Sekai Sprint 1000 - ano 1978 (Japan) |
Nesta quinta feira fui visitar os guris da Adventure e ver como andava nosso projeto reconstrutivo old school. O interessante em atribuir a autoria a um terceiro, neste caso a eles, foi justamente a surpresa muito boa quando vi esta jóia de 1978. A cor escolhida foi uma decisão em conjunto, praticamente minha, mas influenciado pelo Ricardo Machado, também por minha mãe, grande interessada neste projeto. Pq será? A resposta é simples, que representante do sexo feminino não ficaria fascinada com esta delicadeza de bicicleta? Acho que houve um tempo em que a bicicleta se encontrou, nas idealizações caprichosas de quem fazia veículos e brinquedos com uma finalidade além do simples transportar, simples pedalar. E foi justamente este período que hoje ressurge, em conceitos vintage, a velha escola! Quanto vale um frame destes? Tubos Tange, acabamento em terminações que parecem obras de arte. Muito parecida com a antiga Peugeot Turismo 3 versão feminina, mas facilmente diferenciada por aqueles que realmente conhecem ambas as marcas. A Sekai traz construção superior e de tendências modernas para a época. Tais como o canote de medida 26.8mm, e um conjunto que originalmente demonstrava valor mais elevado. A Sekai possuia 10 velocidades, pedevela forjado em alumínio, cambio traseiro parcialmente em alumínio. Hoje em dia, no Brasil, o que temos de semelhante a isto é a importada Linus. As cifras são elevadas, algo em torno de 3000, talvez 4000 reais ao consumidor final. Proposta diferenciada! Equipadas com cubos de marchas internas, tipo Nexus, da Shimano, ou Sturmey Archer. Detalhamentos que realmente acrescentam o valor final, e criam também o diferenciam.
O projeto vai ser conduzido até o fim, onde vai ressurgir uma magrela clássica, perfeita ao uso urbano, cuidando detalhes que julgamos importantes para comparar com as melhores bicicletas clássicas do mercado. O projeto será descrito aqui, também deve render uma matéria sobre reconstrução na Revista Bicicleta, e é claro que vou deixar umas perfumarias para a Revista. A Revista será justamente uma versão mais completa da história que envolve esta bicicleta. O destino final da bicicleta esta definido, ficará em família. Possivelmente possa ser observada nas ruas de Porto Alegre, onde imagino combinar perfeitamente com os bairros antigos de arquitetura inconfundível. Agora, resta aguardar a aquisição faltante de peças, e então, passar tudo aos rapazes da Adventure. Toca este projeto pra frente... vamos rodar!
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