Alexandre Garcia comenta "acidente" ocorrido em Porto Alegre

Segue o link do globo videos... Alexandre Garcia comenta atropelamento dos ciclistas da Massa Crítica. Parece que vai ter muito assunto ainda. Seja como for, é uma forma de chamar a atenção para os problemas de trânsito que no momento parecem sem solução. A solução virá somente se acordarmos... e acordar significa respeitar a vida do próximo. Respeitar combina com tolerar! Contudo, tolerar e respeitar combinam com ser coerente em atitudes e argumentações. Apontar carros como problema, e sugerir que estes tem que ser reduzidos não é solução, pois é argumentação egoísta. O que deve ser pregado é o espaço da bicicleta. A bicicleta ganha seu espaço, e o carro apenas respeita. Esta é a filosofia!

Roberto Furtado

Atropelamento dos ciclistas da Massa Crítica - 2ª parte

Ontem, domingo dia 27 de fevereiro, se reuniram diversos ciclistas da massa crítica e colegas que não estavam presentes no "acidente" do passeio da Massa. Estive lá para dar um apoio aos que eu conhecia, para ver o que planejavam, e para dar a devida atenção ao caso. Acredito que este problema seja merecedor de atenção não somente da sociedade ciclística, mas também do resto da cidade, país, etc. A existência de motoristas que utilizam o veículo como arma é inaceitável, independente do que tenha acontecido. Discussões devem ser rebatidas com auxílio do poder público, se isto for necessário, mas jamais da forma que fora feito. Com certeza este motorista fez o pior que alguém poderia fazer, e deve receber o tratamento que a justiça indicará. Este blog tem finalidade instruir, divertir, interagir assuntos relativos a bicicleta, não tenho conhecimento legal do que cabe ao "homicida" do golf preto, mas devo ajudar no que for possível. Segue acima mais um video divulgado pela Massa Crítica. Ontem, na reunião do Massa Crítica, foi definido um manifesto que deve ocorrer na terça feira dia 01, recomendo aos interessados que acompanhem o blog da MC, como forma de valorizar as ações que tentam ganhar espaço para a bicicleta. Neste ponto, neste momento, estamos falando de ciclistas atropelados. Ciclista não tem bandeira, nem camisa, nem nacionalidade! Mesmo que não concorde com todas as pessoas, com o padrão da Massa, mesmo assim é possível separar pontos favoráveis do movimento. Entenda como quiser, mas liberdade de expressão e pensamento é uma das pregações da Massa Crítica. Que se faça valer...

Roberto Furtado

Atropelamento dos ciclistas da Massa Crítica - 1ª parte

Após ter conseguido visualizar o video no youtube, penso que não divulgar este seria um gesto egoísta e desleixado. Meu papel como ciclista, amigo e colega de tantos que deveriam estar presentes no movimento ciclístico entitulado por Massa Crítica, é de colaborador que deve solidariedade aos atentados por este maníaco do carro preto. Devo usar a única arma que tenho (este blog) para divulgar o ato criminoso que por sorte não resultou em mortes. Por favor, divulguem... repassem a colegas, ajudem a evitar uma reprise disto. O video fala por si...

Obrigado

Roberto Furtado

Tá pensando que é fácil? Simpson Desert Bike Challenge!

www.toptenz.net

www.desertchallenge.org/

Percorrer cerca de 590 km num deserto não deve ser tarefa fácil... A prova que ocorre na Austrália tem este desafio, possuindo próprio regulamento que define etapas, tempos e demais detalhes como restrição de apoio, etc. O cenário descrito é lindo, sugestivo e curioso, tal como a foto que aparece o camelo, e o ciclísta ao fundo. As fotos mais bonitas do evento foram realizadas pela Life, mas é preciso olhar diretamente já que não estão liberadas para divulgação em outros veículos. Pedalar num cenário preservado, onde não são vistos restos de lixo do homem é sonho aqui no Brasil. Para o fotógrafo também é oportunidade ideal, já lembrando em cada lugar que realizei fotos era preciso driblar a imagem de garrafas pet, plástico, pneus, etc. Fiquei sabendo desta prova apenas este ano, e a distância é o grande impedimento, mas pense numa prova destas aqui no Brasil... talvez o Claro Brasil Ride fosse o mais próximo disto, acho que não! No Atacama seria possível, também distante... na África, idem. Qual o preço de participar de algo assim? O preço em cifras deve ser alto... mas a lembrança deve ser para a vida toda, e impagável! Nestas horas fico pensando se um dia terei fotos minhas de um Audax, de uma prova bonita como estas, pois até hoje não tenho.

Roberto Furtado

De pneu para cinto...

foto: 1MIND1

A atualidade induz conceitos ecológicos devido aos problemas conhecidos... tais como o excedente de lixo produzido pela industrialização e consumismo. Sem criticar, entendemos que isto é uma realidade preocupante, especialmente quando pensamos no efeito coletivo. Um carro trocando pneus a cada 50 mil quilômetros (números médios de carros populares brasileiros), armazenariam uma história de 3 a 7 trocas, neste caso quase 30 pneus ao longo de uma vida útil de apenas um carro entre centena de milhares. A foto acima, representa algo mais... afirmo isto pensando que o volume de pneus de bicicleta descartado é simbólico, não representa uma ameaça quando comparado ao pneus dos veículos automotores. A idéia nitidamente é reaproveitamento, reflexão, opção... criatividade para explorar o problema. Valorizar a arte bem intencionada é acreditar em coisas simples e positivas, tal com viver sobre rodas raiadas e pedais. Talvez seja apenas uma questão de pensamento, mas nas pequenas atitudes podem esconder o começo de algo que toma proporções grandes. Se de um pneu atrás do outro, no descarte, se faz uma montanha de lixo... pq em atitudes benéficas não se fariam montanhas de benefícios ao meio ambiente? Refletir levará ao sucesso? Nem sempre, mas o sucesso veio da reflexão...

Roberto Furtado

Pneu para percorrer 200 km...

John J - my space

Com a proximidade de mais um Audax é preciso organizar um check list de acessórios e tarefas. A revisão na bike é indispensável, pq é na condição extrema que aparecem as adversidades. Não recomendo ninguém a fazer alterações um ou dois dias antes da prova, mas com 15-20 dias é bem viável. Dá para arrumar a bike e depois testar, evitando surpresas. As distâncias percorridas por uma bicicleta são desafios que a tecnologia atual não teme, os materiais estão muito bons, mas mesmo assim é preciso conhecer a bike, saber como vai o "ânimo" da magrela. Nas provas de Audax é possível ver sempre... sempre, e sempre, ciclistas trocando ou reparando pneus. A escolha de pneus de maior desempenho é bastante coerente, mas não deve ser esquecida a questão da enorme quantidade de perfurantes disponíveis nas estradas brasileiras. Se a questão é usar pneu fino, liso, com ou sem fita anti furo, isto cabe ao ciclista, em suas considerações e preferências, mas é indispensável a todos a revisão dos pneus, câmaras, bem como restante do material. Um pneu reparado ou com meia vida pode causar uma surpresa com o aumento de pressão, por isto não se deve trabalhar nos limites ou acima destes quando pneu for "velho". Esta é uma recomendação bastante óbvia, mas é incrível a quantidade de ciclistas que vão para um Audax acompanhados apenas de sorte. Pode até o ciclista não completar a prova, mas que não seja pq o pneu com "bacalhau" não suportou a rpessão limite. Que seja um fator realmente surpresa... então, é hora de cuidar da sua bike, pq agora falta pouco!

Roberto Furtado

Summer Night Run - Capão da Canoa FEV/2011

Aquecimento e animação para a prova

Vista geral da largada

Destaque da prova - Tauro Bonorino

Corredores no trecho final de areia

Alguns minutos depois da prova, muitos permaneciam no local

Neste final de semana fui prestigiar a Summer Nigth Run 2011, prova onde participaram minha esposa, cunhada e amiga. O evento estava muito animado, e como era de se esperar havia muita gente. A noite estava perfeita, quente para os corredores, mas perfeita aos espectadores. A organização esta muito boa, não foram percebidos qualquer problema por parte do público, o que é incomum em provas onde a infra local é desafiada. O puxão de orelha vai para algumas pessoas do público, que não respeitam o espaço dos corredores, prejudicando o desempenho dos mesmos. Presenciei situação onde o corredor foi obrigado a reduzir para não atropelar o senhor que atravessou caminhando na frente, havia passado por baixo da contenção, contrariado pela segurança. Lamentável... Estes acontecimentos não conseguem prejudicar o ofuscar o brilho de uma grande prova, e a esperança é que as pessoas criem educação permitindo um conceito do povo que seja condizente com o espetáculo promovido. Seria um sonho se um dia ocorresse uma prova ciclística de superação pessoal semelhante com esta, como milhares de participantes. Acredito que seja esta uma questão cultural, progressiva em favor do ciclismo. Apostemos!

Roberto Furtado

Túnel na BR-101... Crítica do Ciclísta

Na BR-101, quando passava neste túnel que me levaria ao acesso de Balneário Camboriu, reparei na existência desta placa. Fiquei meio confuso com relação a isto, pois já teria escutado de alguns colegas que transitar na BR-101 de bicicleta seria proibido. Acho que fica meio óbvio que não é verdade, e que talvez seja apenas prudente não pegar um rodovia onde é permitido rodar a 100 km/h, e neste caso potencializada a possibilidade de acidentes. Contudo, não foi com isto que fiquei chocado, mas sim com a o espaço para ciclistas e pedestres dividirem. É meio apertado... se um ciclista vier contra um pedestre, será necessário parar para passar. Hoje, deveria ser muito mais avaliada a questãoda bicicleta, especialmente em um Estado que parece usar muito mais este meio de transporte que só favorece a economia do país.

Com este post, inicio o espaço crítica do ciclista, onde um puxão de orelha é apenas construtivo.

Roberto Furtado

A complicada tarefa de reparar bikes old school...

Uma das aquisições que fiz para reconstrução é de um quadro de Bernardi. Este quadro comprei por uma bagatela, ao meu ver. Peça de Cr-Mo, possivelmente da década de 90. Paguei uns 100 reais nele, mas junto dele vieram alguns graves impecílios reparativos. Nada nesta vida é exatamente definitivo, mas muitas das vezes torna-se inviável economicamente. E quando é assim a questão é procurar por alternativas viáveis, creio que o antigo dono pensasse assim... motivo que o levou a vender. Quando comprei, senti o problema, mas não me abalei. Pensei que o Tchaka ou um bom Torneiro teriam a solução para resolver. O problema deste quadro é que esta com uma caixa de movimento central ainda original, da campagholo, e o encaixe da ferramenta extratora esta "espanado". Já era... a única forma de retirar a caixa é em síntese, "esbudegando" a caixa de movimento central. A questão parece simples, mas é preciso lembrar que a peça deve ser retirar sem danificar a rosca ou desalinhar o quadro. E é neste que mora o perigo... o risco de perder algo que esta na beira do abismo. Se o vento bater para lá, cai... se a decisão certa for tomada, estará resolvida a questão. Me considero um vivente experiente no assunto reconstrutivo de bikes, parte devido ao meu contato com a engenharia mecânica, e parte pelas experiências vividas e resolvidas. Além deste problema, nota-se também algumas porquices por parte do antigo proprietário. A "orelha" para cambio braze-on esta quebrada, e foi esmirilhada. Este problema será resolvido facilmente com acabamento decente, e com uma abraçadeira que substitui a necessidade desta "orelha" braze-on. Atrás, nas gancheiras horizontais, haviam pequenos parafusos que regulavam a roda empulsionando-a para frente através do eixo. Este limitadores estão completamente tortos, e não são fáceis de arrumar, embora sejam parafusos. Penso que a solução virá de prisioneiros adaptados ali, e para ajustar serão regulados usando uma chave alen. Também há um quarto problema... a inexistência do garfo. Devo garimpar um garfo para susbstituir o original que é foi sumido. E a pergunta é: O que foi feito com o garfo original de uma speed italiana? Se o garfo entortou numa batida, deveria o quadro estar danificado também... mas isto não ocorreu de fato. Mais uma vez, considerando meus instintos locais, penso que o garfo foi substituido por uma bobagem qualquer em alumínio ou carbono, como muitos costumam fazer, e o original se perdeu em alguma garagem ou oficina. Talvez nem exista mais...

O resumo de tudo, embora eu estivesse certo de que haveria tudo isto aqui, é que sempre haverá trabalho adiante do que se espera. Em reconstruções, raramente as coisas caem do céu, mas a reconstrução é presente que vem de lá!

Roberto Furtado

Bike anda sozinha?

Com certeza o video tem a resposta para a pergunta do título...

Para não fugir do assunto do blog, não ficarei colocando mais videos do you tube aqui, mas vale perder algumas horas garimpando. A mero exemplo destas duas últimas postagens.

Roberto Furtado

Bike Acrobatics

Este video foi passado pelo amigo e ciclista Sidnei. Disponibilizo aqui para que todos possam apreciar a habilidade das meninas chinesas. Muito bacana... notável capacidade de alguns seres humanos de desacarem-se em forma de super heróis, ou quase! Tem muita coisa no you tube relacionada a bicicleta. Dá pra passar horas assistindo diversos videos... alguns são bem viajantes, outros são surpreendentes. O que virou este you tube? Já ouvi dizer que isto começou com uns garotos que não sabiam como disponibilizar videos na rede... tudo tem um início! Coisas da vida moderna... De saco pra mala, mas os pensamentos se confundem e levam a outras direções. Nestas horas me lembro destes lugares desertos aonde exporádicamente vou, e ficou pesando na balança da razão, e no fim surge a pergunta: "É isto mesmo?"

Roberto Furtado

Brevet 200 km em 13 de Março de 2011

Para quem esta ligado, talvez treinando forte para o calendário Audaxiano, iniciaram as inscrições do Audax 200 km da SAC. O valor da inscrição é de 68 reais. No site da SAC estão as informações, formulário de inscrição, detalhes da prova, etc 

AUDAX 200 KM

Considerando dias menos quentes de março, acredito que a prova esteja boa de fazer. Claro que não dá pra esquecer aquele 200 do vento, coisa rara em mês de março, mas sempre possível já que o tempo é louco agora. Se tratando de época agradável e diurna, recomendo aos que nunca fizeram um AUDAX. Esta é a oportunidade perfeita para aprender... e quem já conhece, já tem no sangue o vício de colecionar histórias.

Roberto Furtado

Classificados

Pessoal

Estou atribuindo ao este espaço um Classificados para o blog... este classificados esta totalmente restrito e será postado com o meu consentimento. Não poderão ser incluídos neste classificados nenhum produto novo ou moderno. Somente bike,  peças ou quadros usados em boas condições ou contendo informações dos defeitos existentes. Preferencialmente de Aço ou Cr-Mo, e abaixo do ano 2000. A finalidade é ajudar colegas a encontrarem seus futuros projetos "brinquedos", e não criar um mercado virtual sem propósitos. É uma ajuda do blog aos que querem encontrar ou vender materiais vintage. Também é preciso lembrar que não estou intermediando, portanto não me responsabilizo por transações infelizes. Procurem saber se o material oferecido esta em condições verdadeiras como as descritas e peça fotos ao vendedor. Utilizem contatos da rede para auxiliar no procesos de avaliação. O forum pedal é excelente opção para tal, sempre pode haver alguém que mora na cidade do produto em vista. Outra opção é utilizar o sistema do mercado livre, onde ocorre a intervenção do mesmo para que ambos saiam satisfeitos, ou com maior segurança. O mercado livre cobra taxas de comissão, verificar antes de anunciar é prudente. Também é possível anunciar oportunidades de trabalho, vagas de emprego relacionados ao mercado da bicicleta. Não é possível anunciar serviços, pois para esta opção há os campos de anunciantes. Na hora de pedir a inclusão do anúncio, o interessado deve enviar o pedido para meu e-mail betofurtado@gmail.com, e junto deste pedido devem constar (preferencialmente nesta ordem):

- tipo de produto, ano de fabricação e condições em que se encontra (de 1-10);

- primeiro e último nome do vendedor;

- cidade, email e telefone válidos;

- pelo menos uma foto de boa qualidade (para certificar que o produto existe);

- valor pretendido pelo material e se envia para outras localidades.

Usando este recurso corretamente, ninguém terá problemas, e manterei disponível pelo tempo que funcionar. 

Um abraço

Roberto Furtado

Excelente... Peugeot Turismo 3

Dias atrás recebi uma mensagem do Samuel, dizia ele ter uma Peugeot Turismo 3 em excelente estado. Queria ter uma noção de valor para a bicicleta. Confesso que de imediato não acreditei no real estado de conservação da bicicleta, pois as fotos foram enviadas depois de alguns emails mais tarde. Para minha surpresa, e de muitos outros (neste post), a Peugeot é realmente uma relíquia. Trata-se de uma bike que foi usada, mas que esta em excelente estado de conservação. As fotos foram fornecidas por ele, demonstram com satisfação o real estado do material.

É notável que uma bicicleta deste ano esteja neste estado... lembro que esta é uma bicicleta com cerca de 30 anos. Notem a qualidade na confeccção do quadro.

Meus agradecimentos ao Samuel pelas fotos e informações.

Roberto Furtado

Tendências em bikes speed...

Giant Rapid 1

Trek FX 7.9

Talvez o crescimento da população com predileção a bicicletas, ou apenas o poder aquisitivo de um todo no planeta, seja o grande motivador deste surgimento. As bicicletas speed por uma lacuna temporal deixaram de ser o grande alvo da maioria ciclistica, e os motivos são diversos e localizados. Aqui no Brasil, estas mudanças seguiram tendências e questões como a falta de qualidade do pavimento. É absoluta verdade, lembro muito bem disto na década de 90, quando fui ciclista de bike speed. Sem o menor constrangimento, troquei a road por uma MTB por esta falta de qualidade do pavimento e por falta de segurança no trânsito. Embora sejam especialmente ágeis, speeds são delicadas, não aceitam guinadas junto ao meio fio, ou súbita subida de rebaixo sem qualidade. A manobrabilidade esta ligada a segurança, e as MTB tem isto de sobra. Por outro lado, sabe-se perfeitamente que a as road ou speed bicycles são perfeitas para superar limites, sejam de longa distância ou de alta velocidade, ou ainda de médias elevadas. Os motivos que levam cada um a escolher uma das diversas opções que surgem, deixam de ser o foco da questão, e passam a ser questionadas ou valorizadas a grande gama de opções. É possível ver grandes marcas com até 10-12 modelos, ou ainda mais, de bike speed... estas variam da composição do material, tipo de rodado e configuração de montagem relacionada a fatores que não importam exatamente ao desempenho. Aliás, pergunto-me até hoje como pode alguém afirmar que um guidão tradicional de speed seja a melhor opções. E rebato frente a respostas rápidas e impensadas, afirmando que as próprias bikes de Triatlo possuirem configurações próprias a ergonomia. E embora surjam tantas respostas, especialistas que aperecem em revistas afirmando leis que nunca poderão ser comprovadas na prática, que cada um sabe exatamente onde irá chegar quando o assunto é preferência, conforto, e rendimento. A exemplo das bicicletas de aro 29", polêmica sem fim... uns dizendo ser o máximo, outros desfazendo destas. Ainda pensando que na verdade uma aro 29" usa um aro de road bike, e na verdade mudam apenas pneus em sua real diferença tecnológica. Uma joaga comercial, assim como a mudança mundial adotada pelas grande marcas para desviar-se de fabricantes pequenos, os quais não conseguem acompanhar, e geralmente quebam em pouco tempo. Seriam tantas considerações a serem realizadas que talvez um livro de 200 páginas não bastasse, e em pouco tempo estaria ele desatualizado. Isto é a verdade sobre automobilismo, e agora sobre bicicletas de verdade... o tempo se encarrega de mudar, e mudar de novo, enquanto o mercado puder oferecer mais.

Considerando tudo isto, justifica-se o surgimento de novos modelos... de meia dúzia no passado, a uma, duas, três dezenas de modelos de um mesmo fabricante. Se há MTB, há também opções dentro desta que definem o DH, ou Free ride, ou apenas o clássico cross country. Ou o ciclocross dentro das speed bicycles, o que derivou-se a tantas opções, que agora é notável perceber que na linha de um fabricante, existem modelos com 700 x 20 ao 700 x 43, entre extremos talvez 10 modelos. E o que tem me fascinado é a ressurgência de bikes speed com guiadores retos, ou como alguns pensam ser verdade, as híbridas, como já descrevi diferenças anrtes. Uma bicicleta que aceita pneus até 700 x 28C, por sua natureza não deixa de ser speed pq ganha guidão reto. Ela é com certeza uma speed com guidão reto, a própria shimano faz menção desta existência quando oferece trocadores para speed com guidão reto.Maçanetas especiais e próprias para o uso com cantilever ou ferraduras, incompatíveis aos V-brakes e pinças para discos. Sim, de novo... como aparecem nas fotos acima, estas bikes são speed de guidão reto. Nasceram de fábrica assim... usam pneus 700 x 28 ou menores, bem como tda speed, porém usam guidão reto. E qual a vantagem disto? Se não consegues ver esta, talvez seja pq nunca usou uma, mas façamos uma comparação. Já trocou os pneus de sua MTB, de 1.95 para 1.25? Se sim, eis a resposta! O desempenho sobre o pavimento liso, é absurdamente maior.

Bikes speed, sempre serão as velozes do asfalto, tenham guidão reto, ou tradicional... quem é rei, nunca perde a majestade! Ou talvez isto não seja bem assim, mas quase.

Roberto Furtado

O Andarilho... andará!

Caros amigos

Nesta próxima semana estarei ausente, e aqueles que tentarem me encontrar pelo ceular podem não conseguir. Farei uma pequena viagem, me ausentando por alguns dias. Nada de especial, apenas necessidade de passear com a esposa. Preparo para esta semana alguns posts para que não sintam falta dos devaneios do Andarilho. Embora a viagem seja de carro, pretendo fazer algumas caminhadas junto de um casal de amigos em SC. Vou visitar uma cidade que respira bicicleta como meio de transporte. Navegantes em SC, como a última vez que estive lá, funciona em sua metade ou mais, por bicicletas. Sim, os operários usam bicicletas para deslocar-se. Parece que lá se acredita mais que aqui, talvez... verificarei!

O Andarilho é também sinônimo de sonhador, e quando escritor, ou tentativa deste, acaba sendo necessário que ele se alimente de idéias e informação. Penso neste passeio como uma necessidade, mas não esqueço do blog, pq estou tão ligado a ele e a vocês que mal consigo me imaginando ausente, mesmo que brevemente. 

No blog das fotos, www.robertofurtado.com, muito provavelmente coloque os complementos do passeio, ao quais nada tem ver com bicicleta, exceto por uma ligação de natureza e liberdade. 

Hoje acontecem três passeios noturnos, até onde sei. Um deles do Tchaka, outro do Billy, e outro do poabikers. Sendo os dois primeiros de Porto Alegre até o litoral do RS, Pinhal e Capão, respectivamente. Já o passeio do poabikers é incógnita, e lembro apenas que sai da frente do ginásio da brigada, na Ipiranga. Estou balançando entre os passeios do Tchaka e do POAbikers, mas decidirei mais em cima, considerando questões de trabalho. 

Fico por aqui, mas desejo um excelente final de semana, e um bom pedal!

Um abraço

Roberto Furtado

UAF 150 KM - Relato do ciclista Carlos Polesello

O relato a seguir foi cedido pelo ciclista e amigo Carlos Polesello. O relato tem por intenção transmitir a singularidade da prova, contribuindo para que outros possam enriquecer seu planejamento para provas semelhantes ou para esta mesma prova que acontece uma vez por ano. A grande verdade é que nenhum relato ou comentário consegue traduzir com exatidão as sensações da experiência vivida. Carlos é ciclista experiente em provas de longa distância, acumulando muitas participações em provas de 200 e 300 km. Como ele, todo sonhador bem sucedido tem sua própria estratégia. A forma pessoal de driblar dificuldades que ocorrem durante a prova, como pneus furados, falha do material, sono, cansaço e fome. O ciclista de longa distância é um herói adormecido no cotidiano, e que no dia de uma prova desperta para superar os próprios limites. Carlos é um exemplo disto... meus sinceros parabéns, felicitações e um grande abraço a este grande ciclista e amigo. Parabéns também, mais uma vez a SAC, por uma prova cheia de alegrias e recordações, que se cumpra o calendário 2011 com plenitude.
 
Roberto Furtado

 

 

 

Audax 150 Km Poa UAF

Quanto se está perto de completar 50 anos, parece que as opiniões já estão formadas, mas o mundo é redondo e gira e muda, e com ele as opiniões também. Após ter feito 17 Audax Randonneé, 3 desafios (100, 120, 130), em 2010 fiz um Audax 150 UAF de Porto Alegre com cerca de 25 ciclistas e apesar de terem furados 18 pneus, todos andamos e chegamos praticamente juntos. Por esta experiência anterior achei que com 10 ciclistas inscritos para o evento de 2011 e com 2 carros e 2 motos, e ao todo 6 pessoas para cuidar desta pequena “tropa”, seria a maior barbada andar em grupo. Mas definitivamente Audax UAF é para disciplinados, cumpridores de regras, e com no mínimo um pouco de experiência para andar em grupo. As pessoas vão para um evento e nem se quer lêem as regras do “jogo”, assistem a “palestra” antes, fazem perguntas e depois faz tudo o que acham que eles devem fazer do jeito deles. Só para ilustrar, quando o grupo estava um pouco disperso, um ciclista (que não era um garoto) simplesmente atravessou a estrada e começou a andar do outro lado da pista, foi quando a organização flagrou e perguntou por que ele estava fazendo aquilo, - “ É que o acostamento estava um pouco melhor.....” , e posteriormente eu perguntei o que ele estava fazendo ali no outro lado, - “Estava andando....” foi a resposta. Sei que a organização não quer colocar no site que não é uma prova para iniciantes, até porque tem gente muito experiente que não quer pedalar com regras, gosta de fazer suas próprias paradas, etc...mas neste caso é só não se inscrever. Agora ir para um evento destes e fazer dele como quiser, é melhor ficar em casa vendo o domingão do Faustão. Se você não se acha apto para pedalar um Audax Randonneé 200 ou 300 Km, então faça alguns dos desafios de 100, 120, 130 Kms para medir seu potencial, mas definitivamente abandone o 150 UAF, esta não é para pouca pratica ou indiciplinados.

Carlos Polesello

 

Passeio Noturno de Sexta Feira em Porto Alegre

O tradicional passeio de Sexta feira que saia do Ecoposto na Ipiranga, de frente para a Zero Hora, agora sai do Posto Pegasus, em frente ao ginásio da Brigada Militar. O endereço é Av. Ipiranga, 2495. O sentido é do Centro para o Bairro. O horário de saída permanece o mesmo... 20:30 horas, com a tolerância de 15 minutos.

Quem puder avisar aos amigos, peço que informe, pois muitos ainda estão comparecendo no antigo endereço. As mudanças se devem, segundo a maioria, em função de disponibilização de banheiro, melhor receptividade dos ciclistas por parte da Administração do posto de combustíveis, e opção de um novo local de largada. 

Roberto Furtado