terça-feira, 30 de novembro de 2010

Bagageiro - 3ª parte!







Juntamente com outras peças, recebi da pintura o bagageiro que recebeu as modificações necessárias. Citei no post da GT outpost verde, que não fiquei satisfeito com a cor do bagageiro para esta bicicleta. A cor aplicada fora preta, mas acredito que nesta bicicleta a cor mais interessante teria sido prata. Mesmo assim, acredito que possa continuar daqui mesmo... repitar me faria perder tempo para as postagens e outras tarefas de reconstrução. E tempo não esta sobrando neste momento. Ficará preto mesmo, e apenas peço que reconsiderem qualquer crítica com relação a cor adotada, até mesmo pq cor é algo pessoal. Como a  combinação de cor não me agrada, penso que colocar o acabamento superior em madeira seja uma desperdício de tempo e de material, então neste não farei desta forma.
Já comprei as brocas certas e parafusos para fixar o bagageiro no quadro. O que pode ser comprado de inox, foi desta forma escolhido... e o que não pude escolher, ficou de acabamento zincado mesmo. Não chega a ser um problema, mas sabemos que a longevidade na aparência é maior em materiais de inox, especialmente em bicicletas, pq as vezes pegamos chuva, ou lavamos a bike, e isto é motivo suficiente para escurecer peças. Para fins de exemplificação de comparativos, imaginem raios de inox e raios zincados, definitivamente todos conhecem as diferenças. Nesta data mesmo, procurei por uma barra chapa de inox, sem nenhum sucesso na medida que eu desejava. Encontrei mais finas, mas não me passam confiança para o bagageiro forte que pretendo ter. Então utilizarei por hora barra chata de aluminio, que me foram dadas pelo amigo e colega André Alves. Hoje ao fim da tarde terminei o bagageiro e voltei para a casa na bicicleta com o bagageiro instalado.Aparentemente tudo certo... em um novo e futuro post, contarei como se comporta o bagageiro. Forte parece que ficou!
Aproveitando a oportunidade de fotografar a bike, detalhei também o cesto dianteiro... até que o bagageiro dianteiro fique pronto, usarei este cesto grande que atende muito bem a necessidade de fazer super mercado.

Bagageiro - 2ª parte! 

Roberto Furtado

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Pedais Welgo reformados






Alguns materiais são esquecidos pela restauração. Muitas vezes não compensa restaurar uma peça que é encontrada de forma similar ao valor de 30-40 reais. Concordo com isto em termos de viabilidade, mas também penso que muitos materiais da atualidade foram programados para durar menos ou possuirem caracteristicas físicas diferentes. Ter uma aparência diferente pode ser um diferencial numa bike reformada. Também acredito que alguns produtos estão quase bons, mas precisam ter seu visual retomado da corrosão. Tempos atrás comprei com o amigo Raul, uma bicicleta inteira... veio do rio de janeiro. Era uma Haro de excelente qualidade, possivelmente com fabricação entre 1990 e 1995. A qualidade é inquestionável, esta bicicleta pode ser vista com ele até hoje, foi inteiramente reformada. Embora ela tivesse recebido pouquissimo uso, ficou aos cuidados do tempo, e era nítida a conservação por falta de uso, porém com diversos sinais de corrosão. Não puderam ser aproveitados muitos dos materiais, mas alguns valiam cada esforço de serem reaproveitados. O quadro foi devidamente limpo, jateado e pintado em epóxi, ficou bastante satisfatório e não aparecem quaisquer marcas do efeito da corrosão. No quadro foi mínimo. Entre outras peças como o pedevela, mandei retirar a tinta, polir, e acabei possui um lindo pedevela polido, que hoje já não tenho mais. Dias atrás encontrei em meu estoque, um par de pedais Welgo, corpo de alumínio com rolamento de esferas, eixo em Cr-Mo e grade de aço. A grade e os parafusos estavam tomados por ferrugem. Então desmontei-os e levei as grades para jateamento e pintura. A pintura das grades foi resolvida, e me faltavam os parafusos cônicos com cabeça para chave allen. Fui até uma loja especializada para parafusos e encontrei estes quase iguais, com boa dureza e aparência. Remontados, o resultado fica este aí... A restauração dos pedais me custou aproximadamente 10 reais. Valeu a pena? Creio que sim, pedais bonitos, de excelente qualidade, em ótimo estado de conservação. Um pedal certo para uma bike antiga... qual o preço disto? Para mim, não tem preço definido.
Aproveitando a oportunidade de ter ido ao comércio especilizado em parafusos, comprei alguns parafusos para terminar o bagageiro traseiro. Logo mais faço um post a respeito.

Roberto Furtado

SAC 2011 - informações

Alguns perceberam que fiz algumas mudanças aqui no blog. Dentre estas mudanças, esta a inclusão de uma menu abaixo do banner. Arrastei algumas informações fixas da barra lateral para o menu de cima. Devido a importância que dou para o Audax, em especial para as provas da SAC, criei um ícone especialmente para o endereço. Ali colocarei algumas informações adicionais, como agenda de eventos relacionados. Assim que eu possuir o calendário, postarei ali para facilitar. Desta forma mantenho o layout mais limpo, e ofercendo local específico para informação que sempre deve ficar bem acessível.
Aproveitando a oportunidade, desejo um excelente desafio de 100 km. Devo me fazer presente.
Um abraço

Roberto Furtado

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Selim... conforto na bike!

Velo modelo original da linha GT

Velo Plush D2

Velo Road Cr-Mo

Clássico Velo Plush
Acima de diversos modelos de selim estão logicamente diversos tipos de "traseiro", por assim dizer. Cada um tem um formato com caracteristicas muito específicas, e é justamente isto que nos faz tão diferentes na hora de adaptar-se a bicicleta. Alguns precisam de bikes curtas, outros de bikes longas, alguns acham que o selim precisa ser alto e ter material bem amortecido, outros parecem que não se importam muito com o formato, mas sim com o peso do selim. Pessoalmente, acredito que o selim deva ter qualidade, e esta é mais expressiva quanto a forma estrutural e ao conforto quando o assunto for passeio, viagens e provas de longa distância. Já tentei usar alguns tipos de selim que não atendem ao conforto, acabei reprovando-os. Aqui não farei citação de marcas com intuito de valorizar ou desvalorizar, apenas recomendo que escute comentários de colegas que usam peças em vista para aquisição. Contar com a experiência de quem já usou, pode fazer a diferença. Fazer um passeio longo com um selim mal ajustado ou de má qualidade resulta em graves problemas que quase sempre estão relacionados com dores. Pedalar com dor, ou ter a dor no dia seguinte pode fazer um ciclista abandonar a prática. Me lembro bem disto quando comprei muito mal um selim em 97 numa loja que se dizia especializada em bicicletas. A mesa comprada na mesma loja também era um erro. Era a legítima venda empurrada, me fez muito mal pedalar naquelas condições. Por isto insisto... conversem com colegas antes de comprar peças e montar suas bicicletas. Existem muitos lojistas que empurram a venda sem pensar na real necessidade do cliente. Aproveitei para fazer este post depois de fotografar algumas peças... estava testando uma técnica para fotografar peças. As imagens tem direito autoral garantido por lei.

Fotos: Roberto Furtado

Hábito de guidão alto...

Muita gente deve pensar que apenas um louco colocaria um guidão tão alto em uma GT, a exemplo do último post (da GT Outpost). Pensando que isto deve ser bastante comum, devido a raridade de se ver bicicletas com esta configuração de montagem, resolvi me explicar um pouco. Devemos refletir a respeito. As bicicletas como a citada GT, bem como as atuais, utilizam desenho de guidão que geralmente não excede 3 cm de elevação partindo-se do suporte onde são presos. A verdade é que estes modelos são aplicados em bicicletas cuja intenção inicial é 100% esportiva, e em provas o guidão baixo permite uma série de vantagens, sobretudo permitindo arrancadas fortes e melhor posicionamento aerodinâmico em grandes velocidades. Como tudo, nas tendências mundiais do consumismo, fabricantes acabaram por manter este mesmo desenho de guidão para bicicletas de passeio. Onde somente aqueles que se garantem (as grandes marcas), possuem modelos específicos para passeio com guidão alto, mesa ajustável em altura, e outras melhorias do conforto (banco alto e largo, canote amortecido, etc). Em saída para isto, percebe-se que as tendências evoluiram para melhorar o conforto sensivelmente, onde nascera o guidão com alguma elevação, e os quadros com desenho slooping passaram a ser comuns a diversos fabricantes. Estas mudanças ocorreram já nesta última década, no novo século. Como não existem quadros antigos com desenho que favoreçam a elevação da frente, principalmente por não aceitarem suspensões modernas e elevadas, os antigos acabam ficando muito melhores com guidão de passeio. Como defini na GT Outpost. Trata-se de uma opção muito pessoal, e somente aqueles que comumente realizam passeios longos com 60, 90, 150 km compreenderiam estas diferenças. Perde rendimento? Sim, perde... perde força de tração por causa do posicionamento, perde-se com resistência no ar com o vento que explode no peito, e em outros pontos para aquela geometria desenvolvida. E onde se ganha? Se ganha em conforto nos passeios por termos um guidão que absorve mais as vibrações do solo e no melhor posicionamento das costas, ganha-se em visibilidade quando pedalamos entre o trânsito, e consequentemente na segurança. Isto tudo é muito pessoal, haverão outros ciclistas que pensarão que as vantagens são outras, ou que não existem vantagens. E tudo que posso dizer para convencer é que nunca vi um ciclista se queixar da posição que defendo, mas vejo muitos ciclistas reclamando do guidão baixo.

Roberto Furtado

GT Outpost montada - fotos!

Protetor de câmbio e shimano 200 GS

Geral vista posterior

Geral vista frontal

cantilever e garfo em destaque

Conjunto de "transmissão" e detalhamentos

Detalhamento dos pneus 26 x 2.10 K-898

Detalhamento do cantilever shimano

Detalhamento do suporte de conduíte do cantilever e fixador de cesto

Vista geral do lado direito

Finalmente faço a postagem com fotos da GT Outpost. Antes destas faltavam o guidão preto e o protetor de câmbio! Com a conclusão desta fase, utilizei ela no passeio noturno desta última segunda feira. Passarei a usar elas nos passeios, especialmente nos dias em que eu não tiver tempo para voltar para minha casa antes de iniciar o passeio. Esta GT pretendo deixar na casa de meus pais, pq vou colocar até uma cestinha na frente, ou um bagageiro para carregar algo. Bastante semelhante da proposta da GT vermelha que vendi fdias atrás. Ao estilo da época, uma bike confortável, segura! Dei uma volta nela e foi só alegria.
Me desapontei com a cor dos bagageiros, pintei de preto, mas deveriam ser prata. Vou fazer novos bagageiros, mas até lá manterei esta com bagageiros pretos, assim teria ela protna para o uso, mesmo que não ficasse ao ponto de 100% (ao meu ver). O conforto foi o ponto mais alto do projeto, boa manobrabilidade e estabilidade, fora questão de estética que ao meu ver ficou nota 10.
A bicicleta ficou excelente... uma old school legítima, sendo atuais apenas os freios que são de bicicletas de ciclocross, e que aparecem detalhados em uma das fotos. Os pneus, embora largos, são extremamente adequados a ela, aderentes em curvas, e leves em linha reta. O peso da bike ficou um pouco acima da espectativa, mas percebi que haviam questões a mudar se assim quisesse. O canote esta com apenas 1/4 para fora, o que permite recalcular a inserção mínima e cortar. Particularmente não tenho esta preocupação, mas sei que muitos pensam diferente, gastam cifras boas com peças mais leves.
Algumas pessoas me perguntaram sobre o guidão, respondo o mesmo de sempre...guidão de aço de boa qualidade, pintado em tinta epóxi preto fosco.  A cor da bicicleta se destaca muito com os componentes polidos, motivo que me faz definir a cor dos bagageiros por prata.
Fiquei muito satisfeito com ela, por motivos gerais, mas lembro que o limite de cada equipamento esta no uso que o ciclista oferece. Então, sabemos que para proposta urbana e de estrada mal conservada, ela leva vantagens que qualquer outra de sua geração e proposta não atende. Principalmente por estarmos falando de um bicicleta cujo o quadro tem seus 14 anos de vida.

Roberto Furtado

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Um desafio de 100 km

Hoje iniciam as inscrições do desafio de 100 km promovido pela SAC. O desafio é um evento extra, não é um Audax. Trata-se de um treino, um desafio. Tem por finalidade promover o surgimento de novos audaxiosos, e serve muito bem de treino a outros colegas. Os participantes recem sua premiação como em um Audax, mas não ocorre a homologação. Para não haver confusão sobre isto, a SAC criou um novo endereço para informar interessados e divulgar dados como data, local, lista de participantes, etc. 
O desafio será realizado no dia 28 de Novembro, saído do DC Navegantes em Porto Alegre. Para saber mais, visite o endereço do Desafio.
Depois que um amigo esteve aqui e me perguntou se eu faria, cogitei em realizar esta prova. Veremos...

Roberto Furtado

Amor ou ódio?


Tem algumas coisas sobre bicicletas que não deveriam acontecer. Sei que o ciclista ali leva sua amiga (pode ser namorada ou irmã também), e que desta forma faz uma gentileza, mas a chance e isto aí acabar mal é grande. De um gesto de amor realizado pelo ciclista, nascerá um ódio perpétuo de quem será derrubado. Talvez... a gente não sabe, mas a gente evita estas coisas. Sendo pouco otimista, e prudente, acho que esta moça pode até morrer se cair daí nesta posição. Que romântico... dois pica-paus sem capacete, um ativo outro passivo, "enovelados" no chão entre os restos da bicicleta e sacolas e chinelos da moça. Sem noção do perigo! E se me parece bem, de acordo com a foto, uns 15 km/h eles estão tranquilamente... brincadeiras a parte, segurança é um assunto sério.
Não tentem fazer isto em casa! rsrsrsrsrsrs

Roberto Furtado

Problemas com internet explorer

Esta mensagem é direcionada especialmente para os colegas que usam internet explorar como navegador. Estou fazendo atualizações e alterações no blog que não estão sendo vistas para quem usa as versões mais antigas do internet explorer. Me parece que mesmo a versão mais atual não esta permitindo que alguns ícones e imagens sejam vistos. Não sei o motivo real, mas sei que é um problema do internet explorer. Talvez seja necessário utilizar outro navegador, ou verificar se em configurações avançadas se resolve a questão. Como não estou usando este, fico sem saber como ajudar. Estou usando o Mozila Firefox, que tem sem mostrado rápido, eficiente e útil por possuir compatibilidade e diversas ferramentas. 
Gostaria de entender pq os navegadores estão tão incompatíveis, ou de conhecer uma solução. Então disponibilizo o espaço para quem tiver alternativas.

Roberto Furtado

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Semelhança não é concidência


Neste feriado acabei ficando em Porto Alegre... não fui pescar, e não fiz um pedal. O máximo que fiz foi fotografar a beira do calçadão de Ipanema. E isto é apenas três quadras de casa... ainda fuii de bicicleta pq estava com preguiça de acompnhar a esposa em uma caminhada pela manhã. Penso que todos precisamos de um descanso. Aproveitar para curtir outras coisas da vida, como ficar em casa, de pernas pra cima, tomar um chimarrão, ou arrumar a casa. Em 3 dias deu pra fazer de tudo um pouco. Coloquei as magrelas para a rua e as deitei no gramado. Notável é a semelhança entre elas para leigos... tanto que minha cunhada questionou a diferença entre elas, achando-as semelhante pelo tradicional formato do quadro e cor. É verdade, são parecidas... são completamente diferentes ao andar. Onde a speed atinge sem meu esforço a velocidade de 28-30 km/h, a mtb se diferencia por uns 8 km/h a menos com a mesma energia. Mais ou menos isto. No entanto, o asfalto parece ser duro como só pedra poderia, e na mtb o rodar é macio... muito buraco desaparece, e tem até cordão que não precisa pular. Tudo é jeito nesta vida. E se há hora para correr, também para passear, e assim se justifica a diferença entre bikes que se parecem... frames tradicionais triplo triângulo, pretos e delgados. Dono que parece estar falando de algo que tem tanto importância. E quem sabe se até tem... quem somos nós para dizer que o valor pessoal não é incontável? Bikes e meninos... velharias e homens, cada um ama o que bem entender, inclusive a semelhança entre bicicletas.

Roberto Furtado

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Sobre ciclistas e correntes...

commons.wikimedia.org
Eis uma tarefa que há tempos penso em escrever, e algumas vez até tentei. Posts sobre correntes já foram publicados aqui no blog, mas creio que a dificuldade das questões que cercam a querida corrente da bike acabem por inviabilizando o entendimento. No entanto, com insistência de ciclista, tento novamente. Achei um desenho de boa qualidade para entendimento do que é composta uma corrente. Talvez seja correto dizer que sejam roletes (figuras 4 e 5) unidos por pequenas chapas (figuras 1 e2) ligadas umas nas outras, e que permitem movimentos em uma única direção (dois sentidos). Estas ligações são realizadas por meio de pinos (figura 3). Todo este conjunto é fabricado em um aço de muita qualidade, e suas propriedades são instensificadas por meio de tratamentos realizados ainda quando a corrente ainda nem foi montada. As propriedades das correntes variam de acordo com o investimento das mesmas... elas são distribuidas de acordo com o valor que são encontradas no mercado, portanto correntes caras possuem maior tecnologia, seja de conhecimento ou de material. Não existe mágica neste mundo, mas existem bons modelos a valores populares, como as correntes básicas da shimano, KMC e FSC, etc. Hoje é possível comprar uma corrente de 8 V aqui no Brasil com valor médio de 25 reais, a mero exemplo.
Tratamentos específicos permitem resultados que aumentam a durabilidade ao desgaste, a possível fadiga de tração, a corrosão do tempo, redução de peso por maior resistência, e outras. Vejo amigos ciclistas que tem durabilidade em suas correntes, e outros que em pouco tempo precisam trocar. Alguns não trocam nunca, e mandam cassete, pedevela e polias do cambio para o espaço que existe entre a inexistência e ineficiência, transformam o sistema preciso num conjunto sem cura. Para ter durabilidade é preciso aprender a lubrificar e limpar a corrente, também o uso correto dos trocadores permite a longevidade. Ciclistas que tracionam em pé nas subidas, destroem precocemente suas correntes... e isto não é uma acusação! Eu mesmo faço isto, mas aceito os problemas, ou a solução de trocar precocemente a corrente. Alías, optar por correntes de boa qualidade e de baixo custo, possibilita trocas frequentes, poupando o cassete, e as coroas do pedevela.
 Outra observação que faço com relação a corrente, seria para não cruzar as marchas... grande na frente com grande atrás, é uma combinação não somente incorreta como despropositada. A combinação de marchas que conhecemos, e que nomeamos de 18, 21, 24, 27, 30V, dentre outras opções menos comuns. De maneira prudente a preservar a corrente, ela não seve ser submetida a esforços laterais... isto ocorreria quando estiver cruzado como descrevi, grande com grande. Minimiza-se este cruzamento quando evitarmos duas a três engrenagens do cassete do lado oposto em que estiver a coroa. Para melhor entendimento disto, quando a corrente estiver na coroa grande, evita-se as engrenagens maiores do cassete. Simples assim... 
E por ultimo, a corrente deve ser limpa e seca, quando for lubrificá-la, não use muito óleo. O óleo deve ser presente somente no interior dos roletes, para retirar um excesso... passe um pano limpo. A melhor forma de limpar a corrente, ainda é retirá-la para esta operação de desengraxar em lavagem e secar. Se a opção requer cuidados que não possas realizar, por qualquer motivo que seja, leve no seu mecânico. Não esqueça que o bom ciclista é também um bom observador!
Um excelente feriado!

Roberto Furtado

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Capacete em questão...

Pesquisando sobre o capacete para fazer uma postagem, me deparei com um excelente material que vale ser divulgado aqui. Desisti de fazer quando vi este com imagens e argumentos precisos. Segue o link do material postado em um blog: helmet

cozybeehive.blogspot.com
Uma das imagens achei bastante engrançada, então copiei e colei aqui, dando um toque de humor na questão. Não esqueçam, andem sempre de capacete. Não é a intenção de vender capacete de um fabricante, é preservação de colegas ciclistas. Não seria por causa de 50-100 reais que alguém deixaria de pedalar, ou de ter a vida poupada por um acidente. Perto do que se pode evitar, um valor destes não tem preço! Se é que me fiz entender.

Roberto Furtado

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Quantas bikes preciso?

Esta é a pergunta que me assombra... muita gente me pergunta isto. E confesso que fico um pouco envergonhado, pq realmente tenho mais do que preciso. Estou tentando reconstruir uma GT LTS 4000, e tentando terminar a GT Outpost. Na última sexta feira, adaptei um guidão qualquer e saí na GT outpost... nela falta muito pouco, preciso pintar um guidão, bagageiros, e fazer mais alguns acabamentos ou instalação de acessórios. Pouco mesmo! Depois vou seguir na reconstrução da GT LTS 4000, e nesta vou ter muito trabalho. Quando terminar estas duas, considerando a venda GT Transeo, oficialmente ficarei com 4 bicicletas GT, todas da década de 90. Possivelmente será a coleção mais completa da marca GT e desta geração do Cromoly. Ficando uma GT full, uma speed, e duas MTBs montadas com configurações diferentes (justamente pela semelhança). E me pergunto se preciso de tantas... e a resposta é bem nítida. Não! Definitivamente não preciso... mas considero um vício tão saudável que me permito exagerar. Penso eu... ter 4 bicicletas do que ter 2 carros! Sendo já um pouco equivocado porque o excesso também é crime, mesmo que de bicicletas. Se preciso mesmo, isto é lógico que não. Agora que é bom poder escolher em qual andar, ou poder pedalar enquanto sua bike oficial esta em revisão, isto realmente muito confortador. Não é preciso deixar de pedalar nunca por motivos que envolvam necessidades de manutenção da bicicleta. Sempre há uma disponível. 
E a resposta para quantas preciso, considerando minhas atuais circuntâncias, acredito que três bicicletas seja um número muito bom. As vezes deixo uma em casa, as vezes na casa de minha mãe... e bicicleta penso assim: Quem tem três bicicletas, se estragar uma, fica com duas... se tiver duas, fica com apenas uma! Quem tem uma, pode acabar ficando sem nenhuma!
E poderá alguém pensar, mas aonde tu guarda tanta bicicleta? E logo pergunto oferecendo como resposta: Aonde tu guarda dois carros? Na sequência da resposta, fico comtemplando calado, questionando: Quantas bicicletas ocupam espaço de dois carros?
Lembrando que este é um texto de minha autoria, sem qualquer intenção ofensiva, porém de intuito reflexivo...

Roberto Furtado

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Reconstrução de mais uma velha GT - 1ª parte!

visão total do frame

pivô de freio quebrado

Detalhamento de pintura em mau estado

Necessita de uma bela limpeza!

Não passa de restos de uma old school!
Para não perder o hábito da reconstrução de uma old school de qualidade, coloco aqui as fotos do "antes" para poder comparar com o depois. Encontrei este quadro em uma bicicletaria, rejeitado pq o pivô de freio estaria quebrado, como aparece em uma das fotos. Fiz uma proposta que foi aceita, então levei este pobre coitadinho para meu estoque pessoal de peças. Na última sexta feira acabei vendendo a GT vermelha, aquela que havia colocado no uso do supermercado, correio e passeios. Um amigo viu a bike e se deslumbrou, perguntou se era possível colocar uma cadeirinha de bebê... coloquei e ele ficou com a bike. A filhota adorou, e ele também. Com os pilas da venda, tenho novamente recursos para investir em mais um projeto de reconstrução. Minha esposa pareceu interessada na bicicleta, mas só acredito na hora em que isto realmente ocorrer. A GT das fotos é de tamanho 15,5" de centro a centro, como eram medidas na época, pequena... pequena, mas não desmerecida de atenção. Afinal de contas, o cordão de solda é perfeito, como pode ser visto na última foto. 
Então nesta terça resolvi levar ela para um jato de areia, depois será pintada de preto brilhante, naturalmente em epóxi. A solução do pivõ já resolvi antes, da mesma forma em que resolvia os pivôs gastos... faço um postiço removível, e fica novo. Ainda não decidi nada com relação a peças, talvez tenha peças novas, talvez usadas em excelentes condições. Não criarei espectativas com relação a isto. O garfo ainda não sei qual usarei, mas será com certeza um garfo de excelente qualidade, de Cr-Mo, é claro! É uma pena que levem tanto tempo para entregar o material da pintura, afinal de contas, fico ansioso esperando, e os amigos que acompanham, também. Espero que por baixo desta velha tinta enrugada esteja um frame esperando por libertação! ;)

Roberto Furtado

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

A média do Audax 200 km de Porto Alegre

Estava verificando os tempos dos ciclistas que realizaram o Audax 200 km e fiquei a pensar no que teria mudado. Se me lembro bem, o vento havia diminuido na data da prova, mas ainda era presente. Logo me veio a cabeça aquele Audax do vento que fiz junto de outros colegas, e que me foi inesquecível. Não tenho certeza, mas acho que as médias de velocidade foram menores desta vez, sugerindo que este tenha sido um audax de boa dificuldade. Agora com os tempos disponíveis pela SAC, pude ver isto... vou falar com alguns colegas para confirmação desta impressão que tive. Pedalar com vento não é fácil, e se não era o vento, talvez o sol... Como eu estava a muitos km de onde era realizada a prova, não havia como avaliar a precisão da situação. Foi estranho não estar próximo... sensação de saber o que estava sendo realizado e não estar participando, motivos pessoais, é claro. Haverão outras oportunidades.

Tempos do AUDAX 200 km de Porto Alegre

Roberto Furtado

Tombar... arte em cair bonito!

corbisimages.com

bannedinhollywood.com
Cair, escorregar, ir pro chã seja qual for o motivo. Eis uma consequência de pedalar que volta e meia ocorre. A queda é inevitável, um dia acabamos caindo. Me lembro de alguns tombos, boas video cacetadas, embora na hora eu tenha ficado irado, frustrado, ou seja lá o sentimento do momento. A última que fiz, tem tempo... acho que quase dois anos. Parei na sinaleira em um passeio noturno e na hora de colocar o pé no chão a roda dianteira escorregou pra dentro de um bueiro... como estava clipado, o tombo foi inevitável. Outra foi a uns 15 anos atrás. Estava em uma speed com pedaleiras, quando parei não consegui tirar o pé... cai de ombro no chão. Acho que houveram outras, mas não lembro. O fato é que se houvesse um fotógrafo de prontidão, sairiam cada imagens bonitas, como estas acima. Na primeira a bike ainda esta no ar. 
O ciclista tem que ter jeito até para cair, pq assim consegue minimizar os danos... contudo, é óbvio que o escorregão numa descida de areião em velocidade acima de 50 km não terá muito o que ser feito. Então para cair menos, só andando devagar mesmo. Se bem que estes tombos meus, descritos acima, foram quase parados... talvez seja no estar devagar que more o perigo, possivelmente pela desatenção da baixa velocidade.

Roberto Furtado

domingo, 7 de novembro de 2010

O que é bicicleta?

Durante o passeio noturno, já no retorno para casa fiquei reletindo o que realmente é bicicleta. O significado de cada coisa para cada pessoa realmente se difere. Respirar bicicleta é algo realmente interessante no aspecto do que ela proporciona. Bicicleta simplesmente combina com o mundo, e tende a combinar ainda mais no futuro breve. Aqui no Brasil, ciclistas como eu, como outros tantos, adoradores das bicicletas de Cr-Mo acabam virando motivo de piada. Quantas vezes escutei de vendedores e de comerciantes que bikes de Cr-Mo são bicicletas do passado. E para mim alegria, quase consegui convencer um vendedor de que as bikes de Cr-Mo são uma nova tendência em bicicleta, quando o assunto for luxo. Sou vivente que perde tempo com coisas a refletir, as que julgo importantes, e neste caso bicicletas são importantes. Bicicletas de Cr-Mo podem ser que demorem muito tempo para retornarem ao Brasil, mas já é possível ver estas em ocasiões especiais, como esta última feira de bicicletas que ocorreu no Brasil, e que ao meu ver é até ridícula se comparada as verdadeiras feiras que ocorrem em primeiro mundo. Até mesmo países pequenos possuem uma visão melhor que a que se realiza aqui. Então em meus desejos para o futuro, ficam coisas bem simples para esta selva brasileira. Para quem desconhece por este nome, traduzo para trânsito das capitais. Assim já esta bom! E para finalizar o que é realmente bicicleta, fiz uma pequena lista, de coisas que "são" viver bicicleta, lembrando que ponto de vista é algo especialmente pessoal.
Bicicleta é...

  1. respirar alegria;
  2. viver com saúde;
  3. ter um carro a menos na rua;
  4. viver em paz de espírito;
  5. saborear o silêncio;
  6. respeitar ao próximo;
  7. impor alegria ao espectador;
  8. poluir menos;
  9. querer mais do futuro;
  10. valorizar bicicletas duradouras;
  11. fazer um supermercado sem pensar onde estacionar;
  12. exigir do governo que seja honesto;
  13. curtir o equilibrio do corpo;
  14. "contaminar" as pessoas com a mesma forma de vida;
  15. ser livre;
  16. ser vivo;
  17. economizar um trocado na gasolina e comprar um sorvete;
  18. plantar algo em casa ou na rua;
  19. valorizar os animais silvestres;
  20. fotografar, desenhar, ou qualquer outra arte por prazer;
  21. eternizar bons momentos e criar memórias;
  22. praticar gestos que geram gentileza;
  23. valorizar os bons e desacreditar os maus;
  24. estar com quem amamos;
  25. ter uma coleção de bicicletas;
  26. recuperar uma bicicleta velha...
Dentre estas, acredito que tudo que possa virar alguma forma de bondade, de valorizar o certo, de permitir que o respeito se espalhe, estariam as melhores formas de pensar o que é bicicleta. Bicicleta não é egoísmo! E assim como idealizei algumas, você tem condições de descrever uma série maior que esta para definir coisas que combinam com bicicleta. A vida pode ser muito melhor... a melhoria esta no seu olhar.
Tenha um bom dia!

Roberto Furtado

sábado, 6 de novembro de 2010

Bicicleta de artesanato

Artista Osvaldo D. Tortora
Artista desconhecido
Sabendo da febre que é a bicicleta para mim, minha esposa comprará eventualmente objetos relacionados. Sendo a primeira encontrada no brique da redenção aqui de Porto Alegre, e a segunda em alguma loja onde o artista acabara não sendo identificado. Compartilho aqui os presentes dados e que me servemd e enfeites em casa. A úncia observação que faço quanto a delicadeza da primeira foto é com relação ao pó, que é extremamente difícil de retirar se tratando de objeto frágil. O artista teve preocupação em detalhar de forma intensa meus maiores hobbies (bicicleta e pesca), e agora preciso corresponder com cuidado. Acabarei comprando um pincel macio somente para limpar a bicicleta. Todo assunto aqui, por mais difuso que pareça, sempre acaba em bicicleta... :)

Roberto Furtado

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

A essência "vintage" em bicicletas



O mundo vive algumas tendências e referências que se confundem, algumas viram moda outras se consolidam parecendo fundar alicerces para ficar. Estas tendências são formadas sabe-se lá porque, mas em bicicletas a causa para mim sempre parece óbvia. Em bicicletas, vintage é sinônimo de belo, requintado, capricho é o melhor dos termos. E neste caso, onde há capricho ocorre também há qualidade. A essência vintage é a valorização disto que parece velho, que tem qualidade pq a produção em série não permite o cuidado, o carinho do esforço não é estampado no material, se é que me faço entender. Mal comparando, é como ter ou não ter caráter, como ter ou não ter tinta. Aparências falam por si, descrevem sua essência, a alma do objeto. Em todo assunto que gira em bicicletas de alto padrão, especialmente para conceitos não industrializados, aparecem frame builders de primeira. Estes artesãos de conhecimento específico trazem com eles suas idéias inovadoras e as colocam em cima de projetos antigos, como estes de sistema cachimbados que hoje não são mais aplicados por grandes marcas, com raras exceções. A Amércia do Norte e a Europa, concentram a maior parte destes artistas. Os valorizadores de Vintage... e é claro que a industria sempre tenta arrastar o conceito para seu lado, oferecendo lotes pequenos, especiais, de projetos que na verdade não possuem tanto carisma como estes das imagens. Cabe a nós decidirmos o que queremos... e isto é muitíssimo pessoal. É como ter um carro fabricado em linha, como opcionais que o tornam exclusivo. Ao meu ver isto é um engano, pq algo feito com a atenção oferecida por um frame builder é simplesmente sem igual, sem concorrência, sem comparação. O valor da exclusividade muitas vezes esta aquém do realmente deveria, mesmo que estejamos falando de cifras 4-6 vezes superiores aos requintados oferecidos pelos fabricantes. E para facilitar as coisas... você já viu algo semelhante aqui no Brasil? As fotos falam por si, e as lojas brasileiras... também!

Imagens obtidas do lowrider-designer.com 

Texto: Roberto Furtado

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Já que o assunto é carga...

Na sequência do mesmo assunto de compartimentos para carga, achei na rede este cesto que na proposta diz ser removível da bicicleta por meio de uma trava (aquela amarela na frente). Você destranca ele, e vai para o supermercado. Resolvi postar aqui pq achei ótima opção, descartando as sacolinhas plásticas e as de pano que tem sido apontadas como ecológicas. Acredito que as sacolas de pano são muito boas e resolvem qualquer questão, pq se vais de carro, de bike ou de ônibus, de toda forma estas atendido com elas. Já o cesto removível não me parece ser a melhor opção, embora muito boa. Na GT vermelha que coloque o cesto fixo na frente, tenho tido boas experiências com relação as compras necessárias. Queria mesmo é que Porto Alegre tivesse mais segurança, e em segundo lugar menos lombas por onde costuma passar, mas isto é coisa da vida de ciclista.  Com relação ao cesto dianteiro... posso apenas dizer: "Cara, você não sabe como é bom fazer comrpas com a bike!" E desta forma defino tudo que gostaria, de forma simples e limpa.

Roberto Furtado

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Bagageiro - 2ª parte

Detalhamento

Detalhamento

Detalhamento

Detalhamento

Visão lateral completa do bagageiro
Nesta segunda feira a tarde, aproveitando uma folga entre tarefas... peguei o "carro" e fui até a azenha para ver se arrumava alguém que pudesse soldar meu bagageiro. O bagageiro em questão era de uma Caloi Ceci, e idealizei neste extensões para tornar viável o uso de alforges, como descrevi no post da primeira etapa. As barras adicionais são do mesmo material, aço 1020, de diâmetro aproximado 6,3 mm. O bagageiro e a medida da barra foram estrategicamente escolhidos para receberem fixadores, pois estes são difíceis de encontrar, e também possuem medida única. Em projetos caseiros ou industrializados sempre deve ser feito um estudo detalhado de compatibilidade e disponibilidade de materiais, caso contrário poderá ocorrer a inviabilização do projeto ou alteração do valor (geralmente aumenta o custo). Lá na rua Freitas e Castro, onde existem dezenas de lojas e prestadores de serviços, sem muita dificuldade encontrei um senhor que emborar estivesse fazendo outros serviços, aceitou fazer a soldagem das hastes lateriais (assim chamarei para fins de indentificação). Em menos de 15 minutos estava tudo devidamente soldado, embora a qualidade aparente não tivesse ficado como eu gostaria. Como o projeto é para mim mesmo, e poderei perder algum tempo lixando para dar o devido acabamento, então me contentei pq ao final deve ficar bonito. Na foto ainda sem pintura, é possível perceber o que era original e o que é novo, destacados pela cor azul clara e pelo restante do aço sem pintura. A idéia, após o acabamento, será pintar em cor que ainda não defini... talvez preto, talvez prata! E na continuidade estou pensando em melhorar o acabamento, possivelmente com o uso de prancha (shape), semelhante a um shape de skate. Desta forma aumentarei a superfície de apoio do material que deve ser assentado, dando contornos mais suaves e obtendo vantagens como redução de atrito para o material que ali se apoiará. No caso dos alforges, não haverá atrito destrutivo, preservando assim o alforge e talvez até mesmo a impermeabilização presente nestes. Esta operação da prancheta ainda pretendo realizar, sendo ainda dependente de arrumar quem faça para mim da maneira que necessito. Como tudo que se pretende fazer, esbarra-se sempre nas mesmas questões, na prestação de serviços.Aproveitando o tópico em questão, penso em adaptar um bagageiro dianteiro também... já andei estudando, mas percebi que será um pouco complicado em decorrência de fixações necessárias. Poderia usar o tradicional furinho do garfo para fixar o paralama (aquele que fica acima do pneu e abaixo da caixa de direção), porém o cabo do cantilever esta passando exatamente ali. Muitos cicloturistas optam por não possuir o bagageiro dianteiro, pois acreditam que além da alteração de manobrabilidade, haverá também sobre carga na bicicleta. Esta questão é um tanto quanto relativa, pois imagino que pior será sobrecarrergar somente a bicicleta na traseira, onde o conjunto de pneu, aro, raios e cubo, acabarão por transportar todo peso sozinhos. Distribuir a carga tem suas coerências, contudo, o peso na frente não deve ser excedido a uma condição em que o ciclista tenha muita dificuldade para desviar de buracos. Ocorre neste momento uma "plasticidade" na direcionalidade da bike. Assuntos que possivelmente serão abordados novamente na continuidade do assunto.
Obs: coloquei o carro em negrito, pq desta forma mostro que o carro tem sua importância em dados momentos. O tempo que havia não era grande, então de bicicleta não seria posível realizar o feito no tempo que era disponível. Sempre é oportunidade de apontar questões que no momento não são relacionadas com o post.

Abaixo, link do inicial do bagageiro:
Bagageiro - 1ª parte

Roberto Furtado

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Para realizar o Audax 200 km



É quase que certo que não sou o melhor exemplo para ser usado na afirmação de "como realizar um Audax ou um Desafio". Talvez isto seja uma verdade, fato que reforço com meu fracasso dos 300 km deste ano, como muitos acompanharam. Este assunto é passado, e pensarei muito melhor quando houver nova pretenção de realizar uma prova destas. Nesta terça feira ocorrerá o Audax 200 km, válido para 2011. Me parece que a lista de inscritos é realmente grande, muitos são conhecidos, e a grande maioria é experiente em ciclismo de estrada. Muitos destes não precisam de conselhos, carregam tantas histórias audaxianas que farão esta como se estivessem brincando. Outros poucos estão no começo, e para estes, darei meu pensamento positivo para que consigam atingir suas metas. Contudo, peço que reflitam sobre a sua segurança na estrada, seja com relação ao trânsito ou suspeitos que caminham perto da via. Atentem-se para o comportamento de pessoas que possam estar perto, não parem em qualquer lugar para lanchar ou realizar suas necessidades. Usem roupas leves, carreguem somente o necessário. Verifiquem uma, duas, três vezes se tudo funciona em suas bicicletas. Cuidem uns dos outros. Procurem andar em grupos, se possível for fazer o ritmo dos colegas. Não façam ritmos muito altos, e nem baixos demais em relação ao que estão acostumados. O segredo para completar a prova se você já tem um preparo, esta na sua cabeça... esteja tranquilo. Pedale com o coração leve, sem carregar preocupações, respire, hidrate-se adequadamente. Pare um pouquinho para descansar, mas só um pouquinho... corpo que esfria, custa a recomeçar o ritmo de estrada. Roda pra frente, larga na banguela... deixa a bike rolar.
Boa sorte a todos!

Roberto Furtado