Estão acontecendo situações estranhas,
perigosas e conflitantes no Brasil. Esta semana, surgem os protestos em SP. De um lado, os governos
representados pela polícia com armas até os dentes e muita adrenalina. Do outro
lado, estão manifestantes munidos com pedras, bombas, paus, adrenalina e
vontade de ir até onde for preciso para conseguir o desejado.
Esta é uma história com muitos lados, onde
cada um parece ver somente até onde interessa. Esquecem de olhar para o lado,
onde esta um colega com dificuldades e receios diferentes. Em frente a
televisão está outro cidadão que recebe uma informação que nem sempre é
verdadeira, precisa ou descrita da forma necessária. Como sabemos disto? Teve
um momento na tua vida em que sabias da verdade, tinhas o conhecimento, e ali
próximo a ti estava um jornalista recém chegado, soube atrás de outros recém
chegados, e de acordo com o contado, por diante passou a informação. Às vezes,
o jornalista ainda pode ser esquerdista, ou direitista... ou uma fusão de
próprios entusiasmos políticos e econômicos. Assim como uma candidata que
concorreu ás eleições de Porto Alegre e, que se dizia do povo, mas em seu ombro
estava uma bolsa de 800 reais. A verdade é ainda uma verdade, mesmo que um
pouco distorcida. Aliás, eu não sou dono da verdade, e me preocupa é justamente
a certeza existente em
tantos. Fico pensando porquê as pessoas acreditam que a
verdade é somente aquela dita no momento... vivida por pessoas que elas não
conhecem. Na televisão ou rádio, jornais e revistas, lá esta uma verdade que
poderia ser contestada. O poder da mídia é assustador, vende cadáveres e
feridos, vende peças e mais peças de um exemplar que amanhã será esquecido,
vende até a mãe se for preciso fazer um bom volume de venda. Onde está a causa
verdadeira que descreve o jornalismo?
Os manifestantes agitados ficam cada vez
mais "adrenalinizados", a polícia reage cada vez mais com violência,
onde quem vence e quem perde nem conta mais... já estão valendo as imagens
contadas pelos celulares, captadas da forma conveniente por aqueles que os
seguram! Então vais dizer que havia motivo para o PM sentar o porrete no rosto
do militante? Então vais dizer que o PM fez gratuitamente, sem qualquer
iniciativa agressiva? Não sei... a verdade não pode ser absorvida por mim,
entre eu e o conflito tem um televisor, ás vezes o repórter pode ser até aquele
tipo que descrevemos... emotivo, esquerdista, entusiasta de Fidel. E aqui, jaz
a esperança do povo, onde um governo diz que vai fazer tudo por ele, e só o que
ele faz é permitir aumento de passagem, inflação, desvalorização da moeda
brasileira. O preço é bem fácil de precisar. Dá uma bolsa família para quem não
tem oportunidade... dá o peixe prontinho! Não precisa pescar, a economia é
forte, aguenta! Por enquanto, aguenta... até onde isto vai ser possível. Bem,
espero que não passe do final do ano. Assim, o sofrimento é encurtado, e sabe
lá se não teremos um novo protesto, com quebradeira, derrubada de presidente do
poder. Eu quero mesmo é voltar para os aplicativos de jogos do meu celular
multifuncional. No fim do dia, vou dizer que sou do povo, mas vou usar um tênis
de 400 reais... A liberdade é o que garante tanta necessidade de quebrar tudo,
construído com suor de todos. Tem manifestante que nem trabalha, tem filho de
pai rico brincando de ser protestante! Protesta pedindo para o pai cortar a
mesada! Vai trabalhar como todos. Pega ônibus de verdade... É evidente que
muitos não trabalham, mas estes não deviam estar ali, confundidos com aqueles
que sabem no osso a dureza do cotidiano. Isto é um desrespeito a liberdade, a
oportunidade, a nação que tem patrimônios vandalizados por hipócritas. Cada um pensa
o que quiser. Isto sim é liberdade! Quer quebrar as coisas... quebre, mas
aceite ser julgado por quem discorda! Contudo, se alguém diz isto, é nomeado de
direitista. Sabe aonde isto nos leva? Nos leva no limite, onde a liberdade do
esquerdista acaba por matar a liberdade de quem nem mesmo lado possui! Ou você
é gremista ou colorado... não há um meio termo. Esta é a ignorância que mata a
liberdade!
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