Passeando no fórum pedal, me deparei com um tópico sobre um pequeno dano em um quadro de aluminio. Tendo em vista que o quadro de aluminio, cabe lembrar que qualquer risco profundo é o ponto inicial para começar uma trinca. O acabamento superficial nos materiais é fundamental para promover a resistência e longevidade, embora muitos pensem ao contrário. O acabamento superficial é uma caracteristica que traz diferença a longo prazo, fazendo com que muitos pensem que não faça diferença, pois entre uma evidência e o início de uso, hão muitos dias ou km (no caso de bicicletas). Como já foi citado anteriormente, a fadiga, é um fenômeno que ocorre devido a esforços ciclicos... uma série de esforços em um mesmo ponto, geram um dano que ocorre de dentro pra fora, falando-se de massa de um material. Imaginando um bloco de aluminio que supostamente esteja preso nas pontas e que una duas estruturas que trabalham. Este bloco irá sofrer um processo progressivo e quando concluído, apresentará uma série de camadas, sugerindo que o dano esteja no centro, como uma pequena bolha de ar (apenas referência). Não é que esta bolha estivesse presente, mas é um sinal pontual do começo da fadiga, caracteristica marcante do efeito. Para evitar este dano, os fabrincantes de peças em aluminio, avaliam os esforços em teorias conhecidas, e dimensionam as massas de acordo com estes conceitos, para que desta forma não ocorra o trabalho prejudicial. O aluminio é um excelente material, porém a regra básica para ele é que não sofra qualquer tipo de deformação, muito menos cíclica. O quadro citado no tópico, deve aguentar muito bem ainda, pois aparentemente o dano não foi tão intenso. Mesmo assim, eu diria que este esta com os dias contados, dependendo do uso, e do peso do proprietário, o destino é traçado, sem alívios.
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