O mundo vive algumas tendências e referências que se confundem, algumas viram moda outras se consolidam parecendo fundar alicerces para ficar. Estas tendências são formadas sabe-se lá porque, mas em bicicletas a causa para mim sempre parece óbvia. Em bicicletas, vintage é sinônimo de belo, requintado, capricho é o melhor dos termos. E neste caso, onde há capricho ocorre também há qualidade. A essência vintage é a valorização disto que parece velho, que tem qualidade pq a produção em série não permite o cuidado, o carinho do esforço não é estampado no material, se é que me faço entender. Mal comparando, é como ter ou não ter caráter, como ter ou não ter tinta. Aparências falam por si, descrevem sua essência, a alma do objeto. Em todo assunto que gira em bicicletas de alto padrão, especialmente para conceitos não industrializados, aparecem frame builders de primeira. Estes artesãos de conhecimento específico trazem com eles suas idéias inovadoras e as colocam em cima de projetos antigos, como estes de sistema cachimbados que hoje não são mais aplicados por grandes marcas, com raras exceções. A Amércia do Norte e a Europa, concentram a maior parte destes artistas. Os valorizadores de Vintage... e é claro que a industria sempre tenta arrastar o conceito para seu lado, oferecendo lotes pequenos, especiais, de projetos que na verdade não possuem tanto carisma como estes das imagens. Cabe a nós decidirmos o que queremos... e isto é muitíssimo pessoal. É como ter um carro fabricado em linha, como opcionais que o tornam exclusivo. Ao meu ver isto é um engano, pq algo feito com a atenção oferecida por um frame builder é simplesmente sem igual, sem concorrência, sem comparação. O valor da exclusividade muitas vezes esta aquém do realmente deveria, mesmo que estejamos falando de cifras 4-6 vezes superiores aos requintados oferecidos pelos fabricantes. E para facilitar as coisas... você já viu algo semelhante aqui no Brasil? As fotos falam por si, e as lojas brasileiras... também!
Imagens obtidas do lowrider-designer.com
Texto: Roberto Furtado
A arte tem dessas coisas... tipo, alem do funcional, uma estetica do gosto peculiar, enbora algumas "modas" beiram ao estravagante ecentrismo vaidoso, como e o caso das bikes cromadas a ouro ou com detalhes em diamantes, agora esse estilo "retro" misturado com uma mecanica moderna tem juntado otimas ideias antigas e novas, revivendo uma certa beleza de nossas magrelas, sem gastar mais por isso, como é o caso de certas restauraçoes e adptaçoes, acho bacana os quadros antigos com esses cachinbos, alem de reforçar as juntas dao um adorno, aquele detalhe a mais sem ser chamativo, quando vi essas fotos ja me lenbrei da minha monark ipanema que estou reformando, nem sabia que se essas "forminhas" se chamavam canhinbos, ate que o visual fica bacana, mas para lixar que foi chato... boas pedaladas
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