terça-feira, 30 de abril de 2013

Desafio de 120 km... dia 05 de Maio de 2013!

A Sociedade Audax de Ciclismo esta promovendo um desafio com intuito de incentivar o surgimento de novos ciclistas da longa distância. O projeto também é uma excelente oportunidade de treino para quem pensa em treinar para brevets de 200, 300, 400, 600 e 1000 km. Além do mais, pedalar junto de colegas e amigos é mais seguro. Sempre pensei nisto... um ciclista sozinho na estrada é um vivente que conta apenas com o coração e talvez com um sinal eventual de celular. Em um evento organizado, isto passa a ser uma oportunidade com certa infraestrutura. Como muitos sabem, algumas vezes participo dos eventos, fotografando, também acompanhando a segurança dos ciclistas. Faço convite para todos. Participem... vou vender as imagens em alta resolução por um valor bem simbólico, apenas 5 reais, com finalidade de oportunizar uma recordação em grande formato. Depois de montado o álbum, basta selecionar a foto e anotar o número da mesma. Passa o número, faz pagamento, e recebe o arquivo em alta. Os ciclistas que participarem deste evento, também "poderão" aparecer em uma matéria futura, sem data definida, que será publicada na Revista Bicicleta. Não é 100% garantido, mas existe a possibilidade. Também estou planejando uma exposição de imagens de ciclistas, de provas da FGC, da SAC, e de outros eventos relacionados a bicicleta. Então chance de serem eternizados junto da magrela, todos terão! 
Para saber mais da prova, acesse este endereço da SAC. Corre... é até quinta feira para realizar a inscrição. 
Um abraço, boa prova, nos vemos lá... 

O que fazer?

Começando... Tenho recebido muitas mensagens. Algumas por coments, por email, por mensagem de texto no celular e até algumas ligações. Recebo dicas, sugestões, e motivações. É difícil de explicar, como é difícil de fazer... Muita gente me pergunta pq desistir, e eu digo que o profissional deste segmento não é nada valorizado. O profissional neste país pode esquecer de trabalhar no segmento se quiser ganhar dinheiro suficiente para investir em materiais caros. Ele vai ter que fazer de gopro, com materiais semi-profissionais, ou com auxílio de outros colegas, ou com materiais oriundos de outros segmentos.
Pra ser bem sincero, não comecei este blog em 2008 com intenção de ganhar dinheiro... eu fiz com intenção de respirar bicicleta, matar minha sede de falar no assunto e ajudar outros que tinha dúvidas ou necessidade de saber as impressões pessoais de um outro ciclista. De um momento em diante, tudo foi se armando para que ficasse um meio mais profissional, pq começou a exigir muito do meu tempo. Thais Brandão, fotógrafa amiga, disse "n" vezes que o espaço precisava ser profissionalizado. Nunca me convenci... embora confie nela sobre considerações profissionais e conselhos de amizade. Sempre pensei que a "linguagem informal" tinha muito mais a cara da bicicleta do que o jornalismo carrancudo desempenhado por todos os jornais, revistas, e sites da atualidade. A bicicleta tem que ser levada a sério, mas com toque de humor, de entretenimento educativo, divertido, pq "se as pessoas ficarem pensando somente no lado complicado da bicicleta, ela deixará de ser um veículo, e passará ser apenas um brinquedo!" Eu não vou fazer uma mega estrutura para atender sozinho, com o compromisso de receber o que recebo do sistema sem que eu coloque minhas impressões pessoais, sem que eu seja visto como individuo. Eu não sou uma máquina! Se este espaço é caracterizado pelas aspirações de um andarilho sonhador, e você percebeu, então você descobriu o valor.
Estou convidando alguns colegas para me ajudar nesta caminhada, e desta forma não desistir. Estes colegas têm adjetivos que admiro, conhecem bicicleta de algum ângulo especial, e que somente neste perfil podem ajudar o Bikes do Andarilho. Gostaria que vocês aceitassem a possibilidade de que eles podem ser enriquecedores deste espaço na linguagem informal. Uma revista virtual com perfil de jornal já existe... têm a Revista Bicicleta, também o Pedal.com.br, ambos com caminhadas de quem pedala a muitos anos. Não tenho este interesse... pq de outra forma, eu iria apenas migrar para um dos endereços, como já fui convidado e participo. Nenhum dos dois espaços pode me absorver completamente como profissional. Eles também sofrem gravemente com a forma de pensar brasileira, que impede um trabalho sério de crescer como deveria. Compare com trabalhos feitos em outros países, e avalie por si.  
Prometi a Federação Gaúcha de Ciclismo cobrir os eventos novamente este ano... farei até o término de 2013. Estou com a Revista Bicicleta, e com ela ficarei até o término deste ano. Depois, não sei... talvez migre para um outro espaço, e me dedique ao que pode me manter, pq hoje vivo de fazer tantos trabalhos diferentes que não me permite ser um profissional no molde que gostaria. Ter que fazer aniversário de criança, book fotográfico de 15 anos, fotojornalismo, formatura... isto é o fim da picada para meu entendimento de profissional da fotografia. Um profissional tem que ser especializado. Você não quer teu dentista arrumando teu carro que pega estrada, quer? Especialização, especificidade, foco na atividade! O blog, por consequência, terá a atenção de sempre até o final deste ano. Depois, não sei o que será feito. Preciso que alguém possa apoiar esta ideia... que permita gastar o tempo exigido, também dar um auxílio financeiro para quem estiver ajudando, e desta forma continuaremos. De outra forma, não vai ter como aumentar, nem continuar no ritmo que esta. Agora se alguém pensa que um espaço destes acaba quando as pessoas param de alimentar, engana-se. Com mais de 1278 postagens e cerca de 90 álbuns de eventos da bicicleta, este endereço esta eternizado na internet, nos corações, nos abraços e apertos de mão que seguem os bordos da história da bicicleta gaúcha e brasileira. Porque isto é que é bicicleta... não é falar simplesmente jornalismo e publicidade. Conhecer os nomes dos ciclistas que não ganham provas, ou que não estão competindo pq possuem outra forma de pensar na bicicleta, isto sim é um laço verdadeiro com a bicicleta. Estou errado?

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Enquete... pra saber o que você procura! Para o Bikes do Andarilho continuar...

Gostaria de pedir a ajuda de todos. Ao lado direito deste blog coloquei um sistema de enquete. Esta enquete ajuda na decisão de qual rumo tomar nas escolhas dos assuntos. Acho importante a interação do leitor com o formador de assuntos, pois de outra forma não há como adivinhar o que cada um procura. Você pode optar por todos, ou por aqueles que prefere. Pode marcar quantos achar necessário. Em uma das alternativas temos "nenhum dos listados acima" e "outros". Obviamente estes serão reconhecidos como válidos se o leitor enviar sugestão por email. Toda crítica é bem vinda. Esta última semana, estive tão desmotivado no exercício desta função que quase apelei para a desistência. Ainda não defini se vou parar ou não... existe esta possibilidade! A quantidade final de votações vai definir esta decisão. Quando escrevo e fotografo, espero que as pessoas estejam lendo ou observando o que é feito. Considero este trabalho de interesse de todos os ciclistas, já que para estes, não há qualquer custo. Sendo um trabalho gratuito, penso que todos podem ajudar com críticas, compartilhamentos e divulgação deste espaço. Quando alguém me pergunta algo sobre um assunto que acabei de explicar, imagino que a pessoa não leu o que escrevi. Então me pergunto a finalidade de perder horas atualizando e abastecendo o blog. Coberturas fotográficas onde existe um cliente (Revistas, Jornais, Ciclistas que compram recordação), são viáveis... coberturas onde não há como cobrir custos, não podem ser realizadas. Então, para caso de provas e eventos, se estivermos lá, compre a foto, incentive a aquisição de fotos... compre ou Assine a Revista Bicicleta (nosso apoiador). De outra maneira não há como investir em materiais, treinamento, substituição de materiais diversos (carro, máquinas e acessórios, computador, etc). Este que vos escreve, não vive de vento! Preciso da ajuda de todos para manter este espaço, continuar cobrindo os eventos da bicicleta, inclusive os da FGC. Conto com vocês... um abraço e obrigado!

sábado, 27 de abril de 2013

Para manter um blog... sinergia, tempo, forma de olhar!


Vou dizer coisas que as pessoas não entendem... pq sei que algumas vão entender. E nesta afirmativa já faço foco da questão deste post. Ontem eu caminhei por alguns minutos sem hora para encerrar ou tarefa para executar. Foi um dia estranho, o dia do refresh... pode ser reset, se assim ficar mais fácil de compreender.
Sentia meus pés na rua, calçada, atravessando vias... e o relógio, nem olhei! Não tive vontade, e nem sei pq olho para ele tantas vezes durante o dia. Gravaram em minha mente, na escola, que horário é tudo... na faculdade também foi assim, com maior rigidez quando se tratava da engenharia. Fui pontual até hoje, como poucos são... muitas vezes, médicos, dentistas, mecânicos, clientes, prestadores de serviços, colegas, etc, me deixaram esperando! Não tem coisa mais desagradável no compromisso quando o combinado não é respeitado. Pode ser 5 minutos? Cinco minutos não é justificativa para estresse, tampouco pode ser visto como problema. Na faculdade, tive um professor na UFRGS, um grande "FDP", que toda vez que alguém chegava atrasado, dava metade da presença, mesmo que fosse apenas 5 minutos. Ele, no entanto, muitas vezes chegava atrasado mais de meia hora, e algumas vezes não comparecia. Era um animal... trouxa mesmo!
De vez em quando, pego a estrada e percebo como são idiotas estas referências. Elas precisam existir, nos são cobradas, mas raramente são honradas... elas não valorizam ou desvalorizam o trabalho final, tampouco demonstram habilidade do vivente. Apenas, formalizam um conceito de trabalho. E me parece que é justamente este conceito que esta matando as pessoas... Correr contra o tempo, derrubando as dificuldades do trânsito, é causa de muitas moléstias do homem. Vivemos de combinar esforços múltiplos, tarefas diferentes, locais desencontrados, pensamentos divergentes. Aqui, neste blog, escrevo, fotografo! Estudo os produtos do mercado, tendências, falo com várias pessoas, garimpo peças de bicicleta para ter uma abordagem, me meto a reconstrutor de bicicletas do passado, e nem sei mais o que depende a manutenção deste espaço. Algumas vezes, passa dois dias de vazio, outro dia tem 4 postagens de assuntos diversos. Muitos jornais pequenos não possuem esta energia. Esforços combinados, mesmo que de um único vivente, disposto a atingir um objetivo simples... Esta tal sinergia gera uma pergunta. É a confusão ao perceber que tanto se faz. Como manter um blog... para quê? Uma vez me perguntaram... pq eu fazia isto. Eu, sem muito saber o que dizer, apenas respondi: "É o que gosto de fazer..."
Olha esta estrada e pensa o que você faria se estivesse de bicicleta neste local. A resposta é mais ou menos sobre ir... ir para algum lugar. De bicicleta, é isto que acontece, nem motivos há. Apenas fazemos... pedalamos!

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Massa Crítica

Hoje é dia de Massa Crítica... Mesmo local, mesmo horário, mesmas intenções! E quais são as intenções mesmo? Ao ver de muitos dos ciclistas, a MC tem finalidade afirmação de um veículo, de inclusão, de direitos. Espera-se que a ordem seja mais uma vez, uma prioridade. E que os veículos respeitem as pessoas, para um momento de reflexão, para propósitos que envolvem a toda sociedade. Seria sonhar muito com vias compartilhadas entre veículos automotores e bicicletas? Podemos acreditar que a mudança ocorrerá sem que novas vidas sejam perdidas? As perguntas são "atormentadas" por experiências não saudáveis, mas se não houver força ao tentar, não haverá êxito. Os ideais, sempre são os mesmos... se voltam para a bicicleta nas ruas. 

Dobrável UBike SPT-206... teste e considerações!

Este espaço é fruto da personalidade de quem nele participa... as considerações carregam o conhecimento que seu idealizador possui. Somos o que vivemos! Refletimos e descrevemos com o olhar da individualidade! O objetivo de um teste é representar e apontar vantagens e desvantagens de um modelo disponível no mercado. Que ele seja sempre autêntico e responsável. 
Sobre a UBike, modelo SPT-206, podemos afirmar que ela tem qualidades interessantes sobre as semelhantes da categoria. Dentre as dobráveis, esta apresenta a maior rigidez de quadro, sobretudo no sistema de dobra articulado. A trava, com mínimo esforço fica devidamente firme. A segurança é um pequeno botão, que pode ser indicado como trava da trava. Abrirá somente se tal botão dourado for apertado. A compactação da dobrável é rápida como todas elas. Ao ser remontada, não apresenta folgas ou ruídos em nenhum dos sistemas. Algo que é comum em alguns modelos de algumas marcas deste segmento. Pedalando sobre pavimento irregular, não se percebe alteração da articulação, trata-se de um sistema realmente rígido. Uma vantagem interessante do modelo testado é a presença de bagageiro e paralamas. Ambos, indispensáveis para os desafios urbanos. Carregar mochila nas costas pode ser ruim... o bagageiro é forte e eficiente. Um pouco inclinado para frente, e não entendemos muito bem o motivo de assim ser. Os paralamas são eficientes, evitam os respingos, e o mais importante, não causam ruídos, pois são de plástico com excepcional aparência. Tivemos algum receio com o volume máximo dos pneus que acompanham este modelo. A indicação é de 40 PSI, algo que deixa o aro a margem de uma pancada seca por um buraco no pavimento. Possivelmente, por ser idealizada para um país de primeiro mundo, origem de sua marca (Alemanha), carregue um detalhe que merece atenção do distribuidor no Brasil. Mesmo assim, testada por alguém com 90 kg, não apresentou nenhum problema. O conjunto de peças é bastante simples, mas funcional. Recurso interessante da marca fica para uma rara preocupação da praticidade... todos os modelos podem ser transformados em um carrinho, e assim carregados facilmente por interior de lugares onde é permitido o acesso, tal como interior de um shopping, conforme indica o Distribuidor no Brasil. O modelo testado foi uma cortesia de empréstimo da Adventure Bike Shop.

*proibida reprodução total ou parcial do conteúdo sem prévio aviso e autorização.

Guri de Uruguaiana é show de tradição

foto: Roberto Furtado
Ontem fomos assistir (eu, esposa e família), o tal piá gaúcho comediante. O Guri de Uruguaiana é realmente um artista de sucesso merecido. A evidência de atos, gestos, gírias e dizeres gaúchos é o que garante a marca registrada. Pensei muito a respeito do que significa o papel deste artista. Entendi que ocorre um humor necessário para dar um "refresh" a alma, mas sem desrespeitar uma cultura. Pelo contrário, o respeito impera no espetáculo. Acho que o "canto" Alegretense pregado tantas vezes em tantos tipos de arranjos das músicas mais conhecidas e tocadas, acaba sendo uma forma passiva de resgatar a cultura através da letra desta grande música. Gostaria de acreditar que muitas pessoas pensassem como eu... que a riqueza cultura de um estado, neste caso nossa riqueza gaúcha, fosse imortal na ações que jamais serão esquecidas. Não é bairrismo... isto é amor, vibração do tradicionalismo, que merece e precisa ter existência. Saí de lá com uma sensação muito boa... Pq artistas ficam tão localizados assim? Talvez o amor por uma terra seja forte demais... tá enraizado. Agradeço por existir um Jair Kobe, tal Guri de Uruguaiana, com a tal CCA... quem não entender, vai ver. Não perde este baita show, pq é muito bom. Faz bem pra alma, pro coração, e pras raízes. 

Peugeot Turismo 3 em processo de restauração... restauração!!!

 Este é um momento bastante único. Tentaremos realizar a restauração de uma bicicleta antiga. Sobre reconstrução e restauração todos sabem a diferença. O diferencial reside em deixar o mais fiel possível a sua época. Acredito que tenhamos 95% de peças para aplicar neste modelo, todas são peças originais, e antigas. Não usaremos peças novas de estoques antigos. Esta bicicleta foi do meu sogro, depois ficou com um tio, e agora esta comigo... na responsabilidade de se tornar o que sempre foi. Uma bicicleta de citytour de uma época que não volta mais. É neste momento que percebemos o valor de preservar a história da bicicleta, quando sua evolução e fase, mistura-se com as idades e momentos da família. Espero que este trabalho, auxiliado pelo Tchaka e pela Adventure, seja um grande projeto que inspire outros. Vai demorar um pouco, nem tanto quanto alguns projetos que já passaram aqui, mas vai demorar. Tem muitos degraus nesta escadaria. 


quarta-feira, 24 de abril de 2013

O cuidado necessário...

Estava me lembrando de uma situação que vi dias atrás. Uma jovem em poder de uma honda biz subia a Eduardo Prado (estou pensando em chamar a avenida em questão para via da morte), quando os automóveis pararam repentinamente. A menina nem viu quando o carro parou... ela simplesmente bateu no parachoque do carro em frente e escorregou pra cima do guidão da motocicleta. Naquele dia, lembrei de um fato quase igual onde um motociclista de uma Titan fez o mesmo, só que a traseira era de um ônibus. Quase que deu o pior ali, pq ele estava mais rápido... e a sorte que ele conseguiu acionar o freio da moto. Depois disso, lembrei de outros fatos ondem vejo ciclistas andando na "mamação" atrás de automóveis. Não tem explicação para um ciclista sadio de cabeça andar grudado num carro em plena descida... claro que naquelas oportunidades não aconteceu nada, mas que existia o risco em potencial, certamente que sim. Não é só condutor do automóvel que coloca riscos ao ciclista... os pedestres andam suicidas também. E ainda ocorrem diversas situações que nos  "avisam" para evitar certas formas de pedalar. Cuidar uns dos outros é uma forma de evitar problemas... se tiver que dar um puxão de orelha no amigo ou colega ciclista, faz! Você pode até salvar a vida dele... não dá pra esquecer que 90% das pessoas não estão com a cabeça aqui na terra. 

Testando uma bicicleta dobrável...

Estou testando mais uma bicicleta para a Adventure Bike Shop. A bicicleta em questão é uma Ubike, modelinho mais simples da marca. Tive a oportunidade de pegar modelos mais aprimorados, mas faço avaliação verdadeira do que uso e critico. Sei que a bicicleta é uma opção de menor valor entre as demais deste fabricante, e por isto, certamente será a mais vendida. Estou fazendo o teste partindo dela dobrada. Ou seja, todo dia, monto novamente, e guardo dobrada ao fim do uso. A proposta é esta... ter uma bicicleta dobrável, e manter a mesma pronta para o uso, foge da finalidade. Tenho que simular como se estivesse escondida em casa, atrás de uma porta, etc. Então, dia de sol... (ontem), pega a vermelhinha, monta. Vai pra rua, realiza alguma tarefa simples... é a veracidade do teste. Já tenho muitas considerações para mostrar. Estou apenas aproveitando mais um pouquinho para dar o parecer final. Gostei bastante até o momento. Tem algum detalhe que me incomoda, mas quase toda bicicleta tem. Não dá pra dizer que todo produto atende a minha expectativa, tampouco que todas são próprias para meus interesses. Estou tentando ser imparcial, mas isto é quase impossível. Somos humanos... 
Durante este processo me vieram novas idéias, estou refletindo sobre o uso dela no trânsito. De acordo com a sensação de insegurança no trânsito da capital gaúcha, diria que é mais fácil sentir-se seguro em cima de um trator. Qualquer coisa que o condutor de um veículo automotor puder passar por cima, tira completamente o receio de conduzir o veículo junto destes "obstáculos". Estou começando a ter uma crença sobre ciclistas... primeiro, eles devem andar de armadura. Segundo, deveriam portar uma bazuca, para que o motorista ficasse com medo de provocá-lo. Humor negro a parte... mas o "troço" tá terrível nas vias. Duvída? Então vem experimentar... 

Bicicletas antigas... na trilha da história!


Nesta Terça Feira a tarde visitei o colecionador Paulo Lima. Estou fazendo uma matéria sobre este grande colecionador, para publicar na Revista Bicicleta. Criador da ABIC (amigos da bicicleta de Canoas), Paulo, juntamente de outros 4 colecionadores, garimpa a história da bicicleta por todo canto que passa. Do Uruguai a São Paulo, faz contatos e trocas, ajudam-se entre si para enriquecer o acervo da bicicleta. Paulo Lima é o maior colecionador de bicicletas do Rio Grande do Sul, com mais de 200 bicicletas. Muitas prontas e completas, outras precisando de muitas peças, e algumas faltando detalhes. De uma monark Tigrão como eu nunca tinha visto igual (parece que saiu da loja ontem), e raras bicicletas como as que aparecem nas imagens... nomes como NSU, Goricke, Bianchi dentre outras. O que impressiona é a grande quantidade de modelos e tamanhos, da roda 20 que o próprio colecionador não tem como foco, até as grandes rodas 28. 
Você precisa ver isto... Acompanhe a Revista Bicicleta para saber mais. 

terça-feira, 23 de abril de 2013

Saindo pra fazer teste com uma dobrável...

Entre os trabalhos do cotidiano, inclusive as pautas que devo entregar para a Revista Bicicleta, estão os testes que tenho que realizar. Estou com uma bicicleta, e devo receber outra nesta semana... 
A bicicleta que esta em minha posse é uma dobrável. A marca é alemã, produzida na china, como todas as demais bicicletas do mundo. Acho que não tem mais ninguém fabricando bicicleta fora da china. O modelo em questão é o mais simples, uma bicicleta de largada da marca Ubike. parecida com esta que aparece em parte na foto. Também de aro 20, com peças Shimano para câmbio e trocador. Aproveitarei a manhã de sol, e lá vou para as primeiras impressões. Ontem já havia dado uma voltinha nela... vamos ver aonde dá pra chegar. Até agora, o pouco que vi é satisfatório. A bicicleta tem excelente ergonomia para trânsito urbano, baixo peso, e o frame é bastante rígido. O que antes era raro em alguns modelos de dobráveis. Felizmente, este tipo de problema tem sido resolvido com novos sistemas de lock. Logo mais deixo a todos por dentro.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Projeto Pescar x Dudu Bike

Foi hoje... Pela manhã cedo, confirmei a pauta com o Everson Ribas, popularmente conhecido como Dudu Bike. A proposta, registrarmos e criarmos uma forma de divulgar este trabalho. Everson foi convidado para ensinar cerca de 20 meninos a consertar bicicletas. Até aí, barbada... agora a questão é ensinar estes meninos que estão na FASE, que seria antiga FEBEM. Os meninos em reclusão são menores com idade de 16 a 20 anos. Marginalizados aos olhos da sociedade, em uma verdade, cometeram crimes diversos. Latrocínios, homicídios, tráfico de drogas... alguns tem lista longa, mas não subestime. Os meninos são hábeis na manutenção de bicicletas. Eles aprendem rápido! 
Um deles disse que queria mudar de vida, ter um rumo, ajudar a mãe e o irmão de 8 anos. Cumpre o regime de "castigo" pq se envolveu em uma briga, estava drogado, estava armado... "e o pior aconteceu! Me arrependo, mas não sei o que fazer para consertar as coisas!"
A Revista Bicicleta foi conferir estas histórias de perto... Antes de julgarmos, precisamos saber. Antes de considerarmos uma causa perdida, que tal acharmos uma solução? O que é a solução?  A solução é dar um rumo pra esta gurizada, pq se metade deles tiver jeito, então temos que tentar. Esta ação é um gesto de doação... tentar por eles, pq disto pode vir esperança para todos nós! Reflexões são necessárias... para eles, para nós, para quem segue a bicicleta. 

sábado, 20 de abril de 2013

A construção de uma estrada... amizades e histórias!

Hélio Vilela
Nesta sexta feira recebi a edição de abril da Revista Bicicleta. Li algumas matérias, inclusive as minhas, e entrei no "ciclo" de reflexões que agora alimenta a escrita. Percebo o que se tornara a Revista Bicicleta. Ela é um projeto idealizado pela ECCO Editora, mas mais do que um belo projeto e proposta, tornou-se uma ação conjunta de tantas personalidades exemplares. Fico muito orgulhoso de estar atuando junto e no meio de tanta gente legal e capacitada.
Olhei para minhas pegadas e vi uma estrada para trás, cuja a última curva oculta a origem. Conheci tanta gente boa e interessante nesta jornada... nem sei como citar a todos sem ser injusto, devido as qualidades de cada ser humano que envolve minha história. Ontem a noite, fui a uma Reunião da SAC, onde tenho prazer do convívio de pessoas que compartilho ações da bicicleta. Sou muito bem recebido na SAC, na Federação Gaúcha de Ciclismo, na Revista Bicicleta, nas ruas de minha cidade onde conheço gente de verdade. Nas páginas do Bikes do Andarilho, ficam histórias de downhill, de protestos, de maratonas, de passeios, de pistas, e ajuntamentos de ciclistas, as quais num futuro distante, estarão eternizadas pessoas de minha vivência. Anderson, Therbio, Álvaro, Pedro, Arnaldo, Claudia, Sirlei, Ricardo, Teresa, Cesar, Fabio, Sidnei, Everson, Henrique, Carlos, Raul, Ewerton, Luciano, Rafael, Zé e Terezinha  etc... nomes comuns, outros nem tanto, mas restrito em primeiro nome fica a imprecisão e a intimidade.
Um colega perguntou-me sobre o que eu pensava da vida, e eu disse que gostava muito do que eu teria me tornado. Eu não sou ninguém! Eu não sou ninguém além do que vivo! E o grande segredo disto é que me fusionei em meio as pessoas exatamente como Therbio faz, em exemplo de um trabalho de socialização. Nós, profissionais em qualquer área de atuação, antes de tudo, somos humanos! Os trabalhos têm importância social de amplo alcance, um abraço num colega tem outro efeito social. As minhas pegadas ficam para trás, algumas já foram apagadas pela chuva e pelo vento, mas existe uma marca que jamais será apagada. A minha presença na vida destas pessoas, e vice-versa, não pode ser esquecida ou apagada. Não há tempestade forte suficiente para apagar uma trajetória de amizade e coleguismo. Os lugares que conheci, as pessoas que lá estavam... eu aqui, sentado sobre minha cadeira preferida de escrever. A pitangueira companheira continua em frente a minha janela... a vida vai seguir o rumo mais um ano, novos amigos, amizades reforçadas no chão das pistas, em cidades do interior do meu Rio Grande do Sul, as vezes, quando dá sorte, em outros Estados do meu Brasil.  Hoje, acordei muito feliz em lembrar do rosto de cada um de vocês... obrigado! "Não está sozinho que pedala fisicamente só, pois no coração está preenchido o espaço da amizade! Roda pra frente..." 

Foto e Texto : Roberto Furtado

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Curiosidades sobre um frame de madeira!

Renovo Badash 29"
 Normalmente sou muito resistente a experimentos onde a matéria prima não é manipulável de forma plena. Entretanto, devemos sempre ter uma dose limitada de aceitação para novas tentativas e experimentos. Não vejo um motivo para existir projetos fabricados em madeira ou outros derivados vegetais. Quadros de madeira, ou de bamboo, são projetos que não podem ser chamados de sustentáveis como muitos gostariam. Chamar de sustentável algo que tem origem natural, mas que é altamente dependente de resinas e outras substâncias tóxicas para efetuar a colagem, não faz do resultado final um projeto sustentável, muito menos ecologicamente correto.
O propósito de projetos como estes fica bem evidente para quem possui um mínimo de estudo no segmento industrial. Eles são projetos artísticos e/ou experimentais. Possuem características e técnicas específicas para a utilização com madeira, onde talvez um dia possa ser elaborado um projeto que não utilize químicas nocivas ao meio ambiente. Outra importante questão é que uma vez que o frame esteja danificado, pode ser reparado da mesma forma que um frame de composite ou outras combinações sintéticas. Não vale a pena consertar este tipo de frame, como o fabricante da Renovo recomenda. A começar que para um quadro de peso específico equivalente ou superior ao aço, as questões se voltam para isto e para o elevado valor específico de um projeto tão artesanal. A Renovo comercializa estes frames na casa de 2500 dólares. Desta forma, fica evidente que as formas mais interessantes de fabricar bicicletas ficam com o alumínio e com o aço. Sendo mais uma vez o aço um excelente e insuperável material para projetos sustentáveis. O motivos são evidentemente ligados a facilidade de reciclagem, durabilidade e valor do aço. As discussões sobre sustentabilidade, quando envolvem carbono, materiais poliméricos (plásticos), madeiras de todo tipo, são completamente incoerentes. Para fazer um móvel ou bicicleta de madeira corta-se uma árvore, para fazer um  móvel ou uma bicicleta de aço, derrete-se o aço novamente, e então temos novamente a matéria prima. Esta postagem tem por finalidade colocar o tipo de atividade onde ela se encaixa. Quadros de madeira são experimentais, artesanais!  

texto: Roberto Furtado
imagens: renovobike.com

Espiga alta é alternativa de conforto


Quando a bicicleta não possui um desenho muito confortável... se o ciclista desejar, esta uma das únicas alternativas. Não é muito barato, pois necessita dos serviços de um bom torneiro e um bom soldador, mas pode ser a diferença entre usar e não usar uma bicicleta que se tem em casa. A bicicleta tem que ter um mínimo de qualidade, neste caso, a caloi que não recordo o modelo, tem caixa over, transformado para aheadset, ficando com 13 espaçadores. Isto mesmo... a elevação foi de 13 cm.
A postagem foi uma oportunidade de relembrar o aumento de espiga, já detalhado aqui no Bikes do Andarilho. Não se recomenda a operação por profissionais que desconhecem mecânica de bicicletas, e resistência dos materiais. Somente um bom torneiro mecânico deve realizar esta operação. 

Trek 820... a última bicicleta Trek do velho aço!


Algumas tendências são moldadas com o tempo.     Escreve o tempo, juntamente dos interesses do mercado, e juntos formam a história. Tive uma TREK 820 moderna, e tive uma infinidade de TREKs da década de 90. Na grande maioria delas buscava justamente pelo material que formavam a estrutura que em inglês chamam de frame, aqui chamamos de quadro. Esta estrutura carrega em seus adjetivos as propriedades do material. O aço e suas composições, a exemplo do Cr-Mo, existem em diversas formas. Pode ter mais ou menos teor de carbono, pode ter em sua composição elementos que lhe garante rigidez, flexibilidade, durabilidade, peso maior ou menor, também um acabamento exclusivo. Anda me lembro bem de bicicletas recentes que tive, como as Trek 800, Trek 850, Trek 930, etc. Elas tinham em seu design a evidência do material. Delgadas como modelos, resistentes como atletas, estranhamente pouco desejadas na atualidade. Se eu pudesse, teria todas... não venderia nenhuma, jamais. Lamento pela vida possuir necessidades diferentes dos meus ideais. Estamos aqui para jogar com os dados que são apresentados, façamos!  

O alumínio acabou dominando o mercado... antes, visto como material para competição, agora é usado até por ciclistas eventuais que jamais entenderão as verdadeiras diferenças. O mercado disponibiliza, insistentemente, ele é aceito! Mais pesadinho, o aço,  perdeu espaço para o alumínio. Esqueceu-se de dizer o vendedor sobre a durabilidade, sobre o conforto, e sobre os motivos que levaram a mudança. Os motivos já foram citados algumas vezes aqui nas páginas deste blog, alguns leitores já cansaram-se de ler a respeito. Nem por isto, deixe de ser o aço o material preferido dos cicloturistas, dos aficcionados pelos projetos old school, também pelo capricho que "o alumínio jamais terá"! As escolhas são feitas com base nos interesses de cada um, e cada um sabe o sabor do sorvete que mais lhe agrada. Assim são os materiais para bicicletas...

O dia do índio que eu não entendo...

O interessante de dias marcados para refletir e comemorar sobre determinadas questões históricas e sociais é a finalidade desta oficialização. Quando Getúlio Vargas decretou o dia do índio em 1943, imaginava-se que num futuro breve as pessoas teriam consciência e respeito para estes seres humanos que já habitavam terras brasileiras. 
O dia continua tendo valor histórico e teoricamente moral, no entanto é visível que as culturas dos povos indígenas continuem sendo degradadas de formas diversas. Obviamente, o livre arbítrio existe para aqueles que desejam deixar uma cultura... Tive no colégio, um professor de Português completamente índio, vindo de manaus. Um cara excepcional que me deixou em recuperação e reforço na tentativa de me fazer alguém melhor. Isto foi na 6ª série do primeiro grau. Ele estava certo, pois nos anos seguintes continuei em recuperação na disciplina que hoje, de alguma forma essencial, faz parte do meu cotidiano. Talvez a insistência destes professores tenha conseguido algo único... e o benefício não é somente meu. Eu solto palavras no vento e ajudo pessoas... algumas! Eu aprendi que a linguagem tem que ser simples para que todos o entendam e que a objetividade deve ser presente na construção de cada frase... não é tão simples como parece, pois tenho dificuldade em escrever como os moldes mandam. Faz parte! Somos assim...
O fato de eu estar aqui escrevendo, talvez seja responsabilidade deste professor que não lembro o nome (tinha um nome de índio, muito estranho). Se ele saiu de uma tribo para ser professor de Português, talvez isto prove a todos que os índios são capazes de qualquer coisa se forem aceitos como são... eles nascem sim de uma cultura completamente diferente da nossa. Imagine você ser convertido em índio depois de ter nascido na cidade grande. Você terá as mesmas dificuldades que eles para se adaptar. A coisa mais triste que vejo nos índios são quando eles estão marginalizados nos centros urbanos, pedindo dinheiro em sinaleiras. Ali morreu uma cultura e a nova cultura não foi bem sucedida... aliás, me parece bastante estranho impôr o sistema capitalista aos índios.
Os índios que querem ficar em uma terra, não podem. Eles são ameaçados juntamente com as florestas, seu sustento é consumido por outros de formas distintas. Na casa de muitas pessoas que agora estão lendo este texto, estão madeiras nobres, cuja a origem era a floresta que perto existia uma aldeia. Se vão as matas, e com elas os animais, o rio também morre, e os índios acabam alcoólatras nos grandes centros enfumaçados. Há tanto de incoerência nisto e me pergunto onde ficou o dia do Índio... O índio ainda existe em sua íntegra forma. Eles são poucos em meio a florestas, mas eles existem. Deveriam ser protegidos verdadeiramente por um decreto e dia, que será transformado num futuro próximo em uma data que lembra uma raça extinta. O homem branco é genial... vai inclusive ganhar medalhas e prêmios por fundar dias assim!

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Peugeot Turismo 3... para revitalizar!

Foi pra desmontagem... larguei no mecânico Tchaka. Pedi para desmontar, colocar tudo em uma caixa e o quadro vai para o jateamento e depois pintura. Não faço mistério, mas na verdade não decidi completamente pelos lados do projeto. Quero que seja o que ela realmente é... uma bicicleta com aparência de turismo, confortável, dinâmica e realizadora de sonhos. O sonho de cada um é único. O que se espera desta magrela é que seja uma máquina do tempo. Uma bicicleta antiga é ou não uma máquina do tempo? O que desejam estes fabricantes com projetos antigos sendo fabricados em linha de poucas unidades? Aproveitar o estilo de uma época pode ser uma resposta. A Peugeot Turismo 3 tem sua história em torno de 70´s ou 80´s, então é este seu papel. Transportar seu ciclista por lembranças e por um tempo onde tudo foi diferente. Não sei se foi melhor, mas acredito que sim. 
Em algum lugar do passado deixamos coisas que ambicionamos nos dias de hoje. Não sabemos direito o que é ou como fazer... não volta. O negócio é tentar consertar. Devaneios são necessários, talvez eles possam nos dar idéias de como fazer melhor. 

Na trilha das reconstruções...

As coisas andaram muito devagar por aqui... As reconstruções andam paradas! O motivo, bastante óbvio, custo elevado dos projetos! Embora tenhamos alguns apoiadores, nem sempre é possível encarar alguns processos reconstrutivos... O valor é alto, dá pra gastar brincando 1000 reais em um projeto simples. Mesmo assim a roda não deixa de girar... Ontem estive em Santa Cruz do Sul para obter mais um material que deve gerar história aqui. Estou focado em projetos de reconstrução com características da mobilidade urbana. Até mesmo pq bicicletas antigas com perfil esportivo, na atualidade são ultrapassadas, e evidentemente não servem mais para competições. As antigas esportivas servem para recordação, para história, e para o cotidiano, mas para a finalidade de sua proposta, são obsoletas. A mobilidade urbana é o foco principal atual se tratando de reconstruções. Não é uma negativa de que aqui veremos esportivas reconstruídas para esta proposta original, mas além de ser difícil encontrar peças, deixam de ser comparadas as bikes atuais. Na mobilidade urbana ocorre um nivelamento destas magrelas. Elas servem sempre para uma proposta de uso cotidiano na cidade, mesmo que estejam superadas em tecnologia. E desde que sejam bem reconstruídas, estarão sim em um mesmo patamar. A fotografia é meramente ilustrativa, não representa a bicicleta dos próximos posts. Que será grande surpresa...

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Questões da visitação deste espaço... ajuda!

Bom dia para todos! 
Gostaria de abordar uma questão que me faz pensar muito. Busco por respostas, e por isto corro atrás de informação de outros blogueiros, estatísticas e todo tipo de ponto que favoreça o interesse do leitor. Tenho percebido que o público que frequenta aqui é dinâmico, diversificado, e exigente. Conforme o tipo de postagem, mudam os visitantes e a quantidade destes. O que não consigo entender é como postagens relacionadas a questões sociais podem ter menos relevância do que eventos variados do segmento da bicicleta. Tento ler estas evidências para moldar o material de acordo o interesse, mas quando produzimos material que parece interessante, não surge uma resposta tão positiva. Enfim, não é problema... gostaria da ajuda de todos. Compartilhar o Bikes do Andarilho é válido, indicar por link, ou simplesmente divulgar imagens. Isto tem dois lados... primeiro deles é divulgar e pregar a bicicleta como opção, para qualquer intenção. O segundo é garantir uma exposição deste espaço, e com isto garantir apoios importantes. Estes apoios geram viabilidades de reconstrução, de participação em eventos que precisam ser acompanhados, e outras curiosas postagens que geram custos.  Quem puder ou acreditar, compartilha... divulga! Vemos muitos ciclistas usando as fotos que produzimos, isto não tem custo para os ciclistas... as imagens em formato web estão disponíveis para divulgar, lembrar, sorrir! Obrigado

terça-feira, 16 de abril de 2013

Flagrante do Andarilho... condutor de ônibus não respeita CTB!

Hoje a tarde, entre uma tarefa e outra, dirigia pela avenida Cavalhada quando avistei este ciclista. O ciclista diferenciado pelo chapéu e por trafegar utilizando um triciclo, merecia uma fotografia. Então, parei adiante e desci do carro para registrar  o vivente. No mesmo momento vinha um ônibus que não estava devagar, subitamente desviou pq havia uma parada de passageiro e neste momento até pensei que ele fosse bater no ciclista. Pela sombra dá para ver a distância. Na última hora ele desviou... não sei se quis assustar ou se foi apenas imprudente, mas até eu me borrei. Pensei no pior...
Com este flagrante, sei que nada pode ser feito, mas deveria. Se a lei que determina uma distância mínima não é respeitada,  ou se a mesma não é viável para o nosso trânsito, não importa. O que importa é que a vida tem que ter mais valor do que desgaste da espera de um condutor de veículo automotor. A pena para isto deveria ser a "punição" de obrigar o condutor do veículo trocar o mesmo por uma bicicleta em toda necessidade de seu cotidiano, para que desta forma ele entenda o que passa um ciclista nas vias. Na alegria e na angústia, sentir na pele seria a melhor maneira de gerar consciência. O que era para ser um flagrante de alegria, tornara-se um flagrante de decepção para o uso da bicicleta. Na terra da impunidade, da banalização dos riscos e desrespeito de leis, a corda rompe onde estiver mais puída. Quem dera que um flagrante deste pudesse acarretar em punição... mas nem bandido preso em flagrante paga o pato, imagina motorista de ônibus ligado a prefeitura. Erro em minhas colocações? Boa noite "Porto não muito Alegre"...

segunda-feira, 15 de abril de 2013

O extremismo que impede a bicicleta...

Observando a cidade e o trânsito, me pergunto onde estão os erros. A cidade grande respira contra os ciclistas e pedestres, também contra aqueles que dirigem veículos em velocidade menor e segura. A conclusão é que fica restrita a ideia de que existem soluções para colocar em prática. O trânsito seguro parece óbvio na formação de conceitos, mas conhecendo os comportamentos nas vias urbanas, acabamos por perceber que não vai resolver. Isto pq chegamos a um limite onde tudo se mistura... do desrespeito a vida, aliado a impunidade, até chegarmos na tal banalização da morte ou da tragédia.
Quando alguém me pergunta se terei filhos ou pq ainda não os tive, não receio responder que de verdade não sei... mas que vejo um mundo cada vez menos apto para receber crianças e velhos. Os adultos vão para as ruas para viver entre semelhantes assassinos. Os assassinos são modernos, usam volantes e motores alimentados por combustível ultrapassado monitorados pela injeção eletrônica. A capacidade dos veículos transformou-se em grandes proporções depois de ganhar investimento tecnológico... 
Antigamente, meu avô possuia um fusca 1200, 6V, ano 1964. Em uma das histórias do amigo, pai de minha mãe, ouvi sobre aquele fusca viajando pela Argentina, Uruguai, Paraguai, numa jornada de dezenas de quilômetros com o intuito de se aventurar. Perguntei a ele... "Vô, a que velocidade vocês viajavam?" Ele respondeu que em torno de 80 km/h. Contou em detalhes esta viagem, que hoje me são lembranças, pois ele falecera a cerca de 10 anos. No dia em que peguei a alça do "caixão" e ajudei a colocar dentro da parede, senti o atrito da madeira deslizando sobre o concreto. Era um homem velho, grande, meu amigo, e então partira. Vivi outro mar de reflexões... Embora soubesse que ele era um velho, mas saudável, velho de 84 anos, desatei no choro pq havia perdido um grande amigo. O extremo dele foi viver até os 84 anos, sua velocidade era de 80 km/h, nas caminhadas que eu fazia com ele até o super, passadas longas de um velho com mais de 1,80 e que dizia ter sido a pessoa que mais caminhou no mundo. Ele era topógrafo, mediu propriedades rurais enormes, redesenhou junto a DNOS (extinto) a estrada de Porto Alegre até Pelotas, dentre outras obras que lembro das histórias e que não cabe contar. 
Hoje, nas ruas, lembro dele. Lembro um pouco sobre como ele pensava, quando ele passava a mão sobre a minha cabeça quente sobre o sol. Lembro que as coisas andavam mais devagar não somente na vida dele, mas nesta que conheço como cidade de concreto, tal de um "Porto" que insisto em chamar de "não muito Alegre". O ritmo mudou, as pessoas também... o dinheiro não vale nada, menos ainda a vida das pessoas. Os carros tiram finas cada vez mais próximas dos ciclistas, pedestres e cães vadios. As crianças, se forem para as ruas, morrerão! Os protestos são feitos com um tal extremismo que perde o crédito da ação, visto por uma maioria como vandalismo. Os carros são extremistas nas mãos de insanos como Ricardo Neis, e outra centena de milhar que anda se sentindo deus na posse de um volante. Eu, ainda não tenho filhos... e por saber que vou amar tanto quando existirem, receio tê-los. O extremismo acontece em quase tudo. Na velocidade dos carros, nas intenções de quem expõe idéias, na ganância, na dificuldade que todos têm em entender o valor da vida. Este extremismo impede de muitas formas a bicicleta de ser um estilo de vida, um transporte, um carro a menos nas ruas. Que bom se as pessoas pudessem tentar entender um pouco como é pedalar pelas ruas de Porto Alegre, em ambos os extremos, em ruas com poucos carros e em ruas cheias de carros velozes, pois assim elas facilmente entenderiam o que é ser feliz. Seria a dose certa de viver a vida...

sábado, 13 de abril de 2013

Contraste da realidade...

Optei por não ir a Rio Grande cobrir o evento da FGC, em questão, a terceira etapa do campeonato gaúcho de meio fundo. Com isto, ganhei um final de semana só meu, disponível para refletir e pensar nas coisas que gosto. Me afasto por causa da rotina de trabalhar durante a semana, também finais de semana. Existe um conforto entre um trabalho e outro, algo que a autonomia permite, embora o mês tenha consumido com muitos dos meus domingos e sábados. Peguei a Peugeot Turismo 3, que era de um tio, antes fora do meu sogro. Agora, na minha vez, faço a minha história com ela. Possivelmente, histórias mais intensas sobre bicicleta. De vez em quando passo perto deste local, pertinho da casa de meus pais. Aquele prédio a direita, meio cor de rosa, sombreado na imagem, trata-se de um presídio feminino. Nas janelas, as detentas espiam, gritam para quem passa na rua. Acredito que tal ação seja uma das poucas formas de passar o tempo... algo que somente alguém contido possa compreender. Não entendo, e pretendo jamais entender. Tenho pena... embora a sociedade condene e repudie. Imagine ficar preso pq você fez algo errado... alguém diz que você não tem direito de ficar solto. Se é justo ou não, não é disto que falo... falo da tragédia em uma vida enjaulada. O contraste pode ser refletido na imagem, onde a bicicleta representa tudo que pode ser em termos de liberdade, e o presídio exatamente em lado oposto. O céu azul e um solzinho em dia frio, pode complementar o sentimento... "use your ilusion" e apenas reflita. Tenho certeza que as escolhas são mal feitas, mas muitas são impensadas, e levam pessoas de todos os tipos lá pra dentro. Este blog tem um peso diferente... acho sim que muitas pessoas perdem oportunidades de reflexão. Cada um sabe o que fazer da sua vida, mas seres pensantes ou caçadores de respostas são incontroláveis. Eles pensarão assim, ou assado, e em algum lugar chegarão. Talvez este lugar seja dentro de si mesmo... A realidade em seu contraste tem faces diferentes para cada um. Vista da liberdade da bicicleta ou de dentro de um presídio, em extremos, eis apenas sugestões da variabilidade. 

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Marca dágua nova... será? E bike de aluguel...

Andei pensando em como colocar uma marca dágua nas imagens... A assinatura das imagens tem sido o tradicional Bikes do Andarilho.com , visto em todos dos últimos trabalhos. Pensando em mudar, pra não ficar sempre igual, fiz este que aparece na foto. De primeiro momento gostei bastante, depois mostrei para algumas pessoas de casa,  familiares e um amigo. Todo mundo gostou... depois achei uma poluição, pq ocupa muito espaço na foto. Pra diminuir, fica quase ilegível. Temos que pensar que as fotos em volume tem tamanho pequeno para não ocupar tanto espaço. Não dá pra fazer fotos de 1 mega, sendo a coleção com mais de 900 imagens, como exemplo do último bicicross gaúcho. Aceito sugestões e críticas, prefiro que sejam enviadas por email, mas por coments também serão muito bem vindas. 
Aproveitando a oportunidade, falo destes vários pontos de bike de aluguel de bicicletas. Cada vez descubro novos pontos de locação, e todos que utilizam sistema parecem estar bem satisfeitos. Alguns expressam vantagens sobre o custo deste uso em relação a passagem de ônibus aqui de Porto Alegre, que casualmente, e devido a fortes pressões do povo, voltou a casa de 2,85 reais. Se a cidade é linda e tem história, isto é obra do acaso... pq aqui em Porto Alegre, não se vê uma prefeitura investindo certo, já tem uns 30 anos. As iniciativas interessantes, em sua maioria, todas tem a mão do segmento privado. Curioso é o governo custar tão caro, e oferecer tão pouco... quem sabe privatiza estas mal gerenciadas prefeituras? Nos interessa uma história da bicicleta, mas para isto, seu entorno tem que fazer sentido...

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Casar ou comprar uma bicicleta...

Na edição 026, mês de março de 2013, tive uma surpresa. Me deparei com uma matéria que certamente possuiria um perfil muito especial para elaboração. A autora, Pâmela S. Padilha, ainda, praticamente um menina. Noiva de um grande amigo e excelente redator, certamente que foi estimulada por ele. Não é pra menos... prestes a casar-se, imagino que todo tipo de pensamento sobre uma nova vida, passa pela brilhante mente de Pâmela. Menina que conheci durante o Mundial Master de 2012, acompanhada do meu colega e amigo. Ambos de uma educação rara na atualidade... 
Quando percebi, lá estava... duas páginas de uma matéria que não poderia ser escrita por nenhum de nós, os marmanjos! É possível que a delicadeza feminina, radiante, ainda na idade que recentemente colocou a menina na fase da vida adulta, demonstre habilidades e visão especial. Algo que muitos já perdemos. Menina que pensa em trabalho, casamento e bicicleta, nas questões do seu lar com o amado. Coisas assim experimentamos apenas uma vez na vida. Se parecem as fases com degraus... primeira erguida da perna e estamos adultos, e já pensamos no amor, na sequência vem trabalho, coisas boas e simples da vida. Talvez exista um segredo por volta desta idade. Algo que descobrimos, e logo perdemos... como um galho verde que cresce, fica marrom, e endurece. A vida faz isto, faz parte e em toda fase há tanto de bonito e bom... apenas esquecemos de viver e saborear. Para quem ainda consegue ver brilho nestas histórias, recomendo que visite o blog de Pâmela. Casar ou comprar uma bicicleta, talvez pareça um conto de fadas... e me pergunto quando acabamos por nos sentir perdidos na selva de concreto, junto do cotidiano que me sugere uma imagem cinza. Casar ou comprar uma bicicleta? A autora tem razão, o melhor de tudo, é ter tudo junto. Visita lá... 

Passeio noturno... é Hoje! Quinta feira, em frente ao Dudu!

    Entre ficar em casa e curtir um pedal... parece que a resposta é bastante simples. Vamos ao pedal! A previsão do tempo promete chuva somente para a madrugada de sexta feira, então não há motivo para receios. Este passeio tem uma caracterstica legal, possui um ritmo bem de passeio, não é uma corrida como alguns passeios que tenho visto. Isto permite a participação de pessoal mais iniciante. Outro trunfo do passeio é o acompanhamento de um carro, o tal carro de apoio. Este apoio permite algumas soluções emergenciais, tal como transporte de um ciclista e sua bicicleta. Por ser uma excelente opção dentre os passeios que vejo em Porto Alegre, recomendo. A loja apoia o blog, permitindo coberturas fotográficas, testes e outros interesses do público ciclista. Quem estiver com dúvida, basta clicar no banner do Dudu Bike Team ao lado esquerdo do blog, e falar com um dos guris através do telefone. 

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Brasil Ride... quem vai?


Estou me organizando para cobrir este evento através da Revista Bicicleta. Já é um sonho antigo... ano passado já queria ter ido, parece que este ano a oportunidade decola. Estou na torcida de que ciclistas saiam daqui do RS para participar deste evento, seria bom ter companhia de amigos. Esta é uma das maiores provas do mundo, tem reconhecimento de atletas e da mídia de muitos lugares distantes. Estar lá registrando este espetáculo e junto de um cenário especial, será a realização de um sonho antigo... 

Da qualificação profissional... O fotógrafo também tem!


Reflexões sobre a qualificação profissional. Baseado em perguntas que escuto o tempo todo.

Amigo começa uma conversa com amigo fotógrafo...

- “Cara, tu fotografa aniversário de criança?”

Fotógrafo responde:

- “Não, aniversário de criança não faço mais! Faço só fotografia esportiva e comercial!”

Amigo questiona...

- “Pq tu não fotografa aniversário de criança? Não dá dinheiro?”

Fotógrafo responde:

- “Dá pra tirar um dinheiro sim, aliás, é onde mais dá pra ganhar um dinheiro! Dá pra fazer volume de trabalho, com valor legal... dá pra ganhar uma grana sim! Eu não faço aniversário de criança pq acredito na especialização de um profissional! Você compra feijão na farmácia? Você conserta o carro na lavagem de automóveis?”

Amigo pensa... e pergunta:

- “Mas fotografia esportiva não é a mesma coisa que fotografar criança, estão sempre em movimento? Imagem não é foto sempre do mesmo jeito?”

Fotógrafo responde:

- “Supositório é igual a analgésico? Ambos são encontrados na farmácia!”

Fim de conversa... moral da história. Fazer de tudo um pouco, todos fazem. Quem faz qualquer coisa, sempre faz qualquer coisa de um jeito satisfatório ou quase bom, se tanto. Quem se especializa em algo, nunca vai estar no mesmo nível de quem faz qualquer coisa. A diferença pode ser na quantidade, na qualidade, no efeito ou forma do resultado. Quem sabe, muitas vezes vai lá e faz em 10 minutos; quem dá um jeito, leva o dia inteiro e faz mais ou menos. Na fotografia, na oficina de bicicletas, na publicidade, na sapataria, na construção civil... todo mundo pode fazer um pouquinho do que o outro faz, mas o trabalho nunca vai ficar igual ao do profissional que se dedicou para o aperfeiçoamento de uma determinada área.
Não faço foto de moda, não faço foto de criança, não faço casamento, nem aniversário do vovô! Agradeço sempre as indicações e lembranças, mas desta forma justifico os trabalhos que neguei. Não faço pq não estou preparado para tais tipos de trabalho, me preparo para outros trabalhos que certamente não podem ser realizados por qualquer um. Não se trata de seleção de trabalho por nível, classe social, aparência, etc! Escolhi justamente as áreas menos valorizadas do mercado, me identifico com certos segmentos e acredito na qualificação. Elaborei o diálogo com base em vivências pessoais ao longo deste trabalho. 

Desafio de 120 km da Sociedade Audax de Ciclismo - ciclistas na estrada

A vida é uma oportunidade passageira... Em tudo que vivemos, percebemos a evidência do passado, presente e indicação de um futuro. Nada é fácil... a gente trabalha, junta esforços para o pão de cada dia, e no fim do mês faz observações de quantos dias realmente aproveitamos desta vida que nos foi presenteada. Vivemos em um mundo que impõe regras. "Você tem toda oportunidade que conseguir para sorrir!" Nada é tão simples... por isto, precisamos aproveitar cada segundo. Cada um faz sua escolha, e peso é você que decide quanto será na sua decisão. Ciclistas na estrada é uma forma fácil e abreviada de dizer que surge um momento para que estes possam refletir, sentir o vento no rosto, entrar num alinhamento entre o próprio interior, a bicicleta, e tudo que estiver em torno, compondo as condições do dia. Amigos... sim, você pode fazer amigos. Uma jornada sozinho, você pode fazer da jornada a solidão que deseja. Cada um faz como quiser, desde que seja preservada a segurança e o direito do próximo. No dia 05 de Maio, a Sociedade Audax de Ciclismo convida você para participar deste momento que chamamos de festa do ciclismo de estrada. Abraços antes da largada, positivismo, e muitas histórias para contar. No retorno, garantia de superação no sorriso que só que faz entende. Passeio assistido, prova para outros, treino para os que sonham maior ainda... o nome, você decide, mas o dia esta marcado. Para maiores informações, acesse o site do organizador Sociedade Audax de Ciclismo, e aproveite e a vida.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

As imagens da 2ª Etapa do Campeonato Gaúcho de Bicicross 2013

Imagens da prova - 977 fotos
Aconteceu na pista de bicicross do município de Campo Bom (RS), a 2ª etapa do campeonato gaúcho de bicicross. O publico presente foi intenso principalmente após o meio dia, quando o sol resolveu expulsar as nuvens. O receio de chuva existia, mas como precisávamos de um céu azul para produzir as imagens da prova, São Pedro deu uma colher de chá. Conheci vários atletas, e me surpreende o fato de existir uma federação extra. Felizmente, neste ano, as Federações se uniram para promover um grande ano, talvez para promover o maior campeonato estadual entre as federações do Brasil, conforme disse o presidente da FGC, Marcos Lorenz. O vice presidente, João Rauber, popularmente conhecido como Bolacha, fez um excelente trabalho, elogiado por atletas, pelos clubes, e colaboradores do evento. Este foi um dos eventos mais bonitos e perfeitos que tive o prazer de trabalhar.

sábado, 6 de abril de 2013

Skates na pista do Marinha do Brasil... Trato é trato! ok?

Imagens - 93 fotos
Fomos lá para fazer umas fotos de bike... chegando lá, descobrimos que existe um tipo de trato entre skatistas e bikers no uso da pista. Pela manhã, a pista esta disponível para o skate, e a tarde para a bike. Obviamente, bem administrado eles se entendem, mas é importante que façam este tipo de "trato". Perdemos a viagem, eu, Xuxu e Gilberto, mas os rapazes iam almoçar e voltar a tarde. Eu, preferi ficar ali tirando umas fotinhos para colocar em um novo álbum. Amanhã, tem Campo Bom, bicicross. 
Algumas coisas chamaram a atenção. Primeiro, tem skatista de tudo quanto é idade, provando que faz o esporte quem quiser. Outra, tinha um skatista de muletas lá... todos ajudam e davam força pra ele. Genial a parceria... o cara surfava na pista como qualquer outro, porém ao descer do prancha de rodas, voltava a usar os aparelhos de apoio. E por fim, meninas... acho que vi duas meninas diferentes descendo a pista. Evidência que as coisas estão mudando, e que depende mais do público feminino do que dos próprios meninos. Participa da aventura quem quiser... é só dedicar um tempo! 

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Ciclovias, PETs e a banalização!


Ao pegar a bicicleta, o ciclista de Porto Alegre tem uma única certeza. O ciclista vai para a rua e não tem certeza de que vai voltar ou chegar ao destino. Os carros velozes, transformados em armas nas mãos de motoristas irresponsáveis, tiram finas e ameaçam constantemente aqueles que sonham com uma bicicleta veicular.
A mobilidade urbana é caótica, e ao mesmo tempo em que fracassa, mostra-se irredutível nas mãos que agarram o volante. O som dos motores em ritmos de aceleradas e desaceleradas, de carros, motos, ônibus e caminhões não afugenta mais os pássaros urbanizados, mas amedrontam pedestres e ciclistas. Atravessar a rua na condição de pedestres, especialmente em vias largas, tornou-se uma aventura. Talvez a roleta russa seja mais segura que a faixa de segurança. Falar por falar, todos fazem, mas experimento na pele a condição de ciclista por alguns dias, utilizando a bicicleta com meio de transporte de trabalho. Em dados momentos parece impossível... em alguns lugares, a calçada é o melhor lugar para o ciclista, mesmo sendo proibida para a bicicleta, de acordo com o CTB. Entre ser uma infrator e um cadáver, muitas vezes optei pela primeira opção. Obviamente, com todo cuidado para não prejudicar ou ameaçar um pedestre inocente. 
Munido da única arma que tenho, a máquina fotográfica e a escrita, decidi observar atentamente alguns cruzamentos, afim de poder transmitir da melhor maneira o terrorismo vivido por aqueles que se encontram no exterior dos veículos automotores. Não acredito em generalizações, mas as caminhonetes importadas e volumosas, tipo SUV, parecem portar os motoristas mais perigosos. Motoristas espaçosos, que nitidamente desconhecem o tamanho dos veículos, também seu peso aliado a inércia, em relação a um pedestre ou ciclista. Parece que os motociclistas, por andarem rápido, de alguma forma estão mais protegidos que os ciclistas. Talvez, a possibilidade de acelerar rapidamente permita uma fuga das motos. O que não acontece com bicicletas. 
         Na imagem desta postagem, tentei criar o impacto de uma avenida de 3 vias de mesmo sentido, de forma a demonstrar o que é estar na faixa de segurança. Se o pedestre ou o ciclista esperar mais que o tempo necessário para tirar a foto numa corrida ao fechar o sinal, certamente será vitimado, pois ao que parece, pedestres e ciclistas, aos olhos de motoristas, não são seres vivos. Para o trânsito caótico, evidente das cidades brasileiras, pessoas no exterior de um carro são como uma garrafa PET que comumente rola pela rua, são alvos em potencial, merecedoras de acerto fatal. A banalização se efetivou! Sem drama, são apenas, pessoas... Não há espaço ou interesse para ciclovias! Há somente interesse no que garante o fluxo de dinheiro e poder... as vidas ou ciclovias são apenas desejos de velhas garrafas PETs.