Algumas tendências são moldadas com o tempo. Escreve o tempo, juntamente dos interesses do mercado, e juntos formam a história. Tive uma TREK 820 moderna, e tive uma infinidade de TREKs da década de 90. Na grande maioria delas buscava justamente pelo material que formavam a estrutura que em inglês chamam de frame, aqui chamamos de quadro. Esta estrutura carrega em seus adjetivos as propriedades do material. O aço e suas composições, a exemplo do Cr-Mo, existem em diversas formas. Pode ter mais ou menos teor de carbono, pode ter em sua composição elementos que lhe garante rigidez, flexibilidade, durabilidade, peso maior ou menor, também um acabamento exclusivo. Anda me lembro bem de bicicletas recentes que tive, como as Trek 800, Trek 850, Trek 930, etc. Elas tinham em seu design a evidência do material. Delgadas como modelos, resistentes como atletas, estranhamente pouco desejadas na atualidade. Se eu pudesse, teria todas... não venderia nenhuma, jamais. Lamento pela vida possuir necessidades diferentes dos meus ideais. Estamos aqui para jogar com os dados que são apresentados, façamos!
O alumínio acabou dominando o mercado... antes, visto como material para competição, agora é usado até por ciclistas eventuais que jamais entenderão as verdadeiras diferenças. O mercado disponibiliza, insistentemente, ele é aceito! Mais pesadinho, o aço, perdeu espaço para o alumínio. Esqueceu-se de dizer o vendedor sobre a durabilidade, sobre o conforto, e sobre os motivos que levaram a mudança. Os motivos já foram citados algumas vezes aqui nas páginas deste blog, alguns leitores já cansaram-se de ler a respeito. Nem por isto, deixe de ser o aço o material preferido dos cicloturistas, dos aficcionados pelos projetos old school, também pelo capricho que "o alumínio jamais terá"! As escolhas são feitas com base nos interesses de cada um, e cada um sabe o sabor do sorvete que mais lhe agrada. Assim são os materiais para bicicletas...
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