segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Sobre a segurança... ou melhor, insegurança no trânsito!

Não são poucas as situações de desrespeito ao ciclista. Algumas vezes o motorista passa buzinando e tirando lasca do ciclista, mas posso encontrá-lo mais a frente parado no restaurante, ou no posto de combustível.
O que fazer? Esperar os governos? Rezar? Parar de pedalar? Esperar a vinda do salvador, ou de alguma nave espacial que contamine as pessoas com vírus de respeito, de educação?
O que eu vou fazer é tentar divulgar o que é certo. Será um trabalho de formiga, mas eu vou fazer a minha pequena parte. Se cada um fizer um pouco no todo já teremos realizado um grande trabalho.
Vou imprimir e fazer copias de folhetos explicativos sobre os direitos das ciclistas, nos mesmos moldes de como é feito nas Bicicletadas. Vou levar estes folhetos até as Auto Escolas (CHC) e vou pedir ajuda para a divulgação entre os motoristas que fazem renovação da carteira. Vou enviar e-mail a toda a mídia da região. Vou fazer adesivos para distribuir e colar nos carros. Vou distribuir nos pedágios e postos da policia, etc.
Quando sair para pedalar vou distribuir folhetos no posto de combustível ou restaurante onde eu parar. Vou distribuir aos amigos, colocar na caixa de correspondência dos visinhos, vou enviar por e-mail em forma de corrente ( quanto mais você encaminhar este e-mail maior será a chance de evitar acidentes).
Provavelmente, no próximo Audax de Santa Cruz do Sul, você poderá ganhar um destes adesivos e folhetos para ajudar a divulgação e também fazer a tua parte.
Quando eu comecei a pedalar de capacete, fui um dos primeiros aqui na cidade, eu era motivo de chacota em todo lugar que eu andava. Agora, mais de 10 anos depois, o ciclista que pedala de capacete é mais respeitado em Santa Cruz do Sul. Agora alem de min, dezenas de ciclistas pedalam utilizando capacete na cidade, muitos motoristas também pedalam, já não somos tão jogados para as calçadas como antigamente. Demorou, mas está melhorando e algum dia seremos mais respeitados.


A obra acima é do Faccin, de Santa Cruz, grande colega e "audaxioso". Idéias simples, feitos geniais em favor do público biker. Endereço: http://audaxsantacruz.blogspot.com/
Créditos do artigo, todos dele! Parabéns!

Roberto Furtado

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Câmbio Traseiro - Parte 1

Câmbio traseiro Sram Red, para speed
foto: sram.com

O Cambio traseiro também é conhecido como desviador traseiro (ou descarrilhador), é responsável por uma tarefa importante de trocar as combinações de relação de marcha. A mudança de marchas em velocidades muito baixas e muito altas é um desafio para o fabricante deste componente de bikes. Em baixa rotação em condição de subida, a dificuldade de troca de marcha é devido, geralmente, ao excesso de tração submetido na corrente, e ao esforço da corrente para ir de uma engrenagem de relação menor para maior diâmetro. O ciclista mais experiente já devem ter percebido que tal tarefa dificulta-se na medida em que ele esta em baixa velocidade e impondo maior carga a corrente. O desenho aplicado no cassete não é para bonito, é sim um artifício necessário, elaborado pelo fabricante para facilitar esta operação de mudança em condições desfavorecidas. Note que os avanços da "indexagem" são aplicados em correntes, engrenagens (do pinhão) e até mesmo das coroas do pedivela (ou pé-de-vela), sem esquecer da tecnologia do trocador e do câmbio. Fabricantes possuem linhas de evolução diferentes para cada faixa de valor, por assim dizer. Materiais mais aprimorados, custam mais, e também trazem consigo, melhores qualidades. Algumas das qualidades são meramente relacionadas ao peso, outras destacam-se no uso de materiais que permitem maior agilidade em trocas de marcha, e até trocas de melhor qualidade e precisão. Dizer que é tudo igual é incorreto, principalmente se tal afirmativa for atribuida a velocidade de trocas e a qualidade das mesmas. Já a durabilidade duvido um pouco... talvez seja fator dependente de fabricante para fabricante. Sem intenção e comparar, apenas aponto como campagnolo como uma material mais durável. Espero não ser injusto e errado, pois sabe-se que a Italiana fabrica apenas peças para speed.


quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Surly para viagem

Quadro preto surly para cicloturismo,cicloviagem,etc,...
Esta Surly é pra viagem... esta permite carregar grandes cargas. Uma estrutura adiciona atrás, que alonga a bike e permite suporte de maior peso. Distribui melhor o peso do ciclista entre rodas, e segundo o fabricante, não prejudica a dirigibilidade. Interessante...
Roberto Furtado

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Uma multi bicicleta - Surly

Quadro Surly em cr-moDentre os modelos de Surly que tenho visto, o quadro que mais me chama a atenção é esta 1 x 1 em Cr-Mo 4130. O modelo traz opções variadas de montagem sem engembrações ou gambiarras. Pode montar um single speed, uma mountain tradicional, uma híbrida 700... este quadro aceita quase que qualquer coisa, sem falar que pode receber freio a disco, ou v-brake. Conta ainda com excelente acabamento, tem abraçadeira de canote substituível (importante para quem busca longevidade e originalidade para a bike), parece ser bem resistente, qualidade do quadro de cromoly.

Achei uma pena que a espiga do garfo seja tão curta, e que a altura da para mesma não seja maior, pois o conforto pode ser necessário se montada uma bike para turismo. Faltou também suporte para bagageiro dianteiro, mas dependendo da montagem ou das preferências em turismo de bike, pode ser dispensável e "perdoável" tal ausência.

Bicicleta que não têm no Brasil... pena! Pena mesmo... eu seria candidato. Na cor preta, com peças polidas ia ficar muito bonita.

Roberto Furtado

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

De bike pra PC...

Estava no PC desktop escrevendo algo pro blog... quando começou temporal (dia 02.12). Não é que deu um raio na rede elétrica e pifou o PC! Queimou a fonte... puxa, mas é muito azar. Perdi o que escrevia e ainda tive que me bater pra resolver o conserto do pc... que estava na garantia e não podia ser reparado em qualquer lugar. É dose...
Por sorte, no dia seguinte tudo havia normalizado. Segue o baile! Fica aqui então a lembrança do dia 02 de dezembro, dia em que perdi o material pra postagem do blog. Pior é que nem lembro o que escrevia.

Roberto Furtado

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Audax 200 Km Santa Cruz do Sul 30/11/2008 Relato participante Carlos Polesello


Quando o Roberto pediu para um fazer um relato do que foi o Audax, a primeira coisa que pensei é falar, o porquê dos 6 Audax feitos por mim, (5 de 200 Km e 1 de 300 Km), 5 foram na cidade se Santa Cruz do Sul. Só uma palavra define isso. Organização. Na nossa vida se não houver organização, teremos um numero maior de problemas. Quero fazer um relato breve, sem muitos detalhes para não ser cansativo e chato de ler. O Audax de 30/11, foi o que o pessoal de lá chama de “volta na quadra” pois vai por um caminho e volta por outro, quase um quadrado. Saiu rigorosamente as 6:00 H. da manhã do trevo de acesso de Vera Cruz e Santa Cruz do Sul segue até Candelária, passou por Cachoeira do Sul até a BR 290 em direção a Pântano Grande, passou por Rio Pardo e terminando em Santa Cruz do Sul. Foram 3 PC’s, como deve ser um 200 Km, nos Kms 47, 112 e 158, todos muito bem organizados, com água, frutas, cucas, pizzas e instalados em locais com estrutura onde poderiam ser adquiridos outros produtos para consumo. Incluindo a isso, uma ambulância de plantão, uma fisioterapeuta / massagista onde poderia ser feitos alongamento, uma enfermeira para algum mal estar e um apoio mecânico para acertos que por necessidade viesse precisar a Bike. Como a prova foi extremamente difícil, até no Km 158 (PC3) com muito calor, muitos fizeram, massagens e alongamento, aplicaram muito protetor solar e tudo o que pudesse ajudar para o percurso final. A partir daí, que saiu deste PC em direção a Santa Cruz do Sul por volta das 13:00 H. ou 14:00 H. fatalmente pegou uma chuva muito forte, com algumas rajadas de vento lateral que no meu caso até jogou a Bike para os lados. Foi também o Audax que mais fiz o percurso sozinho, mais de 100 km pedalando “solo”, o que torna muito mais cansativo. Por curiosidade, iria contabilizar quantos litros de água, isotônico, refri, enfim líquidos eu consumo nem Audax com temperatura elevada, e ficou em 7,5 litros. Não existe Audax fácil, mesmo para os mais experientes, sempre vão surgir problemas, então para os iniciantes, tudo vai contra. Os que iniciam nesta “aventura” sempre na segunda ou terceira prova já não farão ou levarão coisas que fizeram e levaram na primeira vez. O mais legal e interessante de tudo é que quando eu estou na chuva com frio ou no sol com temperatura altíssima, pedalando sozinho, cansado, com sede tudo incomodando, sempre digo para mim mesmo. - “Este é ultimo que farei” mas, já na segunda-feira acesso a internet para ver o calendário de quando será realizado o próximo. Mas, conforme foi trocado idéias com outros participantes, isso acontece com eles também. É claro que pretendo que esse não seja o ultimo, mas a partir deste, serei ainda mais seleto nos que farei, dependendo sempre do nível de organização. Como disse no início deste relato, preferi falar mais da organização do evento (em Santa Cruz do Sul são dois bons organizadores). Quero deixar também registrado todo o esforço do pessoal do Valim (organizador do evento) que, fazem sempre tudo para você se sentir em casa, atendendo a todos com muita paciência, competência e sabedoria, que é um dom que não pertence a todos.
Carlos Polesello

O relato acima foi cedido pelo amigo Carlos Polesello, com quem tive a oportunidade de realizar uma prova de Audax em POA. Adorador do esporte e da atividade, além de grande companheiro, descreve ele, a experiência de ser "Audax". Parabenizo idealizadores e participantes pelo excepcional evento, e em especial ao Carlos, pela participação e descrição.
Um grande abraço

Roberto Furtado