Quando ouvia as histórias do meu avô Theodoro, ficava tentando "sintetizar" uma imagem daquilo que ele contava. Tive oportunidade de longo convívio, pois meu avô falecera já quando eu já era adulto... ele tinha 84 anos. As histórias foram muitas, e algumas delas se tornaram inesquecíveis para mim, talvez pq ele conseguisse ter clareza nos detalhes, uma quantidade de informações que acabam compondo perfeitamente uma história. E talvez eu também tenha isto, explicando pq gosto de escrever e de trazer a tona estas histórias, também minhas conclusões e experiências.
Penso que as histórias do meu avô, assim como leituras de maneira geral e convívios, me servem para ampliar os horizontes. Com dados que traçam a história do tempo em que vivo, e incluo isto as vivências do meu avô, acredito que é possível fazer um balanço sobre nós mesmos. E diante a tanta resistência do homem em aceitar a bicicleta, vejo-o como um ser teimoso... já no ponto da burrice. Ora, não vejo quase nunca pessoas respeitando ciclistas, mas vejo todo mundo reclamando do trânsito caótico de Porto Alegre nos horários que citarei como especiais (sim, estes que transformam a cidade numa porcaria). O que acontece com as pessoas, pq elas não aceitam o caos e também não aceitam a bicicleta. Imagine quantas bicicletas seriam necessárias para ocupar o espaço de um carro. De forma a não virar um pesadelo, julgaria que um carro ocupa o mesmo que 4 bicicletas (fui bonzinho). Então vejo que homens como meu avô, que nasceram no início do século XX, onde praticamente não existiam carros, e conseguiram ver as cidades crescendo, ao ponto que nesta última década não há como um carro promover médias maiores que uma bicicleta. Que estranho pensar num veículo com 70, 90, 200 HP andando mais devagar que um ciclista. Os homens que hoje estão no fim de suas jornadas devem pensar que são culpados, e talvez sejam, talvez não... cabe a nós reparar o problema, pq a solução existe somente após um problemão. Alguém vai ter que abrir mão de algo, ou todos, quem sabe! Se este blábláblá não for suficiente para convencer-te, então tiro meus ideais deste blog, pq o mundo esta realmente perdido, em algum lugar entre o tempo e os homens.
Penso que as histórias do meu avô, assim como leituras de maneira geral e convívios, me servem para ampliar os horizontes. Com dados que traçam a história do tempo em que vivo, e incluo isto as vivências do meu avô, acredito que é possível fazer um balanço sobre nós mesmos. E diante a tanta resistência do homem em aceitar a bicicleta, vejo-o como um ser teimoso... já no ponto da burrice. Ora, não vejo quase nunca pessoas respeitando ciclistas, mas vejo todo mundo reclamando do trânsito caótico de Porto Alegre nos horários que citarei como especiais (sim, estes que transformam a cidade numa porcaria). O que acontece com as pessoas, pq elas não aceitam o caos e também não aceitam a bicicleta. Imagine quantas bicicletas seriam necessárias para ocupar o espaço de um carro. De forma a não virar um pesadelo, julgaria que um carro ocupa o mesmo que 4 bicicletas (fui bonzinho). Então vejo que homens como meu avô, que nasceram no início do século XX, onde praticamente não existiam carros, e conseguiram ver as cidades crescendo, ao ponto que nesta última década não há como um carro promover médias maiores que uma bicicleta. Que estranho pensar num veículo com 70, 90, 200 HP andando mais devagar que um ciclista. Os homens que hoje estão no fim de suas jornadas devem pensar que são culpados, e talvez sejam, talvez não... cabe a nós reparar o problema, pq a solução existe somente após um problemão. Alguém vai ter que abrir mão de algo, ou todos, quem sabe! Se este blábláblá não for suficiente para convencer-te, então tiro meus ideais deste blog, pq o mundo esta realmente perdido, em algum lugar entre o tempo e os homens.
Roberto Furtado
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