terça-feira, 2 de novembro de 2010

Bagageiro - 2ª parte

Detalhamento

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Visão lateral completa do bagageiro
Nesta segunda feira a tarde, aproveitando uma folga entre tarefas... peguei o "carro" e fui até a azenha para ver se arrumava alguém que pudesse soldar meu bagageiro. O bagageiro em questão era de uma Caloi Ceci, e idealizei neste extensões para tornar viável o uso de alforges, como descrevi no post da primeira etapa. As barras adicionais são do mesmo material, aço 1020, de diâmetro aproximado 6,3 mm. O bagageiro e a medida da barra foram estrategicamente escolhidos para receberem fixadores, pois estes são difíceis de encontrar, e também possuem medida única. Em projetos caseiros ou industrializados sempre deve ser feito um estudo detalhado de compatibilidade e disponibilidade de materiais, caso contrário poderá ocorrer a inviabilização do projeto ou alteração do valor (geralmente aumenta o custo). Lá na rua Freitas e Castro, onde existem dezenas de lojas e prestadores de serviços, sem muita dificuldade encontrei um senhor que emborar estivesse fazendo outros serviços, aceitou fazer a soldagem das hastes lateriais (assim chamarei para fins de indentificação). Em menos de 15 minutos estava tudo devidamente soldado, embora a qualidade aparente não tivesse ficado como eu gostaria. Como o projeto é para mim mesmo, e poderei perder algum tempo lixando para dar o devido acabamento, então me contentei pq ao final deve ficar bonito. Na foto ainda sem pintura, é possível perceber o que era original e o que é novo, destacados pela cor azul clara e pelo restante do aço sem pintura. A idéia, após o acabamento, será pintar em cor que ainda não defini... talvez preto, talvez prata! E na continuidade estou pensando em melhorar o acabamento, possivelmente com o uso de prancha (shape), semelhante a um shape de skate. Desta forma aumentarei a superfície de apoio do material que deve ser assentado, dando contornos mais suaves e obtendo vantagens como redução de atrito para o material que ali se apoiará. No caso dos alforges, não haverá atrito destrutivo, preservando assim o alforge e talvez até mesmo a impermeabilização presente nestes. Esta operação da prancheta ainda pretendo realizar, sendo ainda dependente de arrumar quem faça para mim da maneira que necessito. Como tudo que se pretende fazer, esbarra-se sempre nas mesmas questões, na prestação de serviços.Aproveitando o tópico em questão, penso em adaptar um bagageiro dianteiro também... já andei estudando, mas percebi que será um pouco complicado em decorrência de fixações necessárias. Poderia usar o tradicional furinho do garfo para fixar o paralama (aquele que fica acima do pneu e abaixo da caixa de direção), porém o cabo do cantilever esta passando exatamente ali. Muitos cicloturistas optam por não possuir o bagageiro dianteiro, pois acreditam que além da alteração de manobrabilidade, haverá também sobre carga na bicicleta. Esta questão é um tanto quanto relativa, pois imagino que pior será sobrecarrergar somente a bicicleta na traseira, onde o conjunto de pneu, aro, raios e cubo, acabarão por transportar todo peso sozinhos. Distribuir a carga tem suas coerências, contudo, o peso na frente não deve ser excedido a uma condição em que o ciclista tenha muita dificuldade para desviar de buracos. Ocorre neste momento uma "plasticidade" na direcionalidade da bike. Assuntos que possivelmente serão abordados novamente na continuidade do assunto.
Obs: coloquei o carro em negrito, pq desta forma mostro que o carro tem sua importância em dados momentos. O tempo que havia não era grande, então de bicicleta não seria posível realizar o feito no tempo que era disponível. Sempre é oportunidade de apontar questões que no momento não são relacionadas com o post.

Abaixo, link do inicial do bagageiro:
Bagageiro - 1ª parte

Roberto Furtado

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