segunda-feira, 31 de março de 2014

Danda Bike em São Francisco de Paula 30.03.2014


A loja Danda bike promoveu um grande evento neste último domingo... quem não foi, deve repensar a presença para a próxima edição. Com 450 inscritos até o dia anterior (sábado), já era considerado um sucesso de inscritos, até que no início da manhã ocorreram novas, quase, 250 inscrições! Sim, evento contou com quase 700 inscritos! Houve grande doação de alimentos não perecíveis para o hospital da cidade, outra face do sucesso. Entre as três trilhas disponíveis, com 15, 30 e 45 km, muitos escolheram as duas maiores. Não foi fácil para alguns, que consideraram o trajeto maior de grande dificuldade, mas foi realmente divertido para os participantes que comemoravam com o término. Alguns trechos contavam com muitas pedras soltas, que dificultou a "pilotagem" sobre velocidades maiores. Ocorreram alguns tombos, mas totalmente previsível em decorrência do número de inscritos e consequência por pedalar em região mais natural. Trilhar por locais onde os automóveis não passam é uma oportunidade para desprender-se dos atuais moldes da sociedade, algo que as pessoas deveriam praticar com mais frequência. 
O Bikes do Andarilho.com agradece o convite de participação, parabeniza organizadores, colaboradores e participantes. E que venham novas oportunidades de encontro, pois a bicicleta une as pessoas e promove a saúde, estes são grandes adjetivos da bicicleta. 

Lote 1             Lote 2

As imagens foram divididas em dois álbuns. Solicitações de aquisição de imagens em maior formato devem ser encaminhadas a Danda Bike. 

sábado, 29 de março de 2014

A revolução da bicicleta e as baixas da guerra no trânsito


Todo mundo têm uma história! Algumas são diferentes, outras mais comuns, mas a vida sobre a bicicleta traz a todos uma semelhança nos assuntos do trânsito. Os ciclistas, sejam atletas em treinamento ou usuários em exercício da mobilidade, se deparam com problemas parecidos. De maneira geral, eles, têm receio do trânsito, observam os automóveis e procuram espaço e ao mesmo tempo distância. Esta guerra travada diariamente nas ruas pode ser incluída no tema revolução da bicicleta. A revolução da bicicleta não poderia ser conceituada em algumas linhas, tampouco limitada a tópicos de parágrafos extensos, pois cada situação pede uma reflexão específica. Contudo podemos avaliar e incluir ações e reações deste fenômeno transformador que soma usuários da bicicleta, “interessados e integrantes”, da necessidade e do lado mais fraco do sistema de mobilidade urbana. É relevante dizer que os ciclistas e pedestres, as vítimas mais potenciais do sistema de trânsito, possuem grande força quando reunidos, no entanto é conhecida a fragilidade dos mesmos indivíduos perante o cotidiano comum e solitário nas vias. Incluem-se pedestres porque são igualmente frágeis.
Durante a trajetória desta história aconteceram alguns episódios infelizes do trânsito. Alguns acidentes com vítimas, muitas de forma fatal. O caso mais famoso deles foi o atropelamento da Massa Crítica, cujo autor, Ricardo Neis, acelerou o automóvel em direção a centenas de ciclistas. Foram dezenas de ciclistas “atropelados”, felizmente e estranhamente, ninguém morreu. Videos circulam nas redes sociais até hoje, e muitas vezes podemos ver comentários contra o autor, chamado de monstro, acusando-o de uma ação intencional. Este foi um dos casos que ganhou repercussão nacional e internacional.
Além deste caso, ocorreram inúmeros outros fatos em todo Brasil. Alguns famosos também pela ação intencional, pelos “tapetaços” a ciclistas nas imediações da USP. Também fácil de lembrar foi a episódio do rapaz que teve o braço arrancado na colisão de um automóvel... David,o ciclista e vítima, pedalava quando foi acertado por um motorista embriagado. O motorista fugiu do local levando o braço da vítima que ficou dentro do automóvel. Na sequência dos fatos, o autor do “acidente” jogou o braço da vítima em um valão de drenagem pluvial.
Recentemente, em Porto Alegre, duas meninas, estudantes universitárias, foram atropeladas em um afastamento de tempo de apenas 8 horas. Foram atropeladas por ônibus linha, coletivos, de Porto Alegre. A primeira vítima, Patrícia, 21 anos, no início da manhã, na região central, e a segunda vítima, Daíse, de 19 anos, durante á tarde, na zona norte de Porto Alegre. Embora estes acidentes estejam se tornando comuns no Brasil, a brutalidade e o pequeno afastamento de tempo entre os acidentes chamaram a atenção de toda sociedade portoalegrense. Para elas e os familiares, ocorreram homenagens, caminhadas e bicicletadas! Os protestos de diversas maneiras aconteceram em resposta a violência do trânsito. Muitas postagens em blogs e redes sociais a respeito do ocorrido foram constadas em grande circulação. Evidentemente, as conseqüências são demonstrações de falhas ou inexistentes ações para evitar o “formato” de acidente. Ocorre nestas e em todas as outras infelizes situações, a irresponsabilidade e omissão por parte da sociedade, que se estende pela péssima gestão dos órgãos competentes, ou de outra forma analisando, incompetentes.
A impressão de muitos cidadãos é de que a vida não vale nada mesmo. Os crimes e acidentes acontecem de forma banal. Perdeu-se o respeito por completo sobre o próximo, sobre questões da integridade física e mental de quem circula pelas vias. O motorista do Brasil se sente impune, dentro de um “cofre” automotivo, iludido de que a vida própria esta protegida, e arriscando a vida alheia. Esquece o motorista, que pode possuir família que transita pelas ruas, e que sobre a bicicleta esta uma fração de outra família. Algumas conclusões chegam para aqueles que ainda possuem capacidade crítica frente a tantas ocorrências... A começar pela existência de pessoas completamente incapazes de sensibilizar-se com qualquer situação em que seja primordial o valor da vida; depois percebe-se a impunidade em todos os graus e tipos de situação, que leva a banalização da ação e aumento do desrespeito; também se evidencia a incapacidade de condução de automóveis por parte dos motoristas, que não dominam perfeitamente os veículos,  por motivos variados, inclusive por pensar ao contrário e pelo despreparo. Ocorre em muitos casos a falta de percepção de que o veículo automotivo é um meio de transporte, que quando em mau uso, torna-se uma arma. E neste veículo é potencializado o resultado da tragédia em decorrência do aumento de peso, potência e situações que agravam a dificuldade de sua condução ou resposta para evitar acidentes. Em uma busca por respostas complexas, perdem-se muitas vidas, geralmente daquelas que não optaram pelo automóvel, seja no cotidiano, ou no momento em questão do vivido azar... as vítimas em sua maioria, são criadas pelos autores irresponsáveis em episódios do filme diário do trânsito. A revolução pacífica da bicicleta, motivada por aqueles que não percebem outra coisa, senão o prazer de viver e a qualidade direcionada a toda sociedade, perde pontos valiosos a cada vez que a sociedade apresenta uma baixa de trânsito. Perde-se uma vida, ganha-se atenção temporária para a questão, perde a família da vítima por definitivo, ganha a industria automotiva descontrolada, perde a indústria da bicicleta, perde-se a qualidade de vida sobre o ar, espaço e respeito. Entre ganhos e perdas... perde a revolução da bicicleta, por hora, mas de migalhas que representam cada vida, ganha-se a atenção da sociedade para mais uma batalha perdida! A vida perde sempre... perde sempre, em um novo e artificial processo de seleção criado por nós mesmos, alimentado por necessidades que criamos, que enriquece alguns e empobrece a família de outros. 

Texto e fotos: Roberto Furtado / Bikes do Andarilho.com

quarta-feira, 26 de março de 2014

Passeio Danda bike em São Francisco de Paula 30.03.2014

Cobertura fotográfica Roberto Furtado / Bikes do Andarilho. Imagem meramente ilustrativa.
O evento acontecerá no dia 30 de março e contará com 3 roteiros para todos os tipos de participantes, iniciantes ou experientes possam participar. 

Curto (*15km) - ideal para quem está começando a participar de eventos;

Médio (*30km) - indicado para participantes que já possuem uma certa prática no esporte;
Longo (*45km) - perfeito para atletas com boa resistência e acostumados com trajetos mais difíceis.


*Distância aproximada, pois ainda estamos em fase de levantamento de roteiro. Em breve divulgaremos as distâncias e a altimetria !

A largada será às 09h, em frente ao Hotel Cavalinho Branco. Quem quiser ir um dia antes para desfrutar das maravilhas da cidade, indicamos conhecer o hotel e fazer sua reserva com antecedência. No dia do evento, iniciaremos o checkin dos participantes às 07h. Chegue o mais cedo possível para evitar filas e atrasos na hora da largada.

As inscrições podem ser feitas no site www.sprinta.com.br/usr/dandabike até o dia 26/03/2014, depois deste prazo somente na Danda Bike ou no dia do evento. O seu kit estará à disposição no dia do evento ou, se preferir na Danda Bike.

Faremos novamente a arrecadação de alimentos não perecíveis, que serão doados ao Hostipal de São Francisco de Paula, pedimos que tragam 1 kg de alimento não perecível.

ATENÇÃO: AS INSCRIÇÕES FEITAS PELO SITE WWW.SPRINTA.COM.BR E AS INSCRIÇÕES FEITAS NA DANDA BIKE DÃO DIREITO A UMA CAMISETA DO EVENTO !
FAÇA LOGO SUA INSCRIÇÃO, POIS SÃO SOMENTE 300 CAMISETAS.

Quando: 30 de março de 2014
Onde: São Francisco de Paula - RS (em frente ao Hotel Cavalinho Branco)
Horário para inscrições e entrega do kit: a partir das 07h
Largada do evento: 09h
Trajetos: 15km, 30km e 45km
Valor da inscrição: R$ 30,00
Inscrições: www.sprinta.com.br/usr/dandabike e na loja Danda Bike - Av. Victor Hugo Kunz, 486 - Novo Hamburgo. 51 3525-1133
Hospedagem: Hotel cavalinho Branco  54 – 3244 1263 – www.hotelcavalinhobranco.com.br * preço diferenciado para os participantes deste evento !
  
Prepare a sua bike, escolha o seu trajetos e vamos pedalar!

segunda-feira, 24 de março de 2014

Gregolry Panizo é o campeão do Giro do Interior 2014

foto: Ivan Storti / divulgação da assessoria de imprensa do evento
O paranaense Gregolry Panizo é o grande campeão da sétima edição do Giro do Interior. O ciclista  do Clube Dataro de Ciclismo, de Cascavel (PR), garantiu seu primeiro título na competição com apenas 2 segundos de vantagem sobre André de Souza Almeida (Funvic/Brasilinvest/São José dos Campos). Panizo foi o quinto colocado na etapa de 121,8km de hoje, vencida por Maurício Knapp (S. Fco Saúde/A. Caravelas/Rib. Preto) com o tempo de 3h02min40s.
Panizo, que ocupava a 8ª colocação na classificação geral, a 26 segundos do líder Alan Maniezzo (São Lucas/Giant/Bontrager), fez uma corrida de recuperação e, faltando menos de 20km para a chegada, saiu sozinho do pelotão para se juntar a um grupo de outros cinco ciclistas escapados. A estratégia deu certo e a quinta colocação no pódio da etapa foi o suficiente para garantir a bonificação necessária para garantir o título geral.
“Agradeço primeiramente a Deus por mais essa vitória. Agradeço também meu time, pois o ciclismo é um esporte que se vence em equipe. Hoje foi uma etapa com muito vento e que exigiu paciência para me poupar fisicamente. Ataquei na última subida na passagem pela cidade de Macatuba e persegui até encostar na fuga”, disse Panizo, que tem 29 anos.
O atleta que vive na cidade de Maringá, no interior do Paraná, fez uma crítica e um apelo. “Eu gostaria de pedir mais respeito aos ciclistas por parte dos motoristas. Saímos para treinar e estamos sempre expostos aos perigos do trânsito. Além dos acostamentos precários, temos que lidar com a imprudência e a falta de respeito dos motoristas”, refletiu.
A última etapa teve também as disputas de uma meta volante e de dois prêmios de montanha. André de Souza Almeida (Funvic/Brasilinvest/S. J. Campos ) venceu a meta volante e terminou como campeão da classificação por pontos.
Antoelson Dornelles, da equipe de Ribeirão Preto, que vinha escapado numa fuga solitária, garantiu a vitória na primeira meta de montanha e Otávio Bulgarelli, da Funvic/Brasilinvest/São José dos Campos, venceu a segundo prêmio de montanha do dia e acabou terminando como campeão da classificação de montanha. Na classificação por equipes, o título ficou com a Funvic/Brasilinvest/S. J. dos Campos.

Dos 85 atletas que largaram 59 concluíram a competição.

OS CINCO PRIMEIROS DA SEGUNDA ETAPA – 121,8km
1 – Maurício Knapp -  S. Fco Saúde/A. Caravelas/Rib. Preto – 3h02min40s
2 – André de Souza Almeida – Funvic/Brasilinvest/S. J. Campos – 3h02min40s
3 –  Otávio Bulgarelli -  Funvic/Brasilinvest/S. J. Campos – 3h02min40s
4 – Diego Ares – Memorial/Santos – 3h02min40s
5 – Gregolry Alves Panizo – Clube Dataro de Ciclismo/Cascavel – 3h02min40s

OS 5 PRIMEIROS DA CLASSIFICAÇÃO GERAL INDIVIDUAL
1 – Gregolry Panizo -  Clube Dataro de Ciclismo/Cascavel – 5h56min44s
2 – André de Souza Almeida – Funvic/Brasilinvest/S. J. Campos  – a 2s
3 -  Diego Ares – Memorial/Santos – a 2s
4 – Alan Maniezzo -  São Lucas/Giant/Bontrager – a 5s
5 -  João Gaspar M. Pereira – Ironage/Colner – a 8s

CLASSIFICAÇÃO GERAL POR PONTOS
1 -  André de Souza Almeida – Funvic/Brasilinvest/S. J. Campos – 12 pontos
2 -  Alan Maniezzo -  São Lucas/Giant/Bontrager – 10 pontos
3 – Maurício Knapp -  S. Fco Saúde/A. Caravelas/Rib. Preto – 10 pontos

CLASSIFICAÇÃO GERAL DE MONTANHA
1 –  Otávio Bulgarelli -  Funvic/Brasilinvest/S. J. Campos – 6 pontos
2 – Raphael Mesquita – UFF – 6 pontos
3 – Antoelson Dornelles -  S. Fco Saúde/A. Caravelas/Rib. Preto – 6 pontos

CLASSIFICAÇÃO GERAL POR EQUIPES
1 – Funvic/Brasilinvest/S. J. Campos – 9h13min41s
2 – Clube DataRo de Ciclismo/Bottecchia/Cascavel – a 32s
3 – S. Fco Saúde/A. Caravelas/Rib. Preto -


GIRO MÁSTER
Na disputa do Giro Máster, para atletas com idades entre 30 e 49 anos, o percurso teve 78km e a vitória na categoria Máster A foi de Marco Aurélio dos Santos (Equipe Master de Cascavel), com 1h47min47s, seguido por Sérgio Reis, de São José do Rio Preto, com o mesmo tempo. A vitória na geral ficou com Marco Aurélio com 3 segundos sobre o vice-campeão Sérgio Reis.

Na categoria Máster B o vencedor da segunda e última etapa foi Ivan Roberto de Oliveira, da equipe Seme/Santa Bárbara D’Oeste, seguido por seu companheiro de equipe Sérgio Gibim, ambos com o tempo de 1h49min42s. O título geral entretanto ficou com Ubirajara Macedo Lahud, que concluiu a competição 9s à frente de Sérgio Gibim.

Entre as equipes, o título na Máster A ficou com a equipe de Ciclismo Máster de Cascavel e na Máster B a equipe campeã foi a SEME/Santa Bárbara D’Oeste.

O Giro do Interior de São Paulo e o Giro Master têm o patrocínio da Prefeitura da Estância Turística de Barra Bonita, com o apoio da Polícia Militar, Polícia Rodoviária, DER, apoio da Caixa Econômica Federal e a supervisão da Federação Paulista de Ciclismo e da Confederação Brasileira de Ciclismo.

Mais informações sobre a prova no site oficial.

As imagens da Maratona de MTB de Sapiranga - Campeonato Brasileiro 2014

Maratona de MTB de Sapiranga
A prova foi perfeita... teve dificuldades, mas em sua maioria previstas pelos atletas. Subidas íngremes e descidas técnicas, teve trilha, também forte calor, apesar da madrugada anunciar efetivamente a chegada do outono. As fotos oficiais seguem neste link legenda abaixo da ilustração. 
Foi, certamente, uma das provas mais legais dos últimos tempos. A "gurizada" que compreende o total de participantes esta de parabéns! É uma turma boa, amiga e que veio pra fazer o que sabem... pedalar e se divertir! O novo diretor do MTB é Felipe Borba, anunciado pelo presidente Marcos Lorenz. Esperamos que ele consiga colocar em prática algumas intenções necessárias, desejamos este sucesso. 
Agradecimentos a todos que vieram de longe para prestigiar o evento.

sábado, 22 de março de 2014

João Gaspar vence o prólogo do Giro do Interior

21.03.2014 - Ciclista campeão do Prólogo 1,1 km, João Gaspar, no destaque. fotografia de Ivan Storti

Numa disputa decidida na casa dos milésimos de segundo, o sul-matogrossense João Gaspar repetiu a performance do ano passado e garantiu mais uma vitória na abertura do Giro do Interior de São Paulo. Gaspar, de 22 anos, completou os 1.100 metros da prova de contrarrelógio individual em 1min42s561.

“Acho importante começar a prova com a camisa de líder. Isso dá mais moral para a equipe. Amanhã vamos defender nossa liderança e vou contar com a ajuda de meus companheiros para isso”, comentou o ciclista da equipe Ironage/Colner.

Na segunda colocação, com 1min42s615, ficou Flávio Cardoso, da equipe Funvic/Brasilinvest/São José dos Campos.
A sétima edição do evento conta 85 ciclistas das categorias Elite e Sub-23 de 15 equipes profissionais que vão percorrer um total aproximado de 260 quilômetros.
A segunda etapa começa nesse sábado, dia 22 de março, às 10 horas, com largada na Avenida João Paulo, em frente ao Cristo. O pelotão vai percorrer 132km passando por Borebi e Agudos, de onde retornam para Barra Bonita. No percurso, haverá a disputa de meta de montanha no KM 15,66 e de meta volante no KM 101,52 da competição.

OS CINCO PRIMEIROS DO PRÓLOGO – 1,1km

1 – João Marcelo Gaspar (Ironage/Colner) 1:42.561
2 – Flávio Cardoso (Funvic/São José dos Campos) 1:42.615
3 – Jailson Diniz (Route Bike/Giant Team) 1:43.087
4 – Edson Ponciano (Ironage/Colner) 1:43:520
5 – Endrigo da Rosa Pereira (Memorial) 1:43:633

ETAPAS - ELITE E SUB-23
22/03 - Sábado - 10h - Estrada Barra Bonita - Borebi - Agudos - Barra Bonita - 132km
23/03 - Domingo - 8h00 – Est. Barra Bonita - Vanglória - Luwart – B.Bonita - 125km

EQUIPES ELITE E SUB-23
Funvic/Brasilinvest/São José do Campos
S. Fco Saúde/Açúcar Caravelas/Gold Meat/Rib. Preto
UFF de Ciclismo/Rio de Janeiro
Clube DataRo de Ciclismo/Bottecchia/Cascavel 
Ironage/Colner
São Lucas/Giant/Bontrager/Americana
Memorial/Prefeitura de Santos
Velo/Seme Rio Claro
ADF/Bauducco/JKS/SIL/Guarulhos
Route Bike/Giant Team/São Paulo
Assoc. Radical Sports Club/Boituva
Equipe Mista 
Office Bike/Arapongas
ECT/Taubaté
Clube de Ciclismo Maringaense

GIRO MÁSTER
Assim como na edição de 2013, o Giro Máster está sendo realizado em paralelo ao evento da Elite e conta com ciclistas com idades entre 30 e 49 anos que disputam em equipes de no mínimo três e no máximo de oito atletas. Os atletas estão divididos nas categorias Máster A (30-39 anos), que conta com 72 inscritos, e Máster B (40-49 anos), com 49 atletas inscritos.  A cidade de Barra Bonita está representada no Giro Máster pela equipe local Team Barra Bonita de Ciclismo com oito ciclistas na categoria Máster A e dois na categoria Máster B.

A vitória no prólogo da categoria Máster A foi de Anderson Luiz de Oliveira, da equipe ACL Dimensional/Limeira, que marcou o tempo de 1min46s184. Na Máster B o mais rápido foi Luiz Otávio Donatelli Duarte, da BMC Racing Team Brazil, com 1min49s326.

ETAPAS - GIRO MÁSTER
22/03 - Sábado - 10h10 - Estrada Barra Bonita - Vanglória - Barra Bonita - 74km
23/03 - Domingo - 8h10 – Est. B. Bonita - Luwart - Lençóis Paulista – B. Bonita - 78km

O Giro do Interior de São Paulo e o Giro Master têm o patrocínio da Prefeitura da Estância Turística de Barra Bonita, com o apoio da Polícia Militar, Polícia Rodoviária, DER, apoio da Caixa Econômica Federal e a supervisão da Federação Paulista de Ciclismo e da Confederação Brasileira de Ciclismo.

TODOS OS CAMPEÕES DA ELITE
2013 - Antonio Nascimento (Funvic-São José dos Campos)
2012 – Alex Diniz (Real Cycling/Sorocaba)
2011 – Flavio Reblin (Memorial/Santos)
2010 – Renato Seabra (Clube DataRo de Ciclismo)
2009 – Luiz Amorim (Scott/São José dos Campos)
2008 – Maurício Morandi (Scott/São José dos Campos)

Mais informações sobre a prova no site oficial www.girodointerior.com.br

quinta-feira, 20 de março de 2014

A morte de um sonho ciclista


Hoje é um triste dia para quem respeita e pensa em bicicleta. Não há outra coisa para se pensar se não nos problemas de um cotidiano que parece não evoluir de encontro ao necessário equilíbrio. Pedestres e ciclistas, até onde eu sei, são pessoas que apenas possuem objetivos e sonhos. Quando um ciclista ou pedestre é atropelado de forma fatal, imediatamente tento me colocar no lugar da vítima, depois no lugar da família. Uma vida interrompida é um número na estatística de trânsito, esquecida e lembrada apenas como comparativo para as gestões do trânsito e do governo, mas para a família esta é uma história que têm apenas um começo e garantia. O começo da saudade e a garantia de que jamais será vista aquela criatura de importância ímpar no seio pertencente. O que é perder um filho, um irmão, um primo, um amigo de infância? Sem desmerecer os demais graus afetivos existentes na sociedade, tais como amigos que se falam eventualmente, a impossibilidade de falar por definitivo é uma dor inimaginável. Afinal, o que move as pessoas diariamente... pq e quando elas perdem a noção de que acidente é algo, muitas vezes, praticamente impossível de evitar? Com que direito as pessoas ultrapassam o limite da velocidade? A perda irreparável não é compreendida sem que se torne uma realidade? Recentemente fiquei sabendo o nome da menina, de 21 anos que faleceu hoje, nesta tragédia... a família pediu para não divulgar o nome. Será que dá pra entender? Ora, será que alguém entende verdadeiramente a dor da perda desta família? Você esta olhando para seu familiar neste instante? Imagine então que neste exato momento, de agora diante, vc não teria mais a presença da pessoa querida. Nunca mais! Vc entende agora? Talvez... eu não tenho certeza do que é isto!
Se a vida é ou não é frágil, acho que já se percebeu... não tem ninguem aqui nesta cidade do trânsito canibal que não percebeu isto ainda. Se conhecem o valor da vida, bem, acho que não!
Acredito que existe duas formas de olhar para esta situação... do ponto de vista o indivíduo como centro do universo, onde ele corre o risco de morrer, e deixa de sofrer no mesmo momento. E do ponto de vista de uma pessoa normal, possuidora de família, de gente carinhosa que sente a falta dos queridos depois de minutos de afastamento. Quem ama, sabe! " Conto no relógio os minutos pra te ver..."
Todo mundo têm um sonho... toda vida é um sonho em constante realização. O tempo em que estamos vivos, nos coloca em oportunidade de tentar viver o sonho, mas isto é algo que tem preço, tamanho e aspirações próprias. Eu sei que esta menina, de duas décadas de estrada, estava apenas começando. Nela, estavam depositadas as expectativas da família e suas próprias. Talvez ela desejasse ter um grande amor, ser uma grande artista... talvez ela quisesse apenas ver os pais envelhecer! O tamanho e a importância de cada sonho é "incalculável" por mim, por ti ou pelo motorista de ônibus. Agora não há mais nada para fazer, apenas lamentar. Criar ações para lembrar a garota ou para pedir paz, me parece uma tentativa mais do "eu mesmo" do que para a própria. Tentar alguma coisa é preciso... mataram mais um sonho ciclista! Quem se importa se agora tenho medo de pedalar nas ruas, quem se importa se vc tem pavor de um dado cruzamento na condição de pedestre? Mataram o sonho de uma ciclista, mataram o meu... mataram o sonho de muitas pessoas!

quarta-feira, 19 de março de 2014

As imagens do Audax 200 km

Imagens do Audax 200 km
Bom... vamos lá! Como foi o audax 200 km? Creio que a prova tenha sido do agrado de todos... ou de quase todos. Agradar 100% nunca é possível... afinal de contas, tem gente que já sai de casa com disposição pra cansar a paciência de quem esta "doando" seu domingo. Por hora não recebi nenhuma reclamação e espero não receber reclamações infundadas sobre fotografia, sobre a chuva que deveria ter caído, tampouco do vento ou das subidas. Achei o máximo o trajeto... se eu tivesse preparo, faria! Aliás, já coloquei  trajeto como sugestão de roteiro de cicloturismo e passarei o mesmo para a Revista Bicicleta. A beleza da estrada, principalmente do início da serra até as proximidades de Cambará do Sul (RS), não deixa a desejar em nada. Poderia haver um acostamento de qualidade em alguns locais... poderia, certamente! Se a gente não pedalar nestas condições, a gente não pedala mais! Aqui é país pra carro... a cabeça dos gestores deste país tem apenas cifras, mulheres (ou homens) e bebida! Eles não pensam nos problemas do povo... e aliás, ultimamente, tenho achado que somos merecedores. O povo brasileiro adora ir a jogo de futebol (até mesmos os ciclistas) e a carnaval! Até o coelho da páscoa tem mais prioridade do que as necessidades de defender os interesses de todos. Contudo, aqui não é lugar de política, mas eu sempre aproveito pra dizer algo antes que algum gênio resolva me brindar com uma besteira qualquer. E afinal, o que realmente importa? Pessoal... para mim importa o evidente. Que vcs pedalem com alegria e segurança! Sejam sempre questionadores da situação de segurança em que vcs se encontram! Coloquem as cartas na mesa, ajudem os colegas na estrada, façam o possível para aproveitar o cenário... pq eu já percebi, e não é um nem dois ciclistas, são dezenas... pedalam olhando apenas para o pneu dianteiro. Nem parece que estão se divertindo... Como pode isto? Na estrada, próximo dos aparados da serra e biker olhando só pra baixo. Nunca tinha pensado nisto... mas nesta prova eu percebi. Fica a dica... 
Em tempo, na legenda da imagem esta linkado o álbum com 800 e poucas imagens. Quem quiser passar pedido para foto em alta, pode fazer, apenas considere a fase escura do dia com redução de qualidade por falta de luminosidade. Grande abraço e parabéns a todos. 

segunda-feira, 17 de março de 2014

Downhill de Feliz 2014 - 2ª etapa do gaúcho de DH

DH de Feliz, 2014.
Galera, não tenho muito o que comentar da prova... eu não pude estar entre vcs no Domingo, em Feliz, pois tinha também o Audax 200 km da SAC para eternizar. Como havia a opção para registrar o DH no Sábado, então fiz para garantir a história. Tem pouco mais de 450 fotos pra lembrar. Fiquei feliz em rever os amigos e colegas. Vou comentar uma questão importante off bikes ainda nesta semana. Gostaria que vcs olhassem as fotos, mas que voltassem aqui em seguida, pois é uma importante consideração sobre conduta de espectadores e atletas. Cada semente plantada é uma árvore... para colher frutos é preciso plantar. Alguns de vcs já sabem do que falo... quem ficar curioso, aguenta até logo mais. 
As imagens do DH estão aqui: Downhill de Feliz 2014
E no site da FGC tem parte das imagens, também. 

sexta-feira, 14 de março de 2014

Shimano Nexus Inter 3... pra usar nas ruas!


Na Revista Bicicleta, edição de março de 2014, vai sair a matéria de reconstrução que fizemos em uma Sekai. Na bicicleta em questão, utilizei o mesmo cubo que aparece acima. Gostamos tanto do projeto que resolvi apostar em mais um... como será uma MTB de Cr-Mo com um Nexus? Observando a forma de fixar a roda, escolhi um modelo que dispensa o esticador de corrente, pois a roda se movimenta para realizar o esticamento da corrente e então ser apertada definitivamente. Escolhi este modelo com opção de contra pedal pq estou preparando uma surpresa... que não esta definida ainda, mas que vai ser do interesse de muitos. Quanto pode custar uma bicicleta considerando todos os itens? Vale a pena reconstruir ou montar uma magrela? Estas e outras questões vamos preparar e vc terá acesso a informações valiosas... sinta-se motivado, monte uma bicicleta ao seu gosto! As lojas estão aí... a grande quantidade de peças ajudam nas opções, mas todo projeto tem que ser consciente! Para que vou usar, onde, quando, o que vou levar, estas, são prerrogativas do projeto! 

quinta-feira, 13 de março de 2014

Ladakh, o pequeno Tibete - Antônio Olinto e Rafaela Asprino


Ladakh, o pequeno Tibete - uma viagem de bicicleta pelos Himalaias Indianos

Dezenove anos depois de fazer a volta ao mundo de bicicleta, Antonio Olinto volta para a região onde viveu a maior aventura da viagem. Dessa vez, acompanhado de sua esposa Rafaela Asprino, os cicloturistas percorreram por três meses uma região ao norte da Índia encravada entre seus arqui-inimigos, China e Paquistão. Em meio a cadeia do Himalaia, a região de Ladakh fica no mesmo planalto do Tibete, e de tão parecido com este país invadido pela China, é conhecido como o Pequeno Tibete. Por estes caminhos a cultura Hindu se transforma em budista, e logo em Islâmica, num caldeirão étnico único. Num DVD de 01h14 o casal mostra como foi esta viagem. Mais que uma aventura, viajar por Ladakh foi a realização de um grande sonho.


Referência

O material acima foi fornecido pelos próprios aventureiros Antonio Olinto e Rafaela Asprino. Eles, certamente são cicloturistas muito experientes, podem ajudar através de enriquecidos roteiros e relatos surpreendentes dos lugares incríveis do mundo. O Bikes do Andarilho recomenda acompanhar as histórias e viagens destes entusiastas da viagem sobre a bicicleta. Para maiores informações, acesse: www.olinto.com.br

quarta-feira, 12 de março de 2014

Pink Bike

DH de Nova Petrópolis! foto: Roberto Furtado
Bom, não costumo fazer postagens específicas sobre outras mídias, mas gostei tanto desta matéria (do Pink Bike.com) que não poderia deixar de comentar. O tema pode não ser do interesse de todo ciclista... falamos de um review de um freio hidráulico, mas a forma como foi abordado o teste me agradou muito. Boas fotos e belo texto explicativo! Tá recomendado... o texto e o site.

A informação especializada x mídia equivocada

Acompanho algumas notícias da mídia especializada da bicicleta porquê realmente é uma ótima fonte de informação, embora a limitação do idioma seja trabalhosa. Aqui no Brasil a gente têm trabalhado muito para crescer... quase todo mundo da mídia especializada se dedica de forma a demonstrar estes diferenciais do cotidiano. Na televisão, a mídia não especializada, comete verdadeiros crimes contra a história da bicicleta, são dezenas de atrocidades ditas por veículos de informação com grande poder de visualização. Acho que este é um dos grandes pecados do Brasil... se diz muita coisa errada, com poder de autoridade no assunto, mas ignorando completamente a profundidade da pauta abordada. Alguns veículos especializados, de grande porte, tais como a Revista Bicicleta.com.br e o Pedal.com.br, conseguem compensar um pouco esta informação que vai ao público não específico. Jogando links na rede, os canais de busca localizam com facilidade a informação, competindo com as grandes mídias não especializadas. É uma tarefa complicada de informar o povo sobre coisas incorretas que acontecem no Brasil, principalmente no que diz respeito a comportamento no trânsito. É papel de todos ajudar no policiamento deste equívoco de informação... e na verdade, quando alguém faz a "chacota" reprisando a asneira no youtube.com, esta na verdade fazendo o autor da matéria ou do erro a repensar. Dedicar-se é preciso... policiar é ainda mais necessário. Acredito que estes espaços menos expressivos da mídia especializada, tal como este blog aqui mesmo e outros tantos que estão a surgir, têm este papel de auxiliar os grandes canais especializados. Em tempo... não vou mais fazer textos tão longos. Eu descobri, através de estatísticas daqui mesmo, que vcs tendem a ler menos os textos de maior volume. Vou me adaptar a esta situação... 

terça-feira, 11 de março de 2014

Cubos de marchas internas e os frames adequados

Neste tópico reside a maior complicação para aqueles que querem se aventurar nos cubos de marchas internas. Algumas pessoas dizem que este conceito de cubo pode ser instalado em qualquer bicicleta, e na verdade pode... assim como é também possível pedalar longas distâncias sobre qualquer tipo de bicicleta. O que não se considera nesta afirmativa é a dificuldade de ajuste, acidentes eventuais do esticador, e pelo mundo afora vamos em busca de ideais. Acabei refletindo e idealizando que o ideal nestes projetos são bicicletas de "gancheira" ou fixadores horizontais. Obviamente, quanto melhor a qualidade dos mesmos, melhor o resultado e diminuída a chance de dores de cabeça. As bicicletas que possuem estas "terminações" de maior espessura e horizontais (ou quase horizontais), sempre tem maior aceitação neste processo de adaptação. A verdade é que praticamente nenhuma bicicleta nasceu para este conceito... e tudo que se fez foi adequar os modelos de cubos para os frames existentes. Vai chegar um dia em que os frames serão projetados para cubos como estes, e acho até que este será o inevitável modelo que será aplicado na grande maioria das bicicletas. As fixas atuais se aproximam muito de um modelo indicado para receber um Shimano Nexus ou um Sturmey Archer (ou outros de qualidade). As road bikes da década de 60, 70, e 80 são grandes candidatas, exceto para aquelas que tem terminação  vertical para eixo. O fato é que há muito pano para manga neste assunto... Na Revista Bicicleta, edição de Março de 2014, em uma reconstrução utilizamos o Nexus Inter 3. Agora, como ponto de dedicação do assunto, usaremos também um nexus inter 3 de sistema contrapedal para uma MTB de gancheira horizontal. Nós conseguimos uma MTB dos anos 90 com este perfil. Acabamos de receber o cubo... acompanha esta história, pq a sugestão é que ela fará parte do futuro de grande parte das bicicletas destinadas a mobilidade urbana. 

domingo, 9 de março de 2014

Reconstrução de um old GT Outpost... parte 2!





 Muitos olhariam a bicicleta das fotos como um projeto simples e banal... mas na verdade este projeto requer muita dedicação. Obter peças de época, originais, e sobretudo em boas condições não é tarefa fácil. Aros de alumínio fosco da década de 90 podem ser umas das peças mais difíceis de se conseguir. O selim que aparece nas fotos é outra raridade... ainda mais deste modelo, extremamente macio, pois é de gel. Raras bicicletas GT vieram com este selim...
Os pedais também são raridades... estão em ótimo estado. Não podemos esquecer nem mesmo a blocagem de selim escapa. As sapatas dos cantilever são da shimano, bem como os cubos shimano exage... os famosos e eternos exage. Arrumar uma mesa de std para cantilever se encontra... mas não de qualidade na atualidade, tem que ser peça old mesmo!
Os bar ends de época, pedevela com coroas sem desgaste, o mesmo para cassete, isto é um desafio muito maior que qualquer outro projeto. Montar uma bicicleta nova é fácil, mas montar uma bike antiga, ao estilo da época, isto é bastante desafiador. Com esta postagem dou por encerrada mais uma história de sucesso deste bloguito. Espero ter motivado e comprovado que existe viabilidade... desde que estejamos dispostos a trabalhar duro, as vezes por meses, e gastando o que não pode ser evitado. Colocar preço em peça de época não é uma realidade... quem as guardou, muitas vezes esta disposto a cobrar pelo tempo que estocou. Isto é um grande problema para quem procura. Muitas vezes o garimpo mostra um achado, mas pode levar tempo. Eu já tinha muitas peças guardadas adquiridas ao longo do tempo, mas não é realidade de todos. Alguma destas peças estavam a mais de 5 anos comigo. Podemos dizer que um projeto pode levar muito tempo... mas se o autor estiver realmente com disposição e tempo, talvez em 6 meses ele consiga. Isto seria praticamente um tempo recorde. Agradecimentos ao Tchaka pela dedicação na montagem. Que venha o próximo projeto...

sábado, 8 de março de 2014

Andarilhando... sempre que puder!


Hoje, aproveitando que não tinha trabalho neste sábado, resolvi caminhar de Ipanema onde moro até Teresópolis. Não parece muito e acho até que não é mesmo, mas a distância fica "aumentada" pelas oscilações da altimetria. Outra grande questão de peso sobre a distância parecer pior é a péssima qualidade das calçadas de Porto Alegre. Com bueiros afundados ou salientes, diferenças de nível entre os locais. Em alguns se percebe até uma altura de 30 cm, mesmo que o motorista o ciclista não acredite, o pedestre passa por poucas e boas... fora o risco de assaltos. Tem gente que já esta me dizendo exagerado... mas vejo risco de assalto o tempo todo. Piorou muito em Porto Alegre... esta de um jeito que nunca vi. Bem, esta questão da segurança não vale como tempo perdido... vou ao assunto da caminhada. Fiz 8,3 km em 80 minutos, que corresponde a uma velocidade média de 6,2 km/h. Caminhar é tão bom como andar de bicicleta... um pouco monótono para quem esta acostumado com a mudança veloz de paisagem ao andar de bicicleta, mesmo assim é um ótimo exercício e relaxante. 

quarta-feira, 5 de março de 2014

Reconstrução de um old GT Outpost... parte 1!


 O Bikes do Andarilho foi um pioneiro na estrada da reconstrução de bicicletas da década de 90... não se encontrava quase nada a respeito antes, menos ainda publicado em um espaço específico. Hoje, aparecem alguns blogueiros com mesmo intuito, algo que considero muito bom... é um sinal de que estamos todos acordando para as necessidades de reciclar bicicletas de qualidade. Não é pq são antigas que não são de boa qualidade... neste caso, conceito dos anos 90, dá pra dizer que a qualidade é uma obra de arte que se destaca em relação aos dias de hoje. 

 Falar de um modelo que foi sucesso é tarefa fácil. Não havia descontentes com este modelo da GT, mesmo que ele fosse praticamente o exemplar de largada da marca americana. O frame em questão tem o triângulo principal confeccionado em Cr-Mo 4130, e os demais em hi tensile. Não apenas pelo nível do aço, mas também pelo acabamento, sobretudo das gancheiras e caprichos como fixadores de bagageiros, se destacava a marca em um período onde todas queriam aparecer. Foi uma grande corrida pela fama na década de 90.  Os conceitos da época, em parte, destoam da atualidade, mas existe uma legião de adeptos que dá as costas para os frames de alumínio e principalmente para o carbono. Evidente que este seleto grupo não é competidor, estão mais para cicloturistas, entusiastas do cotidiano e apaixonados por um tempo que se foi. Caixa de direção de rosca, mesa std, estes são conceitos abandonados nesta época, mas poucos percebem que nestas características se foram também o conforto e a simplicidade. Muitas vezes... menos é mais! A estrutura dos frames, que é conceito bastante semelhante em quase todos os fabricantes, aplicada ao tipo de material com características mais "flexíveis", transforma a bicicleta em uma "mola". O aço Cr-Mo 4130 é usado também na fabricação de molas de automóveis, também de outros segmentos. O poder desta ação nos quadros de cromolibdênio é largamente conhecido, hoje, ainda mais por cicloturistas experientes. Não vou dizer que ciclistas experientes usam quadros de cromo, somente, mas fico meio perplexo quando vejo cicloturistas experientes sobre frames de alumínio, e completamente desacreditado se o frame for de um material ainda mais tecnológico, como o carbono. É preciso respeitar a forma de pensar de todos, até mesmo pq muitas vezes não é tão fácil encontrar um frame de cr-mo no tamanho e na geometria desejada. Bom... na segunda parte a gente vai falar mais sobre esta jóia...  

Inconfundível estrutura da marca GT e fixadores superiores para bagageiro traseiro

segunda-feira, 3 de março de 2014

No feriado... a gente foi pra Granja Armadilhas!

Piloto: Marcelo Meier
Todo mundo foi viajar no feriado... o badalado carnaval era motivo para muita coisa para alguns. Pra nós, bem, pra nós era motivo de diversão. Quem sabia fazer downhill foi descer a ladeira em um point excepcional que a Granja Armadilhas possui. O local mostra potencial para o esporte, com direito a cenários lindos visto do alto. A fauna e flora local, nativas, realmente são um atributo da G.A. e a gente até perde um tempinho olhando para aquilo que as pessoas dizem ser nada. Para nós é um cenário incrível... Os cactus são fortemente vistos representados em uma dezena de espécies, talvez mais. Caminhando nas trilhas, escutávamos o som dos animais, do vento e de longe vinha aumentando o ruído dos pneus. Era o sinal de que um piloto se aproximada em alta velocidade, devorando a descida e cortando o vento em cada pulo. Desmontados da bicicleta, os pilotos se misturavam em rodas de conversas com espectadores, acompanhantes e até fotógrafos. Churrascos ou chimarrão, sanduíches e outros lanches completavam os momentos de descanso da descida. Risos e brincadeiras... este é o downhill! Ao fim do dia, alguns ficaram... "Topa um churrasco?" E vamos novamente... Saímos de lá tarde da noite, por volta das 24 horas. Não tinha ruim... diversão na veia em pleno feriado de carnaval. Foi assim no sábado, no domingo teve uma galera que foi pra lá também... e agora nesta terça estão planejando novamente. Enquanto o carnaval sem sentido para nós vira oportunidade de diversão sobre a bicicleta, estamos dentro! Uns pulam, outros olham, e a gente se diverte. 



Os links para download estão completos, imagens com aproximadamente 2 megas, formato de impressão. Agradecimentos a todos, mais uma vez, por grande dia de diversão. 

A reconstrução de uma Sekai 1978

Sekai, 1978.
Shimano Nexus Inter 3
Dizer que reconstruir é um projeto de curto prazo de tempo pode ser um erro. Sempre vi entusiastas da reconstrução e da restauração e percebi que eles se dividem em dois grupos. Existem os imediatistas e os cautelosos. Ambos podem ser bem sucedidos na tarefa, especialmente se tratando de projetos com características próprias (casos da reconstrução). A restauração é um projeto que normalmente não me interessa... A verdade é que uma vez restaurada, a bicicleta não é de verdade uma bicicleta original. Então, lamentavelmente, para os mais exigentes, não existe uma bicicleta inteiramente original após a restauração. Isto não quer dizer que restauração ou reconstrução não devam ser realizadas. A expressão veio de um amigo da pescaria, mas cabe perfeitamente para exemplificar esta questão: "O peixe é meu e faço que quiser com ele!" Referindo-se a soltar o pescado pq o pescador tem seus próprios ideais. 
Durante algum tempo pensei muito sobre o que fazer com esta bicicleta que não possuia mais o selim e os aros originais. A pintura estava ausente em alguns lugares e os tubos de aço Tange estavam "cariados" em alguns lugares. Me corta o coração ver um tubo de qualidade sendo consumido por falta de proteção contra o tempo, por isto a decisão foi de realizar o jato de granalha e pintar em eletrostática. A decisão veio aos poucos, com o passar de uns 12 meses, eu acho. Então comecei a elaborar como ficaria este projeto, nada original em relação a concepção do fabricante, mas totalmente original na questão da obra reconstrutiva. Antes, a Sekai possuia rodas 27", como quase todas as road de sua época, mas agora seria rodas 700 com pneus 38. Antes eram 10 velocidades e guidão de estrada, agora passeio, posição confortável com um cubo de 3 marchas internas. O foco principal do projeto era trazer a mesma de volta as ruas com um conceito urbano, do passeio! Viável para seu uso cotidiano, a bicicleta reconstruída passou a pertencer a um novo modo de vida. Seria uma proposta totalmente descompromissada com o conceito passado. Tornara-se uma dama para desfilar nas ruas... não mais era aquela amazona implacável do asfalto. Rodaria as ruas e avenidas de um centro urbano a procura de muito mais do que emoção da velocidade. Ela andaria vagarosamente com conforto, estilo e um estilo mistura antigo e moderno. Os pneus Kenda de medida 700 x 38C foram fornecidoss pela Camptrail, possuem ótimo desenho e desempenho. Eles oferecem pouca resistência ao rodar, mas são muito seguros no asfalto e outros pavimentos. Os cubos, aros e paralamas foram fornecidos Adventure Bike Shop, assim como a pintura eletrostática. Estes aros na cor de alumínio natural possuem grande qualidade e se encaixaram perfeitamente no projeto. O cubo traseiro Simano Nexus de 3 velocidades e freio tipo contra pedal garantiu eficiência, conforto, segurança e um visual limpo para a bicicleta. Este visual limpo era uma das metas do projeto, não poderia ser feito de outra forma sem um cubo de marchas internas. Com relação aos paralamas fiquei muito satisfeito pela qualidade, visual e perfeita adaptação. Estes paralamas possuem grande facilidade para serem instalados, conforme descreveu Carlos (Tchaka), nosso especial mecânico e colaborador.
O guidão e avanço (mesa) foram escolhidos devido ao tipo de aparência se tratam de peças de muito garimpo, pois não são encontrados com facilidade no Brasil. Mesas e guidãos de Cr-Mo, ainda mais com este acabamento niquelado, são extremamente raros, ainda, pelo menos por aqui. 
A bicicleta ficou com um visual muito atraente... quem observa a imagem pode perceber que se trata de um um exemplar simplista e ao mesmo tempo requintado. Certamente é uma peça que se encaixaria perfeitamente no cotidiano das ruas de cidades com cenário clássico, como Porto Alegre. Atenderia vitrines e comerciais pela qualidade final do projeto, mas como sempre digo... bicicleta é um veículo para ser usado, não para ser guardado. Por este motivo finalizo com roda pra frente...
Agradecimentos a Adventure Bike Shop, do amigo Ricardo Machado, também a Camptrail do amigo Tiago Lumertz, e por fim e não menos importante... ao mecânico e amigo Carlos W. Horn, vulgo Tchaka. Sem este apoio não seria possível finalizar o projeto. Para saber mais deste projeto, vc pode acompanhar a Revista Bicicleta, possivelmente edição de março de 2014. 

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