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Na china se usa muito o conceito bicicleta adaptado para necessidades diversas. Algumas vezes a intenção é promover transporte de carga de outros materiais, ou de pessoas. Os chineses são o maior exemplo disto, investem nestas idéias. Fico imaginando como seria pedalar com um sidecar na bike em meio ao trânsito de Porto Alegre. Deve ser tipo: "Somente os fortes sobrevivem!" ou "Somente os sortudos sobrevivem!" Contudo, criar um espaço para a bicicleta depende de nós. Se não impusermos a bicicleta como o opção de deslocamento, ela jamais será respeitada. E se pensarmos bem sobre o futuro, talvez as coisas se confundam um pouco, mudem tanto, que talvez fiquem irreconhecíveis. Pq digo isto? Pq se pensarmos que hoje os veículos elétricos vem ganhando prestígio de luxo no salão do automóvel, e nos aprimoramentos que levam a energia elétrica como opção. E não distante estamos de novos conceitos se lembrarmos que tudo tem mudado rapidamente, considerando os últimos 20 anos. Bicicletas elétricas, motos elétricas, carros elétricos, ônibus elétricos... estariam tão distantes entre si? Talvez o futuro seja tão pouco inovador, talvez seja realmente de bicicletas híbridas, movidas a energia humana e a bateriais. Baterias recarregáveis juntos ao cordão da calçada, semelhante aos parquímetros. Quem poderia saber sobre este futuro breve. Talvez tenham sidecar, coisa que não é novidade alguma em motos, talvez seja apenas sugestão de algo tão bom que esteja não tão longe. Acreditemos, pq não caberão tantos carros nas ruas, ou não teremos direitos iguais a todos cidadãos. Não é fisicamente possível que todos tenham carro! Não se trata de direitos, se trata de viabilidade. Há questão de escolha, de imposição, de crença, mas nunca... nunca será o homem privado de querer, de sonhar! Justificquemos a necessidade da bicicleta existir, de ganhar o espaço, de evoluir, ou o futuro, engolirá o conceito.
Roberto Furtado
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