Houve período que marcou a presença de grandes marcas de bicicleta, se não me engano teve início em 1992. Na década de 90, a maioria das grandes marcas possuiam modelos de cromoly, modelos que vinham equipados com grupos mais simples como os Shimano Altus (A10, A20, C10, C20, etc) até grupos top, como os deore (XT, LX, DX)... e entre estes extremos, haviam os grupos medianos, de nível não profissional, porém de excelente qualidade. Notável já eram as trcas de marchas, bastante macias e precisas, e os grupos... duráveis! Uma das grandes marcas que se dissimiram no Brasil (embora humildemente), foi a Nishiki. A Nishiki apresentava modelos em cromoly... como a Nishiki Manitoba que possuo. Um quadro bem feito, bem soldado, geometria tradicional, porém com medidas bem relacionadas ao estilo do fabricante. Tubos fortes, acabamentos e sistemas de terminações dos tubos bastante comuns na década de 70 e 80.
A Nishiki Manitoba já possuia caixa de direção oversize (caixa de rosca over), gancheiras fortes, suportes para bagageiro e paralamas. Olhando e imaginando a mesma com bagageiro, percebe-se que o modelo seria mais uma bike de uso urbano, para estudantes e trabalhadores, embora houvesse excelente qualidade e possivelmente valor agregado. Não consigo imaginar um quadro destes, com tal geometria e peso, como um quadro esportivo. Talvez em um modelo mais top de linha, que desconheço. Também não poderia comparar a mesma como um quadro de GT Corrado ou GT Karakoram, quadros de cromoly com grupos para competição na mesma década.
Hoje, a Nishiki se mantem em tendências mundiais, ao meu ver. Um passo atrás de marcas que lideram o mercado com suas tecnologias de ponta, e pelo que pude perceber, fabricando quadros de aluminio em ligas tradicionais, sem qualquer trunfo. Talvez esta seja a diferença entre os fabricantes, uns se mantem sempre a frente, e outros são suprimidos, perdendo espaço e empobrecendo o nome. Espero que um dia, fabricantes de boas bikes como a nishiki, voltem a fabricar bikes de cromo com bons grupos (não com "saladas" de componentes como é possível ver na atualidade). Abaixo segue o link do site, bastante pobre por sinal, reforço do que cito:
http://www.nishikibikes.dk/
Roberto Furtado
olá tudo bem?!
ResponderExcluiracabei de voltar de uma bicicletaria e vi uma bicicleta nishiki pra vender, com quadro de cromo. Vimn pesquisar e achei seu blog.
A bike tá por 220 reais, revisada. Tem componentes shimano acera e estão tudo já bem fraquinhos. Acho que só o quadro mesmo eu aproveitaria dela. Gosto de desenho desses quadros e talvez por ser de cromo e tal, valeria a pena ainda.
Se não for pedir demais, mas .. o que voce acha? hehe
abraço
Vinicius
Olá eu tenho uma Nishiki é uma cascade LX 500 ótima bike, na verdade tive 3 destas infelizmente 2 delas foram roubadas, ambas em anos diferentes uma foi um vermelho brodo muito bonita fiquei somente 6 meses com ela, outra era uma cor pink forte bem chamativa e outra aqual eu possou até hoje era uma cor rocha com aros cor dourada que há uns anos esta na cor amarela pra combinar com os aros, e eu queria saber uma coisa, por esta liga ser de cromo qual a tinta que utilizo pra não ficar bem e sem ter problemas de sair a tinta com qualquer pancada, pois a atual pintura é tinta de esmalte sintético e agora sei que se pintar da mesma não vai durar muito, fico no aguardo de alguma resposta, e quanto a bicicleta sempre gostei muito dela, pois é uma das bicicletas que vc solta nas descida e sem esforço pega muito embalo com ela esta masca conheci por acaso quando estava passando pela cidade de União da Vitória/PR inclusive consegui contato com a bicicletaria que eu tinha comprado as bikes e peguei os adesivos da bike, pena que ele não vende mais esta marca, pena mesmo.
ResponderExcluirAcabei de restaurar uma NISHIKI Manitoba .... a bicicleta estava parada a muito tempo sem uso. Tudo estava original..... inclusive as pastilhas de freio, cabos, componentes , etc... com exceção dos pneus. Tive apenas o trabalho de desmnontar, limpar, polir, lubrificar e montar.... vai ser uma ótima bike para rodar pela cidade.
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