Dentre os projetos de reconstrução, havia um que eu tinha um especial interesse. Recentemente, escrevi para a Revista Bicicleta um texto sobre bicicletas fixas. Considerei e levantei algumas questões, coletei depoimentos, e o resultado é a matéria com conteúdo de diferentes usuários deste estranho tipo de bicicleta. Estranho pq todo mundo que experimenta, diz coisas parecidas sobre o uso, e por outro lado é um projeto que se afasta cada dia mais dos atuais moldes de bicicletas urbanas munidas de marchas. Você pode montar um fixa ou single baseado num frame antigo, como este ao lado, cujo suporte para roda tem que ser horizontal ou quase, para que desta forma seja possível esticar a corrente do projeto. Isto, pq elas não usam cambio traseiro, que tensiona a mola. Neste caso, a corrente deve ficar de um tamanho que viabilize o esticamento por completo. Estando a roda bem fixada, não corre-se o risco da corrente cair das engrenagens (coroa e peão "ou pinhão", como muitos dizem). Na outra semana, havia deixado a bicicleta no Tchaka para montagem, e então com meu retorno a Porto Alegre fui buscar. O projeto é baseado em uma Park Pre, de Cr-Mo, desenho bem vintage das roads italianas. Amanhã, no segundo post, colocarei fotos da magrela... esta prontinha para o uso como uma Single speed, mas pode ser utilizada como uma fixa. Por hora, preferi que ela fosse single, e que possuísse freios. Vamos ver aonde vai acabar esta brincadeira... a febre sobre o estilo é crescente. Se trata, obviamente, de uma epidemia. Observemos, utilizemos, e então avaliemos tal projeto.
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