Bicicletada Nacional em Porto Alegre |
Não foi a maior bicicletada que já
vimos... tinha bastante ciclista no momento da largada, mas não foi nada de
especial em termos de volume de manifestantes. Foi tranquilo...
Ouviu-se
descontentes munidos de volante automotivo, através das buzinas inquietas e
irritadiças. Estranho é pensar que os carros rodam o dia inteiro, o ano
inteiro, por anos a fio, e o caos continua a existir... e mesmo assim, em
protestos ciclísticos raros ou eventuais, motoristas buzinam. O que custa
escoltar um ciclista em trecho perigoso, quanto se perde do teu dia por esperar
o ciclista passar? Estas são perguntas que tenho feito, e então sigo com um
vazio de resposta, pq as pessoas não mudam quando dizem haver necessidade de
mudança.
Eu, continuo insistindo... a esperança é
cada vez menor em mim. Estou me tornando algo que não gosto... alguém que
desanima ao ver a irritabilidade e violência do trânsito. O que fazer? Não
adianta gritar, tampouco fotografar, a sensibilidade deve inexistir nas pessoas
que dirigem apenas o automóvel. Seria a bicicleta gerado de capacidades
interpretativas?
Ah, como seria bom
se para tirar habilitação, fosse necessário conduzir uma bicicleta pelas ruas
da cidade que ferve contra o ciclista. Isto, seria sonhar demais?
obs: o link com
algumas imagens da bicicleta esta abaixo da imagem que ilustra este post.
Beto, não perca a esperança. No final do túnel existe uma pequena luz.
ResponderExcluirÉ uma inversão de valores... ontem estava no meu carro, chovia em Porto Alegre e um pedestre tentava passar pela faixa reservada para ele, cheguei a parar, mas na pista do lado os carros continuaram seguindo, e um ônibus colou perigosamente na minha traseira... pensei algo parecido: estamos todos aqui secos dentro do carro, e não podemos esperar 5 segundos um pedestre que está se molhando na rua atravessar a faixa de pedestre... é triste, mas há de ter solução.
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