terça-feira, 30 de junho de 2009

Profissional Atleta

Já havia "envolvimento" com a bike 30 anos atrás

O profissional atleta é a mais numerosa classe de esportista. Com a bike ou no ciclismo não é diferente. Nos últimos anos a procura por uma vida mais saudável e menos sedentária tem levado milhões de pessoas a prática esportiva. Neste grupo tem uma grande variedade de profissionais, que tem o foco o seu trabalho, no caso de um vendedor, a cabeça dele trabalha a maior parte do dia, em se preocupando em como aumentar suas vendas, se é médico, como atender os pacientes, se advogado em como ganhar as causas na justiça, e quando sobra tempo, estes profissionais saem para praticar esporte. Ou nos fins de semana e, portanto o seu rendimento é limitado, não só pelo treino em si, mas também pela alimentação, descanso e outros fatores que ficam deficientes. Conhecemos também pessoas que conseguem conciliar o trabalho com um programa de treino bem elaborado que exige bastante disciplina, tanto na alimentação, descanso, acompanhamento médico entre outros. Mas depende muito do seu tipo de trabalho, família, estudos para que possa fazer um planejamento condizente. Porém independente de tudo e todos, uma coisa é certa, todos pedalam em pistas ou estradas com o desejo de buscar algo. Talvez superar seus limites ou de seus concorrentes em uma disputa saudável, talvez pela descontração, sei lá, mas sempre tem um motivo. Ainda não descobri o meu motivo, mas próximo a completar 48 anos, desde que aprendi a andar de bike, (que na época era “bici”), vi que era amor a primeira pedalada. Acho que é a sensação de liberdade, o vento no rosto, ver a distancia sendo encurtada pelo meu próprio esforço, sei lá...... Hoje nos desafios do Audax que tenho pedalado serve como um desafio, acima do calor, frio, sono, chuva, sede, fome, dores em geral, que somente com determinação todos são vencidos. Mas gostamos do que fazemos. Por isso hoje quando me perguntam se não dói aqui ou ali em pedalar longas distancias, costumo dizer que a pergunta não é esta e ser feita e sim onde é que não dói. É o ônus de ser profissional atleta.

Texto de Edivando Souza Cruz
Revista Pedal
Adaptado por Carlos Polesello


Material copiado e colado sem alterações, fornecido pelo amigo Carlos Polesello.
Parabenizo o assunto abordado... coisa de apaixonado por bike ou pela vida que ela oferece.

Roberto Furtado

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Mais um modelo de "Cargueira"

Este modelo de cargueira é o de geometria mais complexa que já vi até o presente momento. Achei interessante, mas tive alguns receios sobre este projeto. Uma questão importantíssima é a manobrabilidade desta bike... e duvido disto neste modelo. A bike terá grande peso, pelo compartimento de carga oferecido, e a roda é ligada ao guidão por meio de uma vara que passa por baixo da carga. Outro detalhe que deve ser avaliado é a visibilidade do piso logo a frente do rodado dianteiro, pois sendo a carga na frente, e a bike sendo longa, acredito que fique difícil perceber o calçamento da via. Isto pensando-se em Brasil... rsrsrsrs
Pelo que pude perceber é um projeto muito bem feito, tem capricho, bom gosto, e boa engenharia, restaria por em prática.

Roberto Furtado

domingo, 28 de junho de 2009

Caminho dos Parques de Porto Alegre

Domingo de sol e céu azul, felizmente nada para fazer... Decidi lavar a bike, tirar o grosso de sujeira que se acumulava no pedevela e em cima da caixa de centro. O quadro já estava "engordurado" dos respingos da corrente, devido a dois passeios que fiz na chuva. A poluição dos carros também realçava manchas na pintura da "bici'. Retirei o pedevela pra facilitar a limpeza de cantinhos, com o auxílio de um pincel, limpei dentes das engrenagens... uma esponja macia serviu muito bem para limpar a pintura. Lembrando que não devemos esfregar nada com força, pois um pequeno grão de areia poderia riscar as peças ou o quadro. Depois de enxaguada, deixei a bike secar ao sol, e em seguida a lubrifiquei. Notavelmente é muito mais lega de ver a bike limpa, rejuvenescida, pronta para o uso. Sem amigos ou conhecidos para pedalar, pois alguns tinham compromissos, resolvi sair de casa para realizar o caminho dos parques de POA. Me desloquei até a Usina Gasômetro. Muita gente saiu para as ruas para aproveitar o solzinho. Em seguida, me dirigi ao início do caminho dos parques, passando pela redenção, e rumando ao Parcão. Fiz todo trajeto, mas fiquei bastante chateado durante o trajeto. Os Porto Alegrenses não respeitam a ciclovia de domingo, estacionam veículos em cima da ciclovia. E a prefeitura não esta dando a mínima, nem para os carros que estacionam em cima da via, nem para a manutenção da mesma. Tudo desbotado, apagado pelo tempo e pelo rodar dos pneus. Ninguém respeita a ciclovia... veículos estacionados ou em movimento, todos por cima da via que funciona somente no domingo. Legalmente há de se cumprir um direito e dever... neste caso, ciclista que por azar ou imprudência, atropelar um pedestre na calçada, vai ser punido pq na via há espaço determinado para trafegar. Incoerências deste trânsito maluco... se as autoridades dão sua comprovação de descaso, como cobrar de motoristas e ciclistas? Cheguei em casa e conclui que na ciclovia "caminho dos parques", não andarei mais...Pelo menos valeu para fazer o post, e para sentir a bike devidamente limpa.

Roberto Furtado

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Brasileiros desenhando bikes

Utilizando este blog como ferramenta de comunicação para a finalidade que mais tem me agradado no momento (a bicicleta), tenho feito contatos inesperados, grandes oportunidades de conhecer outros amantes da bicicleta e suas "engenharias". Embora muitos ainda pensem nas bicicletas de má qualidade vendidas nos hipermercados (praticamente virou um sinônimo), existe uma turma que ambiciona muito quando se trata de bikes. A tecnologia e a qualidade esta tomando conta, algo que é mais do que esperado para o veículo que existe em quantidade e qualidade de transporte em todo mundo. Talvez, em poucos anos, a bicicleta seja o meio de transporte mais disseminado no mundo, por seus conceitos ecológicos, práticos e econômicos. Por uma questão de espaço, a bicicleta não poderia ser mais interessante, afinal onde andam dois veículos, andam pelo menos 8 bicicletas. Sim, a bicicleta é o veículo do futuro, pode apostar. E apostando foi que Marcelo e Leonardo criaram com suas habilidades, estes desenhos acima. Marcelo enviou-me estes dois desenhos excepcionais. Marcelo Sakurai e Leonardo Roca foram muito felizes no desenvolvimento de design deste projeto. Segundo Marcelo, o sistema de mudanças aplicado seria de shaft drive e cubo Nexus interno traseiro. Forneceu também um link para os interessados e curiosos, onde são presentes projetos semelhantes: www.dynamicbicycles.com
Os amigos usaram um programa chamado Rhinoceros, e o bom gosto é mérito dos rapazes. Foram muito felizes neste conceito de bike urbana, veículo com design de ponta, com certeza! Parabéns!
Grande abraço
Roberto Furtado

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Festa Julina dos Bikers

Estendo o convite do João, segue a cópia da mensagem convite. Os que forem pela primeira vez no passeio, deve entrar em contato com o João. Quem arriscar, vai se divertir muito! Recomendo!
Grande abraço

Roberto Furtado

Biker amigos
Convido todos para a segunda edição da Festa Julina do Poabikers.
Local: Sitio Encantado (integrante dos Caminhos Rurais de Porto Alegre), no bairro Belém Velho. Mesmo local do ano passado.
Data: dia 4 de Julho, sábado.
Local e Horário de Saída do Passeio: Ecoposto, 13:30h. (o pedal será bem light)
Valor: R$ 10,00, por pessoa
Comes: Canjica, Pinhão, Pipoca, Bolo de milho, Bolo de Aipim, Rapadura de amendoim, Paçoquinha de amendoim, Batata doce assada e Docinhos de abóbora
Bebidas: Quentão com e sem álcool, Sucos, Água quente para chimarrão (trazer cuia e bomba).
Fogueira: será acesa ao entardecer.
Vamos repetir a diversão e aconfraternização do ano passado. Favor confirmar presença até o dia 2 de Julho no máximo, pois preciso repassar o número de pessoas para o pessoal do sítio, obrigado.

-- João Leite -
leite.jo@gmail.com

Renovação da habilitação x curso em CFC - Ciclista

Ontem terminei o curso oferecido para renovação da habilitação. Fiz minha primeira habilitação em 94, e para esta data foi necessário, trata-se de uma norma obrigatória. O curso tem duração de 4 horas e meia, dadas em 3 dias. Antes de começar o curso, achei que seria uma boa, pois fica livre de realizar o curso, somente quem realiza a prova. Achei que era mais negócio fazer o curso, inclusive para ver o que era comentado em relação ao ciclista. Achei bastante "ralo" o curso, falta profundidade, faltam apontamentos importantes. Não posso deixar de dizer que a ministrante cumpriu o papel, e que a falha continua sendo do sistema. O governo adora teorizar, crias parâmetros e torná-los como leis, porém não estima a prática destas questões elaboradas. Sobre o ciclista, a única coisa que aprendi, passo aos colegas... um pouco frustrado, um pouco feliz também. Embora as idéias sejam boas, sabemos que os motoristas desconhecem, e são alvos de todo tipo de problema, inclusive de motoristas "mal amados" e sedentários! rsrsrsrs

- O ciclista tem direito e dever de se manter a pista da direita;
- O veículo que vier trafegando no mesmo sentido, atrás de um ciclista, deve esperar ou ultrapassar considerando que a bicicleta é outro veículo (sinalizando e trocando de pista);
- A distância entre o veículo qualquer e um ciclista deve ser igual a de outro veículo (distância segura de frenagem);
- O veículo que for passar por um ciclista, deve manter-se distante 1,5 metros, lateralmente;
- O ciclista tem preferência sobre os veículos de maior porte;
- O ciclista pode andar na calçada, somente quando não estiver montado na mesma, ou seja, deve esta empurrando a bicicleta para o passeio, tornando-se um pedestre.

Bom, que eu me lembre, era só isto...

Roberto Furtado

terça-feira, 23 de junho de 2009

Bagageiro para Suspensão

O cicloturismo exige alguns acessórios para o carregamento da bike. Em bikes de garfo rígido é possível colocar o bagageiro, sob raras exceções, presos aos pivôs de V-brake (ou cantilever), ou ainda nas canelas do garfo (alguns possuem este dispositivo). Ainda existem bikes, cujo o garfo rígido possui furação perto da fixação do eixo da roda, semelhante a furação para fixar paralamas. Quando usa-se suspensão dianteira, logo pensamos... é o fim do bagageiro, pois geralmente, nenhuma delas possui tais fixações. Pesquisando na net, achei este modelo feito especialmente para suspas, e parece que fica bem preso. Refletindo sobre o projeto, percebi coisas bastante favoráveis. O funcionamento da suspensão não se altera, pois o bagageiro é fixado abaixo da parte móvel, sem alterar a carga de "flutuação".
Não é preciso salientar que este tipo de produto não é encontrado aqui, exceto para garfos rígidos, mesmo assim... raros. A conclusão é que bagageiros não sao necessários no Brasil, ou não existem cicloturistas no Brasil, ou... esta tudo errado mesmo. rsrsrssrs

Roberto Furtado

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Extra wheel - Mais opção de carga!


Na trilha de mais informações dos conceitos de xtracycle, e long tail, deparei-me com mais um projeto destinado a carga. O Extra Whell, dispositivo carga para alforges, prende-se a traseira da bicicleta, possui sua própria roda. A estrutura possui um articulador, permitindo a realização de curvas em uma bike que possuirá 3 rodas...Um projeto especialmente desenvolvido para adicionar carga sem aumentar o peso sobre a roda dianteira, e livrando também a traseira desta responsabilidade. Me parece ser muito bem feito, com direito a paralamas (bem junto do pneu), uma bandeira... para quem gosta de bandeiras! rsrssrsrsrsPouco a pouco, se descobrem equipos para "tunar" a bike de cicloturismo, sem perder a classe.

Roberto Furtado

terça-feira, 16 de junho de 2009

Próximo Audax em Porto Alegre - outubro de 2008

Depois de abandonar o sonho do Audax 400 km, decidi que o próximo ano será a promessa de realizar esta façanha. Se tudo der certo, farei o Audax 400 km, e quem sabe até o 600 km. Para não sonhar demais com uma superação tão distante temporalmente, fixo os olhos no próximo Audax de Porto Alegre. O Audax 200 km de POA, que ocorrerá em 17 de outubro promete uma junção de participantes não vista ainda neste ano. O palpite fica por minha conta, mas sustento a idéia de que haverão muitos participantes por se tratar de um evento realizado pela Ninki e que tem validade para o ano de 2009. Os que se adiantarem agora, terão oportunidade de realizar o primeiro audax 200 km de 2010 apenas como treino, ou ainda poderão organizar-se melhor para o calendário de 2010, sendo possível investidas em outros países. No fim, o mais importante é saber que o sonho sempre pode ser alimentado por um futuro de oportunidades. Superar-se é sempre uma meta do biker, do atleta e do ser vivo, por sua própria natureza. E dirá alguém que já fez um audax e que nunca mais fará, mas haverá um tanto mais que dirá que nunca deixará de sonhar e de fazer outro. Desculpe-me se tendencio, mas vencer a si próprio é mais importante do que dizer e mais importante do que vencer outros. No Audax 300 km em que participei, se bem me lembro, fora a prova onde terminei mais inteiro. E foi nesta vez que me administrei com experiência, e faltando apenas 15 km para completar, disse ao meu companheiro de prova: "...eu faria ainda mais 100 km, sem problemas!"
Audax é conhecer-se, audax é ter sabedoria para usar o próprio corpo, audax é acreditar!
Então, caros amigos... sonhar é preciso.

Roberto Furtado

O DETRAN e seu posicionamento para com a Bicicleta

Retirei do site do DETRAN, portanto não é de responsabilidade deste blog. As informações são importantes e deveriam ser de conhecimentos de todos, são apenas uma "pontinha" do que o ciclista deveria saber.

O CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO E SUAS DETERMINAÇÕES
O Atual Código de Trânsito Brasileiro reconhece a bicicleta como veículo, por isso estabeleceu normas de comportamento ao ciclista. Instituindo direitos e deveres a este. Quando falamos em direitos e deveres, não estamos falando simplesmente de normas, muito menos em punições, mas de uma nova cultura para um trânsito seguro.


Capítulo III - DAS NORMAS GERAIS DE CIRCULAÇÃO E CONDUTA
Artigo 58. Nas vias urbanas e nas rurais de pista dupla a circulação de bicicletas deverá ocorrer, quando não houver Ciclovia, ciclofaixa, ou acostamento, ou quando não for possível a utilização destes, nos bordos da pista de rolamento, no mesmo sentido de circulação regulamentado para a via, com preferência sobre os veículos automotores.


Capítulo IV - DOS PEDESTRES E CONDUTORES DE VEÍCULOS NÃO MOTORIZADOS
Artigo 68, § 1º nos fala que: "O ciclista desmontado empurrando a bicicleta equipara-se ao pedestre em direitos e deveres".


Capítulo IX - DOS VEÍCULOS
Seção IArtigo 96, classifica a bicicleta como veículo de propulsão humana (impulsionado pelo homem) e de transporte de passageiros.


Seção IIArtigo 105, inciso VI, equipamentos obrigatórios para a bicicleta:
- campainha;- sinalização noturna dianteira (dispositivo retrorefletor na cor branca ou amarela);- sinalização noturna traseira (dispositivo retrorefletor na cor vermelha);- sinalização noturna lateral e nos pedais (de qualquer cor); - espelho retrovisor ao lado esquerdo.
Resolução 46/98-CONTRAN, que estabelece os equipamentos de segurança obrigatórios para as bicicletas conforme disciplina o art. 105, VI do Código de Trânsito Brasileiro e art. 5º da Resolução nº 14/98.


As 12 Pedaladas do ciclista
Dicas para você ciclista dar boas pedaladas:
1. Use equipamentos de segurança: capacete, óculos ou viseira, cotoveleiras e joelheiras e roupas apropriadas, claras e coloridas.

2. Equipe sua bicicleta com equipamentos obrigatórios de segurança, são eles: espelho retrovisor esquerdo, campainha, refletores (olhos de gato) dianteiro, traseiro e laterais.
3. Respeite sempre o pedestre, não transite pelas calçadas, dê preferência de passagem a ele, quando estiver atravessando a via, seja na faixa a ele destinada ou não. Lembre-se ele é mais frágil!
4. Respeite sempre a sinalização, (semáforos, faixas de segurança e placas de regulamentação). 5. Circule onde houver ciclofaixas ou ciclovias. Caso contrário, ande sempre pela direita da via junto ao meio-fio e no mesmo sentido desta.
6. Cuidado nas conversões e cruzamentos, estes são os locais de maior índice de acidentes.
7. Sinalize sempre a intenção de realizar alguma manobra.
8. Evite ruas muito movimentadas (grandes avenidas, rodovias).
9. Cuidado com veículos estacionados, uma porta pode se abrir a qualquer momento!
10. Atenção com saídas de garagem.
11. Mantenha fila única quando estiver em grupo.
12. Use a bicicleta para percursos de média distância.

Algumas considerações sobre o trânsito de bicicletas

O trânsito de bicicletas, bem como de outras categorias de veículos, tem sido discutido por questões óbvias. Neste País, um Brasil de improvisos, autoridades e população agem somente com pressão, geralmente manifestada por um acidente horrendo ou outra situação chocante. O Brasil é um campeão em número de bicicletas de baixa qualidade (grande acessibilidade econômica) e cruza esta estatistica com a ignorância de ciclistas e motoristas, ambos desrespeitam o direito do condutor de outra categoria. Ciclistas de de classes sociais menos favorecidas, por oportunidades e vivência educacional, desconhecem o que alguns chamam de noção e conhecimento, e é claro que isto é um problema. Esta abordagem é fundamentada em conhecimento do ciclista, e não em classes sociais, que fique claro. É de se entender que ciclistas desconheçam as leis de trânsito, pois não existe um curso ou qualquer exigência aos proprietários de bicicletas. Já os motoristas passam por curso de habilitação, mas mesmo assim desconhecem suas obrigações em relação a ciclistas. Um País que não investe neste tipo de educação e de cultura, tem exatamente o tipo de resposta que se apresenta na atualidade... graves acidentes de atropelamentos a ciclistas. Não poderia ser diferente! Quem perde? Todos... todos perdem, pois a bicicleta é um veículo que favorece o desenvolvimento econômico e social por múltiplas questões. Em Porto Alegre (cidade onde vivo), a passagem de ônibus de circulação urbana tem valor de 2,30 reais (em 16.06.2009), e o trabalhador precisa realizar o trajeto de ida e volta, custando 4,60 reais para o empregador (ou para si proprio quando autônomo). E isto ainda é uma vantagem, pois é muito comum ver trabalhadores pegando dois ônibus para chegar ao trabalho, tarifação dobrada. Recentemente foram feitas reduções para algumas situações, geralmente custeadas pelo valor da passagem aumentado (sim, hão aqueles que acham que o governo custeia estas diferenças, mas quem paga por isto sempre é o cidadão). Escapemos deste assunto, pois apenas justificava a bicicleta como veículo, e não questionava exatamente as ações da prefeitura. A atual prefeitura tem apresentado belos projetos em outros segmentos, porém quando o assunto é bicicletas, as conclusões são lamentáveis. A prefeitura fez uma ciclofaixa em fente ao shoping barra, na continuidade da beira rio, que é uma verdadeira vergonha. Fora construida uma "calçada" com um pavimento de péssima qualidade, possivelmente o projetista não anda de bicicleta... é o que se conclui ao ver. Para piorar, neste lado da rua não há trânsito para pedestres, ou seja, juntaram ciclistas e pedestres uns contra outros para disputar o péssimo pavimento. Não há como se entender uma cidade deste porte que desmerece ciclistas enquanto o trânsito entra em caos nos momentos de fluxo intenso. Já é comum ver engarrafamentos em horários de meio da tarde, em avenidas como Goethe, Protásio Alves, e outras importantes vias. Uma cidade que dá as costas as bicicletas, tem futuro tão brilhante no trânsito, como a cidade de São Paulo... sejam bem vindos a nova criação, caos de trânsito, horas de retorno as casas.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Mais carga para sua bike... Reboque!




O amigo Raul é um tanto quanto "garimpador" de bikes e recursos para bikes quando se trata de carga para bicicletas. A febre toma conta dele, e ele também acabou de passar esta para mim, motivo pelo qual tenho feito tantas postagens a respeito. Embora nada tenha saido da teoria e da vontade, muito se fala sobre isto, pois é intenção de ambos que a bike seja mais presente nas vidas de cada um. O limite da bicicleta se balança entre as inúmeras vantagens, ao ponto que eu já consigo fazer o mesmo tempo de bike e de carro nos trechos de maior congestionamento. A diferença é que a bike nunca fica parada no transito e não se obrigado a normas de transito de maneira impetuosa e desorganizada como presenciamos na atualidade. O ciclista perante um veículo tem suas razões, direitos e deveres, e suas maravilhosas vantagens. A "bomba" cardíaca é muito mais limpa e eficiente nos ciclistas, diferente de motoristas sedentários, que acumulam riscos com o avançar da idade. Uma ótima seria se os amigos, alguns sedentários motoristas, virassem ciclistas saudáveis... mais pessoas saudáveis, menos carros nas ruas, trânsito mais tranquilo. Isto é um sonho com possibilidades de realidade... depende de nós.
Já que fugi do assunto, falando sobre vantagens e sonhos de uma nação ciclística, seguem fotos e link achados pelo amigo Raul, um entusiasta nato no segmento de bikes para carga... citybikes ou touring bikes para carga, como queiram os amigos.
Grande abraço

Roberto Furtado

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Caminhos de Santiago

Volta e meia alguém fala em fazer, que fez, ou que conhece alguém que fez o caminho de Santiago. Fui pesquisar para enriquecer, e descobri que o caminho são "os caminhos"! Existe uma rota tradicional, onde milhares de pessoas realizam esta proesa. Abaixo segue cópia retirada do wikipédia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Caminhos_de_Santiago

"Os Caminhos de Santiago são os percursos percorridos pelos peregrinos que afluem a Santiago de Compostela desde o Século IX. Estes são chamados de Peregrinos, do latim "Per Agros", "aquele que atravessa os campos". Têm como seu símbolo uma concha, normalmente uma vieira designada localmente por "venera", costume que já vinha do tempo em que os povos ancestrais peregrinavam a Finisterra.Os caminhos espalham-se por toda a Europa e vão todos desaguar aos caminhos franceses que posteriormente se ligam aos espanhóis, com excepção das várias vias do Caminho Português, que têm origem a sul, e do Caminho Inglês que vinha do norte. A Basílica de Santiago de Compostela é o ponto final dos Caminhos de Santiago. O Caminho de Santiago entrou na história há doze séculos, quando foram encontrados os restos mortais do apóstolo, São Tiago, ou Santiago, na que hoje é a cidade de Santiago de Compostela.Esta rota une diversas zonas da Europa a Compostela e foi seguida por milhões de pessoas das mais variadas procedências. O itinerário mais famoso é o Caminho Francês, que se dirige a Santiago atravessando o nordeste de Espanha, mas existem outros percursos não menos importantes vindos de Portugal, do sul de Espanha que atravessava a cidade portuguesa de Chaves, e do oeste e norte da Europa por via marítima.O chamado Caminho Francês, que absorve a maioria dos caminhos vindos do continente europeu se juntam para entrar na Península Ibérica, entra na Espanha por Roncesvalles, no sopé dos Pirenéus, e de lá segue em cerca de 800 km até chegar a Santiago de Compostela.O Caminho de Santiago atingiu o máximo esplendor nos séculos XI e XII, e depois após a contra-reforma no ínicio do século XVII por Portugal. Nas últimas décadas voltou a ganhar protagonismo, sendo convertido num itinerário espiritual e cultural de primeira ordem. Foi declarado Primeiro Itinerário Cultural Europeu (1987) e Património da Humanidade na Espanha (1993) e França (1998)."

Roberto Furtado

Considerações para cicloturismo - Rodas

O cicloturismo é uma febre que esta atingindo muitos bikers. Hoje, se percebe mais as caracteristicas de cicloturismo em algumas bikes, mesmo que sejam usadas somente na cidade. Acho que isto se deve ao foto do conforto, e de outras questões relacionadas as bikes tidas como bikes de cicloturismo. O cicloturismo define uma bike forte, confortável, confiável, capaz de receber acessórios como bagageiros, faróis, e mais alguns recursos indispensáveis. Um bom par de rodas é algo muito importante, e a escolha destes rodados pode estar ligado ao restante do conjunto. Depois de muito pensar, pesquisar, deduzi que as melhores opções de cubos são os que possuirem 32 ou 36 furos, nada de rodas com número reduzidos de raios. Rodas com menos raios, geralmente são mais sucetíveis a empenamentos, nada desejável em uma jornada de média ou longa distância. Muitos dos trajetos e lugares visitados não possuem uma bicicletaria, imagine então bicicletarias com raios específicos, como estes de 20 ou 24 furos, por exemplo. Raios de boa qualidade são tão importantes quanto o número destes... eles devem suportar a fadiga da melhor forma possível. Raios fadigados na estrada podem representar o empenamento da roda, e prejudicar a performance dos freios (para v-brake e cantilever), além de causar mais esforço ao ciclista. Uma vez que o freio seja igualmente importante na escolha das rodas, é necessário pensar se a melhor opção pra você é um vbrake ou um freio a disco, pois freios a discos não perdem regulagem com danos no rodado, e talvez aos mais desinteressados na mecânica esta seja uma ótima opção.
Devemos ser práticos, então optemos por rodas com mais raios e raios fortes. Um aro resistente é também importante, nada de aros super leves, para provas... trajetos onde não faltam buracos, ou trechos de chão batido, devem ser enfrentados com aros fortes, que resistam a pancadas sem deformações. Os pneus, os melhores "amigos" dos aros, devem ser maiores... nada de pneus finos, pois pneus finos devem ter mais pressão, e pneus com mais pressão também furam mais. Pneus com garras segmentadas são uma boa opção, pois seguram menos a pedalada, furam menos, e absorvem de melhor maneira as imperfeições do pavimento. No fim percebe-se que uma coisa leva a outra, evidenciando a importância do cicloturista ser um ótimo estrategista, pensando na sua bike como maior bem.
Realmente há muito detalhe para ser considerado na escolha e montagem das rodas. Rodas fortes são uma oportunidade de uma viagem mais tranquila.

Roberto Furtado

sábado, 6 de junho de 2009

Fotojornalismo de ciclismo...

Nos tradicionais garimpos pela net, depara-se com uma porção de coisas no mínimo interessantes. Um site chamou-me a atenção, pois escrito por uma garota. Ela escreve assuntos atuais, novidades e faz bela fotos, inclusive do interbike. Acho que a visita é um prestígio que não deve faltar, já que é ainda tão raro o número de jornalistas do sexo feminino no assunto. E antes que algum machista se antecipe... não se iluda, ela entende do assunto! Segue o link que conecta você a Wheelgirl:

http://wheelgirl.typepad.com/web_log/

Roberto Furtado

Trike a vela... mais um link.

Segue mais um link do trike versão "wind"... http://www.sideroadsailor.com/
Aparecem alguns modelos diferentes. Estranho é que cada um usou um tipo de vela, geralmente velas de modalidades de velismo, mas também apareceu uma versão medonha de vela. Acho que ainda falta estudo em cima disto, mas depois da criação do caveirinha, acho que tudo é válido. Para quem desconhece (acho que todo mundo), o caveirinha foi um projeto elaborado por mim e pelo Fabiano Zanon, basicamente um wind car híbrido (movido por vento e por um motor 2 tempos). Vou procurar as fotos e colocar... acho que vale, nem que seja para dar uma risadas, embora tenha funcionado maravilhosamente bem.

Roberto Furtado

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Shimano assume operação no Brasil


A Shimano Latin America anuncia que assume a operação comercial no Brasil a partir de 8 de maio de 2009. Referência em componentes para bicicletas, a Shimano atuará no Brasil a partir de seu escritório em São Paulo para possibilitar uma proximidade maior com os consumidores de seu produto.. A divisão da América Latina assumirá o papel de distribuidora exclusiva da Shimano para o Brasil, trabalho até então feito pela BIC Brazilian International. Com isso, a Shimano empreende um aperfeiçoamento ao serviço prestado e uma atenção rápida e eficaz ao mercado, sem deixar de fazer um trabalho conjunto com as distribuidoras regionais. “A Shimano Latin America foi criada para possibilitar um contato muito mais próximo ao nosso consumidor final na América Latina”, ressaltou o presidente da subsidiaria da Shimano Inc do Japão, Fábio Takayanagi.“Estamos criando condições de atuarmos mais ativamente na região com um único objetivo, a máxima satisfação do consumidor final”, acrescentou Takayanagi. Assim como a matriz japonesa, a Shimano Latin America tem como missão promover saúde e bem-estar para seus clientes, com seus produtos de alta qualidade e tecnologia, focados para os esportes ao ar livre. A decisão da Shimano demonstra solidez no mercado. “Este primeiro ano será de intenso trabalho para fortificar nossas bases. É nossa intenção sentirmos, entendermos e crescermos junto ao mercado brasileiro”, conclui o presidente Nipo-Brasileiro.
Roberto Furtado

terça-feira, 2 de junho de 2009

Triciclos de todo tipo...




Uma grande coleção de triciclos, inimaginável no Brasil, mas sólida no exterior. Projetos com grande tecnologia, outros apenas brinquedos feitos em uma garagem. A lista é grande, e dá pra usar de referência em construção no caso de bikers do tipo "Pardal" (cientista dos quadrinhos para aqueles que não entederam). Bom, chega de devaneio... segue o link dos "loucos".

Grande abraço

Roberto Furtado

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Bontrager


A fabricante de componentes Bontrager tem site... achei por sorte, nem sabia que existia. Segue o link desta marca que é presente em muitas peças das bicicletas Trek. Eles fazem mais peças do que eu imaginara. http://www.bontrager.com/
O garfo da foto acima é obra da marca, mescla materiais de excelente qualidade, ligas de alto nível de alumínio e carbono. Este, no site deles aparece com valor de 299 dólares... isto mesmo, deixaria muitos na dúvida por garfo rígido ou por um amortecido, mas lembre-se do peso e do amortecimento natural do carbono.

Roberto Furtado