"Ninguém é plenamente portador da razão..." esta é uma frase comum, certamente recebe entendimento e ouvida por qualquer cidadão "normal" como uma verdade. Entende-se por normal todo cidadão capaz de viver em sociedade, sem ofertar ônus aos seus semelhantes. Eu também acho isto... eu acho inclusive que a guerra do trânsito esta sendo vencida pelo mal. O mal envolve a falta de educação, o desconhecimento de leis, a falta de capacidade de compreender que a pressa própria é menos importante que a segurança do transeunte... seja este transeunte pedestre, ciclista, cachorro, gato, passarinho ou até mesmo uma árvore. Parece uma frase irônica quando se inclui animais e a árvore, mas não esqueçamos que muitas foram as árvores derrubadas das calçadas durante os últimos anos. Quantos carros invadiram o passeio de pedestres derrubando proteções, sinalizações, árvores, muros, etc? Isto é um sinal evidente da falta de coerência ao dirigir, alta velocidade, imperícia! Todo mundo tira carta de motorista, mas nem todo mundo entende o risco de matar ou morrer quando agarra o volante. Porém, arriscar-se não é o maior dos males, morre quem quiser, por imprudência própria, furto da própria imperícia ou responsabilidade. O maior dos problemas é levar inocentes por diante... "Condutor em alta velocidade perdeu o controle do automóvel colidindo contra um poste. Antes de bater ao poste, atropelou sobre a calçada um menino que retornava da escola." Exemplos assim, nem precisam ser fictícios, eles existem de sobra em todas as cidades brasileiras onde o veículo é uma realidade comum. O problema é o automóvel? Não... o problema é o que segura o volante, que também é o mesmo que aperta o acelerador. O uso de tudo, tal como uma faca de cozinha para cortar carne, esta de acordo com o seu portador... ele pode ser um cozinheiro de mão cheia ou um assassino sanguinário nas noites de lua cheia. Como avaliar o uso dos utensílios, objetos, equipamentos? Tudo pode ser perigoso! O uso oferecido para tais veículos pode ser a diferença entre o valor dos mesmos para a sociedade e a destruição de valores, família, sentimentos, traumas, etc. Dias atrás, um pai de família buscava a filha e as amigas em uma festinha. Ao conduzir com prudência e cumprindo o papel de pai cidadão, retornava para casa com as meninas quando foram atingidos por um veículo em alta velocidade que passou o cruzamento no sinal vermelho. Resultado... dor, morte, traumas onde deveria haver apenas alegria... alegria de viver. Quantas vidas serão perdidas até o final deste ano? Quantas serão em 2014? Este é um assunto que deixa qualquer cidadão consciente revoltado, indignado... preso ao uma verdade que parece imutável! Pequenas ações, conversas, motivações, postura de acordo com uma sociedade consciente levará a todos a um patamar que desejaríamos... aqueles que citamos sobre países de primeiro mundo. A moeda têm dois lados... duas verdades! Nem sempre somos donos da razão e quando deixamos de ter certeza, passamos a nos perguntar sobre nossas próprias ações. Se estivermos errados e formos capazes de compreender isto... então estamos em uma nova caminhada, onde os erros serão gradativamente trocados por acertos, e por fim, viveremos em uma sociedade mais justa.
Sei que a Massa Crítica é vista com problemas por muitos ciclistas de valor, mas esta é a única que temos. Nela há a esperança de atenção, de reflexão, inclusive dos próprios ciclistas. Elevar o nível e o corpo da massa é papel do cidadão ciclista. Converse no seu trabalho com colegas e amigos, a informação causa reflexão, a reflexão gera novos comportamentos! Todo mundo quer paz e direitos, então chega o momento de mostrarmos pq a bicicleta veio pra ficar. Ela veio pra ficar pq é uma opção excelente de promover a mobilidade urbana sem gravidades no trânsito... ela é leve como a tua consciência por praticar ações que geram melhorias para ti e para todo um conjunto de pessoas que chamamos de sociedade. A Massa Crítica acontece hoje no Largo Zumbi dos Palmares, as 18:15 hs. Acontece na última sexta feira de cada mês... vc vai lá ser volume de uma classe de cidadãos que acredita na mudança ou que precisa dela pra viver.
Apoiado.
ResponderExcluirAbraço.