Tipo 1 |
Tipo 2 |
Alguns anos atrás, quando o vbrake começou a ser inserido no mercado, substituindo o cantilever, houveram problemas de incompatibildiade dos freios. Na manutenção, o ciclista se via obrigado a substituir parte do conjunto de peças, e neste momento ele apredia o problema de combinar sistemas diferentes. Maçanetas de freio (brake levers) e os atuadores (pinças, ferraduras, cantilevers, vbrakes, etc) possuem diferenças de curso e distanciamento. Embora não sejam detalhados ou conhecidos em uma linguagem que possibilite a diferenciação, aqui chamaremos de tipo 1 e tipo 2, sendo basicamente os dois sistemas de maçanetas de freio existentes no mercado:
Tipo 1 - para cantilever e ferraduras de speed;
Tipo 2 - para vbrake e pinças de acionamento mecânico.
Embora muitas pessoas pensem que o cantilever morreu, isto não é exatamente verdade, pois estes continuam sendo fabricados pela shimano e outras marcas com aplicação no ciclocross e de versões mais "hard" do cicloturismo de aros 700. A combinação de maçanetas entre os tipos resulta na sensação de curso longo e leve para maçanetas do tipo 1 em vbrakes ou discos mecânicos. E para Tipo 2 com cantilever ou ferraduras, ocasiona a rigidez do ato de frenagem, tornando este menos eficientes. Em ambos os casos haverá a alteração de efeito e estranhamento no momento de frenagem, ficando um pouco perigoso quando o ciclista é surpreendido por um qualquer motivo que seja, frente a um obstáculo, e colocando-se a acionar os freios subitamente. Para caso do tipo 1 com vbrake, pode ocorrer o bloqueio total das rodas e com isto a perda de controle, oportunizando a queda. No segundo caso, tipo 2 com cantilever, pode ocorrer o fenômeno invertido, ficando a atuação sobre a maçaneta insuficiente para garantir a frenagem em tempo e distância necessários. Qualquer que seja a combinação, ocorrerá alguma perda. Por isto é importante cominar adequadamente. Para bikes speed munidas de ferraduras, deverá ser aplicado o sistema tipo 1, inevitavelmente.
Estas diferenças se devem a ponto de fixação do cabo em relação ao eixo de alavanca da maçaneta. Algumas maçanetas possuem os dois sistemas, onde há opção de trocar a fixação (cabeça) do cabo de aço. Em outros casos, o sistema é marcado, mas é preciso abrir o encaixe com uma broca. Operação que recomendo somente aos mais hábeis, pois poderia este provocar o dano na maçaneta de freio que é de extremamente importância. Siga a recomendação do fabricante, mas se pensares em alterações, buscando sua bike ideal, informe-se sobre estas diferenças.
Referência: shimano - catálogo 2010
Roberto Furtado
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu comentário será aprovado em breve. Obrigado. Andarilho