quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Desafio do Horto... 01 de setembro! Cobertura fotográfica...

Bom, parece que agora vai... depois do último final de semana quando o mundo aparentava caminhar para o dilúvio, com chuva e chuva, o sol reapareceu com força. A promessa é de tempo bom, estável, perfeito para um grande dia de passeio de bike com cobertura fotográfica. Foi uma pena a transferência de data, mas não tinha como garantir a segurança dos participantes e colaboradores naquelas condições. Não dá pra esquecer que as fotos não ficariam boas também... 
Agora que São Pedro fez as pazes com o RS, ficará a certeza de que o passeio vai ser nota 10. Se acompanhar em parte o primeiro evento desta relação do POA Bikers com a SAC, certamente o resultado final será um grande sucesso. Cada vez mais apoiadores surgirão para esta parceria, onde quem ganha é sempre o participante. Ciclistas que participarão de uma prova com boa estrutura, premiação, cobertura fotográfica, carros de apoio, etc Bem ao modelo que a Sociedade Audax de Ciclismo promove os brevets oficiais. Aqui devem nascer novos entusiastas do ciclismo de longa distância, pois é assim que tudo começa. De alguma maneira, se entra na vida de estrada, e se faz muitas histórias para contar. Amigos, trocas de experiências, coleguismo do espírito estradeiro... Roda pra frente, até domingo! Nos vemos todos por lá...

Treino de DH em Igrejinha... sábado, 31 de agosto!


Bom dia aos amigos depois de muitos dias de chuva, parece que o final de semana promete... tá de pé o treino de downhill de Igrejinha com cobertura fotográfica. O Fernando pode ser contatado em caso de dúvidas pelos canais: fernandoismaeldossantos@gmail.com ou 51-96764270
É obrigatório o uso de equipamentos de proteção.
Menores de 18 anos somente com um responsável.
Local: Monte da Fé, Serra Grande, Igrejinha, RS
Horário:  das 13 as 17hs 
Data; 31 de agosto
Entrada franca para todos, atletas: R$10,00 para cobertura das fotos. 

domingo, 25 de agosto de 2013

A Interbike 2013 pra você! Bikes do Andarilho em Las Vegas!


Por algum fiz mistério sobre esta oportunidade e cobertura fotográfica. Alguns já sabem pq acompanharam este bloguito, outros pq falam comigo ao vivo nas ruas e pistas. Não fiz muita propaganda pq você não imagina o que têm de coisa pra ver e pensar pra cobrir uma feira. Pra começar existe um visto específico para imprensa. Agora com a contagem regressiva e tudo certo para ir, vamos meter lenha nesta fogueira. Vamos fazer muito material como só é visto aqui no Bikes do Andarilho e Revista Bicicleta. Tá chegando a hora, e alguma coisa vai estar diferente neste espaço no mês de setembro. O perfil vai sofrer interferência direta desta lida... a Interbike tem 1200 expositores, pelo menos 10 vezes maior que qualquer feira do segmento no Brasil. Serão dezenas de corredores dispostos em um grande pavilhão que lembra um shopping center. Organizado e com novidades para abastecer um mercado muito mais aberto e receptivo do que o nosso. Isto significa que veremos componentes e bicicletas que certamente não veremos aqui tão cedo. Dá pra antecipar o que vai explodir em terras tupiniquis... ou não, mas dá pra ter uma noção mais abrangente. Assim espero... trazer novidades para quem acompanha a Revista Bicicleta e o Bikes do Andarilho. Tentarei enviar algumas ilustrações em tempo real... Acompanha aí pq vai valer a pena, eu garanto!

Chuva... pau na máquina, clica, clica, clica, incansavelmente!

Chove... choveu, e continua chovendo. Choveu a noite inteira novamente. Três importantes eventos da bicicleta transferidos, hoje pela manhã fui trabalhar com a UNISC/FUNDERGS e também cancelaram os jogos pq o ginásio do CETE tem goteiras e molhou muito a quadra. Na rua, algumas vias de Porto Alegre estavam intransitáveis, com água pelo meio da roda. Com chuva fraca, mas constante, mesmo assim não dá conta o escoamento. A cidade de Porto Alegre, capital do RS, do Brasil da Copa e das Olimpíadas não tem preparo ou administração para suportar estas condições. Chove pra caracoles... chove sem parar! Aproveito pra me lembrar desta prova em 2011, onde travei a máquina de tanto que molhou... trabalhei feito bicho, de calçados e roupas molhadas, recebi o castigo da tecnologia, onde a Canon dizia: "Resistente a poeira e chuva!"
Ah, pára... não é verdade, pensei até que era defeito, mas depois que o colega de trabalho passou a mesma coisa com o mesmo modelo de câmera, percebi que era um problema do modelo. Único... pq é uma câmera fantástica a tal 7D. Agora em viagem compro outra... fico com duas novinhas pra eternizar o que mais gosto. Estes pilotos, bikers, velozes e especiais... sob chuva, sol, a gente sempre esta lá. Faca nos dentes, sangue nos olhos... gente que arrebenta faça chuva ou faça sol. O flash que fez a foto é aquele que quebrei no Brasileiro de downhill 2013, não existe mais. Roda pra frente novas histórias pra contar. 

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

As montanhas e a bike... por Egon Filter




Quando se têm amigos fotógrafos com variados tipos de perfil, descobre-se junto com eles um universo ao ver as fotografias de viagem. Egon, amigo que conheci através de uma amiga da fotografia, costuma viajar com frequência. Não é profissional da fotografia, mas tira fotos como tal... aliás, fotografa melhor que 2/3 dos meus colegas fotógrafos. Isto indica experiência e dedicação, embora a fotografia seja um hobby na vida dele. 
Ele escreveu um email que para mim é uma carta modernizada pelo uso da rede, mas num estilo "diário de bordo" que gosto muito. Com a aceitação dele, resolvi compartilhar com vocês um pouquinho desta trip que envolveu a bicicleta e vales verdejantes. Texto entre aspas... muei a fonte para evidenciar o texto dele. 
Aproveito para agradecer o material passado, a lembrança, e deixar um abraço para o amigo. 

Abordagem: Roberto Furtado

"As montanhas e a bike
Elas são ondas de dois grandes oceanos de rochas, monumentos da eternidade, criando vales míticos entre o céu e a terra: elas são as cordilheiras de montanhas Tien-Shan e Pamir. Este é o coração do Kyrgyzstan. Um viajante do séc VII já alertava que estas montanhas que alcançam o céu são o lar de dragões que molestavam quem por aqui se aventurasse... Pois o acampamento foi montado em um vale a 3200 m de altitude. Chegamos de tardinha, com o tempo nublado e chuviscando. Somente no amanhecer, com o céu limpo, foi possível visualizar o esplendor do lugar: espremido entre as montanhas, estavam as barracas e o ruidoso rio que descia das geleiras. Uma cena de guardar na memória.
Peguei a bike, mochila day-pack nas costas, e vamos de down-hill. A sensação do vento gelado no rosto, sol que aquecia o corpo e um azul profundo do céu eram indescritíveis. Eu passava por vales e montanhas, rios e estepes, yurts e rebanhos de cavalos da Ásia Central – uma maravilha. Pura curtição.
À medida que as horas se passavam, o que era puro prazer começou a ter outro formato, com dores musculares nas pernas e braços. A amplitude térmica também não foi fácil, uns 0 graus na largada de manhã cedinho e já andava na faixa dos 38 graus nas primeiras horas da tarde. Larguei de mão nos 60km de um total de 75km planejados, pois começaram a ter mais subidas que descidas – acho que me passaram a conversa de que era down-hill..."

Textoe fotos: Egon Filter 

www.egonf.com

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Perfil... Rafael Colombo!

Acredito que a história da bicicleta é feita de pessoas... as quais devemos atribuir o valor da individualidade. O convívio social é o grande trunfo das pistas, eventos onde ocorrem estas oportunidades de encontro. O Bikes do Andarilho seria apenas mais um espaço se não fosse pelo suor, empenho e dedicação de pilotos e ciclistas. Não há mérito onde não existe suor... não há o que registrar por tantas vezes consecutivas se não há valor no assunto. Com isto, prometi a mim mesmo, e estou colocando em prática o perfil... a vez do Biker! Seja ele um atleta de ponta ou um ciclista de rua, aqui neste espaço sempre será um ser humano com qualidades e méritos, valores inestimáveis. Valores morais pesam mais do que medalhas, convívio social sincero vale mais que qualquer livro ou fotografia. As histórias nunca são iguais, tampouco os sonhos... Por este motivo, apresento pra vocês um amigo que fiz nas pistas, sem qualquer relação profissional, este é Rafael Colombo, 30 anos, residente em Farroupilha, interior do Rio Grande do Sul, um entusiasta incansável do downhill. 

No Brasileiro de DH 2013
"Sou competidor de mountain bike downhill categoria master A-1 (nacional) e rígida (estadual). Em 1994 muito interessado pelas bicicletas comecei a frequentar um loja, onde logo depois comecei a trabalhar como ajudante. Já conhecendo os mecânicos que competiam e depois de muita insistência, fui levado a uma prova de downhill. Em 1995 participei de algumas corridas, o mountain bike na época envolvia todas modalidades (XCO, XCM, DH) era comum correr em todas para pontuar no ranking gaúcho, inclusive participei de provas de estrada na categoria infanto-juvenil também. Em 1997 já filiado à FGC corria na categoria juvenil, 1998 comecei a me dedicar mais ao downhill, correndo algumas provas fora do estado.
Motivado pela limitação financeira e escassez de peças no mercado em 1999 comecei a adaptar um amortecedor de moto (Honda CG) em um quadro rígido de aço carbono, com essa bicicleta transformada fui vice campeão gaúcho na categoria Open-Full e sexto colocado no sul-brasileiro. Tempo depois comecei a vender estes quadros, custeando assim minhas despesas nas competições. Na categoria junior, em 2000, fui terceiro colocado no gaúcho, e depois de terminar o brasileiro também em terceiro integrei a seleção brasileira participando do Campeonato mundial na Espanha obtendo a 65° posição.
Em 2001 fui apresentado ao pessoal da MT-3, que fabricava bicicletas de alumínio em Caxias do Sul, e em parceria com a marca pude construir o meu projeto em alumínio, encerrando a era das bikes chamadas "full caseira" com 68 quadros vendidos. Com este quadro fui campeão gaúcho júnior, terceiro colocado no brasileiro, 12° no panamericano em Caxambú - MG, e também 5º no Dual Mountain Bike televisionado pela rede Globo em São Roque - SP. Estreando na Elite em 2002 fui 5ºcolocado no gaúcho e 6º no brasileiro. Em 2003,vendia os quadros para MG, RJ, Sp e SC tive a oportunidade de trazer a fábrica para Farroupilha, junto a minha oficina de bicicletas, e neste ano terminei o gaúcho em sexto lugar.
Em 2004 e 2005 fui quarto colocado no gaúcho, ajudando também como mecânico a equipe catarinense na etapa brasileira da Copa do mundo de downhill em Balneário Camboriú. Além de participar da descida das escadas de Santos em 2006 terminei o gaúcho em sexto, da mesma forma em 2007. No mesmo ano que encerrei a produção dos quadros "Mt-3 Colombo" com 74 unidades. Seguido de uma temporada de quatro meses no Kona Bike Park em São Roque (SP) ajudando na manutenção de pistas o amigo Djone Fornari, continuei apenas com a oficina dedicada à adaptação e conserto de quadros de competição, em 2008 terminei o campeonato gaúcho em quinto lugar e voltando as competições nacionais com o brasileiro em 13º.
Em 2009, integrei a equipe Bike&Cia, além de encerrar o gaúcho de downhill em sexto na elite, fui campeão gaúcho do cross-country na categoria estreante após 4 etapas. Baixando para a categoria Sub-30 em 2010, fui campeão gaúcho, décimo lugar no Brasileiro, campeão do ranking CBC e campeão brasileiro pela CBMTB (confederação brasileira de mountain bike). Em 2011 na elite do gaúcho fui sexto lugar, bicampeão sub-30 pela CBMTB e também trabalhei quatro meses na Markolf bikes em Schroeder - SC com o grande ídolo e amigo Markolf Berchtold. Em 2012, com apoio da Hupi Bikes competi também na categoria rígida terminando em primeiro lugar, assim como na categoria sub-30; campeão gaúcho. Neste ano também fui bi-campeão do ranking e quarto lugar no brasileiro CBC, além do bicampeonato sub-30 pela CBMTB. 
Atualmente desenvolvo algumas peças para competição, que estão em testes desde 2010, como a mesa integrada de apenas 4 parafusos e as coroas ovais em aço inox que possibilitam aumento de rendimento à custos reduzidos. Na oficina continuo apenas com a recuperação de quadros e peças quebradas. No downhill participo na categoria master A-1 (30-34 anos) onde fui vice-campeão brasileiro, vice-campeão sulbrasileiro, onde além da categoria rígida estou disputando também a liderança do ranking nacional e campeonato gaúcho."

O texto entre aspas foi produzido pelo próprio atleta. O mundo é feito de pessoas, não de marcas, menos ainda de pontos e cifras. O maior valor do mundo está nas pessoas que constroem histórias. Se você for convidado para participar deste espaço "Perfil", possivelmente é mais um importante cidadão da bicicleta. Se não for convidado, não pense que não têm valor... o que nós não temos aqui é muito espaço para colocar todos de uma única vez. Acreditamos em você de forma individual como ciclista e vivente, esteja sempre motivado, pois você motiva este espaço, motiva o colega que esta ao lado... e vai ajudar na construção de um mundo melhor!

Bikes do Andarilho no Facebook com mais energia!

Nícolas (acervo pessoal)

 Durante algum tempo, antes do fervor da rede social Facebook, o bloguito Bikes do Andarilho apresentava uma visitação. Com este aumento da rede social ocorreu que muitas pessoas passaram a buscar informações sobre seu esporte, lazer ou meio de transporte neste sistema que surpreende a todos. Não é possível negar que as redes sociais são intensas, práticas e dinâmicas. Tudo acontece em torno do FB ou vai acabar publicado nele. Não sabemos se isto é bom ou ruim, pois ainda se trata de um sistema novo da informação. Ao que parece, as leituras ficaram mais superficiais, mas também permite que um número maior de pessoas possa encontrar o veículo da informação. O tempo dirá se isto é positivo... mas creio que sim.
Esta página do Bikes do Andarilho dentro do Facebook já funciona há algum tempo. Compartilha-se informações publicadas em outros espaços e de parceiros de trabalho. Curiosidades, avisos, questões educativas e protestos, manutenção e todo assunto ligado a bicicleta. No último mês tenho recebido ajuda do Nícolas Kasprzak, ciclista de Porto Alegre que assim como muitos de nós têm histórias interessantes para abordar. Frequentador e ativo compartilhador de assuntos e imagens muito interessantes na bicicleta, candidatou-se a voluntário colaborador do Bikes do Andarilho no Facebook. Era a ajuda que eu precisava e espero que ele consiga colocar em prática seus planos pessoais relacionados a bicicleta, pois desta forma a gente pode conseguir auxiliar a bicicleta com informação, educação para uma mobilidade urbana eficiente, e outras questões relevantes do dia a dia. Peço aos amigos e leitores que sejam receptivos ao Nícolas. Auxiliando ele na confecção de postagens, fotos, assuntos corriqueiros para publicação deste novo espaço do Bikes do Andarilho, você com certeza estará sendo também um voluntário da bicicleta. 
Lembro sempre... a gente não consegue nada sozinho, pq dois + dois na construção em conjunto totalizam em cinco! Assim temos um espaço com muito mais energia!
Obrigado!

Tempos difíceis no garimpo... As coisas mudam!


Volta e meia dou uma passada por lugares diferentes aqui em Porto Alegre... passo numa loja de algum conhecido e pergunto: "Têm alguma coisa das antigas?"
Tempos atrás (até dois anos) dava pra escolher, na atualidade não dá mais... é tipo tem este meio cansado, folgado, ou feio! 
Não sei o que aconteceu com o sistema, mas as peças antigas pegaram valor, criaram interesse dos ciclistas. Antes, peças refinadas antigas eram peças ultrapassadas, assim como computadores velhos, mas agora as peças antigas são vistas como relíquias (e são) e os ciclistas pulam em cima como cães esfomeados. Mudou... e acho que foi bom, pq talvez a história da bicicleta seja melhor cuidada. Raramente se encontra um frame de qualidade com preço baixo. Até mesmo as caloi 10 antigas pegaram valor, e olha que elas são feitas do pior aço da geração a qual pertecem. Quantas quebraram no tubo? Parede grossa, tubo pesado, baixa resistência a fadiga... era bicicleta de passeio emprega no estilo road, fazia moda, apenas. Até isto torna-se raro e cobiçado na atualidade... dias atrás vi o pessoal brigando para quem ia ficar com uma caloi 10 sem marchas por 700 reais. Antigamente recusei dezenas... talvez centenas por 50 pilas. Ninguém queria elas... muitas foram para fundição da Gerdau, visíveis sobre os caminhões de ferro velho. 
Na atualidade pra achar um cambiozito deste da imagem, passou a ser uma novela... se encontrar vai custar uns 300 reais, mesmo com uma folguinha. É a super valorização do vintage, old school "fashion", só falta surgir um fabricante de peças old school para abastecer o mercado... afinal, mercado há! As coisas mudaram...

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Perfil

Durante algum tempo pensei se este seria um tópico importante para um espaço que busca valorização da bicicleta. A atualidade me mostra que um espaço apontando os atletas e personalidades da bicicleta pode ajudar na construção de novos ciclistas. Ganha o atleta através de uma promoção que pode ser um auxílio na busca de apoios, também a personalidade do ativismo da bicicleta, e outros colaboradores da magrela simpática. 
No fundo, somos todos muito parecidos cada um a sua maneira, todos querendo ganhar espaço para a bicicleta. A resposta que facilita tudo nasce de uma pergunta... o que conseguimos com exposição, boas palavras, conduta exemplar aos mais novos? Pelo lado coletivo, somos mais bem vistos por um trânsito que teima em nos aceitar. Podemos dizer que promovemos nosso esporte e opção de vida. Pelo lado individual, até mesmo um emprego pode ser obtido se tivermos boas referências. Quem tem a cara limpa, vida alinhada, não teme... A gente pode com certeza construir um mundo melhor se as pessoas acreditarem que a gente acredita em ações gratuitas e boas. Quem nunca sonhou com um mundo mais funcional, lógico, honesto? Pequenas ações, grandes mudanças... para haver grandes mudanças é preciso que as pessoas conheçam suas ações. Este é o mundo, e nós vamos melhorar ele para nossos familiares e amigos, pq nós somos ciclistas! 
Se você gostou da ideia, ao receber o convite do Bikes do Andarilho, responda questões simples, tais como:

- dados pessoais (idade, nome, cidade natal ou atual);
- se for atleta, descreva modalidade e conquistas;
- como começou na bicicleta?
- acredita que a bicicleta pode mudar o mundo? Como?
- quantas vezes por semana você pedala? distância?
- acrescente algo pessoal, algo que você acredita ou que queira compartilhar com amigos. Motive outros!

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Boa semana e roda pra frente...

 Uma segunda feira radiante... depois de um final de semana espetacular para a bicicleta, a semana começa bastante ensolarada e quente para um inverno. Em outros lugares parece que a chuva pegou feio... mas aqui no RS a bicicleta comemora. Este sábado e domingo conversei com alguns amigos e colegas. Todos que perceberam que eu andava desmotivado novamente, deram força para prosseguir. A gente vai em ciclos de pensamento, especialmente pq o ofício requer sacrifícios. Final de semana longe da esposa, sozinho no carro enquanto vislumbrava os cenários da rodovia que corta os campos, sendo utilizada pelos amigos ciclistas em seus sonhos. "Todo mundo é parecido quando sente dor" (Frejat), e os sonhos e dores de cada um são um motivo perfeito para crer que toda vida é uma empreitada, onde mais um dia de vida é uma vitória sem medalhas. Quando a gente pára pra pensar em questões relativas a estrada para ciclistas, e se me permites dizer, mas somente quem experimenta sabe o que falamos, então uma analogia pode ser construída para citar a estrada de ciclistas de um brevet e a vida. Todo mundo têm sonhos e desejos... espero de coração que todos os leitores e amigos consigam conquistar os seus. Continuo na minha caminhada, pois como disse para amigos algumas semanas atrás. Levei 37 anos para encontrar a felicidade, e ela me faz carregar reflexões sobre o olhar fotográfico e da escrita do jornalismo especializado. Não digo que fotografarei apenas bicicletas na vida, mas que esta é a minha grande alegria, que me faz sentir verdadeiro e completo, isto sim é a realidade dos fatos atuais. 
Roda pra frente...

domingo, 18 de agosto de 2013

Ciclismo em Sapiranga... com tempo bom e alta velocidade!

Ciclismo de Sapiranga 18.08.2013
Final de semana cheio... tava bom, teve Audax 400 km, teve meio fundo, teve duatlo. Os dois últimos em Sapiranga, terrinha que a gente aprende a gostar pela simplicidade e beleza natural. O morro Ferrabraz vi de longe, mas tive vontade de visitar. Porto Alegre se tornou um motivo perfeito pra gente adorar pequenas cidades do entorno... a gestão pública, a sociedade do descaso trabalhou muito bem para isto. Plantou em mim e outros moradores da capital do RS a repulsa... quem discorda, acorda e vai pro interior. 
No Duatlo, não faço as fotos, mas registrei alguma coisa apenas para não dizerem que deixei passar. Estas poucas imagens estão junto do álbum da FGC, que me incentiva e solicita o trabalho.
Tivemos em duas chegadas de difícil decisão... onde uma delas foi definida a posição primeiro e segundo lugares. Na segunda ocorrência, a precisão de chegada foi tão difícil que inicialmente foi apontado um vencedor, e com a contestação dos atletas, revemos as imagens que concluíram empate de 2º lugar. Poucas vezes vi isto... acho que assim, foi a segunda vez. Na anterior em Arroio do Meio, RS, onde o critério de desempate se me lembro bem foi a filiação. Não recordo ao certo...
A imagem desta postagem foi colocada em tamanho pouco maior para apreciação, pois foi uma composição fotográfica. A ideia era criar uma relação dos formatos das bandeiras promovido pelo vento com o pelotão de ciclistas, assim como das sombras. Espero que gostem... tentei fazer algo novo, pois no ciclismo é mais complicado criar alternativas fotográficas para arte. Ciclismo dá um bom acervo fotográfico, mas sempre muito parecido, principalmente pq fiz fotos algumas vezes neste circuito de Sapiranga, e também pq preciso estar próximo da chegada para ajudar nas dúvidas posição. Desejo uma boa semana a todos, revejo grande parte destes em Santa Cruz no final do mês. Lenha na fogueira da vida, roda pra frente...

sábado, 17 de agosto de 2013

Audax 400 km da SAC em andamento... as imagens!

Audax 400 km

Bom... vamos lá! Hoje as 15 horas largou do Shopping DC Navegantes o Audax 400 km mais badalado do RS, talvez um dos mais desejados do Brasil.A prova têm a participação maciça de muitos atletas do RS. Não consegui contar quantos tinha, mas acho que deu uns 50 inscritos... o que é muita coisa para uma prova de 400 km. Alguns ciclistas vão pedalar os 400 km pela primeira vez... e acho que havia duas meninas entre as participantes, sendo a Romi e a Lidiane, mas não tenho certeza de que sejam apenas as duas. Felizmente o dia estava muito bonito, permitindo grande imagens no trajeto. 
O link com as imagens está abaixo da ilustração deste post, no total, aproximadamente 450 recordações especiais do gigante de 400 km e dos desbravadores do frio gauderiano. Amanhã ao fim do dia saberemos quem derrubou o gigante, mas confesso que achei o ritmo de alguns muito forte para um prova de tamanha distância. 

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

É da união que surge a força... na matemática da vida: 2 + 2 = 5

Alguns amigos me perguntaram o motivo de eu estar compartilhando tanto links e postagens de outros sites e profissionais da bicicleta. Quem segue o Facebook do Bikes do Andarilho percebe esta situação desde o surgimento do espaço. Aliás, me pergunto pq muitos leitores trocaram as tradicionais páginas por um espaço restritivo, pois conheço muita gente que ainda não têm o tal FB. O que torna o efeito um pouco contraditório, fato por obrigar a todos na execução do login. Durante algum tempo pensei que pudesse manter as coisas sozinho... sei que minha incansável dedicação, transparência e curiosidade pelo novo sobre a bicicleta me torna um profissional diferente. Nem melhor, nem pior que outros colegas que conheço, mas reconheço a teimosia como uma vantagem neste caso. Muitos teriam desistido pelo retorno financeiro que o segmento todo me oferece, mas eu sempre explico para os amigos que a insistência é uma virtude, e amar o que se faz é outra virtude. Depois de 5 anos, não parece que foi tanto esforço assim, embora seja mais de uma centena de eventos de relevância na história da bicicleta. Dezenas de milhares de postagens... algumas muito complexas, técnicas ou de custo elevado, a exemplo das reconstruções onde praticamente só se injeta dinheiro sem um retorno. A visitação e o diferencial é o único propósito das reconstruções, além da diversão, obviamente.
Sobre compartilhamentos de endereços diferentes... digo que não tenho nenhum receio de concorrência, ou outro sentimento valorizado e evidenciado da mesquinharia. Eu ajudo que  acredito ter valores, caráter, e espírito de coleguismo. E penso que sozinho a gente consegue somar um esforço que não passa de um limite, onde um + um é igual a dois (1+1=2), mas quando nos unimos pode ser diferente. Devido a diversidade do ser humano, nos juntamos com outros que somam também mesma quantidade de esforços, e geramos números que a matemática não compreende, pois de dois + dois somamos cinco ou seis (2+2=5 ou 6). Quem pensa diferente disto, certamente não compreende o que falo... Tens dúvida disto? Você acha mesmo que todo relação de trabalho que fizemos aqui neste espaço é um sucesso apenas meu? Sem vergonha e com modéstia, digo que este trunfo é seu, meu, do nosso colega ali... incluindo a Revista Bicicleta, Sociedade Audax de Ciclismo, POA Bikers, Federação Gaúcha de Ciclismo e outros colegas especiais da mídia, aos quais compartilho e absorvo informações. Pensa nisto... a gente é forte, mas pra ser muito mais forte é preciso unir-se a outros! Quando as relações têm qualidade e atributos, elas crescem juntas, quando não têm, elas afundam... infelizmente como uns e outros que padecem por aí. Não sou apenas um repórter fotográfico bem relacionado com este meio da bicicleta, pq nas ruas sou muito discreto, nada político. O que eu faço é ajudar quem posso, pq acredito nisto... 

domingo, 11 de agosto de 2013

Crise econômica como incentivo a bicicleta...

Embora os esforços sejam contínuos e insistentes, que nos faz parecer extremistas, a bicicleta tem dificuldade em adentrar nas cidades grandes como veículo. Outro dia, conversando com um amigo que usa a bicicleta diariamente, fiquei sabendo de algo que já me parecia ser desta forma. Ele disse que esta onda de aceitação da bicicleta, que supostamente faz o ciclista ser respeitado nas vias, certamente sofre interferências de outras questões da sociedade. Onde há pressão de trabalho, crise econômica, chuva por dias seguidos, ou outras notícias desfavoráveis ao cotidiano das pessoas, os motoristas mostram-se facilmente afetados. Como se tivessem esquecido que sobre as bicicletas estão a conduzir seres humanos igualmente desenhados quanto a complexidade e frágil anatomia frente aos veículos ágeis e compostos pelo peso inúmeras vezes maior. Pensando que nesta influência do psicológico humano esta a possibilidade de mudança em imediato do convívio social, a tal crise econômica (que nunca foi embora como muitos insistem em pensar) pode ser uma oportunidade transformadora onde a gasolina gira em três reais, os carros em 2 a 5 dezenas de milhares de reais, impostos elevados, e a confirmação do caos econômico com o dólar em crescente valorização. É até engraçado pensarmos que o Brasil era a bola da vez... e eu sempre me perguntei por quanto tempo esta "mentira" seria sustentada. Obviamente o dinheiro público é tremendamente mal administrado, para concluir, basta comparar a gestão pública com a gestão privada. Funcionários públicos não tem a faca no pescoço pelo baixo rendimento, funcionários de instituições privadas caem a todo momento até mesmo por fatores externos e alheios a própria vontade e desempenho. Este é o alimento grande demais para que alguma garganta alguma possa engolir, direito ao nó do pescoço. Doa a quem doer, fatalidades econômicas acontecem... insatisfações também, assim vivem ciclistas urbanos, com sentimento de uma inexistente mudança. 
A esperança reside na crise... se inviabilizar o automóvel por motivos diversos, seja pelo caos dos combustíveis ou por um conjunto de fatores, a bicicleta ganhará espaço. A ineficiente prefeitura de Porto Alegre precisará aceitar as mudanças que o novo veículo deve trazer, e assim parar de brincar com o dinheiro que pertence a ninguém menos que o povo... a casa pode cair, Dilma, Tarso, Fortunati e toda corja de infiéis ao povo podem ser mera lembrança até o final do ano. Será? Que os dados sejam lançados em favor da bicicleta... e eu, que nunca fui extremista, penso nas condições com esperança, pq de boa vontade nada muda. 

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Treino de Igrejinha com cobertura fotográfica... evento transferido para o dia 24 de agosto!



A cidade de Igrejinha convida os downhillheiros para um treino especial neste próximo dia 10, sábado. O treino ocorrerá das 13 ás 17 horas. A prefeitura da cidade garante mais de 20 subidas de caminhão com capacidade em torno de 17 pilotos e bikes. É indispensável o uso de equipamento de proteção individual. Pilotos menores de idade deverão esta acompanhados e orientados pelos pais ou um responsável. Será cobrado uma taxa de 10 reais para pagar a cobertura fotográfica, promovida pelo Bikes do Andarilho em parceria com o grupo de pilotos local. As imagens serão disponibilizadas em até 48 horas em formato web através do Bikes do Andarilho, e um segundo link indicado permitirá que os participantes possam baixar imagens em formato para impressão. Uma bela recordação, com certeza! Pede-se que os pilotos tenham moderação e atenção a segurança, sempre! Se chover, o evento será transferido para data ainda não definida. Os contatos podem ser realizados diretamente com o Fernando Santos através do email fernandoismaeldossantos@gmail.com, ou 51-96764270.
Devido a previsão de chuva, este evento foi transferido do dia 10 de agosto para o dia 24 de agosto. As demais informações permanecem de igual forma! 

O duro osso pra roer no fotojornalismo esportivo...

Muitas vezes me perguntei até quando eu escaparia de um acidente de trabalho. Felizmente, até hoje, não me machuquei, e até então não havia quebrado nada. Durante o Brasileiro de DH em Macaé, desci a trilha com um amigo quando cheguei naquele momento crucial... desço? Por onde? Me agarrei nuns galhos com a máquina pendurada no pescoço... um grande erro. Escorreguei, na recuperação da firmeza fui jogado contra o barranco, quebrando o flash 580 EX II justamente no articulador. Este flash "tinha" cabeça giratória, regulagem de direção. Chateado, terminei o trabalho sem o mesmo... utilizei quando necessário o flash da própria Canon 7D e um outro flash pequeno simples que uso para "quebrar galho". Foi dureza ver meu flash de 1000 e picos reais se partindo. No Orçamento... 500 reais de conserto, ainda sem garantia de que ficasse perfeito. Desisti de arrumar o mesmo... vou comprar um novo em viagem futura. Sairá caro... sim, sairá! Pelo aprendi uma dura lição no assunto de transportar material sobre lugares escorregadios, perigosos. O fotojornalismo quando exercido como autônomo, justamente minha situação, descreve uma realidade de dane-se você mesmo! Não há nada ou alguém contigo... aguenta as pontas pq o osso é teu. Hoje, amadurecido na função... digo o que um fotojornalista não deve fazer:

- não deve cobrar muito pouco ou trabalhar de graça, pois o ganho deve cobrir despesas e quebras de material;
- não deve aceitar trabalhos perigosos sem que fique claro ao contratante sobre o risco pessoal e de material delicado;
- não deve usar materiais caros para realizar trabalhos de cache baixo, isto é perfeito aos esportes radicais, também aos eventos que o fotógrafo precisa correr de lá pra cá... 

Existe muita história sobre profissionais que caíram na água, levaram tombos e pancadas, fora atropelados, ou que despencaram de barrancos, como no meu caso. Pense muito bem antes de aceitar um trabalho que paga pouquinho... estou repensando muitas situações. Ter seguro pode ser uma alternativa para roubo ou outras perdas, mas precisa considerar o que este seguro cobre. O seguro custa em média de 10-15% do valor do material. Pense bem... mas não deixe de pensar! Fotografia é um trabalho onde o profissional ou seus materiais não são imortais!

Cronograma da bicicleta do mês de agosto...

Este mês vai ter bastante agito da bicicleta... No último final de semana, teve gaúcho de downhill, no anterior teve brasileiro de downhill. Agora é a vez de outras modalidades... No próximo final de semana teremos uma brecha do tempo na bicicleta, onde parece que nada acontece, não oficialmente. É certo de que a gurizada vai treinar, vai fazer passeio ou arrumar a bicicleta. No dia 17 tem largada do Audax 400 da SAC em Porto Alegre, e no domingo tem meio fundo e duathlon em Sapiranga. No outro final de semana, dia 25, tem colisão de evento... vai ter um cross country massa da FGC em Canela, e o desafio do Horto da SAC + POA Bikers, precisamente em Porto Alegre, rumo a região que o próprio nome do evento indica. Este último evento promete muito, pois foi um sucesso de vagas limitadas, com esgotamento uma semana antes do término das inscrições. Teve gente querendo se inscrever na hora lá... foi show o evento, quem foi sabe do que falamos. No último dia do mês de agosto, 31, teremos mais uma etapa do campeonato gaúcho de resistência. O campeonato de resistência e meio fundo andam meio murchinhos, não sei se é desinteresse do público na modalidade, ou se é falta de iniciativa das equipes, mas não tive boa impressão na última prova. Talvez pela chuva... não sei, vamos esperar para ver se o sol brilha e os atletas voam, que os ânimos sejam agitados pelo bem da modalidade. 
Este final de semana tem um treino de dh em Igrejinha, mas estou sem recursos para cobrir... 

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Restauração de memórias... a Peugeot Turismo 3! Algumas imagens...


 O desafio de recuperar uma bicicleta, seja lá qual for motivo ou objetivo, tem um sabor e valor especial. Manter certas particularidades destes projetos é uma tendência a preservação de uma história. Considero encerrado este projeto, embora alguns detalhes possam ser ainda alterados ou melhorados, pois com esta restaurei a memória de minha esposa e sua irmã, quando ambas saiam para passear pela praia com meu sogro.

Nas pescarias, elas acompanhavam o pai... uma sobre o top tube, outra no bagageiro. Assim como elas, muitas outras pessoas viveram histórias sobre bicicletas. A bicicleta cria elos e lembranças, participa de momentos únicos. Histórias e bicicletas existem para serem lembradas, contadas, e com o tempo aprimoradas. Esta é a bicicleta que conta história de uma importante fase de minha esposa, e com isto, vai servir de decoração em nossa sala. Futuramente farei fotos...





O Brasileiro de downhill que ninguém vê... isto não tinha!

Esta é uma crítica construtiva sobre um evento de relevância nacional. Espero que todos possam refletir e visualizar os apontamentos com inteligência e caráter. Foram dias especiais para todos nós, envolvidos e apaixonados pelo DH. O esporte que mais cresce no Brasil tem falhas de organização, evidências de uma prova de grande importância. Somos um país jovem, cheio de problemas, e estamos rumo ao crescimento econômico e social. O fato de não estarmos preparados para realizar eventos desta magnitude, não significa que não devemos fazer... Devemos fazer, com atenção especial a segurança, saúde, e sensibilidade. Se ocorreu furto de material, pecou a organização, que não tinha um segurança especializado para coibir a ação de quem poderia pegar o pertence alheio. Em terra de impunidade, a segurança privada deve estar presente! Isto não tinha! 
Durante a roda de conversas, um dos meninos do motor home falou que alguém havia recomendado não sentar ou colocar pertences no chão, pois havia infestação de carrapatos ali. Durante algumas vezes, flagrei os aracnídeos subindo-me nas roupas vestidas. Chegando em casa depois de uma viagem de 26 horas de carro, de Macaé para Porto Alegre, a primeira coisa que fiz foi juntar todas as minhas roupas em canto de casa. Fui ao banho, e ao me despir, encontrei um carrapato grudado abaixo do braço direito, quase nas costas. Liguei para amigos sanitaristas, pois minha esposa é veterinária, e muitos dos colegas dela são meus amigos, inclusive um deles é meu amigo de infância. Após falar com eles, pesquisei na internet. Descobri que o carrapato que infesta largamente a região é chamado vulgarmente de Carrapato Estrela. Este Carrapato pode ser hospedeiro de uma bactéria perigosa, responsável pela doença chamada de Febre Maculosa. Quem estiver duvidando, basta pesquisar... sempre digo, para derrubar a dúvida ou ignorância, basta ler. Há casos de morte de pessoas que apresentaram a doença, bastando que o carrapato esteja "contaminado" com tal agente. Recomendo o máximo de cuidado a todos que estiveram no Brasileiro de downhill, pois não é preciso sentar ao chão para que os danados subam na roupa. Eles caminham vagarosa, mas firmemente. Com o sacudir das roupas você não consegue se livrar deles, pois estão bem agarrados pelas pernas possantes, embora curtinhas. Um aviso de cautela sobre este risco por parte da organização, isto não tinha!
Sobre outro aspecto de segurança, pedi a um fiscal que retirasse uma pedra que considerei perigosa, baseado na experiência de fotografar muitos eventos do downhill. Para quem desconhece meu trabalho, tenho aproximadamente 30 provas de dh em minha trajetória, sendo em grande maioria provas do campeonato gaúcho (mesmo com problemas, apontado com o melhor campeonato estadual do Brasil), e dois mundiais. Poucas vezes vi fiscais de prova tão despreparados... e nesta condição de despreparo ainda havia o problema de estarem sem comunicação nos pontos onde estavam instalados. Não havia rádio de comunicação com vários deles. Descobri quando um jovem de rígida se estatelou em minha frente... De imediato pedi para o fiscal passar um rádio, e ele disse que não havia um. Então perguntei para ele como ele ia fazer para avisar que o rapaz precisava de ajuda. Ele não sabia responder... a culpa não era do fiscal, ele era apenas despreparado, e estava sem os recursos necessários. Estrutura para alguns dos acidentes foi falha... rádio, um acessório inevitável para isto, não tinha!
Para quem estava acampado na região, o único banheiro disponível no acampamento não possuia água quente. Como fazia frio a noite e no início da manhã, muitos pilotos tomaram banho frio. Alguns reclamaram da quantidade insuficiente de banheiros. Uma boa estrutura de para higiene pessoal, não tinha!
Alguns ciclistas relataram um resgate que levou mais de 30 minutos... em um ponto de difícil acesso, vários pilotos improvisaram uma maca feita com galhos e fita de contenção. Devido a demora e ao despreparo da organização, os próprios pilotos realizaram o primeiro atendimento deste atleta, algo lamentável e inaceitável para um brasileiro de DH. 
Outras situações desnecessárias como o relato de Tiago Lumertz que foi "orientado" por gritaria grosseira por uma suposta funcionária da CBC, tendo diversas testemunhas que afirmam o ocorrido, descrevem mais uma face do despreparo. "Isto jamais poderia ter acontecido, nunca fui tão humilhado por alguém como nesta situação", conta Tiago Lumertz, ainda chateado com o ocorrido. "Tudo isto pq a organização resolveu bloquear o acesso de carros particulares até o ponto onde os ciclistas precisavam largar. A distância é muito grande para chegar no local, empurrando a bicicleta ou pedalando sobre ela, o ciclista já largava no ponto determinado cansado. Não podemos esquecer que os ciclistas fazem este trajeto várias vezes ao dia, durante alguns dias", completou Tiago.
Outro curioso fato ocorreu durante a premiação da categoria Elite, onde um renomado piloto que trabalhava na organização, acusou outro lendário piloto por furto... exatamente nestas palavras: "O ladrão do meu capacete é ...... ..........!" 
Estes e outros ocorridos, alguns de menor importância apontam um grande problema na organização. Se não há verba para fazer, não façamos! A segurança e a higiene devem ser prioridade... isto sem falar que muitos reclamaram de tempos de descida. Gringo, piloto experiente da Guenoa, ano passado 4º colocado no Brasileiro de DH, disse: "Fiz uma descida oficial muito mais rápida que no dia anterior, e melhorei meu tempo em apenas 2 segundos, não me parece certo!" Como não havia como comprovar, muitos se calaram, mas muitos questionaram seus tempos. A sugestão das equipes para o próximo ano é que sejam colocados auditores não ligados a organização para acompanhamento dos tempos, pois esta seria a única maneira de confirmar se ocorre erro na tarefa de registro de tempo nas descidas. Infelizmente, um fiscal para tirar esta dúvida, não tinha... mas isto é papel para as equipes, não para a organização. Unindo esforços e cobrando melhorias, podemos construir provas com qualidade internacional. É uma necessidade, uma oportunidade de transformar o dh brasileiro em referência mundial. Atletas nós temos... basta que ofereçamos condições para eles despontarem!

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Downhill do Chopp... cidade de Feliz! 5ª Etapa do Campeonato Gaúcho

coleção de fotos da prova

Muitos aguardavam algumas palavras sobre este final de semana, mas posso dizer que estar entre os pilotos, colegas e amigos, já foi uma grande oportunidade de celebrar um domingo. Nesta oportunidade não falarei sobre a prova, mas estou passando link do álbum de imagens da prova. Digo para todos que na representação do esporte existe sempre a expressão sobre os sonhos de cada um. A ilustração acima representa facilmente isto. Espero rever os amigos e colegas da bicicleta em breve. Roda pra frente... 

Restauração de memórias... a Peugeot Turismo 3!


Não é tarefa fácil a tal restauração... alias, questiono a eficácia psicológica da empreitada restaurativa de um bem material. Acredito, na data de hoje, que isto é mera ilusão e alimento a inquieta alma do homem relacionado ao seu hobby ou trabalho. Tal grau de importância é relativo e individual, e por isto não acredito que as decisões sejam unânimes ou semelhantes em 100 autores de uma tarefa restaurativa. Reconstrutiva sim... esta justifica-se a cada trabalho que já executamos, mas restaurativa, no momento nasce o descontentamento. Mesmo que você dedique seu tempo de esforços para uma ressurgência da bicicleta, ela terá um efeito final diferente do que você realmente gostaria se seguires padrões estipulados por conceitos ou outros idealizadores. Um tio meu, grande amigo, disse para mim algo que jamais vou esquecer. Simples como uma frase tendenciosa da estrutura pessoal... "O peixe é meu e nele ponho o peso que eu quiser!" Ele se referia ao tamanho de um peixe pescado, e com a insistência de agregar meio quilo em um peixe com mais de 20 quilogramas, me parecia desnecessário. Para ele aquele meio quilo representava a confirmação de um peso, sua "precisão dimensional". Justamente baseada nesta precisão, reside uma articulação estutural que convence o ouvinte. Aqui nas restaurações e reconstruções da bicicleta, parece que tudo isto é um sistema de ligação para convencer as pessoas que é desta forma que deve ser feito... e antes de alguém ter esta certeza de caminho, peço que reconsidere. O que é certo? O vazio desta pergunta em tua mente, ou os ciclos de início e recomeço de reflexões trará uma resposta especial. Não me envolverei neste processo... você vai decidir e encontrar este caminho, apenas participei do surgimento das questões. Se fores procurar um caminho, que seja autêntico, pessoal e intransferível... como arte! 
Esta postagem marca mais uma etapa da história de uma Peugeot Turismo, cujo processo vai ser muito interessante a leitores e entusiastas. Por outro lado, me traz insatisfação uma tentativa de restauração. Sou um reconstrutor por natureza... reconstruir significa atribuir novos caracteres ao um projeto. Meu fracasso nesta jornada é invisível aos olhos de muitos, mas justamente por estas particularidades na forma de pensar. Uma vez retocado, jamais original outra vez, qual o valor desta diferença? Aos meus olhos, não existe restauração, pois ela leva consigo a história, a veracidade de suas características, e muitas vezes uma posição da ilusão que nasce em seu observador. Mesmo assim, rodamos pra frente, pois até mesmo fracasso é um exercício do crescimento.
Na imagem acima, eu e a Turismo 3 antes de ser desmontada para o processo "restaurativo".