Maps Porteur 650 |
De vez em quando recebo por email alguma mensagem de um amigo ou leitor. Todos sabem que existe um estilo de bike que reside em minha alma. Não que eu não me emocione ao ver um belo projeto de alumínio, uma bike race para XC, ou até mesmo para um Dirt, Passeio, DH ou qualquer outro estilo de um projeto bem executado. O amigo Sinei Mazza enviou-me um link deste projeto. Curioso que tenha um grande bagageiro dianteiro, marchas apenas na roda traseira, e paralamas estilosos. Fico de queixo caído, mas não me surpreendo mais sobre belos projetos que surgem mundo afora. Só não há como deixar de destacar que as intenções de um projetista como este passam longe demais das intenções de qualquer fabricante nacional, até mesmo internacional quando os projetos forem excessivamente industrializados. Detalhes para uma foto que ficou centralizada demais, com uma parede cinza de aspecto velho, natureza que brota de um pavimento de cimento com falhas ou pequenas depressões que acumularam substrato, e agora serve de "canteiro" improvisado. Em termos de poesia, natureza e bicicleta, bikes old school são perfeitamente adaptáveis a cenários urbanos envelhecidos. Um projeto mesmo que excepcional, perfeito em sua suavidade curvilínea, molda-se a uma superfície ficcional de 2 dimensões. Muito louco? Nem tanto quanto aqueles que jamais sentirão o vento no rosto e o leve ruído dos pneus urbanos!
Roberto Furtado
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