

Neste final de semana teremos modalidades distintas do universo bicicleta. Já em andamento, ocorre o Audax 1000 km da Sociedade Audax de Ciclismo. A luta é contra o gigante de de 1000 km, o trajeto pode ser visto no site do organizador, teve largada em Porto Alegre, Shopping DC. A notícia que se tem até o momento é que largaram cerca de 40 ciclistas. Hoje devemos receber informações da prova. A vantagem é que o clima parece favorável, então a prova deverá ser um sucesso. Em Estrela, dia 21 (Domingo) ocorre mais uma etapa do Campeonato Gaúcho de BMX. Prova promovida pela FGC. A Federeção comemora o aniversário de 77 anos com as provas deste final de semana. Atualmente, o presidente da FGC, Marcos Lorenz, também comemora a gestão de 9 anos no cargo. Em Sapiranga ocorrerá a 5ª Etapa do campeonato Gaúcho de Resistência, acontece no Sábado e no Domingo. Prova de circuito fechado no Sábado, e estrada no Domingo. Domingo, a prova terá início muito cedo, precisamente ás 7:30 hs, devido ao menor movimento na estrada. 

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Globe Roll Rare 8 - Brasil Cycle Fair 2012

Quantas vezes alertei para momentos como este? Talvez esteja eu sendo um chato, ao estilo: "eu avisei!" 
A verdade é que isto é apenas uma demonstração de que tendências possuem um toque flutuante da globalização, onde as informações correm o mundo, e por acaso se tornam moda no plano da bicicleta. A bicicleta deste post, para os aficionados da mobilidade urbana, deve ser a grande escolha. Ela tem aparência de uma fixa, no entanto é montada com um cubo Shimano Alfine de 11 velocidades. O guidão lembra muito bem as bicicletas cargueiras, e pois bem... esta possui um bagageiro dianteiro que não esta instalado na bicicleta da imagem. Não compreendi perfeitamente se a peça é um acessório opcional, ou se apenas deixaram de colocar por uma intenção priorizar a aparência. A correia é de borracha, pé-de-vela específico para este tipo de tração, assim como o peão. Para trocar a correia (não abre), soltam-se os parafusos que ficam logo abaixo da ferradura traseira e assim é possível inserir ou substituir a mesma. O interessante é que o ruido é praticamente nulo, assim descrevem os ciclistas que usam o sistema. Também salientam que a durabilidade é excelente. Outro grande trunfo desta beldade, acessórios escolhidos a dedo, assim como todo processo. A estrutura (frame ou quadro) é construído no mais fino cromoly, escovado após soldagem, e finalmente envernizado. O resultado é este, a cor do aço cr-mo com o brilho de uma espada. 
Não devemos ainda esquecer, que tal bicicleta possui as gancheiras originais, e que desta forma pode receber corrente no lugar da correia, e até mesmo uma pinha fixa. Esta é uma bicicleta que faz o perfeccionista sonhar com a maior das qualidades onde o toque suave da mão procura uma imperfeição, a resposta, é não! Se fosse um automóvel, seria o automóvel perfeito, se fosse uma espada, seria a espada perfeita... Falamos de um projeto para arrancar suspiros, derrubar preconceitos contra o cr-mo devido ao seu peso. Se você achava que tinha visto tudo em bicicleta, a resposta será reticências. 
Você vai ficar de queixo caído sobre o valor da belezura... ela custa ao consumidor, aproximadamente 8 mil reais. Se ela vale? Este que vos escreve diria... "cada centavo!"

Catálogo Shimano 2013

Catálogo Shimano 2013 (PT Brasil)
Sair de Porto Alegre e ficar três dias em São Paulo colhendo informações, fotos, aprimorando a mente sobre o mercado e tendências da bicicleta. Isto é uma tarefa que muitos deixariam de fazer, mas digo que para os profissionais do segmento é de extrema importância estar na Brasil Cycle Fair (ou oura grande feira do segmento). Cabe destacar que lá nos deparamos com todas as tendências! É essencial saber como estão as tecnologias! Tecnologia que agora vai ser dissipada no mercado através de comerciantes locais. Não há como deixar de visitar uma feira... mas é possível sim acompanhar blogs e sites, notícias em geral sobre esta evolução dos componentes, design e compreender a linha de pensamento do consumidor. É um processo gradual, que exige atenção, sensibilidade, e o mais importante de tudo, conhecimento sobre o passado. Como ficar informado a respeito? Pesquisar é preciso! Corra atrás da tecnologia empregada nas décadas de 70, 80 e 90. 
Cubos Dínamo
É preciso entender o processo evolutivo, para que desta forma seja natural este entendimento de como as linhas foram sendo alteradas ao longo do tempo. Use e abuse do velho, do vintage, compare com o lançamento! As vezes, perceberás que não é lançamento... assim como a roda 27,5 polegadas, que não passa do antigo 650, talvez uma pequena mudança na medida de um 26 com uma fração mais, um pneu mais robusto e atual, acaba virando um lançamento de algo que já existiu. E a Shimano, parece que finalmente alguém tomou a linha desta grande marca, e faz agora um trabalho de cativar, de envolver o público. Vender o óbvio é fácil demais, e o desafio fica para quem quer assumir um risco. Um risco de fazer crescer ainda mais uma marca, mostrar que um produto de qualidade acaba custando menos a longo prazo. Quando comparado a coisas sem qualidade que estragam a todo instante, um produto de maior valor acaba custando menos. Um cubo de marchas internas, que a sugestão é para 8 anos de durabilidade. Será? O tempo dirá, mas enquanto isto, sigo aqui neste pensamento acrescentando informações, que talvez sejam uteis agora, ou para os próximos 10 anos.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Video... é esporte radical!


Dispensa comentários... Por isto gosto tanto do curso que estou fazendo. Produção Audiovisual é tudo para quem curte esporte radical e imagem! Esta gopro é uma loucura! A Hero 3 tá fazendo milagres, na palma da mão! Coisas do Andarilho...

Brasil Cycle Fair 2012

A Brasil Cycle Fair 2012 foi um grande espetáculo. Alguns visitantes apontaram esta como a maior feira que já ocorreu no Brasil. Pessoalmente, não vejo isto como um detalhe importante, mas sim o conteúdo da feira. Me parece bastante óbvio que o mercado cresce diariamente, e nestes eventos a gente quase acredita que o investidor atinge altas cifras e desta forma investe. A verdade é que apesar do evidente crescimento, muitos dos modelos oferecidos pelas grandes marcas não passaram nem mesmo de raspão por aqui. Diversos expositores afirmaram que o mercado brasileiro ainda não absorve todo tipo de material que é trazido, e por este motivo ocorre uma grande cautela. O cromolibdênio invadiu os segmentos de passeio e mobilidade urbana, fortemente empregado em fixie, single, e commuter bikes. A Specialized apresentava uma globe com cubos de marchas internas com 8 velocidades (Shimano Alfine), mas com valor de mercado girando em 8.000 reais. Lamentavelmente, aquilo que é capricho, possuia um valor agregado elevado... questiono se existiria um motivo verdadeiro. Contudo, não foi isto que mais atraia as atenções. A grande questão da feira era o surgimento de bicicletas com rodas 27.5 polegadas. Seria mais uma questão de marketing para vender um novo produto, ou uma tendência verdadeira que se encaixa exatamente entre as rodas 26 e 29 polegadas? A questão é que no mercado surge uma opção que pode cair no gosto dos ciclistas profissionais, ou na simpatia dos ciclistas amadores avançados. Se esta opção colar como aconteceu com as grandes rodas de 29 polegadas, então haverá mais um conjunto de opções de peças, relações de marchas, e acessórios para uma nova fatia do mercado, descoberta recentemente. A evolução da bicicleta é simplesmente inevitável! Se o mercado ciclístico investe em novas tecnologias (não o mercado brasileiro), surge uma esperança de que aqui, em terras tupiniquins, as coisas mudem para melhor. A mobilidade urbana, nas ruas de São Paulo deveria ser uma opção... Nunca vi tantos carros! Se hoje é terrível, ontem eram também em menor escala, como será o amanhã? Sendo feira da tecnologia, de qualquer forma, a bicicleta solicita passagem para uma oportunidade. A intenção? Mostrar que a vida pode ser muito melhor. 

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Brasil Cycle Fair 2012... bike!

Neste momento estamos em SP na Brasil Cycle Fair 2012. O evento surpreende pelo grande público visitante... a fila que se formou para entrar na feira era gigante. Na volta colocarei a disposição de todos um álbum com as melhores imagens. Na foto ao lado, os colegas e amigos da bike, Therbio Felipe e Carlos Menezes. A equipe esta circulando registrando, contatando, divulgando a bicicleta e a revista. Nosso trabalho esta sendo muito elogiado e reconhecido. As novidades esta presentes em todas as  marcas. Destaques para linhas de competição, mobilidade urbana e acessórios. 
Coloquei foto pequena pra não deixar passar em branco, mas as grandes imagens ficam para esta quarta feira. 

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Sobre uma fixa...

A idéia de uma fixa... É vivenciando e refletindo sobre as questões de algo que a gente consegue ver além do que realmente é uma proposta. A proposta de uma fixa transformou-se. Qualquer bicicleta fixa que tenha um capricho de pintura ou adição de componentes, acaba sendo muito mais do que o propósito que originou o nascimento. Dizem as bocas dos ciclistas urbanos de grandes cidades americanas, que o estilo fixie era sempre representado por bicicletas velhas, cuja pintura desmerecia a filha de Éolos. 
 O motivo para as fixas serem simples é óbvio e condiz com uma realidade brasileira. O furto ocorria, também o vandalismo... então a alternativa de "quanto mais simples, melhor!" acabou sendo a única alternativa para a magrela mais popular do mundo. Sendo simples, feia, ainda assim poderia ser útil e escapar de maus intencionados. Nesta idéia estavam ausentes todos os acessórios da bicicleta, tais como câmbios, trocadores, blocagens, muitos não usavam nem mesmo fita de guidão e freios. Rusticidade total!
Para o freio, a alternativa veio de bikes de pista... com "engrenagem" (pinhão) fixa presa com o lockring. O lock ring é um anel de rosca que impede que o pinhão desatarrache quando o ciclista segurasse a bike no pedal... sentido de rotação invertido (anti horário). 
Para facilitar ou muitas vezes viabilizar o uso de uma roda de conceito fixed ou single, era preciso que o rasgo do mancal de roda fosse horizontal, ou quando muito levemente diagonal, pois desta forma será possível ajustar a tensão da corrente.
Nesta idéia, as bikes de pedevela monobloco ficaram exclusas também. Acredito que seja por questões da resistência. Tenho tendência em acreditar que o pedevela costumava afrouxar quando pedalado inúmeras vezes para trás, mas isto é apenas uma sugestão, não tenho qualquer certeza. A bicicleta desta postagem foi fornecida pela Adventure Bike Shop com a finalidade fornecer peças para um outro projeto. Pretendo me dedicar também a este assunto, e para isto, nada melhor que a prática. Lamentável é que as fixas mais refinadas que podemos encontrar possuem valores tão altos que as deixam longe de seu princípios originais. Talvez seja apenas uma questão de capricho em excesso, pois frames de qualidade construídos em cromo molibdênio raramente possuem valores acima de 1500 reais. Até mesmos os construídos por grandes frame builders giram abaixo de 2000 reais (cerca de 1000 dólares). Neste caso cabe lembrar que o capricho e o trabalho do autor carregam um peso neste e em qualquer conceito da bicicleta. Para muitos, fica a alternativa de construir fixas em peugeot, caloi e outras bikes onde o conceito se adapta. Ou ainda, em fixas de nível bastante intermediário, talvez promovido pela produção em linha. Não esqueça, baixo valor tem relação direta com industrialização, e desta forma, sequência de semelhantes bicicletas. Hoje a tarde vou pedalar numa single deste modelo... porém de cor preta. Parece que parou de chover lá fora, então este vai ser o dia da fotografia... dia da eternização de mais uma bicicleta.

Roberto Furtado

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Final de semana tem Brasil Cycle Fair e Downhill de Carlos Barbosa!

Corredores da Bike Expo Brasil 2012
Apertaram o botão da contagem regressiva... agora não dá pra frear nada! Neste sábado começa a 8ª etapa do Campeonato de Downhill mais badalado do Brasil. Sim, o downhill gaúcho é conhecido Brasil afora. Temos bons pilotos, mas temos as melhores provas do país. É um presente para o esporte e para os residentes das terras do extremo sul brasileiro. O qualify e a oficial ocorrem no Domingo em Carlos Barbosa, RS. Enquanto isto, Domingo pela manhã, abre-se a porta de uma das maiores feiras do mercado nacional. A Brasil Cycle Fair 2012 em sua primeira edição promete ser um sucesso. A imagem da foto se refere a Bike Expo 2012, pois a Brasil Cycle Fair esta nascendo neste próximo domingo. O Brasil demonstra ser um grande consumidor do mercado de bicicletas, e o surgimento de mais feiras, lançamentos e marcas no mercado é uma certeza dos especialistas. Espera-se grandes novidades... a cada ano surgem "brinquedos" e veículos cada vez mais interessantes. Ano passado foi a vez das fixas, este ano dos elétricos... talvez algo mais surja na Brasil Cycle Fair. Estaremos lá para conferir, e por este motivo não estarei em Carlos Barbosa. Aos amigos e colegas que vão estar na Serra, boa diversão e prova, aos demais, um excelente feriado. Vejo todos logo mais...

Roberto Furtado

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Vento... pela bicicleta!

Hoje, lá fora, chove outra vez... Estranho como ficou o clima depois de tanta atitude em próprio benefício. Escolhemos dias e dias, durante muito tempo, a opção do conforto. Facilidades que resultam em um luxo que não abrimos mão, mas dele veio alguns problemas, pelo menos, aparentemente. Isto dizem especialistas sobre o clima. Destruímos o equilíbrio num tipo efeito borboleta, depois de muito investimento, acabamos por conhecer o clima que Lutzenberger previa. Alertava, em vão... acho que precisamos passar pelo erro resultante, e então daremos o valor as palavras, idéias, e problemas. Devemos aprender com os erros. E devemos valorizar os acertos. Em algum lugar, um dia, alguém disse o óbvio. A maior invenção do homem! Máquina de cortar vento! Foi certa vez com o surgimento da bicicleta, depois quando houve a crise do petróleo, depois vieram os tempos modernos... tipo revolução, superação, e caos. Hoje, nada tão diferente, bicicletas e carros... a bicicleta ganhou espaço, mas carros ganharam mais! Homens tem certeza de tudo, menos do que é realmente melhor para o planeta. Certeza de coisas que deveriam duvidar, tais como o tempo, clima, e comportamentos. Há rebeldia em tudo que há opressão, as vezes nem tanto assim... as vezes é só idealismo. No clima e nas ideologias, o homem continua se esmerando... inventa isto, inventa aquilo. Agora é tempo de idéias sustentáveis. Corta o Bambu da natureza pra fazer cercas, móveis, e outras maravilhas. Cortamos árvores para móveis, e hoje parece quase um absurdo, amanhã será a vez do Bamboo. Quantos anos leva para o bambu crescer? Só cinco anos! Achou pouco? O homem só tem 16 ciclos deste! Planta você e então corta! E o vento? O vento... vos digo que o vento é incrível! Ele se desloca, muda as temperaturas dos locais. Hoje faz calor, amanhã faz frio, depois o vento estará em outro lugar. O bamboo se inclina para as rajadas de vento desta data, pois aqui em Porto Alegre há um ciclo... mais ou menos assim: 1, 2, 3, 4, 5, 15 segundos de calmaria, e volta o vento fraco. Daqui a pouco dá outra rajada de vento forte, levanta todas as folhas secas do lugar. Troca tudo... na próxima rajada chegam novas folhas, e aquelas que estavam aqui, foram para algum infinito. Outro dia, um biker passou por mim e fez vento... foi uma casquinha. Foi quase uma foto macro! Tenho certeza de que ele sabia o que fazia, tamanha precisão. Outro vento, outro motivo... eis que o vento é realmente um deus. Éolos não pode se esconder por tanto tempo, por causa do desejo por assobiar, vai e vem, representado pelo clima modificado, mas acima de tudo pela maior invenção do homem. A bicicleta cruzou os tempos, mais do que a poluição. Agora o homem tem novas idéias, mas pouco a pouco se convence de que existe apenas uma máquina perfeita para cortar ventos. Esta máquina é a bicicleta, filha de Éolos! Sugestão soprada ao ouvido de um mortal... "foi Éolos que quis" que nós voássemos sobre bicicletas. Não acha? Deixa quieto, aproveita para escutar o som do vento...

Roberto Furtado

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Rodas são de fixas... mas a mente é livre!

   Nesta história de single ou fixa... esta tal de bicicleta sem marcha, minimalista com um quê de vintage, o observador fica pensando sobre o estilo, aparência e princípios ligados à bicicleta. Comprei a tal bicicleta fixa, hoje fui buscar ela no Tchaka, devidamente alterada como solicitei. Troquei pedevela, rodas, mesa, guidão, maçanetas de freio, pneus... assustador quanto se pode gastar trocando peças de uma bicicleta. Neste momento é que entendemos o que deve ser muito bem avaliado.
E sim, talvez este seja o motivo pelo qual muitos ciclistas optem em montar suas bicicletas. Não tenho certeza de que fiz bem... apenas segui meus instintos. As alterações que idealizei, algumas ficam por conta do meu conforto sobre a bicicleta, e outras pela estética. Não achei que rodas vermelhas na bicicleta preta estivesse como eu queria. Adoro bicicletas pretas, adoro esta simplicidade que as bikes de cores sóbrias representam. Acho que o estilo single, ou fixie, qualquer que seja, são relacionados a um grande colorido, talvez uma alegria que este universo das cores vivas possa gerar. Tudo não passa de pessoal. Cada ciclista tem sua escolha... viva a individualidade! Cheguei em casa, acompanhado das rodas... sentei no sofá e fiquei olhando para elas. A sorte que eu estava sozinho em casa. Caso contrário poderia ter sido questionado. Afinal, o que fazia com uma roda de bicicleta sobre o colo. Olhava atentamente, por alguns minutos a montagem, detalhes dos cubos que a mim eram estranhos. Imagine os ideais de quem concebeu aquela estranha combinação, onde o asfalto é a lei que o pneu assume. Ele adere, ele permite, ele voa... rodas em bicicleta, são pura magia, são como armas de uma bicicleta. Dão o poder da velocidade a uma estrutura que só um homem de espírito forte pode entender. Lá fora chuviscava, noite úmida, e eu... mais uma vez, por um motivo qualquer, deixei de pedalar. Felizes são aqueles que imperam de forma selvagem sobre suas próprias decisões, não tem compromisso, hora, pausa para o expediente da vida. Andarilhos são sonhadores, quando possuem bicicletas, tornam-se inquietos...

Roberto Furtado

As ciclovias de um Porto "não muito" Alegre... ACPA + Revista Bicicleta!

Reportagem ciclovias de Porto Alegre
Recentemente publicamos na Revista Bicicleta a situação atual das ciclovias de Porto Alegre. Percorremos e registramos vários pontos das ciclovias e fizemos algumas considerações a respeito das mesmas. Tivemos a valiosa contribuição da ACPA através do presidente da organização, o advogado e ciclista Pablo Weiss. De acordo com as informações da ACPA, e dos próprios ciclistas que trafegam por estas ciclovias, pudemos comprovar a veracidade destes relatos (sobre os problemas de cada projeto). Alguns, são quase bons, mas precisam de melhorias. Todos nós, da comunidade ciclística, entendemos que é preciso ocorrer uma melhora na qualidade dos projetos para que a comunidade num todo sinta-se estimulada em utilizar a bicicleta como meio de transporte. Quando ocorrer esta decisão em massa, muitos dos problemas da mobilidade urbana serão minimizados. É do interesse de todos... Agradecimentos a ACPA por contribuir e reconhecer o trabalho que temos realizado pouco a pouco em diversas cidades do Brasil. Para saber mais da matéria em questão ou da contribuição da ACPA, basta acessar o link abaixo da imagem. 

Roberto Furtado

Giro do Chimarrão... gigante de 1000 km se aproxima!


Se aproxima o mais temido dos gigantes no Brasil. O Audax 1000 km da SAC é a maior prova da longa distância que ocorre aqui em terra tupiniquins, precisamente aqui no extremo sul brasileiro. É aqui que teremos o evento que mede o ciclista para ele mesmo, comprovando se ele é ou não apto ao tombo no gigante. Até onde sabemos, Udo, autor do video acima, e o Bagatini estão na estrada fazendo um teste e prova dos voluntários. Ambos experientes estradeiros que mais uma vez derrubarão um gigante terrível! Será que este ano vai ser viável? Temos medos de coisas que não deveríamos, e temos coragem de enfrentar as ruas da violência urbana. O que é realmente temível? Enfrentar as ruas de uma Porto que não anda muito Alegre, ou derrotar um gigante de 1000 passadas? Haverá sempre um alguém que dirá que ir a padaria é mais fácil, mas com o crescimento da violência, ou melhor, da banalização desta, acreditamos que pedalar nas estradas seja muito mais seguro. Em tese, tudo não passa de teoria, estatística e ideais, mas não se nega que pedalar pelas estradas traz muito mais diversão e lembranças. Aliás, se há uma importante questão para pesar, esta pode ser ressaltada. Quantos amigos você já fez por causa da bicicleta? Pense que num Audax 1000 km, ou você faz vários amigos, ou pelo menos terá grandes lembranças. Que histórias você quer contar aos netos ou sobrinhos?
Para quem desconhece, esta grande prova brasileira ocorrerá no trajeto do video, com saída e chegada em Porto Alegre. A data se aproxima... terá início em 18 deste Outubro. Mantenha-se informado sobre o evento em Sociedade Audax de Ciclismo.

Downhill... 8ª etapa do Campeonato Gaúcho

Para turma do downhill segue a contagem regressiva de mais um playground. Neste final de semana, em Carlos Barbosa, vai rolar a 8ª Etapa do Campeonato Gaúcho de Downhill. Pra mostrar pq aqui no RS o esporte cresce a largas pedaladas. Participação especial dos grandes astros do "DH mais gaudério das américas". No pódio o palpite para os meninos de ouro... "The Gost boy" (Bertol), Zottis, Bortolozzo, Lanfredi... quem mais? Isto é da Elite, mas depois tem muita adrenalina na junior, na master... Pois é, ali não tem velhinho! Os veterano são de sangue nos olhos, faca nos dentes! 
Quem estiver lá, verá, quem não estiver... deixa pra próxima, mas não deixa de ir prestigiar os eventos. O downhill cresce pq todos nós estamos lá, motivando os meninos que voam, e o show não pode parar. 
De Carlos Barbosa para o DHU... olha, o downhill de urbano esta muito bem falado nas listas. Em uma parceria com a Bike Magazine, enviei uma seção de 20 fotos sobre o evento. 


domingo, 7 de outubro de 2012

Bicicleta Fixa em teste...

Tem algum tempo que penso nisto, mas até agora não havia tomado coragem para fazer. A decisão por experimentar uma fixa tem uma finalidade, digamos, didática no "campo" da bicicleta! Conversando com o Ricardo da Adventure, acabei aceitando uma proposta de utilizar esta bicicleta. Confesso que achei  e acho o valor delas muito salgado, assim pareceu quando surgiram por aqui com valores em torno de 1200 reais. Hoje, elas estão sendo comercializadas a valores abaixo dos 1000 reais. De primeira, tempos atrás quando fiz as fotos desta bicicleta, pesei os caprichos e gostei muito. A Viking X  em relação a uma Specialized com mesma finalidade, custa metade do valor. Não estou afirmando que a Specialized não vale, longe disto. Estou querendo dizer que investir 2400 reais em uma fixa, sem saber se haverá realmente a perfeita adaptação do ciclista a bicicleta, poderá ser um mau investimento. Então uma alternativa mais viável passa a ser uma boa escolha. Não achei nada que disse que o quadro era de Cr-Mo, apenas suspeitas e afirmações sem um fundamento. Acredito que ela seja fabricada em cr-mo, dos mais simples, ou um aço hi-tensile. Antes que alguém cogite ferro, prometo que farei um post sobre o material. Adiantando apenas que Fe + C = Aço. Na prática, é raríssimo que algum fabricante produza tubos de Fe. O Ferro é um elemento que perde muitas propriedades quando não esta ligado a Carbono e a outros elementos. Esta pureza também já não é tão comum... então é provável que esta bicicleta seja fabricada em Aço Cromo Molibdênio de baixo aprimoramento, por assim dizer. Talvez um aço 1045 ou 1020, tratado para obter endurecimento e outras propriedades para a proposta de single ou fixie speed. Vou tentar saber mais sobre esta bicicleta, e sobre os materiais. A febre fixie anda girando forte nas ruas de muitas capitais, algo que é possível perceber nas listas de discussão da bicicleta, também em blogs e até nas ruas, dependendo onde se estiver. Aqui em Porto Alegre, se percebe muitos ciclistas "flutuando" neste conceito. De entregadores profissionais, a exemplo da Pedal Express, a estudantes, profissionais de outras atividades. A maioria destes ciclistas não profissionais são adeptos da mobilidade urbana... os propósitos são variados, mas o deslocamento de casa para o trabalho é universal. 
A bicicleta que peguei é preta com detalhes em  branco e vermelho. Estou fazendo alterações de cara... acho que a bicicleta tem que ficar de acordo com os indícios de quem a possui. Isto deve ser um dos motivos pelo qual muitos optam em montar uma fixie. Apenas faço uma observação sobre isto... este tipo de bicicleta, quando em opção de fixa, sofre inúmeros esforços. Estes esforços, obviamente são mais extremos naqueles ciclistas que "pilotam" de forma mais radical. Quando são montadas em frames que não são fabricados para aquela finalidade, apresentam uma história de trincas. Já vi algumas quebrando, na maioria delas, caloi 10 antigas adaptadas a opção fixa. Quebram no down e top tube próximo ao movimento de direção, também logo atrás do movimento central, e pertinho das gancheiras de fixação da roda traseira. Se percebe que aqueles frames não foram projetados para tal esforço, especialmente quando seu ciclista for grande e pesado, exemplos para ciclistas com mais de 1,70 m. Claro que depende de forma de conduzir, frenar, também do pavimento, tempo de uso... a fadiga existe para todas, para alguns esta é um fenômeno precoce. Não me estenderei mais pq deixarei outras considerações para a próxima postagem deste assunto. Nos próximos dias testarei uma Viking, já com pneus um pouco maiores que os originais. Não farei dela um veículo de trabalho, a finalidade será o teste e passeios pela cidade de Porto Alegre. 

Roberto Furtado

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Brasil Cycle Fair

Não tem mais como frenar o processo industrial e comercial da bicicleta. A realidade em que a bicicleta esta, condiz com uma economia que permite o surgimento de feiras especificamente voltadas ao comerciante, aos distribuidores, e aos demais negócios que envolvem o segmento. Mal voltamos da Bike Expo 2012, e surge outra feira. A Brasil Cycle Fair esta nascendo. Sua primeira edição promete devido ao porte dos expositores que lá estarão. A Revista Bicicleta esta preparada mais uma vez para cobrir um dos maiores eventos da bicicleta, e mostrar pq há tanto diferencial. Hoje, sou freelancer desta revista que admiro tanto. É uma alegria poder ser parte disto! Estarei nos dias 14, 15 e 16 de Outubro, dias oficiais da feira. E certamente trarei informações importantes que serão traduzidas por imagens. Estou certo que a bicicleta ganha espaço através destes meios da comunicação, sejam eles formais ou informais... aliás, acho que o perfil informal, tal como deste blog Bikes do Andarilho, conquista mais pessoas dia a dia. A diferença entre informal é formal não é seriedade, é forma como é expressa a notícia. Ou se a notícia tem ou não características e peso de seu redator. Fiz esta escolha por uma forma "informal" da escrita. Deixei o leitor escolher, e cá estamos. Aqui ele lê, observa, se informa, de maneira gratuita, sem tendências políticas, sem medo de acreditar que as informações são verdadeiras. Estarei lá, deste bloguito com a Revista Bicicleta, juntando material para divertir quem fica aqui. Por você...

Roberto Furtado

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

A reconstrução da caloi Arco Duplo...

Tem sido habitual! Na Adventure estão acontecendo processos da reconstrução de bicicletas. Nos últimos tempos tenho passado lá para ver o antes e depois, pois desta forma valorizo esta prática que acho importante e divertida. Divertida pq dá gosto em andar uma bicicleta que foi salva, e importante pq reciclar e manter parte da história é cultivar valores que hoje estão escassos. A bicicleta em questão não ficou como eu esperava. Por, baixo da antiga tinta havia muita ferrugem, e quando o jato de granalha atingiu a superfície dos tubos, o resultado não foi muito positivo. 

Obviamente o jato não foi o responsável, apenas denunciou um agente silencioso  e que conspira contra as bicicletas de aço, de cromoly e até as bikes de alumínio. A redução do material por oxidação é processo inevitável quando houver tempo, umidade e as vezes alguma falha no processo de construção de bicicletas. As vezes a pintura utilizada pelo fabricante não era de boa qualidade, ou o material já foi pintado apresentando sinais de início de oxidação. Muito difícil precisar e lamentar agora, mas os amantes de revitalização de bicicletas sempre tendem a lamentar. 

 Acredito que não houve falha neste projeto. Seria preciso investir muito para que este processo fosse plenamente satisfatório. Certamente que este projeto para um cliente não dispunha de recursos para isto, e por outro lado se sabe o objetivo foi cumprido! A bicicleta foi revitalizada em relação ao estado anterior. Se ela apresentou problemas de acabamento superficial se deve ao fato de ter sido talvez abandonada por um período, talvez mal projetada, como dito antes. Fácil precisar o agente causador, difícil apontar o que facilitou este processo. De qualquer forma, acredito que o proprietário esteja satisfeito, pois ele mesmo era conhecedor do estado do material que possuia. Se tratando de uma bicicleta de história de família, sabemos que existem outros motivos que não somente estéticos para que esta antiga guerreira voltasse a vida. Aqui segue o link antes do processo iniciar. Assim temos o antes e o depois para comparar. 

Roberto Furtado

O último trem da razão...

Durante a trajetória para uma necessária ida ao banco me deparei com uma situação de reflexão. Algumas pessoas não pensam em nada, para estas, as coisas simplesmente acontecem e terminam exatamente com o término da ação. Esta ação a mim iniciou uma onda de reflexões. As vezes penso que é melhor não pensar nada, mas como este é um processo espontâneo e incontrolável, cabe a mim apenas refletir e escrever. Recentemente, a prefeitura de minha cidade instalou sinaleiras em uma velha e movimentada rótula. Em alguns horários parecia ser impossível que todos tivessem sensibilidade e respeito sobre o sistema de trânsito, e o local acaba sendo uma pequena via de guerra com buzinaços, gritos, pneus estridentes com freadas, e direitos completamente negados aos pedestres. A iniciativa de instalar sinaleiras, pintar, determinar algumas mudanças é uma tentativa da prefeitura em minimizar problemas, ou talvez até ambicionasse a solução. Confiante que 40 dias de testes fossem suficientes para os motoristas que utilizam esta via, resolvi fazer exatamente como manda a razão. Apertei o botão e aguardei. Demorou um pouquinho, e o sinal abriu para mim, fechando numa fração de segundos anteriores para os veículos. Então cruzei o primeiro lance, e conferi que o segundo lance da via estivesse também fechado. Fechado? Sim, positivo... seguindo em frente. Quando estava no meio da via, ainda nem piscava o sinal que marcava o término do período para travessia, velozmente passaram dois carros, um antes de mim, outro depois, paralelos, e distantes entre eles por aproximadamente 2 metros. E eu? Eu entre os carros... gritei com eles! "O sinal esta fechado porra!" Mesmo assim, nem diminuíram, tampouco deram qualquer sinal de engano ou erro. Percebi que no trânsito, já não importa mais. Qualquer tentativa de arrumar ou organizar o trânsito acabará sendo uma intenção frustrada se não houver educação ou punição. O pedestre que fica na rua aguardando melhorias e sabedoria do trânsito fica na calçada entrincheirado, entre a linha de tiro e a esperança. O pedestre é um vivente que olha de longe o último trem partindo, sem qualquer esperança de alcança-lo. O último trem da razão... como aquele trem que vi outro dia e pensei nem existir mais. Um trem que veio entre os campos, em ritmo vagaroso, carregado, trazendo muito mais que algum transportado, talvez sonhos, perspectivas e ideias de uma globalização que parece ter melhorado tanta coisa, e piorado tantas outras. Carros e carros, aviões aos milhares rasgam os céus, todos viajam a preços módicos, e sobre as vias, quando pedestres, padecem em meio a carros velozes cada vez mais silenciosos. O silêncio da tecnologia faz do carro, agora, um predador implacável, bastando que seu condutor tenha irresponsabilidade ou má fé. Definitivamente, passou a poucos minutos o último trem da razão... ainda o enxergamos, mas jamais o alcançaremos. 

Roberto Furtado

terça-feira, 2 de outubro de 2012

A bicicleta liberta...

A arquiteta Carla Lacerda desloca-se pela cidade
As discussões são sempre as mesmas, os horrores de trânsito também... a mobilidade urbana é assunto da ficção, pertence a um ideal incompreendido. 
O futuro deste presente é cada vez mais persuasivo, mas mesmo assim continuamos cultivando os mesmos problemas no cotidiano. A bicicleta tem um poder que muitos desconhecem. Somente aquele que um dia esquecer o relógio por uma hora, e experimentar a velocidade saudável de uma bicicleta poderá compreender os valores que ela oculta. Como fazer mais pessoas usarem a bicicleta? Não existem muitas formas para convencer alguém que a tal mobilidade sobre a bicicleta tem suas qualidades indispensáveis. O trânsito que prejudica o fluxo das vias também é o mesmo agente que coloca medo nas pessoas que poderiam usar a bicicleta como veículo. A mobilidade urbana é um problema seríssimo aqui na capital Gaúcha, assim como em outras grandes cidades onde a teimosia prospera. O caos é visto de uma poltrona do interior dos veículos, assento cada vez mais confortável. Claro, você vai ficar horas ali para se deslocar de casa para o trabalho. De bike seria 35 minutos, em um automóvel, horário de pico, 1 hora para fazer 8 km. Agora tem eleição, vota neste, vota naquele... joão não sei das quantas vai acabar com o problema. Ou surge um que vai fazer um trem bala para ligar os extremos da cidade, ou será um túnel mágico por onde passarão carros na velocidade da luz. Balelada pura... sem dó, sem piedade! Uns dão de relho no partido oposto, cheios de visão e interesse econômico, mas no final são hipócritas que garantem o próprio luxo. Seria muito bom se a bendita bicicleta fosse veículo obrigatório dos vereadores para dias de sol. Assim, eles lembrariam e conheceriam os problemas da sociedade, vistos do ângulo mais importante... aquele que gera saúde pelo exercício moderado e saudável, economizaria vagas das áreas de estacionamento pago (cofrinho da prefeitura), e seria quase que certo que um grande exemplo fosse dado a sociedade. A bicicleta, definitivamente, liberta!

Roberto Furtado

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Downhill Urbano do Vinho - Imagens!

Fotos oficiais da FGC
Não havia dúvidas de que o evento seria um espetáculo de sucesso! Quem participou desta grande festa no ano de 2011, tinha consigo a certeza de que havia tudo para ser outra grande oportunidade de ver "meninos voadores". Felizmente ninguém machucou-se de forma grave, mas obviamente ocorreram tombos. Não dá pra esperar que todos voassem sem um mínimo erro. Seríamos hipócritas se acreditássemos nisto... é como jogar na loteria, alguém sempre vai acertar, nesta, ou em outra oportunidade.
Dentre os presentes, pilotos de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e até mesmo um eslováquio! Filip Polc, nome muito conhecido no mundo do downhill, estava presente para prestigiar o evento que teve apoio da Red Bull. Polc é realmente um grande piloto. No qualify ficou com o segundo melhor tempo, e na oficial ficou em primeiro. Ele, e o Menino Fantasta, Lucas Bertol, estiverem afastados por apenas 3 centésimos de segundo na oficial. Aliás, pouco atrás estavam diversos pilotos Brasileiros que sempre estão no pódio. O lendário Markolf, seguido de Zottis e Cenci, fizeram o espetáculo. Nesta vez percebemos algo valioso no Downhill, onde um piloto da Junior da ADHV, Alisson Mattje, de 16 anos, teve tempo 2 segundos maior que Bertol e Polc. Isto diz para todos que o Downhill esta plantado, e no esporte há um futuro para colher. Em sua categoria, Alisson não tem concorrentes... tanto que o pódio tem sido sempre dele. Não que os demais pilotos da Junior não sejam bons, mas sim pela superioridade do menino da cidade de Portão. O downhill reserva muitas surpresas para o mundo da bicicleta. Um esporte que cresce tanto, ganha a atenção de apoiadores, patrocinadores e novos entusiastas. Este crescimento pode levantar a bandeira bicicleta.
Mudando de assunto, a FGC teve sua GOPRO Hero 2 roubada durante o evento. Em todo evento de grande porte tem acontecido um ou outro furto, isto nos diz que devemos dar atenção para o problema. Quem sabe se todos nós, da comunidade ciclística, podemos cuidar melhor uns dos outros e por fim minimizar os prejuízos, ou até mesmo desmascarar os malandrinhos infiltrados. Deixo este alerta para refletirmos sobre este problema, que se repetiu em SC no Mundial Master. Todo ano é a mesma coisa... palavras do escrivão da Delegacia de Bal. Camboriú. Não são ETs que estão em nós, são malandrinhos furtadores.
Fecho a postagem agradecendo a ADHV, a FGC, e a Revista Bicicleta pelo apoio. Parabenizo a ADHV que fez um ótimo trabalho. Com pequenas melhoras pode surgir a capital nacional do Downhill. Não duvide!