quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Sociedade Audax 2011

Hoje estava "bisbilhotando" o site da SAC e comecei a verificar as datas das provas. Como este ano de PBP, não haverá um 1000 km. Haverão provas de até 600 km e um Fleche, esta última fez sucesso no ano passado.
Com o tempo firme, os ciclistas são capazes de pegar preparo, e nas datas em questão imagino que já tenhamos muitos ciclistas inscritos. Quem sabe faço os 200 km? Talvez... agora deixo para decidir pertinho. Farei somente se estiver bem de preparo físico e mental.
Segue abaixo algumas provas... peguei somente o calendário da SAC.

Roberto Furtado

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Ausência Temporária


Com esta foto justifico minha ausência temporária. Fui passear, "ventilar a cabeça", e lembrar que existe natureza por aí... Embora esta seja uma "floresta" de árvores exóticas no local, nada impede que o cenário se torne este que aparece acima. Algo de tirar o fôlego. Depois de andar uns 4 km em estrada de chão, alguns trechos tão fofos quanto puderes imaginar que o carro não passaria, acabei saíndo na beira da praia. Dei de cara com um mar azul de cinema. A pergunta deve ser, onde é... eu responderia, é aqui no RS mesmo! Não precisa ir longe para desfrutar de belas paisagens. Como fotógrafo ou como biker, o resultado é quase o mesmo, a busca pela natureza é sempre igual. 
Aproveito para reforçar votos de sucesso, paz, realizações e saúde para 2011. Continuemos construíndo um mundo muito mais bicicleta, pois somente assim teremos paz de espírito e saúde para viver neste planeta.

Roberto Furtado

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Um feliz natal aos bikers!

Bom, acabou o ano, e chegou o momento que descrevi antes... o limite temporal que usamos para refletir. Já que estamos aqui, refletir e pensar mais em bicicleta já é um começo. Espero que o próximo ano seja de esperanças e desejos realizados, que seja um ano de clima mais favorável a bicicleta, que não tenha violência, de muitas amizades, de muitos planos e de muitos planos concretizados.
Um grande abraço a todos e boas festas.
Roberto Furtado

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Perspectivas, reformas e felicitações para 2011

Chega o fim do ano... e a correria é sempre igual, talvez mais intensa se comparada ao ano anterior. A vida é igual para todos, a busca do pão de cada dia e da conquista das cifras ou do espaço. Não é pessoal, mas arrasadora como somente ela poderia. Correria! Já esta impressa em nossas mentes como obrigação, não sabemos mais viver sem ela... e com ela, surge a falta de tempo para coisas mais interessantes, como bicicleta, fotografia, e outros momentos de lazer. No processo de recapitalização de investimentos em reconstrução de bicicletas demonstrados aqui no blog, posso prosseguir. Do contrário, preciso aguardar. Sempre que sobra algum, separo para o material fotográfico ou para bicicletas, dando prioridade a primeira opção por dependo também desta para trabalhar. Agora que chega o fim do ano, aproveitarei para me ausentar por 4 ou 5 dias, dependerá das condições climáticas do local onde irei. Se tudo estiver ok, passarei bons dias de descanso... únicos, pois não tenho férias. Otimizando o assunto que mais interessa neste blog, coloco em ordem a intenção de retomar mais um dos projetos. Fiquei em dúvida para o quadro GT Outpost tamanho 16, e pensei até em não montar este, pois se assemelha demais a outros já realizados aqui, e enquanto isto outros bem diferentes deixam de ser feitos... Este é o problema, o frame do tema de reconstrução não pode se repetir, mas como escolher se nem mesmo é possível saber o que vem pela frente quando o assunto é garimpo de bikes e peças antigas. A surpresa faz parte deste jogo, e quantos pontos deixamos para trás pq não é este o foco de nossa proposta reconstrutiva? Isto, ao meu ver é pior que loteria... pq não há apenas ganhar ou perder, mas sim encontrar algo que interessa ou não, ou de tamanho, ou de marca que não seria interessante. Estou muito inclinado a fazer uma peugeot do início ao fim, atribuindo qualidades modernas a ela, como pivôs de vbrake, e até mesmo cubo de marcha interna. Sem contar coisas que tenho vontade de mandar vir de fora, como uma mesa de boa qualidade, guidão confortável, um selim brooks, coisas que somente um biker exigente entenderia, a exemplo de quase todos que aqui passam. E já que o assunto é qualidade, fico impressionado como o Brasil tem crescido neste segmento. Os ciclistas brasileiros estão fazendo com que o mercado ciclístico cresça. É de se esperar para os próximos anos, que muitos dos produtos não encontrados aqui, passem a ser trazidos por importadores que agora se "importam" com o mercado. Tirando o Brasil de um título de emergente, para "emergido", se é que me faço entender por entre ironias e brincadeiras. 
Agora, poderia eu ser mais uma vez cansativo e desejar o mesmo do ano passado, com doses fortalecidas pela reincidência de afirmativas. Gostaria para este 2011, para mim e para vocês, melhorias bruscas no trânsito, paz, saúde, realizações em tudo que for desejado, mas acima de tudo, Paz! Faço meus votos antecipados, e espero sua participação aqui e em tudo que gira em bicicleta.

Um grande abraço

Roberto Furtado

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

A bicicleta ideal

Recebi de um colega biker a seguinte pergunta: Qual a bicicleta ideal? A pergunta foi passada por email, e achei interessante quando recebi esta pergunta, depois trocamos algumas mensagens. Penso que este é um assunto que pode ajudar a outros colegas, e esclarecer a todos pode ser positivo. Minha idéia de bicicleta ideal é simples... não existe uma bicicleta ideal. A bicicleta ideal pode ser "sintetizada" por um conjunto de idéias que levara este equipamento ter adjetivos específicos para a atividade proposta. Fica complicado dizer que esta bicicleta é ideal para uma trilha leve, e também ideal a uma cicloviagem... quanto melhor esta bicicleta for na modalidade em que esta sendo direcionada, de forma proporcional se afastará de outras modalidades. É bem possível que uma bicicleta MTB de uso urbano consiga realizar passeios em estrada de chão, mas sabemos que na estrada de asfalto qualquer "híbrida" terá melhor desempenho. Sempre haverá um contra para tantos prós na atividade exercida por uma mesma bicicleta. Até imagino que dê para fazer uma bike com perfil médio que se adapte muito bem a diversas modalidades de passeio (passeio de trilha, passeio de asfalto, passeio de cidade, etc), desde que esta composição possua atributos que permitam rodar em terrenos acidentados ou em plano perfeito sem grandes perdas de rendimento em ambas opções de pavimento. Realmente acredito que não exista bike ideal, mas acredito que exista uma bike quase perfeita para aquela modalidade que foi projetada ou elaborada. Este colega me perguntou também se a bike precisa ser de Cr-Mo, e aí fiquei pensando nesta minha posição sobre o material. Não quero que ninguém pense que a bicicleta para ter qualidade, precise necessariamente ser de aços compostos por finos materiais (Cr-Mo), mas entendo que as qualidades presentes nestes são louváveis e que por isto reunem qualidades muito apropriadas ao ciclista que não é um esportista profissional.Um comerciante de bicicletas aqui de Porto Alegre, me perguntou se eu achava que estes quadros seriam melhores que os quadros de carbono, alumínio e outras composições relacionadas. Puxa, os caras me deixam em cada saia justa... lógico que vou dizer que sim. Para o uso que eu faço da bicicleta, não terá bike de carbono que se aprove... já imaginou colocar cestinha, bagageiro, paralamas, etc num quadro de carbono. A vantagem do kg retirado da mesma iria pro espaço e estaríamos com sobrecarga num quadro "Race". Não faria sentido algum... Que fique claro, bike ideal, é o próprio ciclista quem conceituará! Aqui neste blog, se fala muito de turismo, de conceitos vintage, de outras opções não convencionais do uso de bicicleta. Não seria louco ao ponto de afirmar que o ideal é praticar um DH ou AM com quadro rígido. O ideal em bicicleta será ditado pela modalidade escolhida, e você colocará as preferências pessoais em cima desta.

Roberto Furtado

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Espírito ciclístico...

stevelummer.wordpress.com
Na história individual de cada ciclista esta o momento em que ele ganha o equilibrio necessário para literalmente perder as rodinhas de apoio. Quem não tem uma história assim? Lembro um pouco da minha, já meio apagadinha, afinal isto deve ter 29 anos, se me estiver certo. A foto acima representa maravilhosamente bem este momento, talvez ela descreva muito mais em termos de ideais. "A perda das rodinhas" significa também ter autonomia, escolher o caminho e as aventuras que pela frente virão. Não há limites para aquele que sonha, que se permite colocar nesta foto como ciclista que não olha para trás, deixando as limitações pelo caminho. Viver é tudo isto, seja como for, atingiremos este momento em alguma etapa da vida, e o sucesso depende de nós mesmos. A liberdade é um estado de espírito ciclistico!

Roberto Furtado

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Reparações em quadros de Aço/Cr-Mo

bikehugger.com
Não é comum acontecer em quadros de aço, mas acontece. Os quadros de aço possuem peso maior, e geralmente maior resistência ao impacto em relação a quadros de aluminio. No entanto, uma pancada firme da maneira indesejada pode acabar danificando permanentemente um quadro de aço ou Cr-Mo. Um problema bastante comum é quando o ciclista cai num mega buraco, ou acerta um obstáculo imóvel. Forçando o garfo para trás, ocasionando a deformação da espiga ou das canelas deste, ou pior, deformando o down tube e o top tube. Para tudo existe solução, embora muitas vezes não tenha vantagens econômicas ou 100% de semelhança antes do acidente. Confesso que recuperaria um quadro assim por acreditar que tudo tem solução, mesmo que muito difícil, mas entendo que podem haver resultados reparativos não satisfatórios. No caso de uma bike especialmente querida, a intenção de conserto é muito válida, pois valor sentimental não tem equiparação com moeda alguma. "Valer a pena" é um tanto quanto relativo. A deformação citada como exemplo pode resultar em alterações graves de alinhamento, de geometria e tamanho da bicicleta. E é muito difícil precisar se ficará realmente bom até que o serviço esteja completo. Ao fim de tudo, após o resfriamento da solda, poderá haver torção, e em alguns casos nem a correção em um gabarito poderia garantir o perfeito alinhamento. Em alguns casos, a estética fica também comprometida, nem todo soldador é um profissional que se preocupa com o aspecto do trabalho. 
Já para reparações simples com recolocar um pivô de freio, ou reforçar uma trinca, normalmente se executa a tarefa sem "sequelas" aparentes. Por isto, se você tem um quadro assim, de boa qualidade com dano, pense em consertá-lo. Pode valer muito a pena...

Roberto Furtado

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Full Suspension Old Bike

revolverbikes.com

dhreno.wordpress.com
Esta é para quem curte uma old bike e ao mesmo tempo é fã de full suspension. Garimpando assuntos relacionados a reconstrução de minha 4ª integrante da família GT, me deparei com estes dois desenhos com sistema amortecido. Nos desenhos é possível ver o ano dos projetos, 1890 e 1891, respectivamente nesta ordem. Agora fico imaginando quanto de adiantamento tecnologico tinham estes cidadãos engenheiros para idalizar projetos a mais de 120 anos atrás, com este conceito amortecido. Simplesmente eram gênios de seu tempo. Até hoje não se consegue fazer uma full decente com a tecnologia atual e baixo custo... a exemplo destas "maravilhas" encontradas em supermercados com valor de 500-700 reais, que de full tem apenas intenção. Imagino que estes brinquedos dos desenhos acima era mais confortáveis, pensando que eram fabricadas em aço desenhado para absorver impactos, sem falar em questões de amortecimento oriundo de molas. Não esqueça que o quadro de aço, por sua natureza fisico-quimica já é uma mola! Curiosidades centenárias... idéias simples, muitas vezes são as melhores idéias.

Roberto Furtado

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Faleceu o comerciante biker Carlão

Tem momentos que não entendemos... a vida passa rápido, as vezes é abreviada por um acidente ou incidente. Não temos total controle. Soube através de amigos que o Carlão, comerciante e biker, possuia uma lojinha ali perto dos bombeiros da praia de belas. Tinha ele realizado seu desafio com a SAC neste último 28 de Novembro. Não conhecia ele direito, estive em sua loja uma ou duas vezes, mas lembro dele. Atencioso, e biker... Não há resumo que descreva uma perda para amigos e família, e o único conforto é a qualidade do ser humano que este foi em vida. Talvez, como alguns acreditam, esteja ele pedalando no céu, talvez num lugar secreto proibido para mortais, onde a bicicleta seja prioridade. Esperemos que isto seja realmente assim, e que lá seja recepcionado por outros ciclistas que chegaram antes, como seu Antônio, também ilustre figura de passeios Porto Alegrenses. Se há  tristeza neste momento, haverão também lembranças, pq a dor até abafamos com o tempo, mas a alegria não. Carlão faleceu neste último domingo, até onde sei, de traumatismo craniano decorrente da queda de sua bicicleta, enquanto retornava de passeio de Viamão para Porto Alegre. Não sei mais informações, mas a quem interessar, contate a Ninki, ela esteve no velório... eram amigos.

Roberto Furtado

Física e química... mágica da Vida!


Antes de ler este post, aviso que ele não tem relação direta com bicicleta. Me considero um escritor, pois além do blog, mantenho um arquivo com mais de 100 textos com este logo abaixo. Também estou escrevendo um livro. A tendência conservacionista é natural em mim, pois sou um amante da natureza. Tento entender a mesma todos os dias da minha vida. E o dom de expressar estas e outras idéias, ajudam a construir aquilo que defendo... um mundo melhor! Se você não tem interesse neste assunto, ou se não concorda, evite este post. E peço desculpas por não manter o foco ciclístico que você gostaria. Agora se concorda com algum fragmento dele, então leia... fiz para você!

Física e química... mágica da Vida

Sentado no degrau de uma escada, aproveitando a sombra das árvores, estava fazendo uma pausa para tudo que a vida urbana exige. Em frente a flores, e em silêncio, observava uma borboleta, inseto que admiro por suas qualidades e estranheza de vida. Penso sempre, toda vez que vejo uma mariposa ou borboleta, que este animal que classificamos como inseto e o vemos como inferior, nas tantas qualidades e aprimoramentos de sua genética. Aprimoramentos que talvez jamais possamos copiar ou entender. O homem tenta copiar pássaros e outros animais, aplica todo conhecimento e tecnologia que possui em construções que saem do solo como vespas de aço, alumínio e plástico, fazendo barulho, arriscando a vida de milhares em favor do desenvolvimento, e condenando uma infinidade de insetos que por azar cruzarem seu caminho. Isto é a poesia que o homem acha que faz, se maravilha com tecnologia, mas nunca a usa para defender a natureza. E em tempos de defender a biologia, estamos, pq não fazer. Não há como fazer cifras defendendo o meio? Creio que sim, que seja possível. Tudo será uma questão de convencer o consumidor que de alguma forma isto é necessário. Durante meus pensamentos que muitos chamariam de tolos e despropositados, a borboleta em sua rotina voadora, parecendo ter pressa, tentava pousar nas folhas de uma pequena bergamoteira. Achei estranho, pq não pensei que elas gostassem deste tipo de árvore. Havia um pouco de vento, mas insistentemente a borboleta pousava, era retirada da posição desejada, tornava a voar, e continuou daquela forma por alguns minutos. Em dado momento, refleti sobre a física daquele pequeno animal, onde o vento cortava seu caminho, que era usado para poupar energia. Notavelmente ela parava de bater as asas por longos e coletivos segundos. Como já fui estudante de engenharia mecânica, e por isto tendo alguma noção de física, fiquei imaginando o vento sendo redirecionado sobre suas asas, de forma a transformar aquela energia gratuita em força ascendente. Pasmo em minhas próprias considerações, fui novamente surpreendido quando definitivamente a borboleta aterrisou sobre uma das folhas. Naquele instante, fixou-se e em seguida começou a depositar seus ovos. Um atrás do outro, em pequeno espaçamento de tempo e movimentos que compreendi serem necessários para expulsar ovos de seu interior. A cada minuto de obervação ficava mais maravilhado, e conclui que aquele pequeno animal, capaz de voar como não podemos, teria naquele momento depositado “sementes” que produziriam mais de 30 novas aeronaves naturais. Em toda sua inocência, a superação de “N” dificuldades e a vontade de vencer. A vida do pequeno ser vivo, para garantir a chegada de outras tantas, necessárias para manter o equilíbrio entre polinizar e transferir a matéria de um lugar para o outro. Os fragmentos de vida espalhados por ela, disseminavam vida e esperança de futuro... e o aproveitamento que ela tem da vida, entre ser ovo, lagarta e aeronave perfeita, provavelmente não dure mais que 30 dias. Esta é a mágica da vida, na forma de química e física, perfeitas, que o homem jamais atingirá em suas boas ou más intenções.
Este texto é verídico, nada foi fantasia! Dedico ele as pessoas da minha vida, dentre elas a família, amigos, colegas... usem a reflexão para serem pessoas sempre melhores.
A química e a física estão em todos os animais e vegetais, na verdade em tudo que é vivo. Não há vida sem C-H-O-N, tampouco sem gravidade!
Acreditem em si próprios, mas acreditem também em nosso planeta. Estamos aqui por algum motivo que não entendemos ainda...

Roberto Furtado

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Quando foto de bike vira arte...






Reunindo fotos de bicicletas que tive ou reconstruí, acabei selecionando algumas para demonstrar um efeito artístico de imagens 100% relacionadas a bicicletas. E lembrando que arte é algo pessoal como escoha de uma roupa, haverá com certaza aqueles que concordarão, e aqueles que aprovarão! A profundidade de campo, distorção, desfoque, realce de cores, detalhes ou simplesmente a junção de tudo, acaba virando arte fotográfica. E se há arte em bicicletas, no sentido visual, como não ter também no sentido verdadeiro e único do que é bicicleta. Bicicleta em toda sua utilização é arte, mas é também uma forma justa de viver e de aprovar melhorias para este planeta. Aproveitem, façam fotos de suas bicicletas, pq se elas não forem arte hoje, serão arte amanhã! Assim como estas acima...

Roberto Furtado

Estacionamento - bicicletas no Mercado Público

Depois de uma vergonhosa declaração realizada em resposta a uma reclamação sobre o mercado público não possuir um local apropriado para estacionar a bicicleta que gerou muitos protestos, foi comunicada uma solução. A medida foi anunciada pelo Secretário Municipal da Produção, Indústria e Comércio, Valter Nagelstein, a instalação de um "dispositivo" para acomodar pelo menos 10 bicicletas. A promessa se estende a outros locais públicos que podem receber cidadãos que utizam a bicicleta como meio de transporte.

Maiores informações sobre o assunto nos blogs, nesta ordem: 

Aguardemos o resultado disto... lembrando que o fechamento é de interesse de todos.

Roberto Furtado

Acidente na Itália mata sete ciclistas

No sul da Itália, um acidente envolvendo um carro e outros 10 ciclistas acabou resultando na morte de 7 ciclistas. O motorista perdeu o controle do veículo e atropelou o pelotão. As autoridades declararam que o condutor foi submetido a exames e foi constatado que ele estava sobre efeito algum tipo de entorpecente. Possivelmente, o veículo trafegava em alta velocidade, ao ultrapassar outro veículo, teria encontrado o pelotão de ciclistas no sentido contrário. O que se percebe mais uma vez é que a vida humana, não tem valor algum para condutores de veículos automotores. Acidente que resulta sempre na perda de vidas que não estão oferecendo riscos a terceiros. Estranho que o fato tenha acontecido em país desenvolvido, que o condutor fosse marroquino e que estivesse sob efeito de droga.  No fim, sempre é o esporte e os princípios relacionados que perdem espaço. Pessoas assistem a este e outros tipos de notícias, mas não tomam consciência alguma. Ciclista é visto como lixo aqui no Brasil...  não como ser humano, não como alguém que colabora de formas diversas.

Roberto Furtado

sábado, 4 de dezembro de 2010

Reconstrução de mais uma velha GT - 2ª Parte!








Na semana passada recebi o quadro de GT tamanho 16 que havia mandado pintar. A pintura ficou bsatante satisfatória, e agora começo o processo de preparar o quadro para receber peças. As peças estão ainda sendo escolhidas, e antes devo reparar o pivô traseiro como descrevi no primeiro post. Devo fazer um passo a passo da operação, desta forma servindo de sugestão a outros colegas. O correto na operação seria remover o pivô quebrado, e trocar por um idêntico, porém como achar um igual é praticamente impossível, preferirei usar deste procedimento de cortar parte do original e colocar um "postiço" utilizando a mesma base, unidos por um "prisioneiro". Hoje pela manhã, estava a lixar e tirar restos de tinta de faces de assentamento da caixa de direção, e da inserção do canote. A abraçadeira de fixação de canote esta praticamente resolvida. Usarei uma bem larga, envolvendo o topo do seat tube, e que utiliza aperto de dois parafusos. Este dispositivo é fruto de garimpo, pois não encontrei nada parecido na atualidade. Aparecem nas lojas somente abraçadeiras estreitas... bem bonitas também, mas que não resolvem a situação como desejo. Arrumei um garfo de Cr-Mo original, mas com espiga curta... e outro original da trek com espiga longa que poderia receber uma caixa aheadset, o que seria mais interessante por oferecer mais recursos em termos de mesa. Claro que as montagens seguem minhas tendências de preferência e crença, mas como já descrevi diversas vezes, acredito que as mesmas tenham sua razão. E também lembro que nunca ouvi alguém falar negativamente das montagens após ter usado a bicicleta, especialmente em casos de longa distância. O perfil se encaixa em touring, cicloturismo... mesas baixas são para atletas de baixa km ou profissionais. O conforto não é uma prioridade em provas, e como estamos falando de um quadro com cerca de 15 anos, fabricado em aço Cr-Mo, não poderíamos pensar em provas. Um quadro de Cr-Mo, embora leve, jamais atige pesos do carbono, material específico para provas. Apenas deixo claro estes detalhes.
Fico por aqui e justifico a redução de posts por falta de tempo neste final de ano, mas tudo segue normalmente.

Roberto Furtado

Quatro de Dezembro... 1º ano de visitas contadas!

Pensei algumas vezes se realmente faria este post. Acabei decidindo em fazer pq muitos dos frequentadores que passam por aqui são amigos e colegas frequentes, mas muitos outros são pessoas que desconhecem a história deste blogão. Nunca tive intenção de tornar este blog um blog de humor, com as milhares de visitas que sabemos. E penso que é muito mais fácil falar de algo engraçado, criticar os outros e simplesmente ridicularizar este ou aquele (seja político ou outra pessoa pública), do que construir algo que atraisse verdadeiramente as pessoas pq elas se indentificam ou são acrescidas de alguma informação. Construir é difícil, e destruir é bastante fácil. Prefiro ter os números que são visiveis a todos, realmente pertecentes a este blog, de publico específico, do que ter milhares de acessos de pessoas que não podem ser colocadas dentro de um padrão. O padrão que descrevo é a bicicleta como proposta de vida, de ecologia, de paz, de  mundo mais limpo e saudável, valorizando o que há de bom e de qualidade em bicicletas. Qualidade que é pobre em números, pq hoje se fabrica muito descartáveis, idéia oposta aos meus verdadeiros princípios. A caminhada por algo legítimo, de qualidade, duradouro depende de todos nós... e não estou criticando a china ou mundo consumista, apenas tento posicionar a bicicleta dentro de um contexto viável, sustentável, que justifique sua existência acima de carros e outros problemas. De forma que a bicicleta mostre seu valor para ser mais utilizada no mundão. 
As estatísticas do google e do contador servem para me dizer que tipo de público frequenta aqui... se usam Windons ou MAC, ou se preferem bikes antigas, ou rígidas, ou confortáveis, ou tudo isto junto. Na verdade não importa se são gaúchos, nordestinos, paulistas, ou uruguaios. Não faz diferença cor, nacionalidade, pq a bicicleta é universal. Me importa saber quais motivos destas pessoas, quais valores, etc. Pq preciso saber? Bom, preciso saber pq desta forma posso direcionar melhor os assuntos, e desta forma criar posts que agradam. Desta forma posso continuar fazendo o que gosto, que é reconstruir, experimentar bicicletas, fotografar as mesmas, e aumentar o conhecimento no assunto que me diverte.
Quando a amiga Ninki instalou o contador neste blog, foi com a finalidade de me ajudar a descobrir quem aqui circulava, quantos! Pq desde o início deste blog, a pouco mais de dois anos atrás se percebia que não eram pessoas aqui de nossa região somente. Acabamos descobrindo ciclistas do mundo todo, em peso das Américas e da Europa, mas tambem haviam frequentadores da Ásia, África e outros tantos locais. 
Por isto este 4 de Dezembro, fechamento de 365 dias de contagem, comemoramos mais do que 24.000 visitas dos IPs diferentes, comemoramos 42.000 visualizações. Não basta ser visitado, é preciso trazer de volta... sempre! 
Obrigado por indicar, obrigado por frequentar... estejam sempre em casa.Obrigado a todos que tem ajudado a tornar este sonho em realidade!

Um abraço

Roberto Furtado

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

O primeiro dia de Dezembro...

O ano todo vivemos as experiências de passar os dias correndo. O relógio se não é de pulso, é do celular, que neste caso é apenas um agravante da situação. Olhamos para números representativos que medem o periodo do dia, e no afobamos. Corremos com a mente mais que o corpo, pq parece que o corpo tem mais limites que a mente. Esta é uma reflexão e posição de ciclista! O corpo pode menos que a mente, algo já meio guerra nas estrelas, tipo que a força esteja com você, algo assim. E se a mente pode mais que o corpo, então é ela que acelera o relógio do nosso organismo, nos colocando muitas vezes em uma tentativa de superação "insuperável". Olhamos todos os dias, a todo momento para o relógio, e realmente esquecemos como devemos ver o dia. Olhar para um céu azul em dado momento, nos traz de volta a realidade, mesmo que seja por apenas um segundo. E se por um lado há contra, existem os prós, pq da mesma forma olhamos para o relógio quando temos um passeio de bike programado. Por volta das 18 horas já começo a pensar bicicleta, ou se haverá tempo para voltar do trabalho para casa usando a magrela com meio de transporte. Estas referências de tempo e espaço são momentos em que nos vemos sufocados. A concentração neste "foco" de vida é despropositada, e o melhor realmente e deixar a bola descer a ladeira, sem cronometrar. Hoje, enquanto tomava café da manhã com minha esposa, contávamos o os dias de plantão de minha mãe para saber se ela poderia estar presente nas festas de fim de ano. Ao pegar o calendário na mão, arranquei a folhinha do mês de novembro e percebi a mágica da vida que passa voando. Sim, 2010 começou ontem e acaba amanhã, numa sensação de que parece não ter os 12 meses do ano, compostos por seus 30 dias cada. Felizmente existem "choques" como este que nos trazem a realidade... e não deveríamos pensar que podíamos ter feito mais, e blábláblá. Devíamos acreditar que podemos realmente fazer tudo, sem marcar o tempo, e sem deixar de passar bons momentos com a família ou realizando outra coisa de que gostamos tantos... como pedalar!

Roberto Furtado

Cicloturismo e máquina fotográfica

Tem muito tempo que penso sobre fotografar os lugares por onde andei. A bicicleta, embora seja um veículo capaz de permitir grandes trajetórios com grandes capacidades de carga, deixa um problema latente quando o assunto é carga. Sabemos que as bicicletas e nós ciclistas somos capazes de carregar 30, 40, ou 50 kg sobre nossas bicicletas, mas qual o preço disto. Refleti inúmeras vezes, e em meu sonho de um dia ir a lugares tão distantes de bicicleta, penso que acabaria em uma maquineta de bolso. Realmente não vejo como levar uma máquina fotográfica de alta qualidade junto de outras tralhas, como barraca, acessórios, água, e outros materiais indispensáveis. Não há como! No meu conceito de viagem, penso que a máquina + 2 objetivas seriam necessárias, e isto já se traduziria junto com carregadores e baterias, algo em torno de 2 kg ou mais. Ontem coloquei o bagageiro na bicicleta, algo suficientemente forte como idealizo, e já achei que foi atribuido um peso na bicicleta. É possível perceber um ou dois kg extras, imagine quando estivermos beirando os 30 kg de bagagem. Teve um Audax de 200 km em que realizei com excessos de carga e acessórios, cujo o peso da bicicleta ficou em mais de 19 kg. Lembro que a bicicleta rendia bem pq estava com adaptadores para aro 700, contudo, se não fosse pelo razoável preparo que tinha na época, talvez não tivese conseguido. Lembrando agora, aquela prova teve um sabor especial... foi a prova da chuva de granizo, depois da chuvarada, o pedevela estava com problemas e ameaçava cair, e teve até ciclista hipotérmico. Pensei que não fosse conseguir aquela vez... cada oportunidade de Audax é uma nova lembrança boa. Voltando ao assunto de carga na bike, e usando a referência de uma bike mais pesada em Audax, percebemos que cada kg extra se torna um problema em cicloviagens. E o lamento é para este "problema" das máquinas de boa qualidade pesarem mais, terem maior volume, e desta forma estarmos limitados a maquinetas de bolso. Em passeios curtos onde a bagagem é mínima, a máquina reflex é possível de levar... isto se o o ciclista não tiver medo de danificar a mesma com a trepidação. Em passeios longos a realidade é esta... quanto menos carga, melhor.

Roberto Furtado

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Bagageiro - 3ª parte!







Juntamente com outras peças, recebi da pintura o bagageiro que recebeu as modificações necessárias. Citei no post da GT outpost verde, que não fiquei satisfeito com a cor do bagageiro para esta bicicleta. A cor aplicada fora preta, mas acredito que nesta bicicleta a cor mais interessante teria sido prata. Mesmo assim, acredito que possa continuar daqui mesmo... repitar me faria perder tempo para as postagens e outras tarefas de reconstrução. E tempo não esta sobrando neste momento. Ficará preto mesmo, e apenas peço que reconsiderem qualquer crítica com relação a cor adotada, até mesmo pq cor é algo pessoal. Como a  combinação de cor não me agrada, penso que colocar o acabamento superior em madeira seja uma desperdício de tempo e de material, então neste não farei desta forma.
Já comprei as brocas certas e parafusos para fixar o bagageiro no quadro. O que pode ser comprado de inox, foi desta forma escolhido... e o que não pude escolher, ficou de acabamento zincado mesmo. Não chega a ser um problema, mas sabemos que a longevidade na aparência é maior em materiais de inox, especialmente em bicicletas, pq as vezes pegamos chuva, ou lavamos a bike, e isto é motivo suficiente para escurecer peças. Para fins de exemplificação de comparativos, imaginem raios de inox e raios zincados, definitivamente todos conhecem as diferenças. Nesta data mesmo, procurei por uma barra chapa de inox, sem nenhum sucesso na medida que eu desejava. Encontrei mais finas, mas não me passam confiança para o bagageiro forte que pretendo ter. Então utilizarei por hora barra chata de aluminio, que me foram dadas pelo amigo e colega André Alves. Hoje ao fim da tarde terminei o bagageiro e voltei para a casa na bicicleta com o bagageiro instalado.Aparentemente tudo certo... em um novo e futuro post, contarei como se comporta o bagageiro. Forte parece que ficou!
Aproveitando a oportunidade de fotografar a bike, detalhei também o cesto dianteiro... até que o bagageiro dianteiro fique pronto, usarei este cesto grande que atende muito bem a necessidade de fazer super mercado.

Bagageiro - 2ª parte! 

Roberto Furtado

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Pedais Welgo reformados






Alguns materiais são esquecidos pela restauração. Muitas vezes não compensa restaurar uma peça que é encontrada de forma similar ao valor de 30-40 reais. Concordo com isto em termos de viabilidade, mas também penso que muitos materiais da atualidade foram programados para durar menos ou possuirem caracteristicas físicas diferentes. Ter uma aparência diferente pode ser um diferencial numa bike reformada. Também acredito que alguns produtos estão quase bons, mas precisam ter seu visual retomado da corrosão. Tempos atrás comprei com o amigo Raul, uma bicicleta inteira... veio do rio de janeiro. Era uma Haro de excelente qualidade, possivelmente com fabricação entre 1990 e 1995. A qualidade é inquestionável, esta bicicleta pode ser vista com ele até hoje, foi inteiramente reformada. Embora ela tivesse recebido pouquissimo uso, ficou aos cuidados do tempo, e era nítida a conservação por falta de uso, porém com diversos sinais de corrosão. Não puderam ser aproveitados muitos dos materiais, mas alguns valiam cada esforço de serem reaproveitados. O quadro foi devidamente limpo, jateado e pintado em epóxi, ficou bastante satisfatório e não aparecem quaisquer marcas do efeito da corrosão. No quadro foi mínimo. Entre outras peças como o pedevela, mandei retirar a tinta, polir, e acabei possui um lindo pedevela polido, que hoje já não tenho mais. Dias atrás encontrei em meu estoque, um par de pedais Welgo, corpo de alumínio com rolamento de esferas, eixo em Cr-Mo e grade de aço. A grade e os parafusos estavam tomados por ferrugem. Então desmontei-os e levei as grades para jateamento e pintura. A pintura das grades foi resolvida, e me faltavam os parafusos cônicos com cabeça para chave allen. Fui até uma loja especializada para parafusos e encontrei estes quase iguais, com boa dureza e aparência. Remontados, o resultado fica este aí... A restauração dos pedais me custou aproximadamente 10 reais. Valeu a pena? Creio que sim, pedais bonitos, de excelente qualidade, em ótimo estado de conservação. Um pedal certo para uma bike antiga... qual o preço disto? Para mim, não tem preço definido.
Aproveitando a oportunidade de ter ido ao comércio especilizado em parafusos, comprei alguns parafusos para terminar o bagageiro traseiro. Logo mais faço um post a respeito.

Roberto Furtado

SAC 2011 - informações

Alguns perceberam que fiz algumas mudanças aqui no blog. Dentre estas mudanças, esta a inclusão de uma menu abaixo do banner. Arrastei algumas informações fixas da barra lateral para o menu de cima. Devido a importância que dou para o Audax, em especial para as provas da SAC, criei um ícone especialmente para o endereço. Ali colocarei algumas informações adicionais, como agenda de eventos relacionados. Assim que eu possuir o calendário, postarei ali para facilitar. Desta forma mantenho o layout mais limpo, e ofercendo local específico para informação que sempre deve ficar bem acessível.
Aproveitando a oportunidade, desejo um excelente desafio de 100 km. Devo me fazer presente.
Um abraço

Roberto Furtado

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Selim... conforto na bike!

Velo modelo original da linha GT

Velo Plush D2

Velo Road Cr-Mo

Clássico Velo Plush
Acima de diversos modelos de selim estão logicamente diversos tipos de "traseiro", por assim dizer. Cada um tem um formato com caracteristicas muito específicas, e é justamente isto que nos faz tão diferentes na hora de adaptar-se a bicicleta. Alguns precisam de bikes curtas, outros de bikes longas, alguns acham que o selim precisa ser alto e ter material bem amortecido, outros parecem que não se importam muito com o formato, mas sim com o peso do selim. Pessoalmente, acredito que o selim deva ter qualidade, e esta é mais expressiva quanto a forma estrutural e ao conforto quando o assunto for passeio, viagens e provas de longa distância. Já tentei usar alguns tipos de selim que não atendem ao conforto, acabei reprovando-os. Aqui não farei citação de marcas com intuito de valorizar ou desvalorizar, apenas recomendo que escute comentários de colegas que usam peças em vista para aquisição. Contar com a experiência de quem já usou, pode fazer a diferença. Fazer um passeio longo com um selim mal ajustado ou de má qualidade resulta em graves problemas que quase sempre estão relacionados com dores. Pedalar com dor, ou ter a dor no dia seguinte pode fazer um ciclista abandonar a prática. Me lembro bem disto quando comprei muito mal um selim em 97 numa loja que se dizia especializada em bicicletas. A mesa comprada na mesma loja também era um erro. Era a legítima venda empurrada, me fez muito mal pedalar naquelas condições. Por isto insisto... conversem com colegas antes de comprar peças e montar suas bicicletas. Existem muitos lojistas que empurram a venda sem pensar na real necessidade do cliente. Aproveitei para fazer este post depois de fotografar algumas peças... estava testando uma técnica para fotografar peças. As imagens tem direito autoral garantido por lei.

Fotos: Roberto Furtado

Hábito de guidão alto...

Muita gente deve pensar que apenas um louco colocaria um guidão tão alto em uma GT, a exemplo do último post (da GT Outpost). Pensando que isto deve ser bastante comum, devido a raridade de se ver bicicletas com esta configuração de montagem, resolvi me explicar um pouco. Devemos refletir a respeito. As bicicletas como a citada GT, bem como as atuais, utilizam desenho de guidão que geralmente não excede 3 cm de elevação partindo-se do suporte onde são presos. A verdade é que estes modelos são aplicados em bicicletas cuja intenção inicial é 100% esportiva, e em provas o guidão baixo permite uma série de vantagens, sobretudo permitindo arrancadas fortes e melhor posicionamento aerodinâmico em grandes velocidades. Como tudo, nas tendências mundiais do consumismo, fabricantes acabaram por manter este mesmo desenho de guidão para bicicletas de passeio. Onde somente aqueles que se garantem (as grandes marcas), possuem modelos específicos para passeio com guidão alto, mesa ajustável em altura, e outras melhorias do conforto (banco alto e largo, canote amortecido, etc). Em saída para isto, percebe-se que as tendências evoluiram para melhorar o conforto sensivelmente, onde nascera o guidão com alguma elevação, e os quadros com desenho slooping passaram a ser comuns a diversos fabricantes. Estas mudanças ocorreram já nesta última década, no novo século. Como não existem quadros antigos com desenho que favoreçam a elevação da frente, principalmente por não aceitarem suspensões modernas e elevadas, os antigos acabam ficando muito melhores com guidão de passeio. Como defini na GT Outpost. Trata-se de uma opção muito pessoal, e somente aqueles que comumente realizam passeios longos com 60, 90, 150 km compreenderiam estas diferenças. Perde rendimento? Sim, perde... perde força de tração por causa do posicionamento, perde-se com resistência no ar com o vento que explode no peito, e em outros pontos para aquela geometria desenvolvida. E onde se ganha? Se ganha em conforto nos passeios por termos um guidão que absorve mais as vibrações do solo e no melhor posicionamento das costas, ganha-se em visibilidade quando pedalamos entre o trânsito, e consequentemente na segurança. Isto tudo é muito pessoal, haverão outros ciclistas que pensarão que as vantagens são outras, ou que não existem vantagens. E tudo que posso dizer para convencer é que nunca vi um ciclista se queixar da posição que defendo, mas vejo muitos ciclistas reclamando do guidão baixo.

Roberto Furtado

GT Outpost montada - fotos!

Protetor de câmbio e shimano 200 GS

Geral vista posterior

Geral vista frontal

cantilever e garfo em destaque

Conjunto de "transmissão" e detalhamentos

Detalhamento dos pneus 26 x 2.10 K-898

Detalhamento do cantilever shimano

Detalhamento do suporte de conduíte do cantilever e fixador de cesto

Vista geral do lado direito

Finalmente faço a postagem com fotos da GT Outpost. Antes destas faltavam o guidão preto e o protetor de câmbio! Com a conclusão desta fase, utilizei ela no passeio noturno desta última segunda feira. Passarei a usar elas nos passeios, especialmente nos dias em que eu não tiver tempo para voltar para minha casa antes de iniciar o passeio. Esta GT pretendo deixar na casa de meus pais, pq vou colocar até uma cestinha na frente, ou um bagageiro para carregar algo. Bastante semelhante da proposta da GT vermelha que vendi fdias atrás. Ao estilo da época, uma bike confortável, segura! Dei uma volta nela e foi só alegria.
Me desapontei com a cor dos bagageiros, pintei de preto, mas deveriam ser prata. Vou fazer novos bagageiros, mas até lá manterei esta com bagageiros pretos, assim teria ela protna para o uso, mesmo que não ficasse ao ponto de 100% (ao meu ver). O conforto foi o ponto mais alto do projeto, boa manobrabilidade e estabilidade, fora questão de estética que ao meu ver ficou nota 10.
A bicicleta ficou excelente... uma old school legítima, sendo atuais apenas os freios que são de bicicletas de ciclocross, e que aparecem detalhados em uma das fotos. Os pneus, embora largos, são extremamente adequados a ela, aderentes em curvas, e leves em linha reta. O peso da bike ficou um pouco acima da espectativa, mas percebi que haviam questões a mudar se assim quisesse. O canote esta com apenas 1/4 para fora, o que permite recalcular a inserção mínima e cortar. Particularmente não tenho esta preocupação, mas sei que muitos pensam diferente, gastam cifras boas com peças mais leves.
Algumas pessoas me perguntaram sobre o guidão, respondo o mesmo de sempre...guidão de aço de boa qualidade, pintado em tinta epóxi preto fosco.  A cor da bicicleta se destaca muito com os componentes polidos, motivo que me faz definir a cor dos bagageiros por prata.
Fiquei muito satisfeito com ela, por motivos gerais, mas lembro que o limite de cada equipamento esta no uso que o ciclista oferece. Então, sabemos que para proposta urbana e de estrada mal conservada, ela leva vantagens que qualquer outra de sua geração e proposta não atende. Principalmente por estarmos falando de um bicicleta cujo o quadro tem seus 14 anos de vida.

Roberto Furtado

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Um desafio de 100 km

Hoje iniciam as inscrições do desafio de 100 km promovido pela SAC. O desafio é um evento extra, não é um Audax. Trata-se de um treino, um desafio. Tem por finalidade promover o surgimento de novos audaxiosos, e serve muito bem de treino a outros colegas. Os participantes recem sua premiação como em um Audax, mas não ocorre a homologação. Para não haver confusão sobre isto, a SAC criou um novo endereço para informar interessados e divulgar dados como data, local, lista de participantes, etc. 
O desafio será realizado no dia 28 de Novembro, saído do DC Navegantes em Porto Alegre. Para saber mais, visite o endereço do Desafio.
Depois que um amigo esteve aqui e me perguntou se eu faria, cogitei em realizar esta prova. Veremos...

Roberto Furtado

Amor ou ódio?


Tem algumas coisas sobre bicicletas que não deveriam acontecer. Sei que o ciclista ali leva sua amiga (pode ser namorada ou irmã também), e que desta forma faz uma gentileza, mas a chance e isto aí acabar mal é grande. De um gesto de amor realizado pelo ciclista, nascerá um ódio perpétuo de quem será derrubado. Talvez... a gente não sabe, mas a gente evita estas coisas. Sendo pouco otimista, e prudente, acho que esta moça pode até morrer se cair daí nesta posição. Que romântico... dois pica-paus sem capacete, um ativo outro passivo, "enovelados" no chão entre os restos da bicicleta e sacolas e chinelos da moça. Sem noção do perigo! E se me parece bem, de acordo com a foto, uns 15 km/h eles estão tranquilamente... brincadeiras a parte, segurança é um assunto sério.
Não tentem fazer isto em casa! rsrsrsrsrsrs

Roberto Furtado

Problemas com internet explorer

Esta mensagem é direcionada especialmente para os colegas que usam internet explorar como navegador. Estou fazendo atualizações e alterações no blog que não estão sendo vistas para quem usa as versões mais antigas do internet explorer. Me parece que mesmo a versão mais atual não esta permitindo que alguns ícones e imagens sejam vistos. Não sei o motivo real, mas sei que é um problema do internet explorer. Talvez seja necessário utilizar outro navegador, ou verificar se em configurações avançadas se resolve a questão. Como não estou usando este, fico sem saber como ajudar. Estou usando o Mozila Firefox, que tem sem mostrado rápido, eficiente e útil por possuir compatibilidade e diversas ferramentas. 
Gostaria de entender pq os navegadores estão tão incompatíveis, ou de conhecer uma solução. Então disponibilizo o espaço para quem tiver alternativas.

Roberto Furtado

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Semelhança não é concidência


Neste feriado acabei ficando em Porto Alegre... não fui pescar, e não fiz um pedal. O máximo que fiz foi fotografar a beira do calçadão de Ipanema. E isto é apenas três quadras de casa... ainda fuii de bicicleta pq estava com preguiça de acompnhar a esposa em uma caminhada pela manhã. Penso que todos precisamos de um descanso. Aproveitar para curtir outras coisas da vida, como ficar em casa, de pernas pra cima, tomar um chimarrão, ou arrumar a casa. Em 3 dias deu pra fazer de tudo um pouco. Coloquei as magrelas para a rua e as deitei no gramado. Notável é a semelhança entre elas para leigos... tanto que minha cunhada questionou a diferença entre elas, achando-as semelhante pelo tradicional formato do quadro e cor. É verdade, são parecidas... são completamente diferentes ao andar. Onde a speed atinge sem meu esforço a velocidade de 28-30 km/h, a mtb se diferencia por uns 8 km/h a menos com a mesma energia. Mais ou menos isto. No entanto, o asfalto parece ser duro como só pedra poderia, e na mtb o rodar é macio... muito buraco desaparece, e tem até cordão que não precisa pular. Tudo é jeito nesta vida. E se há hora para correr, também para passear, e assim se justifica a diferença entre bikes que se parecem... frames tradicionais triplo triângulo, pretos e delgados. Dono que parece estar falando de algo que tem tanto importância. E quem sabe se até tem... quem somos nós para dizer que o valor pessoal não é incontável? Bikes e meninos... velharias e homens, cada um ama o que bem entender, inclusive a semelhança entre bicicletas.

Roberto Furtado

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Sobre ciclistas e correntes...

commons.wikimedia.org
Eis uma tarefa que há tempos penso em escrever, e algumas vez até tentei. Posts sobre correntes já foram publicados aqui no blog, mas creio que a dificuldade das questões que cercam a querida corrente da bike acabem por inviabilizando o entendimento. No entanto, com insistência de ciclista, tento novamente. Achei um desenho de boa qualidade para entendimento do que é composta uma corrente. Talvez seja correto dizer que sejam roletes (figuras 4 e 5) unidos por pequenas chapas (figuras 1 e2) ligadas umas nas outras, e que permitem movimentos em uma única direção (dois sentidos). Estas ligações são realizadas por meio de pinos (figura 3). Todo este conjunto é fabricado em um aço de muita qualidade, e suas propriedades são instensificadas por meio de tratamentos realizados ainda quando a corrente ainda nem foi montada. As propriedades das correntes variam de acordo com o investimento das mesmas... elas são distribuidas de acordo com o valor que são encontradas no mercado, portanto correntes caras possuem maior tecnologia, seja de conhecimento ou de material. Não existe mágica neste mundo, mas existem bons modelos a valores populares, como as correntes básicas da shimano, KMC e FSC, etc. Hoje é possível comprar uma corrente de 8 V aqui no Brasil com valor médio de 25 reais, a mero exemplo.
Tratamentos específicos permitem resultados que aumentam a durabilidade ao desgaste, a possível fadiga de tração, a corrosão do tempo, redução de peso por maior resistência, e outras. Vejo amigos ciclistas que tem durabilidade em suas correntes, e outros que em pouco tempo precisam trocar. Alguns não trocam nunca, e mandam cassete, pedevela e polias do cambio para o espaço que existe entre a inexistência e ineficiência, transformam o sistema preciso num conjunto sem cura. Para ter durabilidade é preciso aprender a lubrificar e limpar a corrente, também o uso correto dos trocadores permite a longevidade. Ciclistas que tracionam em pé nas subidas, destroem precocemente suas correntes... e isto não é uma acusação! Eu mesmo faço isto, mas aceito os problemas, ou a solução de trocar precocemente a corrente. Alías, optar por correntes de boa qualidade e de baixo custo, possibilita trocas frequentes, poupando o cassete, e as coroas do pedevela.
 Outra observação que faço com relação a corrente, seria para não cruzar as marchas... grande na frente com grande atrás, é uma combinação não somente incorreta como despropositada. A combinação de marchas que conhecemos, e que nomeamos de 18, 21, 24, 27, 30V, dentre outras opções menos comuns. De maneira prudente a preservar a corrente, ela não seve ser submetida a esforços laterais... isto ocorreria quando estiver cruzado como descrevi, grande com grande. Minimiza-se este cruzamento quando evitarmos duas a três engrenagens do cassete do lado oposto em que estiver a coroa. Para melhor entendimento disto, quando a corrente estiver na coroa grande, evita-se as engrenagens maiores do cassete. Simples assim... 
E por ultimo, a corrente deve ser limpa e seca, quando for lubrificá-la, não use muito óleo. O óleo deve ser presente somente no interior dos roletes, para retirar um excesso... passe um pano limpo. A melhor forma de limpar a corrente, ainda é retirá-la para esta operação de desengraxar em lavagem e secar. Se a opção requer cuidados que não possas realizar, por qualquer motivo que seja, leve no seu mecânico. Não esqueça que o bom ciclista é também um bom observador!
Um excelente feriado!

Roberto Furtado

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Capacete em questão...

Pesquisando sobre o capacete para fazer uma postagem, me deparei com um excelente material que vale ser divulgado aqui. Desisti de fazer quando vi este com imagens e argumentos precisos. Segue o link do material postado em um blog: helmet

cozybeehive.blogspot.com
Uma das imagens achei bastante engrançada, então copiei e colei aqui, dando um toque de humor na questão. Não esqueçam, andem sempre de capacete. Não é a intenção de vender capacete de um fabricante, é preservação de colegas ciclistas. Não seria por causa de 50-100 reais que alguém deixaria de pedalar, ou de ter a vida poupada por um acidente. Perto do que se pode evitar, um valor destes não tem preço! Se é que me fiz entender.

Roberto Furtado

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Quantas bikes preciso?

Esta é a pergunta que me assombra... muita gente me pergunta isto. E confesso que fico um pouco envergonhado, pq realmente tenho mais do que preciso. Estou tentando reconstruir uma GT LTS 4000, e tentando terminar a GT Outpost. Na última sexta feira, adaptei um guidão qualquer e saí na GT outpost... nela falta muito pouco, preciso pintar um guidão, bagageiros, e fazer mais alguns acabamentos ou instalação de acessórios. Pouco mesmo! Depois vou seguir na reconstrução da GT LTS 4000, e nesta vou ter muito trabalho. Quando terminar estas duas, considerando a venda GT Transeo, oficialmente ficarei com 4 bicicletas GT, todas da década de 90. Possivelmente será a coleção mais completa da marca GT e desta geração do Cromoly. Ficando uma GT full, uma speed, e duas MTBs montadas com configurações diferentes (justamente pela semelhança). E me pergunto se preciso de tantas... e a resposta é bem nítida. Não! Definitivamente não preciso... mas considero um vício tão saudável que me permito exagerar. Penso eu... ter 4 bicicletas do que ter 2 carros! Sendo já um pouco equivocado porque o excesso também é crime, mesmo que de bicicletas. Se preciso mesmo, isto é lógico que não. Agora que é bom poder escolher em qual andar, ou poder pedalar enquanto sua bike oficial esta em revisão, isto realmente muito confortador. Não é preciso deixar de pedalar nunca por motivos que envolvam necessidades de manutenção da bicicleta. Sempre há uma disponível. 
E a resposta para quantas preciso, considerando minhas atuais circuntâncias, acredito que três bicicletas seja um número muito bom. As vezes deixo uma em casa, as vezes na casa de minha mãe... e bicicleta penso assim: Quem tem três bicicletas, se estragar uma, fica com duas... se tiver duas, fica com apenas uma! Quem tem uma, pode acabar ficando sem nenhuma!
E poderá alguém pensar, mas aonde tu guarda tanta bicicleta? E logo pergunto oferecendo como resposta: Aonde tu guarda dois carros? Na sequência da resposta, fico comtemplando calado, questionando: Quantas bicicletas ocupam espaço de dois carros?
Lembrando que este é um texto de minha autoria, sem qualquer intenção ofensiva, porém de intuito reflexivo...

Roberto Furtado

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Reconstrução de mais uma velha GT - 1ª parte!

visão total do frame

pivô de freio quebrado

Detalhamento de pintura em mau estado

Necessita de uma bela limpeza!

Não passa de restos de uma old school!
Para não perder o hábito da reconstrução de uma old school de qualidade, coloco aqui as fotos do "antes" para poder comparar com o depois. Encontrei este quadro em uma bicicletaria, rejeitado pq o pivô de freio estaria quebrado, como aparece em uma das fotos. Fiz uma proposta que foi aceita, então levei este pobre coitadinho para meu estoque pessoal de peças. Na última sexta feira acabei vendendo a GT vermelha, aquela que havia colocado no uso do supermercado, correio e passeios. Um amigo viu a bike e se deslumbrou, perguntou se era possível colocar uma cadeirinha de bebê... coloquei e ele ficou com a bike. A filhota adorou, e ele também. Com os pilas da venda, tenho novamente recursos para investir em mais um projeto de reconstrução. Minha esposa pareceu interessada na bicicleta, mas só acredito na hora em que isto realmente ocorrer. A GT das fotos é de tamanho 15,5" de centro a centro, como eram medidas na época, pequena... pequena, mas não desmerecida de atenção. Afinal de contas, o cordão de solda é perfeito, como pode ser visto na última foto. 
Então nesta terça resolvi levar ela para um jato de areia, depois será pintada de preto brilhante, naturalmente em epóxi. A solução do pivõ já resolvi antes, da mesma forma em que resolvia os pivôs gastos... faço um postiço removível, e fica novo. Ainda não decidi nada com relação a peças, talvez tenha peças novas, talvez usadas em excelentes condições. Não criarei espectativas com relação a isto. O garfo ainda não sei qual usarei, mas será com certeza um garfo de excelente qualidade, de Cr-Mo, é claro! É uma pena que levem tanto tempo para entregar o material da pintura, afinal de contas, fico ansioso esperando, e os amigos que acompanham, também. Espero que por baixo desta velha tinta enrugada esteja um frame esperando por libertação! ;)

Roberto Furtado