Gary Fisher do teste |
Trek 850 deste post |
Este post não existiria, nem mesmo em intenção até o momento que coloquei a bike no uso. Fiquei muito surpreso ao andar nesta bicicleta, com aparência tão discreta e desenho tão tradicional. A Verdade é que algumas bicicletas podem até se parecer com ela... Olhando de longe, todas são iguais. Olhando de perto, começam a aparecer as diferenças, mas ao rodar sobre ela, percebi que se tratava de algo bastante único. Durante minha história e relação com a bicicleta, tive contato direto com mais e 50 bicicletas. Umas passaram, outras ficaram um tempo, e outras ainda estão comigo, ao caso da GT Corrado. Certa vez tive uma Trek 850, e ao vender bateu um arrependimento. Vejo ela até hoje, que já esta na mão de um segundo ou terceiro dono depois de mim. A Trek 850, comprei de um Paulista, bem gente boa. Naquele momento, conheci uma qualidade da Trek que não pensei existir. O conforto ao pedalar forte, mesmo sendo um quadro de Cr-Mo. A Trek 850 é uma bike extremamente confortável, leve, ágil, responde muito bem ao uso do cicloturismo. Ao andar na Gary Fisher recem montada, percebi que ela se tratava de algo muito semelhante a Trek 850. Para minha surpresa, ambas possuem geometria semelhante, se as rodas forem utilizadas como referência, é possível ver que as medidas são próximas. Uma forma meio grosseira para afirmar isto, mas lembrando que não se consegue mais as geometrias para comparação. A leve vantagem fica com a Gary Fisher que é construída não somente em um Cr-Mo muito nobre, como também é Double Butted, que significa tubos mais finos ao longo de sua distribuição, e sendo mais resistentes nas junções soldadas (justamente para evitar a fadiga). A prova de que estes quadros são maravilhosos em termos construtivos, se afirma quando pensamos que estamos de frente a algo com 15 anos de existência... Muitos carros não existem mais com 15 anos! Para refletir...
Roberto Furtado
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