sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Massa Crítica dos 20 anos

Massa Crítica - fotos
 Um tanto quanto complicado... sempre tenho muito receio de estar e falar da Massa Crítica. Vejo que a intenção é algo muito positivo, unir forças! Contudo, sempre há o porém, e neste porém estará a parcela de prejuízo. Há muito para valorizar ali, mas ocorre também mais de um problema. Nos rostos de uma maioria, o sorriso mais sincero que pode existir. Aquele que alimenta a alma e que obviamente é gerado pela maior invenção do homem. Não preciso detalhar que a invenção é a bicicleta, mas sempre existe alguém recém chegado! Encontrei algumas pessoas das antigas, outras de recente oportunidade, e outras jamais havia visto. Sempre tento passar alguma mensagem de otimismo, com a cautela de não forçar a barra para nenhum dos lados... pois muitos sabem, o extremismo não mora aqui nas páginas deste blog, nem nas páginas da Revista Bicicleta, tampouco naqueles que continuam mostrando que a bicicleta é gentileza sem derrubar o direito alheio. Vi coisas bonitas lá... pessoas simples, pessoas interessadas, algumas são políticas, mas o que fazer? Parece que todo mundo corre atrás de algum interesse, em troca de algo. Talvez até eu... fui lá pq tinha interesse em registrar algo diferente, eternizar algo que para mim tem valor. A fotografia é um sentimento! Poucos entendem isto, sem qualquer intenção de menosprezar aqueles que entendo desconhecer este detalhe da imagem congelada no tempo. Matematicamente não há uma foto no mundo que seja igual a outra, posso provar sempre que for preciso. Em algum lugar, alguém começou algo chamado de massa crítica, e que hoje faz 20 anos. Uma boa idéia, se levada adiante com respeito, sentimento, e estratégia. Gostei de ter ido... algumas coisas ofuscam o brilho. Tipo dois ciclistas distantes um do outro, ambos visivelmente embriagados, sendo um deles uma moça, que em seu zigue zague ciclístico quase me derrubou. Deveria um ciclista estar embriagado quando estamos ali a ambicionar por direitos? Reflexões, algumas direcionadas, e talvez o mundo possa ser salvo, mas não quando o assunto é condutor de qualquer veículo e bebida alcoólica. Pense... e lute, afinal, tem 20 anos que alguém plantou uma semente. Será que deu certo? As imagens estão linkadas abaixo da primeira foto.

Roberto Furtado

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Coroa escapando na filha de Éolos... Oficina nela!

 Para quem lembra, esta é uma TREK 470, comprada no Dudu Bike em 2011. Fiz umas postagens abordando algumas questões do uso, e a bicicleta chamei de filha de Éolos. Alguns ciclistas devem lembrar... já tem algum tempo esta história. O fato é que a coroa do meio esta bem gastinha, e se der uma forçadinha escapa. Então resolvi que era o momento de fazer algumas tarefas neste brinquedo rasgador do vento. A coroa já troquei, e levei as rodas para trocar os cubos. Os cubos que eu tinha nestas rodas, eram muito novos, comprei em 2008, e usei pouco. Como são cubos importantes para um novo projeto que surgirá dentro de algum tempo, resolvi aproveitar a parada desta bike para substituir os cubos. Pedi ao Tchaka que fizesse esta substituição por uns cubos 2200 da shimano, pois estes também são polidos e deixarão a bike com a aparência old school e ao mesmo tempo abandonado.

Estou aguardando para começar um curso de operador de câmera, e já vi que neste curso poderei ir de bicicleta. A bicicleta ficará meio exposta aos olhares de quem passa nas imediações, esta será perfeita. A coroa que preta, será substituida por uma de aço zincado. Com ela, embora seja uma grande bicicleta, estarei tranquilo, pq a aparência descreve algo bem velho e isto afasta os bandidos. Ou pelo menos é isto que espero. Gastei um pouco na compra, outro pouco na desmontagem e remontagem, agora com algumas peças trocadas fica mais interessante. Espero realmente que ela não perca este ar old school detonado. Pensei em alterar espiga, ou guidão, mas isto até não me incomoda tanto.  Afinal, se o conforto não é tão prejudicado, a vantagem do péssimo visual traz um outro conforto, este tal de não ser atrativo aos furtadores de plantão. Em todo lugar, toda hora alguém tem sua magrela roubada. Se fosse um único ladrão, este cara estaria rico! 

Roberto Furtado

Alterações no Bikes do Andarilho... pra melhorar!

O crescimento do blog traz algumas dificuldades. Organizar as imagens, agendar postagens, estar em diversos locais, administrar tudo isto com trabalho e com a vida pessoal não é tarefa tão simples como possa parecer. Recentemente a interface do blogger mudou definitivamente, e toda munda deixa a gente meio atrapalhado quando caímos na rotina. Algumas pessoas perguntam: "Porquê o blogger?" E respondo, ainda é o mais confíavel, prático, interligado as contas do picasa, gmail, google e raramente ocorre algum problema como ficar fora do ar. É um sistema totalmente funcional. Criar algo diferente disto, agregará custos a esta estrada, e poderá complicar a vida. Neste momento pensei em reduzir a quantidade de álbuns, apagando alguns e reduzindo imagens de outros. Achei que seria uma pena, e por este motivo resolvi criar uma nova coleção. Um novo conjunto de álbuns que serão expostos da mesma maneira, mas através de outro botão, também identificado no blog. Isto acontece pq há um excesso de imagens, e elas precisam ser identificadas e ligadas em cada postagem. Por exemplo, esta imagem da sinalização sobre início de faixa para bicicleta foi retirada do álbum ciclovias de Porto Alegre. Matéria que saiu este mês na Revista Bicicleta. Se o álbum fosse apagado, esta imagem ficaria sem o endereço, e apareceria uma imagem preta, apenas. Por este motivo, as próximas imagens serão aplicadas em um novo álbum, e assim continuaremos a desfrutar de coleções mais antigas. No passado apaguei algumas imagens, e hoje me arrependo, então hoje começamos um novo álbum, com novo endereçamento. Para quem for procurar imagens até 23.09.2012, deve entrar no álbum antigo, e quem for procurar imagens dos eventos desta data em diante, deve acessar o álbum novo. Não é ara criar confusão, apenas para explicar que haverá mais uma coleção de fotos, que nasce neste momento e que acomodará todas as provas deste momento para frente. No próximo mês, o blog fará 4 anos... iniciará a caminhada do 5º ano com mais novidades, mais imagens, mais coberturas fotográficas, e participando em parceria com a Revista Bicicleta, que é outra iniciativa que mais cresce em seu segmento. 

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

O maior downhill urbano do Brasil... é agora!

Na contagem regressiva... Os fortes do downhill estarão em Bento Gonçalves para o maior downhill urbano do Brasil. Os preparativos estão a todo vapor! A Cidade se prepara para recepcionar aproximadamente 10.000 espectadores, superando a marca do ano anterior, que foi de 8.000 pessoas. Estarão no evento personalidades do mundo DH, Filip Polc, Markolf, e outros grande nomes do MTB mais radical. O Downhill Urbano do Vinho torna-se uma realidade em sua segunda edição. 
O segredo esta na combinação da prefeitura de Bento Gonçalves, com a FGC e a ADHV. A união faz a força, levanta capital para investir, e concede um cenário que é realidade rara! Os meninos voadores estarão dando um grande show neste sábado e domingo, 29 e 30 de Setembro! Quantos serão? Rumores giram em 300 atletas! Será? Esperamos que seja realmente assim!
Será uma grande oportunidade para pilotos, espectadores e para os veículos de comunicação. A Revista Bicicleta estará presente para eternizar mais um "episódio" da história de sucesso! O que esperam os leitores??? Algo que descreva parte deste grande evento! Em listas e grupos do meio downhill, a certeza é única... será maior que o Mundial Master 2012. Isto, se falava por lá, nas rodas de conversa do esporte da bicicleta que mais cresce no Brasil. Grave e lembre! Downhill será o maior esporte da bicicleta nestes lados do mundo. Ninguém segura esta modalidade...

Roberto Furtado

terça-feira, 25 de setembro de 2012

GT Timberline FS... é revitalizada!

 Dias atrás resolvi assumir este projeto... e um amigo aqui de Porto Alegre quis mostrar suas habilidades sobre processos revitalizadores. Concordei em passar a bola para ele, ou melhor a bike, pois tenho tido muitas tarefas para realizar. Desta forma permito manter o ritmo do blog, e ainda podemos descobrir os dotes de outros apaixonados pelo mundo old shool. Logicamente já havia avaliado os trabalho do André Alves, e eu diria que este é surpreendente. As imagens deste post são do trabalho concluído.
 André fez um serviço de polimento em cantinhos da bicicleta, e um trabalho geral que levantou a moral da bike. Procuramos deixar as peças que podiam ser utilizadas, e as peças que não podiam substituímos por peças da época, naquele trabalho de garimpo que somente os dedicados conseguem compreender. As dificuldades de se encontrar componentes. O selim e as manoplas foram utilizados da GT, porém modernos. Assemelham-se ao material da época, inclusive pertecem ao mesmo fabricante fornecedor da marca, a Velo.
 Os câmbios e o pedevela utilizamos Shimano STX, pois estavam em excelente estado. As molas estavam fortes, as folgas inexistiam, e as coroas estão em plena ordem, sem qualquer sinal de desgaste. O cassete é também original, apresenta mínimo sinal de desgaste, que com a corrente nova deu uma pulada. Contudo, espera-se que o casamento das duas peças ocorra nos primeiros 50 km, uma vez que seja mínima tal relação de desgaste. Caso isto não ocorra, já separei um cassete novo de 7 velocidades para substituição. Devemos manter tudo mais próximo do original no assunto da revitalização reconstrutiva. 

 A mesa de sistema aheadset foi uma decisão difícil. Este modelo, originalmente possuia caixa de direção over de rosca, de inserção na espiga do garfo. Como achamos essencial dar este destaque do guidão e mesa com tratamento superficial específico de uma época, optamos em aumentar a espiga utilizando embuchamento de aço com solda TIG. Deixamos a espiga alta pq é conveniente tal opção já que o aumento foi realizado. Aquele que resolver desfrutar da bicicleta, poderá decidir a altura ideal. O recorte pode ser feito posteriormente, em qualquer oficina de qualidade. 
A suspensão Rock Shox, original da época, estava em excelente estado. Foi revisada pelo Tchaka, assim como os cubos dianteiro e traseiro. Suspensão aberta, limpa, lubrificada, e nada foi substituído ou  reparado, apenas limpeza e lubrificação. André verificou o estado dos tubos, onde se remove o movimento central, caixa de direção, etc. Antes de remontar, cobriu as faces com graxa, evitando a corrosão devido a umidade do tempo. 
O platô protetor de raios que aparece junto do cassete foi substituido por um novo, mas semelhante. Este disco de plástico estava amarelado, rachado devido ao uso e tempo.
A bicicleta não apresentava nenhum sinal de corrosão, era um material de uso normal, nada extremo, mas sem cuidado de manuseio. As marcas na pintura justificam esta afirmativa. Muitas das marcas na tinta foram retocadas pelo André. Esta tarefa faz parte do trabalho de revitalização de bicicletas. Isto inclui também em manter sapatas de freio cantilever, que obviamente apresentam um endurecimento físico da borracha, e consequentemente ocorre a perda de desempenho na frenagem. Por isto, também deixei uma reserva. Consegui sapatas de freio XTR, originais para cantilevers, e as deixo guardadas para necessidade da substituição. A carta na manga deve ser uma preocupação dos saudosistas, pois de outra forma, proprietário do projeto deverá optar por peças modernas, e isto traria um ônus considerável ao princípio restaurativo.

Os pedais também foram instalados da época. Não havia como utilizar algo moderno neste projeto, então aplicamos os pedais que restaurei tempos atrás. Eram instalados em uma bicicleta Haro da década de 90. Se aproximam muito aos que eram aplicados na GT, diferenciando por referência do fabricante. Possivelmente o design destes também não era igual. Nas imagens que encontrei na rede, não pude precisar o modelo. E os que vieram na bicicleta foram substituídos pq eram de alumínio, totalmente diferentes dos originais.  Os aros e cubos são de uma irmão próxima, outra GT da época. Os aros parecem ser os mesmos, mas como não possuem inscrição do modelo, então fica impossível afirmar que sejam iguais. Podem ser mais largos ou mais estreitos, e a precisão neste caso termina sendo determinante no resultado final do projeto. Quem quer se aventurar neste mundo da restauração e reconstrução, precisa ser "chato", exigente! Ter noções sobre materiais, sobre os processos que envolvem pintura, solda, e conhecimentos gerais sobre as bicicletas. 

Por indícios da própria bicicleta, e de informações encontradas na internet, tais como bicicletas reconhecidas por semelhança e banco de dados do Bikepedia, pudemos precisar o ano desta bicicleta como sendo de 1995. Os tubos de Cromoly, ou Cr-Mo 4130, descrevem aquela velha história pregada aqui no blog. O material é nobre, me desculpem os insistentes e de certa forma ignorantes sobre o assunto. Cada material tem seu lugar no mercado, mas Cr-Mo não é um aço comum, tampouco deve ser comparado em qualidade ao alumínio, e equiparações sobre peso e desempenho em provas, diminuem em um degrau a afirmativa de quem contesta esta minha insistente valorização do material. Aço Cr-Mo é forte como o alumínio jamais será, flexível como o alumínio jamais sonhará, nobre em sua composição como muitos jamais compreenderão. É um material que decaiu na aplicabilidade por motivos diversos, muito provavelmente por interesses da industria. Contudo, a industria não consegue se livrar dele, pq nenhum outro possui tais propriedades. É como ter caráter, ou se tem, ou não se tem!

Voltando a bicicleta, também é relevante falar sobre detalhes pequenos. Os parafusos para fixação de bagageiro, da garrafinha ou outros acessórios, ainda era originais. As blocagens era da shimano, mas eram de alumínio, modernas. Naquele tempo, principalmente em cubos mais simples como os Alívio, Acera, Altus, e até mesmo os lendários Exage, eram aplicadas blocagens de aço cromado. Estas possuiam grande funcionalidade, qualidade de aperto, e grande segurança. Digamos que foi neste período que as blocagens ganharam respeito!
Antes destas, era comum ouvir falar... "minha blocagem abriu!" Tal fato era inclusive perigoso e muitos, antes deste período, trocavam o eixo para porca e parafuso com este receio. Lembro disto... 
Vale frisar esta história, pq as blocagens realmente melhoraram muito no final dos anos 80, começo dos anos 90. Talvez pelo emprego de aços de qualidade em blocagens.
Sobre os raios das bicicletas, inclusive desta, em sua maioria, com exceção dos modelos mais tops, eram zincados. 
Não tinha bicicleta que no passar do tempo, possuisse raios limpos e brilhantes. Eles ficavam velhos, sem brilho, manchados. Também possuiam menos resistência a tração e talvez a fadiga. 
Bom, finalizo este post agradecendo a colaboração do Eduardo Macedo pelo garimpo da mesa GT, ao Tchaka pelos serviços prestados de sempre, e ao André Alves pelo minuncioso trabalho de limpeza, polimento e valorização do material. André é também um grande amante das old bikes. Possui jóias raras como uma Gary Fisher e uma GT Tequesta de tirar o folego. Espero que estes exemplos sejam seguidos em favor da história que representam as bicicletas da década de 90, assim como outras olds de qualidade. Não são poucas as bicicletas deste tempo, mas cada vez mais raras de encontrar em bom estado. Todo aço, em seu tempo e uso, se aproxima do seu ciclo de vida. Quando um dono desiste de sua bicicleta, a tendência é que dela se esqueça, depreciando-a, e de uma forma não intencional, ela acabará numa recicladora de aço. Se uma bicicleta é aproveitada ao máximo, estamos a pensar de forma sustentável, dando um uso coerente a um veículo que foi a maior invenção do homem. 

Roberto Furtado

domingo, 23 de setembro de 2012

Maratona de MTB Desafio das Montanhas 2012

Desafio das Montanhas 2012
O campeonato Gaúcho de Maratona 2012 será lembrado por mais uma grande prova. A prova de Rolante, que larga do Centro da cidade e percorre lindas paisagens entre subidas e + subidas! O clima ajudou... nem tão quente, para frio nem de longe! Cada um que subia até o topo mais alto, se percebia que a energia se esgotava. É o gigante da competição, que na maratona, empurrava uns contra o tempo do colega do lado. A maratona é assim...
Os primeiros a chegar ao topo foram "Sérgio e o Rato", mais uma vez, ritmo parecido. O final decidiu por eles... 
A prova começou cedinho, por volta das 8:30 da manhã de Domingo, e finalizou próximo do meio dia. 
As meninas, deram show, outra vez surpreenderam! Pódio cheio de feminilidade com garra que elas tem mostrado em cada prova. 
Esta coleção de imagens não deixei para depois... troquei pelo segundo lote do Mundial Master. Melhor não deixar nada pra depois... pra não pegar fama de arrastado, embora não seja. Se há demora, pode ser que seja muito trabalho... afinal, 370 imagens não são poucas. Nesta Maratona de MTB foram registrados os momentos, como sempre, mas se comparadas ao tamanho de uma prova como o Mundial Master, até que temos uma grande coleção de lembranças. Agradecimentos a FGC, especialmente a Carina e ao Flávio, aos colegas ciclistas pelo carinho de sempre, muitas alegrias e conversas, antes, durante, e depois da prova. As imagens estão no link abaixo da fotografia.

Roberto Furtado

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

As imagens do Mundial Master de Balneário Camboriú 2012

1º dia de Mundial Master BC 2012
A ansiedade tomou conta de diversos colegas. Raras vezes demorei tanto para "entregar" uma coleção de imagens, mas existem prioridades, outras tarefas, e o volume de recordações foi grande. O que seria do mundo sem a fotografia... contudo, porque tantas? Ora, quem fotografa mais, certamente lembrará mais pessoas. Esta uma filosofia de quem clica muito. Claro que temos muitas fotos semelhantes, principalmente as de sequência, presentes neste primeiro bloco. Sim, precisei dividir... esta primeira leva é do primeiro dia em que trabalhei por lá. A sexta feira dia 14 rendeu estas 400 e poucas imagens. Cara, foi tão legal estar lá... dá até dó que o próximo ano não vai ter por aqui! Quem foi, lembrará... e quem não foi, bem, ficará com o vazio. Não dá pra lamentar, o esquema é curtir as fotos de quem fez. Tentar resgatar um fragmento do que foi este palco, Praia das Laranjeiras... com céu de teleférico, fundo de mar lindo, morros verdes, ciclistas voando. Bandeiras ao vento, países diversos, e idiomas que as vezes nem reconhecemos, de tão estranhos. Os irmãos castelhanos, entre nós latinos, gringos, todos nas pistas, no pódio, na platéia, na esperança de encher os olhos. Tombos... alguns, nem tantos quanto eu esperava. Os 550 inscritos no XC e no DH eram suficientes para engarrafar o bondinho. No evento, revendo colegas, amigos e ciclistas que há tempos não via. Durante o dia, pura alegria, a noite a inquietação até a hora do sono. Prova deixa qualquer um agitado... mesmo agitado, cansaço elevado, deita na cama, e apaga! Queria fazer um apelo... ano passado fui roubado por batedor de carteiras, este ano me cuidei ao máximo, avisei a todos que são próximos. Este ano roubaram uma bicicleta lá... Tinha policiamento, tinha segurança, mas malandro é malandro sempre se infiltra. Peço que cuidem uns dos outros, chamem a atenção para material que dá sopa para bandido. Cuidemos uns dos outros, e quem sabe se conseguimos pegar os malandros, ou até mesmo evitar qualquer transtorno. Vale para Balneário Camboriú, vale para Bento Gonçalves, vale para o Brasil Ride, e qualquer lugar. Onde tem pessoas, tem risco... verdade que em BC parece que tem muito mais, segundo informações do escrivão da Delegacia de lá! 
Voltando as imagens, tentarei aprontar tudo para esta próxima semana, até lá, curtam estas do link abaixo da imagem. Agradecimentos a Revista Bicicleta, mais uma vez, por todo apoio. Quem planta, colhe! Obrigado!

Roberto Furtado

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

A procura de um logo... a marca do blog! E roda pra frente...

Eis que surge uma tarefa que estou encontrando grande dificuldade. Confeccionar um logo para o blog da bike que mais cresce no sul do Brasil. Tenho orgulho de afirmar isto, pq tem muita dedicação para acontecer os números do blog. A exemplo do Mundial Master, os números que acrescentam ao blog, são de 12 horas de direção na estrada, 3 dias de cobertura fotográfica, horas tratando imagens, escrevendo para o blog e para Revista, etc.
O problema é que preciso colocar uma marca que identifique a presença do Bikes do Andarilho. Se trata de uma necessidade... para o blog ser lembrado, divulgado, percebido! Tem uns dois dias que penso a respeito e nada... alguns rabiscos, nada a contento. Desenho, colorido, muda a fonte, faz em P&B, e no fim não gosto. Será que estou muito exigente? Não acho... acho sim que temos que melhorar, sempre. Enquanto este dilema me persegue, continuo a lida para tratar imagens. Gostaria de achar algo que identificasse o blog com ilustração básica. Menos é mais, já diz o amigo Raul, e já percebi que se trata de uma verdade. Aproveitando a oportunidade, não esqueçam... Domingo tem Desafio das Montanhas, grande maratona em Rolante. No outro final de semana tem o tão esperado DHU de Bento Gonçalves. Estarei nas duas provas... No DHU vai ter matéria pra Revista Bicicleta. Tem muita gente falando bem da revista. Encontrei muitas pessoas e recebi os elogios direcionados para a mesma. Estamos aí... crescendo juntos!

Roberto Furtado

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Capacete Casco City - 1ª parte

Este ano tem sido bastante interessante... um ano onde estão ocorrendo diversas oportunidades de falar sobre bicicletas e produtos relacionados. Experimentar, avaliar, criticar e sugerir são atos válidos por aqueles que pensam em passar o conhecimento absorvido aos demais colegas. Este é um grande papel deste blog. Expor idéias, produtos e levantar considerações importantes sobre qualidade, seu funcionamento, desempenho, mas destacando a segurança. Quando entramos no tema segurança, não há um ciclista que esqueça que o capacete é o item mais importante. 
Um velho amigo dizia que este é o acessório mais importante para o uso da bicicleta, pois ele protege o "computador" do homem. Ele estava coberto de razão! Precisamos dar importância ao nosso corpo e às habilidades que ele nos oferece. Devemos pedalar sem colocar muitas restrições, mas devemos saber proteger o corpo... Nosso maior bem está dentro da cabeça. Tenho me voltado muito ao assunto capacete por esta oportunidade de abordagem e importância. Algumas marcas deixam a desejar. Alguns ficam frouxos na cabeça ou são difíceis de regular, outros machucam o queixo, e assim por diante descrevem-se defeitos e a insatisfação do ciclista, seja eventual ou atleta. Por isto, este acessório carrega tantas responsabilidades. Ele precisa ser confortável de uma forma a tornar-se "quase" imperceptível ao seu usuário, mas executar a tarefa de proteção no momento em que for necessário.Foi recentemente, precisamente na Bike Expo 2012, que conheci este modelo fabricado pela Mantua Sport, nomeado de Casco City. 
O grafismo em  cinza, preto e branco descreve um cenário urbano que sugere o nome "City". 

Recebi este exemplar das imagens diretamente do fabricante para realização da avaliação, e devo utilizá-lo nos próximos meses para poder concluí-la, utilizando como referência exemplares produzidos por outras grandes marcas, sempre considerando conforto e segurança.Muito embora o produto convença por sua ótima aparência, estarei focado na sua funcionalidade. Espero realmente não ter o sucesso do teste prático no que diz respeito a segurança, pois realmente não pretendo cair da bicicleta batendo a cabeça. 

De alguma maneira, pensarei em alternativas para avaliar se ele desprende-se da cabeça e desta forma compromete a segurança, mas pelo que já pude perceber, sua fixação é satisfatória. Me agradou muito a proteção que fica abaixo do queixo, onde o dispositivo de abertura fica isolado da pele, evitando qualquer desconforto. 
Para questões referentes ao conforto, também vale destacar a ventilação do acessório. O capacete é bastante arejado, mas será no uso que poderemos verificar se esta informação procede.

Ao que parece, as entradas de ar são muito bem posicionadas para arejar a face interna do capacete. Isto se traduz em conforto. Tais entradas parecem grandes, mas percebe-se que a cabeça está protegida para elementos externos. Nas entradas frontais baixas, percebe-se que há a instalação de telas, que se não for apenas estético, sugere que evita a entrada de insetos.Ao observar este "dispositivo" lembrei de uma abelha que certa vez entrou em meu capacete durante uma descida veloz. Por sorte, não fui ferroado, mas a abelha zumbia um bocado. Evidencia-se esta necessidade de pensar em  detalhes da interferência externa. Ninguém está livre de passar por isto, portanto a tela (proteção da entrada de ar) é muito bem vinda. 
Ainda na questão de conforto, cabe citar o botão giratório que permite ajustar o capacete. Este dispositivo é de fácil manuseio, mesmo que o ciclista esteja com ele na cabeça. Aliás, esta regulagem, como a de qualquer outro capacete de marca diferente, deve ser realizada desta forma...O pré ajuste é realizado através da cinta do sistema de abertura rápida, e o ajuste final deve ser feito pelo botão giratório. A ordem desta operação de ajuste é importante para que o usuário desfrute do conforto com a segurança. Mais uma vez, "conforto coexistindo com segurança".

Com relação à viseira do capacete, ela pode ser removida. Em grande parte dos modelos, nota-se um prejuízo na aparência com a retirada deste item, mas algumas pessoas alegam que o capacete fica mais atraente em alguns casos. Eu mesmo utilizo um capacete sem a viseira, e talvez isto seja tão pessoal mesmo quando estamos a falar de modalidades esportivas ou mobilidade em bicicleta.  Não há como avaliar um produto da segurança por sua estética, e sim pela finalidade e resultados que este possa ter. 
No caso de capacetes, esperamos sempre que todos fiquem sem saber como é o desempenho dos mesmos na acidental queda, pois não temos apenas a cabeça para proteger, também ombros, mãos, pernas, incluindo ainda o tronco do corpo humano, que possui tantas partes delicadas. No assunto segurança, esteja na bicicleta, no automóvel, ou até mesmo a pé, devemos ter todo cuidado com nossa integridade física, assim como com a de quem estiver próximo. A palavra é "antecipação" de possíveis acidentes... capacete significa prevenção!


Este veículo de comunicação tem uma finalidade superior, mesmo que a característica da informalidade se  apresente aqui, cabe a mim e a este espaço uma responsabilidade de orientar, advertir e ajudar. Pensando desta maneira, parece que temos atingido muitos ciclistas. Sempre que um leitor retorna, criticando ou sugerindo, percebemos que atingimos uma finalidade, a de criar reflexões. Em segurança, isto já é um grande artifício. Refletir segurança é prevenir com idéias, com atitudes! Dar exemplo como cidadão ciclista é apostar em um mundo muito melhor. O ciclista munido de capacete sugere o uso responsável da bicicleta. Penso assim, por isto nunca sou visto sem ele e sempre dou um puxão de orelha nos amigos que aparecem sem este importante item da segurança.

Roberto Furtado  

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Mundial Master 2012... enfim, a última edição!

O retorno é um momento muito estranho... Quem pode, quis, ou fez o que foi preciso, esteve em Balneário Camboriú durante o período de 11 a 16 de setembro deste 2012. Nas reflexões do retorno, pensamento latente que lamentava o término da prova, e por outro lado o apelo pela chegada de volta ao "ninho". A casa da gente é a casa da gente, esteja onde estiver, as pessoas que você ama estarão aonde devem estar... em casa! E teu destino sempre será o conforto da tua casa. Tenho recebido oportunidades generosas da Revista Bicicleta. É muito importante para qualquer profissional, ou simplesmente para o amante do seu ofício, que os momentos sejam vividos, experimentados! Aprendi muito, mais uma vez. Lembro a todos... um campeonato Mundial ocorreu no Brasil. A mídia quase não deu importância, pq aqui, só o que bomba é o tal do futebol... esporte da farsa, do dinheiro, dos comerciais de jogadores tipo novo rico e mulheres bonitas. Enquanto ocorria uma prova de teor internacional as emissoras de TV e rádio narravam joguinhos de futebol com relevância estadual, se tanto! Em Santa Catarina, terra bonita de doer, com morros verdes que avançam no mar azul, o show era produzido por gente modesta que vinha de 25 países diferentes, latinos, europeus, africanos, americanos, etc  A terceira edição do World Championships Brasil marcou a insistência de um esporte que brilha forte em países de primeiro mundo, e também abanava bandeiras coloridas em tom de uma nostalgia de adeus, pois agora será a vez da África do Sul (2013). Sim, nós, os apaixonados teremos que embarcar em um avião e viajar muitas horas para ver este espetáculo novamente. E o Brasil perde mais uma oportunidade de mostrar um dos esportes mais justos, limpos e categóricos do mundo ao povo que emerge da pobreza cultural. Terei muito a comentar sobre este grande evento. Temos muitas considerações a fazer, centenas de fotos para mostrar e lembrar, mas não podemos nos render as condições desfavoráveis. Se o sonho do Mundial Master Brasil termina, fica a lembrança do que vimos por lá. Quem viu uma das edições, saudade terá, quem não viu... lamentará ao presenciar comentários de quem foi! Agradeço a Revista Bicicleta pelas oportunidades, aos amigos que reencontrei por lá, a organização, todos os envolvidos no espetáculo. Também ao irmão Rodrigo Mabília e sua querida esposa, Gisele Gomes, por acolhimento especial em dias tão felizes.

Roberto Furtado

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

A lida reconstrutiva... postagem automática! Não sai daí na minha ausência!

 Bom dia aos amigos! Neste momento estou a caminho de Balneário Camboriú em Santa Catarina. Esta é uma postagem automática, programada.  Achei interessante fazer desta forma para que meus amigos e seguidores pudessem acompanhar meu trabalho sem a ausência do Andarilho. Realizar uma avalanche de postagens também não é do meu agrado. Tudo precisa de um tempo, um ritmo,  onde uma duas ou até três postagens são um número aceitável. Então estas tendo uma prova do meu interesse em atualizar o blog mesmo ausente por  alguns dias. Acabei deixando a decisão da data de ida para última hora, mas foi melhor assim. Pude trabalhar mais um pouco no blog, em outras tarefas, e até em um processo reconstrutivo que inicia agora com esta postagem.  A bicicleta em questão é uma GT Timberline FS. Será um produto de restauração, onde será preservado 90% dos componentes. Deleguei a função a um amigo de confiança, de forma a valorizar o serviço que ele pode prestar. Tchaka vai ser o conselheiro e prestador de serviços de algumas etapas do processo. A GT estava carente de cuidados, meio abandonada, meio aborrecida, mas ela tem potencial. Separei algumas peças da época para tentar tornar este projeto bastante original a sua época. Gastei uns trocados nesta empreitada, mas tenho confiança no resultado. Não decidi se ficarei com ela, ou se colocarei a venda... ainda é assunto para pensar com calma. Enquanto estou hipoteticamente ausente, deixei algumas surpresas para vocês. Vale ter sua atenção, oferecer algo interessante... algo que acrescente em idéias e ideais, da reconstrução a mobilidade urbana, ou quem sabe mais pode surgir da tua mente. Os detalhes, agradecimentos e créditos, deixarei para a apresentação do processo pronto. 

Roberto Furtado

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Quando uma bike termina?

 É muito difícil precisar quando é o fim de uma bicicleta. Mesmo que ela seja simples como esta Caloi Ceci. Seguidamente surgem bicicletas velhas nas bicicletarias, oficinas e lojas do segmento. Saber que uma bicicleta chega a este ponto deixa a todo apaixonado por bicicletas com aquele sentimento de perda. Fui na Adventure verificar este projeto, já que eles andam no ritmo forte da reconstrução. Não dá pra ter confiança de que isto vai ser um projeto com grandes resultados, mas os rapazes estão confiantes. Ainda perguntei a eles sobre os paralamas... 
Me disseram que iam utilizar estes paralamas pq são originais. A estas alturas não sei se é relevante preservar peças, mas isto é pessoal. O "diretor" do projeto é quem decide! Nas imagens é possível perceber que o paralama da Ceci é preso com ajuda do bagageiro, ou vice versa. Um depende do outro, o que acho ruim, mas são detalhes de projeto que fazem a história de um modelo. Me parece que todas as Cecis, independente de ano foram fabricadas com esta característica... Particularidades da intenção de um projeto!


 Também é importante destacar que este forte atributo ligado ao modelo desperta o interesse de ciclistas. O design de quadros como este atrai pelo estilo retrô. Ocorre da mesma forma com a Monark Brisa, por um desenho praticamente único, com curvas e detalhes que ligam ela ao passado. 
A presença de gancheiras que possibilita o ajuste da corrente tem conquistado a todos nestes tempos da ressurgência dos cubos de marchas internas. Shimano Nexus nesta e em outras old bikes...
 Antes não havia marchas, e instalar uma pinha de 3 velocidades e seu desviador poderia ser uma dor de cabeça com aquela gancheira adaptável ao quadro, mas com o Nexus e seus assemelhados concorrentes, passou a ser uma realidade viável. Não tinha nada pior do que aquele sistema que não funciona direito por falta de habilidade do instalador, ou até mesmo por problemas percebidos na fabricação de cada quadro. Os quadros não eram iguais, e isto, sem dúvidas traziam dor de cabeça na hora de instalar marchas. Isto não ocorria somente nas Cecis, mas em toda bike que não possuia o capricho desta finalidade.

Neste momento se percebe a forte evolução das bicicletas. Alguns tendem a dizer que para bicicletas de rua mudou, outros acreditam que foram responsáveis por isto (lamentável), ainda há aqueles que não acham nada a respeito (que insensibilidade), outros falam de bikes de alumínio, carbono, titânio como se isto fosse uma evidência evolutiva aplicada a toda industria ciclística. Em mobilidade urbana isto não é relevante, bikes de aço e/ou Cr-Mo são tão confortáveis, confiáveis e duráveis quanto qualquer outra, demonstrando que se esta velha Ceci esta prestes a ser "reformada" é pq elas nasceram para durar. Afirmar que uma Ceci terminou é o mesmo que dizer: "Um caminhão passou por cima dela!" Ou "Ela caiu do último andar!" Talvez algo como: "Pegou tanta maresia que os tubos furaram!"
Até ocorrem tais histórias, mas de forma geral elas acabam em lixões encaminhadas a Gerdau ou outra utilizadora de matéria prima Fe (Ferro) para disponibilizar ao mercado um novo ciclo de vida. Ciclo de vida  do mesmo material que um dia originou espadas e utensílios quando o assunto é o túnel do tempo! Talvez esta bicicleta possa ser outra bicicleta um dia, mas por hora, voltará as ruas. Quando uma bike termina é uma questão de decisão! Qual será o destino dos botijões de gás que começam a ser substituídos em caráter experimental por botijões de fibra? Refletir é preciso... sempre, mas bicicletas nunca terminam enquanto puderem transportar pessoas!

Roberto Furtado

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Alternativas de carga na dianteira da bicicleta

Copenhagen Parts
Ando pesquisando a respeito de um meio para transportar material na dianteira da bicicleta. Já olhei bagageiros para alforges dianteiros, mas não é bem isto que procuro. Penso em algo com a praticidade da bolsa de guidão, porém com centro de gravidade mais baixo. Algo que aceite um bom peso, pq as bolsas de guidão são tão limitadas. Geralmente elas aceitam no máximo 4 kg. Com peso dianteiro tão baixo, certamente que não haverá boa distribuição do peso na bicicleta. Sei que isto é relativo, mas quando se pesa mais de 80 kg, ter todo peso na roda traseira significa colocar uma condição aos raios, pneu e aro que talvez possa ser um problema. Uma roda tão sobrecarregada em viagem, mediante um buraco pode ser uma dor de cabeça na estrada. Não achei nada que se encaixasse no que procuro, talvez esteja sendo exigente demais, talvez seja necessário criar algo baseado em algo da internet. Não é preciso partir do zero, pq tem muitas opções na rede. Na ilustração retirada do site da Copenhagen Parts é possível visualizar que a estrutura principal do cesto já faz parte do próprio guidão. Sendo assim algo bastante rígido. Vejo um porém neste projeto. O peso na altura pouco abaixo do guidão pode gerar uma instabilidade. Não é inviável, mas talvez pudesse haver um sistema predesse na proximidade do eixo da roda dianteira, e desta forma haveria como transportar algo sem prejudicar a manobrabilidade. 

Roberto Furtado

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

As imagens do Audax 600 km da SAC 01.09.2012

Audax 600 km - imagens

 Inicio pedindo desculpas pela demora em disponibilizar o álbum completo, contudo, trabalho sempre tem prioridade. Enquanto esta atividade for secundária, isto ocorrerá. Torço para que mude, e que desta forma possa me dedicar somente a isto. Não estou sendo sonhador, mas sim modesto... realmente, ambiciono qualificação profissional, mas não ganhos elevados. Desejo fazer o que gosto... não preciso dizer o que é, todos aqui sabem. O álbum esta completo... agora é esperar o Audax 1000 km. Esta semana vou para o Mundial Master, já atrasei minha ida devido ao clima e a uns trabalhos. Logo mais tem novidade ciclística... Pra variar, tem reconstrução, Downhill, XC, apresentação de produto, e curiosidades. Espero que o número de pretendentes para o tombo no gigante de 1000 km seja equivalente aos bem sucedidos dos 600 km. Roda pra frente...

Roberto Furtado

Todo estilo para touring... Biker viajante com classe!

Maps Porteur 650
De vez em quando recebo por email alguma mensagem de um amigo ou leitor. Todos sabem que existe um estilo de bike que reside em minha alma. Não que eu não me emocione ao ver um belo projeto de alumínio, uma bike race para XC, ou até mesmo para um Dirt, Passeio, DH ou qualquer outro estilo de um projeto bem executado. O amigo Sinei Mazza enviou-me um link deste projeto. Curioso que tenha um grande bagageiro dianteiro, marchas apenas na roda traseira, e paralamas estilosos. Fico de queixo caído, mas não me surpreendo mais sobre belos projetos que surgem mundo afora. Só não há como deixar de destacar que as intenções de um projetista como este passam longe demais das intenções de qualquer fabricante nacional, até mesmo internacional quando os projetos forem excessivamente industrializados. Detalhes para uma foto que ficou centralizada demais, com uma parede cinza de aspecto velho, natureza que brota de um pavimento de cimento com falhas ou pequenas depressões que acumularam substrato, e agora serve de "canteiro" improvisado. Em termos de poesia, natureza e bicicleta, bikes old school são perfeitamente adaptáveis a cenários urbanos envelhecidos. Um projeto mesmo que excepcional, perfeito em sua suavidade curvilínea, molda-se a uma superfície ficcional de 2 dimensões. Muito louco? Nem tanto quanto aqueles que jamais sentirão o vento no rosto e o leve ruído dos pneus urbanos! 

Roberto Furtado

A caminho de mais uma Reconstrução





Dias atrás, Ricardo da Adventure bike me ligou e disse: "temos mais um projeto reconstrutivo, quer ver?" Fui lá e conferi o novo projeto. Parece ser uma Caloi Arco Duplo. Esta é uma bike bem old school. Vai receber peças novas incluindo um shimano nexus de 3 velocidades. O bacana deste projeto é o estilo do quadro, acabamento da época. Algumas evidências, tais como o sistema "cachimbado" descrevem as intenções de uma época. Na parte da caixa de direção há em baixo relevo aqueles detalhes semelhantes as bicicletas peugeot, que sempre encantam a todos. Quando nos deparamos com projetos como este, uma mistura de história e nostalgia, percebemos a importância da bicicleta através dos tempos. A magrela realmente é uma ferramenta, um veículo, um brinquedo que atravessou os tempos e estampou na humanidade a marca de um projeto do homem que faz tudo parecer uma "brecha" estacionária do tempo. Onde bicicletas de 1940 ou 1950 tem mesma importância que bicicletas de 2012, ou ainda, um período em que avôs e netos puderam desfrutar das mesmas alegrias, talvez da mesmas bicicletas para casos onde a bike era do avô. Com posts como este espero estar despertando o sentimento de resgate, as intenções de uma recuperação da bicicleta esquecida no fundo da garagem. Bicicletas, pessoas, e histórias se confundem em tempos da era digital, da tecnologia, mas a bicicleta prova que a maior teoria de deslocamento é uma ferramenta que utiliza a energia do próprio transportado. Desperta sempre um sorriso, uma saudade, novas formas de pensar sobre a vida e outras coisas boas, como tomar um café ao fim de tarde. Sabe aquele cafezinho recém passado, que enche a casa de alegria, é disto que falo! Enquanto isto, reconstruções nem tão restaurativas, mas reparativas. Bicicletas voltam as ruas...

Roberto Furtado

domingo, 9 de setembro de 2012

Começando a semana... Assuntos? Tenho vários... vamos lá?


Por onde começar... sempre tem uma avalanche de assuntos do mundo da bike. Alguns nem tanto, mas interessantes por algum motivo. Final de semana na praia com a esposa, levei a bike para não perder o hábito! Passeando perto das dunas com a bike e acompanhado da máquina fotográfica, flagrei uma corujinha muito simpática. Adoro pássaros, representam liberdade, então talvez tenha uma grande ligação com este espírito biker. Então justifico alguma ligação da bicicleta com a foto. Cada um entende como quiser, alguns vão gostar, outros nem tanto, mas esta semana prometo assuntos muito bons sobre bicicleta, mundial de DH e XC, reconstrução de duas velhas guerreiras. Uma delas comprei... a outra é projeto dos guris da Adventure Bike. Foi nesta última semana, aconteceu outra vez... sempre acontece aqui no Bikes do Andarilho. Alguém chega aqui e diz, tem uma bike "assim ou assado", de um amigo, quer vender, etc. Ando fugindo disto, sempre que posso! Motivos, valores elevados que isto custa ao blog. Os apoios do blog não cobrem estes custos. Embora estejam crescendo a lista de apoiadores, ainda tenho custos elevados para fotografar, empregar um tempo por dia aqui, custo dos projetos reconstrutivos, etc. Não tenho dúvidas de que este blog caminha para algo muito legal, onde tudo que se escreve aqui, se testa, se aborda, se reconstrói acaba virando um grande atrativo que marca a identidade de uma caminhada que chega aos 4 anos de idade. Sim, estamos entrando quase no começo  do 5º ano! "Você nem sabe quanto eu caminhei para chegar até aqui..." (acho que a música é do cidade Negra). Caminhei por mim, e por outros tantos que adoram a bicicleta. Expor meus ideais sobre ela é uma necessidade de respirar... espero encontrar mais forças para continuar. E vamos levando... 
Ficou curioso sobre as bikes? hehehehe Faço isto, mas deixo uma promessa. Esta semana, entra no ar... dois posts, duas bicicletas! Você não perde... você vai esperar, e vai gostar!
Muito obrigado e uma boa semana...

Roberto Furtado

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Contagem regressiva do Mundial Master de Balneário Camboriú de XC e DH


É agora pessoal... Final de semana de feriadão, segunda feira de trabalho normal, e terça feira me vou a rumo ao Mundial Master de Balneário Camboriú. Esperei o ano inteiro por isto, dias de mágica, em terra de sonhos. Lá reside um amigo de infância, mora com a esposa. Fico bem acomodado como se estivesse com a família, e durante o dia vou de encontro aos grandes pilotos como Vasquez (da foto). Vasquez, piloto Chileno, campeão de sua categoria ano passado... voador da pista! Tempos atrás perguntei se ele viria, disse que achava que sim... Fãs tem sempre esperança de que os ídolos compareçam. Poderia perguntar novamente, mas é sempre uma surpresa agradável encontrar lá direto. Cara simples, como dezenas do DH. Esporte faz uma triagem de caráter, acho eu...
No dia em que fiz esta foto, vi ele fazer o sinal de positivo com o polegar e achei o máximo. Entende que Vasquez venceria, gesto feito, prova vencida! 
Espero que o mundial seja uma grande festa novamente... estarei lá dos dias 11 a 16, e fico mais animado ainda porque dia 29 teremos o DH Urbano mais forte do Brasil, na cidade de Bento Gonçalvez. Com presença de Polc, Markolf, dentre outras lendas do DH. O DH bomba no RS, assim parece claro que a casa do downhill foi estabelecida na região sul do Brasil, embora o campeão do Brasileiro seja o Mineiro Bernardo Cruz. Aliás, que futuro tem este Bernardo? Certamente, brilhante...

Roberto Furtado

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Para assinar a Revista Bicicleta... barbada!


Tem pessoas que perguntam como assinar a Revista... é bem fácil! Não tem mistério não... acessa o site da Revista e realiza o cadastro e pagamento (tem opções legais lá). Recebe em casa e não tem que ficar procurando em banca. Se quiser, pode fazer aqui comigo também... escreve para roberto@revistabicicleta.com.br e passo as informações. Preciso de endereço completo, CPF e RG e pagamento de 66 reais para 6 edições, ou 126 reais para 12 edições. 
Fico a disposição e no aguardo dos colegas!

Roberto Furtado

Sobre 600 km de reflexão... Audax 600 da SAC 2012!

Audax 600 km da SAC

Espero que todos os ciclistas estejam recuperados do teste físico e mental que é um Audax 600 km. É durante provas de fogo que o soldado é formado, seja ele um combatente ou um representante da paz (ciclistas são representantes da paz). Com grande alegria se chega ao fim de um teste que mede a si mesmo, um ciclista que soube administrar seu corpo de forma sábia. E parece bastante óbvio que o corpo humano é capaz e espetacular para conseguir obedecer a mente! O Audax 600 km é uma oportunidade para bem poucos... acredito sem qualquer mágoa que eu não tenha nascido para este teste, e fico feliz com provas de 200  e 300 km. Isto é totalmente pessoal... e deve aceitar o que a natureza nos oferece, ou quanto estamos dispostos a enfrentar. Admiro demais estes ciclistas, demais mesmo! Provaram que o coração é muito maior que as 600 pernadas do gigante! Vocês tem consciência do que fizeram? Espero que sim... vocês tombaram o segundo maior gigante que mora nos pampas. Subiram lombas íngrimes depois de centenas de quilômetros.    Trouxeram com vocês a esperança ciclística que há em cada vivente que ama a bicicleta. Olhe bem para esta foto... não há medo, nem receio, nem intenções contrários que diga que será diferente da conclusão. A mente quer, o coração acredita, e o corpo pode! Parabéns a todos vocês, e estejam exatamente assim para os 1000 km. 
obs: ainda faltam imagens, mas em breve estarão todas no link. Editarei esta frase quando estiver pronto.

Roberto Furtado

terça-feira, 4 de setembro de 2012

As imagens da 7ª Etapa do Camp. Gaúcho de Downhill 2012

Imagens da prova de DH

Muitos ansiosos... alguns por email, outros pelo facebook, e até por telefone. hehehe Curiosidade não mata, mas que dá um nervoso na turma, isto acontece! Não vou me estender muito pq já fiz os comentários da prova no post anterior. Gostaria apenas de agradecer a todos, pelo carinho de sempre, pelas boas conversas, e pela oportunidade. Vejo todos na próxima etapa... As imagens estão no link abaixo da foto!

Roberto Furtado

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

7ª Etapa do Campeonato Gaúcho de Downhill... e aí?


A 7ª etapa do Campeonato Gaúcho de Downhill foi "regada" a tombos! Tivemos muitos... bem ao estilo do DH da "Laje de Sapiranga". O tombo mais bonito foi este do Jacson que tirei o chapéu quando levantou e disse que estava bem. Caiu de costas na pedra e parou dando de cabeça na árvore. A sorte que a FGC colocou este colchão na árvore, e obviamente nota-se a importância dos equipamentos de proteção. O clima ajudou muito depois de uma semana chuvosa e escura, e o dia foi de sol. Queimei a careca na prova... tá na hora de botar o boné novamente! hehehehe
A gurizada esta divertida e agitada, como sempre, um grande playground. Pena para quem se ausentou! Sobre as colocações da Elite, não houve surpresa. Resultado parecido com aquele da última vez em que estivemos em Sapiranga. Zottis, Lanfredi, Menino Fantasma, e o Gringo, nesta ordem. Numa das descidas de Zottis, percebi o olhar... desceu com sangue nos olhos, faca nos dentes. Passou no pedrão como se estivesse em casa, e na fotografia estava a confirmação. Sangue nos olhos! Pensei... o cara vai ganhar de novo! Feito... resultado confirmado... Não há dúvidas que este quarteto está brincando de trocar posições. Todos estão firmes, fortes, e confiantes... Bertol não tá dando todo gás que acho que ele pode, mas digo isto apenas para que ele reflita. Tu pode mais que isto guri! Sei que pode... mete a faca nos dentes, e vai! 
Temos todos somente a agradecer, que apesar de alguns ferimentos de bom porte, todos terão uma recuperação, não tenho dúvidas. Foi um espetáculo! Esta o Brasil não viu, mas quem estava lá... teve mais um dia de emoções fortes!
O álbum de imagens da prova não é tão grande, mas estou com muitas imagens para tratar, tenho de outro trabalho não relacionado a bicicleta, e também do Audax 600 km. Aguenta mais um pouquinho que já termino... 

Roberto Furtado

domingo, 2 de setembro de 2012

Final de semana agitado para a Bicicleta...


Foi um excelente final de semana para a bicicleta... Sábado estive com a turma do Audax, em parte dos 600 km que compreendiam a prova. No Domingo estive com a turma do Downhill. Difícil saber onde me sinto melhor... todos são pura bicicleta! Se "respira" bicicleta em todos os "pensamentos". O clima ajudou muito, foi até um pouco quente este domingo. No sábado fiz fotos de algumas árvores floridas. Havia Ipês de cores variadas... brancos, rosas, roxos e este amarelo que fica muito bonito contra o céu. Estou tratando as imagens dos dois eventos. Simultaneamente, com o mesmo empenho. 
A semana vai começar bem... vai ser curtinha pq tem feriado na sexta feira. Então o negócio é apertar a semana tudo que dá para não deixar passar em branco coisas importantes, tal como o próprio 07 de Setembro. Na Terça feira dia 11 de setembro, sigo o rumo a Balneário Camboriú para registrar o mundial master de XC e DH que lá ocorre e já é tão comentado. Última edição no Brasil... vale a pena estar lá.
Marcando o mês que nasce a primavera, o dia 22 ainda esta longe, mas muito bem representado pelo ipê amarelo. 
Uma boa semana a todos...

Roberto Furtado