Dureza... a prova não foi nada fácil! Para quem conhece o Ferrabraz, morro de Sapiranga utilizado pelos amantes do voo livre, sabe que a altimetria não é brincadeirinha. Da base para o topo da montanha em 20 e poucos minutos? Acha fácil? Vai lá e tira a prova. Se fosse tudo asfaltado, poderia dizer que a dificuldade cairia 30%, mas após a chuva de quinta feira, muitas valetas estavam a espera dos ciclistas.
Teve biker que subiu aos poucos, teve gente que até parou... como fazer diferente? Quem foi lá, viu o que era... era ruim até pro carro subir. Carro queimando embreagem teve, e biker derretendo as pernas também! Contudo, os atletas passaram por este trecho crítico e largaram na trilha... de lá se foram para uma trilha no meio do mato onde apenas bikers, motociclistas e andarilhos passariam. Depois veio o chão batido, subidas e descidas, velozes... no trecho de pequeno declive, ciclistas passavam de 40 a 50 por hora, levantando pedras e poeira. De longe se ouvia os pneus das bikes fazendo aquele barulho que parecia vir de uma máquina. E era... a máquina humana aliada a tecnologia, que agora roncava sobre o pavimento feito para os fortes!
Os primeiros impressionaram pelo ritmo, mas não apenas de pódio é feita uma corrida. Quem foi, correu, aproveitou um grande dia de sol entre nuvens e fez um sábado especial para descansar no domingo dos pais. E muitos são filhos, alguns são pais e todos se divertiram na véspera do dia especial. O grande trunfo, ao que se pensa de uma prova no sábado, é justamente o dia de domingo para repousar e enfrentar novamente a semana de desafios da vida. Pau na vida... roda pra frente!
Texto e fotografia: Roberto Furtado / Revista Bicicleta
Grande Roberto Furtado. Bom demais ver você nas pistas. Mais um belo trabalho. Obrigado e parabéns.
ResponderExcluirMais uma vez um trabalho maravilhoso meu amigo, parabéns! tu é o cara!
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