Diário de bordo é uma forma de marcar a estrada, aqui, certamente que existe muito disto. Tempos atrás, o amigo e colega Therbio, durante uma conversa com um conhecido destacou o perfil deste espaço que atribuí o nome de Bikes do Andarilho. Na conversa, o conhecido descrevia um algo diferente no mundo da bicicleta. Eu acredito nisto... e se queres saber um segredo, vos conto! Nunca acreditei que as pessoas podiam fazer as mesmas coisas... sou prova disto pq tentei vários caminhos, todos focalmente imprecisos. Esta afirmativa já fiz antes, mas nem todo mundo acompanha esta pedalada antiga... há tempos que caminhamos. Alguns leitores amigos se foram, e os motivos são os caminhos que a vida oferece. Outros surgiram e no fim continuo insistindo, obviamente sentindo a falta destes que desapareceram, ou que se tornaram eventuais. A vida é assim... a gente não escolhe todas as situações, mas elas acontecem, sem drama, sem pesar, apenas experiência e boas lembranças. Cogitei muitas vezes por uma desistência ou abandono desta trilha, pois logo na curva existe um remanso do rio, e o comodismo é mais interessante do que a "remação". No entanto, continuo, sou lutador da história da bicicleta, certamente deixarei alguma mensagem por este período que continuo a descrever com imagens, reflexões e frequência no mundo da bicicleta. Se for através da Revista Bicicleta, deste bloguito, ou de pistas e eventos, pouco importa, pois o que vale é o resultado construtivo. A maneira aqui é totalmente informal... pra fora com formalidades.
Outro dia, durante uma conversa com um colaborador de evento... o sujeito me olhou, pensou, e disse. "Tu não é daqui Roberto?" Na hora fiquei meio surpreso... "E no complemento, tu tem um sotaque da região da campanha que eu só vejo pra fora." Respondi que era de Porto Alegre, e que apenas viajava com frequência ao interior. Nada de especial... andanças de um Andarilho. Nas reflexões, de onde teria vindo esta forma de falar, com "erres" e ausência de "esses" no plural? Não lembro... acho que é um portoalegrês mesmo. A postura não é bairrista, mas definitivamente, embora tanta coisa errada, amo o RS. A gente sempre ama a casa da gente, e bom seria varrer a sujeira para a rua. Se "não sou escravo de ninguém, e ninguém é senhor do meu domínio", penso que é pq o mundo é a minha casa. Um mundo sem fronteiras de pensamento, sem limites para sonhar com um mundo melhor. A bicicleta é uma raiz como a tua origem. Ela jamais sairá de você, mesmo que queiram, jamais lhe será tomada. A tua história é uma herança que fica para trás, mas tu lembra, teus amigos e familiares lembram... faça então, o melhor que puder. Contamine a todos que encontrar, as boas ações perpetuam um pensamento! Se for preciso convencer a si mesmo... Olhe para cima, respire, e diga em voz alta: "Amo essa vida de bicicleta!"
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