Aproveitando a virada do ano, e tendências de minha mente "benígna" com relação as bikes. Refleti a respeito e me dei conta que de forma alguma deixaria as minhas bike presas a uma grade, abandonadas no lado de fora da padaria ou supermercado. Pensei nas opções que tenho, e não me convenci de que qualquer uma delas, seja GT Corrado, recentemente restaurada e montada, ou a GT Transeo, recentemente adiquirida, ou então a full GT I-drive Marathon elite, servem para a operação "busca o pão ali pra nós!"
Tentei fazer isto com uma ceci, mas a ceci não me dá gosto nem pra buscar pão. Não dá pra andar em bike ruim, e não dá pra investir um mínimo numa bike ruim. Como a peça mais importante de todas em uma boa bike é o quadro/garfo, em meu estoque de peças usadas fui escolher o que serviria. Procurei por algo que não chamasse a atenção, pq bike para deixar na rua, mesmo que por pouco tempo, acaba sendo tentação aos ladrõezinhos. Então me lembrei de um quadro e garfo Nishiki Manitoba, comprado no mercado livre, com intenção de montar uma bike pra namorada (hoje esposa). O quadro depois de montado ficou meio grande pra ela, e nunca mais usou... desmontei a bike, e montei outra bici para ela. Desta forma o quadro sobrou no estoque, e criou-se uma possibilidade. Não é um quadro assim, que loucura, mas servirá muito bem. Comprei um movimento central novo, canote novo, e um jogo de vbrakes também novos. O restante, por hora, fui a cata de peças usadas, guardadas de outras bicicletas. Para quem possa estranhar, entenda que 1 em cada 10 bicicletas usadas realmente estão em boas condições... para mim que exigente sou, sempre foi necessário desmontar qualquer bicicleta para recuperar. O dom do garimpo e da restauração deve ser cultivado quando o interessado gosta de bikes de Cr-Mo. Então, seguindo na história... de outra bicicleta, peguei rodas de uma outra bike velha, com aros e cubos em aluminio, de aperto com porcas, e coloquei nela. As rodas sem blocagens são as ideais para "bike de padaria", evita-se o furto de peças. Na abraçadeira de canote colocarei um parafuso, eliminado a blocagem, evitando também o furto do selim. Arrumei um avanço de aço, alto e um pouco enferrujado, um guidão cromado (chifre de boi), e um bagageiro traseiro cromado (velho e enferrujado). O pedevela é um alívio da década de 90, muito feio em oxidação, mas praticamente sem desgaste (acho que o pedevela veio numa trek 850 que tive). Os pedais... nossa, de plástico um pouco judiados. Ainda não procurei por cambios... estou em dúvida sobre o que usar, talvez aplique rapid-fires da época, e se possível o mesmo será feito com os cambios. Ela esta ficando muito boa, mas com aparência depreciada, justamente o que eu queria para ir na padaria descansado. Como esta semana terminou, e não estarei em Porto Alegre no finde, o projeto segue na próxima semana, com certeza de finalização nesta semana que vem.
Estou bastante empolgado com este projeto, pq será o cavalo para o todo momento, em especial... "busca o pão ali pra nós!" O quadro é bem parecido com este abaixo, porém menor...
Foto: encontrada na net
Texto: Roberto Furtado
e o cestinho (para o pão, lembra? haha)?!?
ResponderExcluirfeliz 2010 para vcs, Roberto e Ninki.
abraços.
Faça dela uma single-speed, chama a atenção menos ainda e fica bem melhor para andar. Sugiro uma relação 44x16 ou 44x18. Abraços.
ResponderExcluirSim, vai ter cestinho pra pão, bagageiro com alforge pra garregar refri e outros produtos pesados. Pensei neste projeto pra dispensar o carro na ida ao super. Tô com nojo de carro! rsrsrssrs
ResponderExcluirSingle speed vai ser outra... esta vai ter marchas pq posso precisar fazer uma subida alta. Do cãmbio não escapo. abração