Acordei pensando em pedalar, aproveitando a folga que tenho neste sábado. Domingo é dia de trabalhar, a semana foi corrida também. Não deu para oficializar meu retorno ao pedal. Neste momento olho pela janela do escritória em casa, e cai uma garoa fina. Bem fininha, tipo daquelas que quase não damos bola, mas suficiente para molhar a camiseta debaixo. Alguns momentos são estranhos, a chuva que não vai embora, a ansiedade de voltar a pedalar. Alguém de casa olha para você e diz: "mas pq tu não arruma outra coisa pra fazer?" Aquilo soa chato, vai lá dentro da tua cabeça... e as vezes parece que ninguém entende. É... para nos entender, somente outro ciclista. Fico imaginando quantos ciclistas estão a olhar pela janela de suas casas, ansiados pelo "cessar chuva". Quem nos entenderia, além de nós mesmos. Pedalar exige paciência, talvez a mesma paciência que exige um Audax, a mesma paciência de quem espera em uma sala de recepção de um consultório médico. Será que se fizessemos um pensamento positivo, juntos, talvez pudessemos acabar com os dias de chuva? O que fazer enquanto a chuva não vai embora? Respostas... perguntas, novas respostas. Ciclo de questionamentos, enquanto a chuva não vai embora. Amanhã vou fazer uma fotos da prova do Campeonato de Meio Fundo... com chuva? Que belas fotos serão! Foto e chuva não combinam, nem chuva inverno e bicicleta. Reflexões em voz alta, talvez esperança do fim da chuva.
Roberto Furtado
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