quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Renasceu a GT Corrado





Finalmente aconteceu... renasceu a GT Corrado. Este quadro comprei de um conhecido, amigo que fiz através do forum pedal. Um dia coloquei lá nos classificados: Compro quadro GT de Cr-Mo. Foi então que o amigo retornou dizendo que me vendia um que estava desmontando. O quadro viajou... veio de Minas Gerais, sem garfo, sem qualquer peça. No garimpo do amigo Antônio, encontrei o garfo que tanto queria. Um garfo de Cr-Mo original GT com logo em baixo relevo, como aparece na foto, e com suporte para bagageiro dianteiro... peça bastante rara na atualidade. O quadro que já possuia 2 provas de originalidade, sendo uma a tradicional marca em baixo relevo no fim do tubo superior (face traseira), e na gancheira traseira esquerda (também aparece em foto), e ainda a gancheira de câmbio que é removível (algo raro em quadros de cromoly). O garfo idem... portanto não se deixam dúvidas, um quadro GT original, fabricado em Cr-Mo true temper, tamanho 20. A espiga do garfo também foi alongada, como fiz na trek 820. Nas fotos não é póssível ver toda bike, ou inteira... pois pretendo trocar algumas peças, e quero fazer a foto da composição final. A bike recebeu um pedevela com a coroa maior em 48 dentes, e no teste que fiz gostei muito... bike de relação bem longa, boa de pedalar na descida. Os pneus já não são os que aparecem nas fotos, coloquei pneus mais "urbanos" e maiores, para dar conforto. A idéia de usar os freios STX cantilever não se aprovou, devido a falta de sapatas de freio originais, provocando ruido nas frenagens. Infelizmente já não se acham mais sapatas originais para este freio. O freio será substituido por um vbrake ainda não defini, mas provavelmente um shimano. Cheguei a pensar em colocar um cantilever atual (2008), porém custa quase o dobro do preço de um vbrake de mesmo nível. O guidão de Cr-Mo achei curto, achei que seria mais interessante um guidão mais largo e alto, estou refletindo a respeito, mas o importante é que a bike já esta andando. Deve ganhar também um bagageiro traseiro, e quem sabe um dianteiro... para que eu possa carregar bastante "tralha"... quem sabe!?!
E finalizando... quem montou? Sim, ilustre Tchaka! Já faço a propaganda para o amigo.
Roberto Furtado

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Bike day e Brique da bike em Porto Alegre

BIKEDAY
Horário de Início: 14:00 horas neste sábado (26.09.2009)
Término: 18:00 horas.
Local: Local: Av. Beijamim Constant nº 305. Entre o Bourbon da Assis Brasil e o viaduto da Terceira Perimetral.
Confira a programação completa:
13:10 - Abertura do local do evento.
14:00 - O Código de Trânsito Brasileiro e a Bicicleta - Por Pablo Weiss.
Uma breve exposição, interpretação e debate dos Artigos do Código de Trânsito Brasileiro que regulamentam o uso da bicicleta.
14:40 - De Porto Alegre ao Rio de Janeiro em Duas Rodas - Por Daniel Chagas.
Um foto-relato completo do ciclista porto-alegrense que se aventurou da capital gaúcha até a cidade maravilhosa em uma bicicleta.
15:30 - Audax é um lugar onde se faz amigos - Por Sirley Ninki (Diretora Geral da Sociedade Audax e representante da União dos Ciclistas do Brasil).
Explanação e debate sobre o espírito e o desenvolvimento de uma prova de Audax.
16:20 - Intervalo
16:30 - Workshop de mecânica básica - Por Arthur Valle e Pablo Weiss.
17:50 - Sorteio, entre os participantes do evento, de uma inscrição para o Audax de Porto Alegre 200 km.
18:00 - Encerramento.
Evento gratuito, sem qualquer custo para os participantes!
Confirme sua participação pelo e-mail
poabikers@poabikers.com.br, informar nome completo e RG.
Data: 26 de Setembro de 2009.
Local: Av. Beijamim Constant nº 305. Entre o Bourbon da Assis Brasil e o viaduto da Terceira Perimetral.
Estacionamento para, aproximadamente, 30 veículos.
É possível também ir de bicicleta, recomenda-se a utilização de trava de segurança.
Estrutura: Tenda, telão e sonorização.
O evento ocorre mesmo em caso de chuva.
Realização: Poabikers


Brique da Bike - Poabikers
É chegada a hora de colocar para fora do armário todas as peças e utensílios ligados ao universo da bike que você não usa mais... Peças, roupas, acessórios, bicicletas e tudo mais que você imaginar. Cada ciclista pode levar quantos itens quiser e oferecer para os demais participantes e visitantes.
O Brique busca a integração através da comercialização de itens entre os ciclistas. Participe!
Cada vendedor será responsável pela comercialização, organização e exposição de seu próprio material. Este evento é totalmente gratuito, não sendo cobrado nenhum valor pela exposição ou comissão pela venda dos produtos. Também não será cobrado nenhum tipo de ingresso dos visitantes.
Os organizadores não possuem qualquer responsabilidade sobre os itens comercializados. Vedada a participação de lojas vendendo produtos, todos estão convidados a visitar o evento!
Também será realizada uma atividade de pesagem de bicicletas e peças. Se você sempre quis saber o quanto pesava a sua bike, esta é a oportunidade!
Data: 27 de setembro de 2009 (domingo)
Horário: A partir das 13:30. Encerramento 18:00.
Local: Av. Beijamim Constant nº 305. Entre o Bourbon Assis Brasil e o viaduto da Terceira Perimetral.
Estacionamento para, aproximadamente, 30 veículos (preferencial para colegas que estarão expondo produtos).
É possível ir de bicicleta.
O evento ocorre mesmo em caso de chuva.
Estrutura: Tenda e sonorização.
Maiores informações pelo e-mail:
poabikers@poabikers.com.br

Convite texto: João Leite

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Bolsa de guidão, a última contribuição da trek 820!





O último teste com a trek 820 foi a instalação da bolsa de guidão. Cheguei a estudar a instalação de um bagageiro dianteiro, mas a chegada do bagageiro foi posterior a data de entrega da 820. Por este motivo, o teste do bagageiro dianteiro ficará para a GT Corrado...
A bolsa de guidão, medi e descobri o volume bruto principal, ficando em 3,2 litros, aproximadamente, já que o distribuidor não possuia as informações sobre o produto. A bolsa é fixada por meio de duas cintas que utilizam ajuste por meio de velcro, e um estabilizador com elastico. Achei que a fixação foi satisfatória, não apresentou não problema, mesmo com peso das ferramentas, de duas câmaras, camiseta, chaves e um celular. O porta mapas é fixo por meio de velcro, bem fácil de abrir e colocar qualquer folha de papel ou mapa. O uso urbano é a maior indicação, pois é bem fácil de abrir a bolsa de guidão, especialmente o compartimento frontal, destinado a documentos. A cada lado são presentes dois bolsos telados, mas não achei utilidade para eles. Talvez algo leve, pois não imagino colocar algo pesado sem o risco de dano ou perda do material. A bolsa não apresentou influência na manobrabilidade da bicicleta, mas dificultou a fixação do farol. Sugerindo que falta espaço para tudo em um guidão. O espaço total da bolsa é farto, cumpre muito bem o papel com investimento relativamente baixo. O valor praticado no mercado é variado, ficando entre 40-60 reais. Fiz as fotos na bike, e fiz a foto comercial também... já que a foto encontrada na rede não oferecia boa noção do produto, inclusive de dimensões.

Roberto Furtado

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Retomando projetos e despendindo-se da trek 820!

Hoje se confirmou a venda da querida Trek 820... sim, aquela que eu vinha usando e que me acompanhou por quase um ano. Depois de muitas alegrias, alterações de combinações de componentes que resultaram em inúmeras observações... nos separamos. De uma coisa sei e posso afirmar, de que é uma excelente bike urbana. Embora a Trek 820 2008 seja uma bike bastante simples, ou desta forma é sugerido devido aos componentes originalmente presentes, certeza há de que a bike é muito rápida, confortável, e promissora ao touring. Aceitou facilmente diversas alterações como a substituição da suspensão original, passando para uma suspensão de curso regulável e finalizando com um garfo de Cr-Mo, como postei aqui alguns dias atrás. Se mostrou segura e eficiente com este garfo rígido... fico pensando quantas bicicletas da atualidade se comportariam da mesma forma. Possivelmente nenhuma... ou pouquíssimas. Para uma elasticidade que resulte em conforto, somente um quadro de aço ligado ao Cr-Mo pode possuir esta caracteristica. A maioria é de aluminio, e foge deste conceito... busca outros, mas difere-se, que fique claro. Felizmente o novo proprietário da 820 será um feliz proprietário que aproveitará estas qualidades. A parte boa da venda é disponibilidade de capital necessário para que eu retome projetos adormecidos. Tenho projetos parados, como da GT corrado, agora em fase de montagem. Também esta em minha lista uma longtail tão distante, pq não se definiu nem mesmo o quadro a usar. Ainda tenho outros projetos em mente, mas citar pode parecer uma promessa, e nesta distância, cabe amadurecer qualquer destas idéias.
Desta forma, despeço-me da Trek 820 e abro novos trabalhos... começando pela GT Corrado, que agora já curou pintura e espera a montagem.

Roberto Furtado

terça-feira, 22 de setembro de 2009

CICLO-PASSEIO: CANELA, SÃO CHICO e TAQUARA (+ TEMPLO BUSTISTA)

Amigos, segue mais uma ciclo-aventura. Os bikers subirão a serra embarcados e o pedal começará na cidade turística de CANELA, passando por SÃO FRANCISCO de PAULA, visitando o Templo Budista e finalizando em TAQUARA.
Quando: 03/09/2009 (sábado)
Horário da concentração: 6:30h
Horário de Saída: 6:45h
Local de Saída: Santana, quase esquina Jerônimo de Ornelas (Garagem Firenze)
Distância a percorrer: 80 Km
Tipo de terreno: asfalto
Valor: R$ 75,00
O que está incluso: transporte do ciclista e da bike, água e frutas.
Observações:
1) Quase a totalidade deste ciclo-passeio será feito em rodovias asfaltadas, com exceção do acesso ao Templo Budista (no município de Três Coroas), onde rodaremos menos que 1 Km em chão batido;
2) O grau de dificuldade será moderado, em virtude que teremos poucos aclives. Na parte da tarde, de São Francisco de Paula até Taquara, teremos um grande trecho um declive;
3) Equipamentos de segurança (capacete, luvas) são indispensáveis. Leve sua bike revisada (principalmente freios) bem como ferramentas compatíveis.
4) Leve dinheiro para almoço, lanche, etc.;
5) Sugestão: levar protetor solar e máquina fotográfica;
6) Quem quiser chegar de carro ao local de saída, a Garagem e Posto Firenze nos cobra R$ 10,00, para estacionamento durante todo o dia;
7) O veículo de apoio fará paradas em pontos estratégicos, para abastecer os bikers com água e frutas, bem como embarcar quem necessitar.
FAÇA SUA RESERVA COM ANTECEDÊNCIA, VAGAS LIMITADAS.
Fone para contato: 9942-6442

Texto: João leite

domingo, 20 de setembro de 2009

Into the wild - Na Natureza Selvagem

Vi este filme e gostei muito... na verdade, nós ciclistas somos um pouco o personagem deste filme. Desejamos o contato com a natureza, e utilizamos este contato para buscar respostas que estão sempre em branco em nossa vida urbana. O filme é muito bom para refletir... o extremismo deste jovem de 23 anos é exemplo, e todo exemplo, havendo lado bom ou ruim, merece aproveitamento. Pq não refletir sobre vivências alheias e nos poupar trabalho? Bom, esta resposta é a típica "do cada um tem a sua", mas vale a reflexão.
Segue a sinopse do filme...

Em 1990, com 22 anos e recém-licenciado, Christopher McCandless ao terminar a faculdade, doa todo o seu dinheiro a uma instituição de caridade, muda de identidade e parte em busca de uma experiência genuína que transcendesse o materialismo do quotidiano. Abandona, assim, a próspera casa paterna sem que ninguém saiba e mete-se à estrada. Deambula por uma boa parte da América (chegando mesmo ao México) à boleia, a pé, ou até de canoa, arranjando empregos temporários sempre que o dinheiro faltasse pois, Chris acaba por abandonar o seu carro e queimar todo o dinheiro que levava consigo para se sentir mais livre, mas nunca se fixando muito tempo no mesmo local. Desconfiado das relações humanas e influenciado pelas suas leituras, que incluíam Tolstoi e Thoreau, ansiava por chegar ao Alasca, onde poderia estar longe do homem e em comunhão com a natureza selvagem e pura. O que lhe acontece durante este percurso transforma o jovem num símbolo de resistência para inúmeras pessoas.
Christopher dá igualmente início a uma aventura que mais tarde viria a encher as páginas dos jornais e que termina com a sua morte no Alasca.
Sean Penn vai intercalando a viagem de McCandless com breves flashbacks do seu passado, narrados em voz off pela irmã de Chris. Chistopher quer fugir a uma família materialista, hipócrita e cheia de mentiras. Penn tem olho de cineasta e a sua câmara vai captando melancolicamente, com vagar e gosto, a paisagem americana, ao som da excelente banda sonora de Eddie Vedder, embalando o espectador, que é quase hipnotizado pelas imagens e som. Penn tem ainda a mestria de não entrar muito pelo lado místico ou esotérico do rapaz timido, mostrando-nos apenas o lado de McCandless extremamente simpático, uma pessoa que faz amigos com facilidade, com uma simpatia espontânea, onde apenas se entrevê uma certa tristeza interior, não obstante toda a força que possui. Claro que a isto não é estranha a tranquila mas marcante interpretação de Emile Hirsch.
Tal como aconteceu com o excêntrico
Timothy Treadwell, retratado em 'Grizzly Man', também aqui McCandless não é bem tratado pela rude e impiedosa natureza que tanto amou, e onde procurou (ingenuamente?) uma solução para o seu vazio. O tocante final do filme, é o derradeiro motivo para admirarmos esta sétima obra de Sean Penn atrás da câmara.
Era
Christopher McCandless um aventureiro heróico ou um idealista ingénuo, um Thoreau rebelde dos anos 1990 ou mais um filho americano perdido, uma pessoa que tudo arriscava ou uma trágica figura que lutava com o precário balanço entre homem e Natureza e contra o materialismo da sociedade.

Sinopse: Wikipedia

Roberto Furtado

O acabamento da GT Marathon Elite

Embora eu não seja uma admirador do Alumínio, como muitos sabem, não pude deixar de me render a beleza e capricho da linha atual da GT. É estranho pensar, mas uma lacuna há entre o agora e a década de 90 (onde as bikes na sua maioria eram de Cr-Mo). A foto acima fiz dias atrás, para recordar no PC o detalhamento da solda deste quadro. A bike é minha mesmo... é a segunda GT I-drive que tenho, e fora a decepção do defeito na primeira aquisição (que foi constatado e substituído pelo distribuidor), tive somente boas experiências com este modelo de bike. O recurso I-drive é surpreendente em termos de rendimento e conforto ao pedalar agressivamente. Algo difícil de compreender, mas que se explica ao pedalar. O post em questão não tem objetivo falar da qualidade do sistema, mas exemplificar a qualidade em soldagem e projeto da parte frente das GT... gostei muito, mas muito mesmo, do acabamento que esta sendo feito. Um cordão de solda muito parelho, oferecendo um visual bastante intencional... algo que sabemos ser inevitável nas bikes de alumínio. Não há cordão de solda fino no aluminio... toda bike de aluminio precisa do cordão de solda de grande largura, ou se torna muito fraca. Este cordão de solda é o enxerto de metal de solda, para agregar resistência entre as faces unidas. Note que são muitas as soldas, em escamas, bastante parelhas... para analisar, você pode clicar na foto para ampliar. Postei a foto com bom tamanho justamente para permitir esta avaliação. Justiça seja feita... a foto esta muito boa, a GT podia até me dar um "brinde" pelo post, propaganda e qualidade fotográfica.

Roberto Furtado

sábado, 19 de setembro de 2009

A toda velocidade... dinâmica bicicleta!

Recebi um email do amigo Tchaka, que por sua vez recebeu de outro colega. Achei interessante, e por isto gostaria de saber o nome do Autor e se realmente são dados verdadeiros. Como não fiquei sabendo, até o presente momento, segue sem assinatura o texto, mas fica em aberto e na espera deste, bem como a certeza dos dados. Algo com este conteúdo deve ter seu merecido crédito. A bicicleta é realmente rápida, não sabemos bem quanto, mas quando se trata de problemas de deslocamento dentro das grandes cidades, sabe-se que é uma possibilidade cada vez mais real. De fato que ao passo humano anda-se mais rapidamente que de carro, imagine de bike... hoje, proibida de circular em certos locais, muito mal vista por ignorantes e preguiçosos brasileiros. Digo brasileiros pq no exterior a visão já é outra... mas tudo bem, o coração limpo do ciclista agradece, enquanto os preguiçosos hipócritas morrem as toneladas com doenças provenientes do sedentarismo (cuidado ao interpretar). Como ajudar alguém que não se ajuda? Como aceitar que alguém que não se ajuda, nos prejudique, como? Fica aqui meu parecer e protesto sobre esta questão de trânsito e agilidade dentro dos grandes centros, e uma pontinha sobre a vida mais saudável que todos teriam se a bike fosse até estimulada no uso. Vida longa ao povo ciclista!

Roberto Furtado

A dita mensagem:
A Imobilidade de São Paulo atinge o céu. Será o limite?Participantes do Desafio Intermodal 2009 momentos antes da largadaN.I. – Aqui tem uma foto com todo mundo!Participantes do Desafio Intermodal 2009 momentos antes da largada São Paulorecebeu pelo 4º ano o Desafio Intermodal, um evento inteligente edescontraído organizado pela sociedade civil, em sua maioria cicloativistas,com o propósito principal de divulgar o Dia Mundial Sem Carro em 22 deSetembro, e nos levar a refletir sobre qual é a forma mais eficiente de selocomover. A princípio parece uma corrida maluca para medir o tempo dedeslocamento que um cidadão obtém de ponto A ao ponto B utilizando váriosmodais de mobilidade disponíveis na cidade, mas vamos olhar mais de perto.Nossa população está em 11.037.593 de habitantes, temos bairros reduzindosua quantidade de moradores, a maioria na região central, mas temos bairrosaumentando seus habitantes, a maioria na periferia, com regiões crescendoaté 100.000 habitantes em período de 8 anos, temos várias cidades crescendodentro da nossa cidade, mas os equipamentos sociais e a infra-estruturanecessária para atender esta demanda não cresce no mesmo ritmo, temosdeficiência de vagas em creche, escolas, saneamento, esgoto, cultura. Asdemandas nunca param.Nossa frota de automóveis chegou a 6.558.463 veículos, carros demais nasruas, e logo teremos que comprovar a existência de vagas para guardar oveículo para poder comprá-lo. Nosso sistema de estacionamento em viaspúblicas está caminhando para extinção, abrindo vias e faixas para fluir ofluxo estagnado, logo teremos um boom de estacionamentos verticais,subterrâneos, e mecanismos inteligentes de controle de estacionamentos paraZona Azul, carros com chip, mais e mais restrições para sua circulação,inclusive logo chegaremos no pedágio urbano, o espaço na cidade tem umlimite e é uma tendência natural e obrigatória para grandes cidades.Nosso sistema de transporte coletivo é insuficiente,os investimentos sãolentos, projetos são adiados, com execuções mal feitas, temos erros deplanejamento, e sempre sofre com a falta de prioridade. Temos 15.000 ônibusmas não temos investimentos a altura da necessidade em corredores, e quempega ônibus sabe que de anos para cá o número de assentos foi reduzido.Temos 61 km de metrô que cresce apenas 1 km ao ano. Temos 240 km de trem comcrescimento praticamente estático.Temos a prorrogação do PITU – PlanoIntegrado de Transportes Urbanos para 2025. Temos a falta de execução de umPlano Municipal de Mobilidade e Transporte. Temos um plano cicloviáriorestrito apenas ao lazer, e não ao transporte. O transporte coletivo privadotem restrições incabíveis. O resultado é que quase 4 milhões de pessoas sedeslocam a pé todos os dias, pois o transporte público não comporta mais.Nossa frota de helicópteros está um pouco acima de 560 unidades, já temos umcongestionamento aéreo, heliportos clandestinos, inclusive temos até bairroscom mais heliportos que pontos de ônibus, já passou da hora de regularmosesta atividade para que não piore ainda mais.Voltemos para o Desafio Intermodal.18 participantes partiram do mesmo local no Brooklim, no mesmo horário, em18 modais diferentes de transporte, rumo ao mesmo destino, o viaduto do Chá.Segue o tempo de deslocamento total que os participantes registraramutilizando os modais abaixo:

CHEGADA MODAL TEMPO EM MINUTOS
1º CICLISTA EM BIKE SEM MARCHA 22,33
2º MOTOCICLISTA COMUM 25
3º CICLISTA PROFISSIONAL 25,3
4º HELICÓPTERO 33,5
5º CICLISTA EXPERIENTE POR VIAS RÁPIDAS 37
6º CICLISTA EXPERIENTE POR VIASLOCAIS 38,2
7º MOTOCICLISTA PROFISSIONAL 42,28
8º CICLISTA INICIANTE PORVIAS LOCAIS 66
9º PEDESTRE CORRENDO 66,3
10º CICLISTA COM BIKE DOBRÁVEL + ÔNIBUS 68
11º ÔNIBUS 71,2
12º CARRO 82
13º TREM +METRÔ 84
14º TREM +ÔNIBUS 89
15º PEDESTRE CAMINHANDO 92
16º TREM+ORCA+METRÔ 99
17º CADEIRANTE + TREM + ÔNIBUS 108
18º ÔNIBUS + METRO 109

O fato da bicicleta se mostrar o meio de transporte mais eficiente nodeslocamento urbano dentro do nosso cenário, como mostram os resultados doDesafio Intermodal no anos anteriores, realizando um mesmo trajeto e emmenos tempo que outros modais como carro, moto, e ônibus , já deveria deixara administração desta cidade de cabelo em pé, pela lógica isso não deveriaacontecer, isso é sinônimo de que tem coisa errada na forma como amobilidade de pessoas e o transporte público é tratado, temos que rever aspolíticas, os investimentos, as prioridades, por si só isso é um tapa nacara da cidade mostrando que ela não está indo no caminho devido, estamosdeixando de fazer alguma coisa. Bicicleta realizar o mesmo percurso que umcarro, moto e ônibus e fazer em menos tempo é mais do que suficiente paracolocar todo mundo na mesa e discutir onde estamos errando, pois a cidadeestá parando, estamos jogando pelos escapamentos investimentos, tempo e avida desta cidade.Olhei os resultados do 4º Desafio Intermodal e fiquei alguns segundos sempalavras, a imobilidade chegou ao céu, e me pergunto se neste caso o céu é olimite. A coisa está tão feia aqui embaixo, que a bicicleta ir do mesmoponto A ao mesmo ponto B que um helicóptero e chegar com quase 11 minutos devantagem, me deixou com medo .Isso não é prova da eficiência do modal porbicicleta, é prova da ineficiência da administração pública no quesito deinvestimentos no sistema público de transporte, e pelo que vejo vaicontinuar investindo e planejando mal, nosso modelo de mobilidade foi jogadoao chão, ele não funciona, não serve a cidade, vamos repensar, vamosacordar, priorizar o transporte individual está sendo caro para todos, e nãome venha dizer que estão expandindo o metrô que isto não me convence, 1bilhão no metrô até 2012 é equivalente a 1 quilometro por ano de expansão,VLP na zona leste é fazer o sistema nascer saturado, não criar corredores deônibus é um erro até ambiental, e quanto mais tempo passar mais difícilficará, pois a cidade cresceu nos últimos 10 anos quase 120 mil pessoas porano.Outro resultado deste desafio que corrobora com a minha analise sobre afalência da nossa mobilidade é constatar que um pedestre correndo na viaconsegue ser mais veloz em nosso transito que ônibus e carro, e que umapessoa caminhando consegue ser mais eficiente em seu deslocamento na hora dorush que alguém utilizando a combinação de trem, ponte orca e metrô, ousimplesmente ônibus e metrô.Eu vou dormir com este pesadelo, nossa cidade com a mobilidade comprometidaaté em nosso espaço aéreo.
Autor desconhecido

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Condições adversas... quando a bike sofre!

Um planejamento ou uma decisão imediata, e lá vamos nós ciclistas alucinados para mais uma empreitada ciclística. Olhamos para o céu da janela, pois raramente prestamos atenção na previsão. De encontro a magrela vamos em ritmo de atraso, e gira roda... "deita-se o cabelo" pq o dia curto, e nem sempre suficiente para chegar ao destino pretendido. Normalmente pensamos em condições apropriadas ou inadequadas para um passeio, uma prova, ou de uma viagem, mas poucas vezes pensamos sobre as condições adversas as quais submetemos a querida bicicleta. As vezes uma inofensiva chuva repentina é motivo suficiente para retirar parte da lubrificação da relação, das articulações dos câmbios e dos cabos. É... um passeio na chuva e lá vai o trabalho de manter a bike em ordem. Em uma foto que fiz numa estrada nem tão distante, lembrei e achei perfeita para exemplicar o problema de condições adversas. A estrada é bastante próxima do mar, e vento é quase uma constante no litoral do RS. Sobre o asfalto mal conservado, uma fina areia corre de encontro a bicicleta... misturando areia e lubrificação, formando um abrasivo perfeito para o desgaste acelerado. O mal não é exclusivo do litoral, pois em qualquer estrada de chão batido iremos perceber o assentamento de poeira sobre as peças. Essencialmente sobre as peças com lubrificação, notaremos a junção de poeira e areia... e deve-se isto ao fato que a maior parte dos lubrificantes cria uma aderência perfeita a pequeninas partículas. E o pior é a combinação de ambos o casos... primeiro gruda tudo quanto é sujeira nas peças, e depois vem a chuva que lava a lubrificação eficiente, mantendo seco o interior das peças móveis, mas atribuindo grãos abrasivos com a frequência do giro. É um estrago... Volta e meia aparecem lubrificantes ditos como milagrosos, mas o biker deve ter a qualidade realista e sempre corrigida pela observação de proprietário. Não há milagre se tratando de lubrificação de uma corrente tão "destapada", o tempo e o clima, e suas particularidades, são cruéis a relação da bike. Inevitável é este "engruvinhamento" de sujeiras na corrente, coroas e cassete. Os cambios por se moverem muito menos que a dita relação, possuem menos atritos com estes fragmentos destrutivos. A única certeza que há é de que a bike deve ser conservada e limpa frequentemente, especialmente após passeios sujos (sujos no sentido deste texto, olha a interpretação). Quantos colegas já vi reclamarem de uma corrente folgada precocemente, ou de correntes que subitamente arrebentam durante uma subida ou um sprint inocente. É... a querida relação não mede esforços para nos manter, mas precisa que façamos o mesmo para que isto seja uma constante. Eu até pensei que a melhor alternativa é ter duas correntes para ir alternando, para ir substituindo a cada passeio sujo... tira a corrente, mete ela no molho em um poderoso solvente, enquanto isto, com uma escovinha dentes afogada em solvente, retira-se tudo que puder de areia e poeira do cassete e coroas. Cuidando para não permitir a penetração do solvente dentro do freehub ou do movimento central. Os cambios pedem o mesmo cuidado... e não esqueça de lubrificar tudo. Mete uma corrente nova ou limpa, e a corrente suja fica de molho... depois lava bem ela, seca, e lubrifica. Deixa a corrente no saquinho plástico lubrificada, e leve ela na bolsa da bike nos passeios longos (ou deixa em casa para a próxima limpeza). Outra alternativa? Sim, leva no Tchaka para fazer a limpeza, pq nem sempre temos tempo, paciência ou experiência. rsrsrsrssrs
Cuide de sua bike, ela merece!
Roberto Furtado

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Biketur da semana da Bicicleta...

Convido todos os bikers para um ciclo-passeio bem urbano, em comemoração à Semana da Bicicleta.
O que: Biketur pela zona sul de Porto Alegre (que muitos não conhecem com detalhes.) Visitaremos as diversas praças da Vila Assunção. Depois entraremos nas ruas do bairro Tristeza, que desembocam no Guaíba. E, por fim, Vila Conceição.
Quando: domingo, dia 20/09/2009
Horário: 8:30h com 15 minutos de tolerância, no máximo;
Distância a percorrer: aproximadamente 30 Km, ida e volta, a partir da origem (Ecoposto);
Ritmo: passeio, lento.
Tipo de terreno: além do asfalto a percorrer nas avenidas para chegarmos ao destino proposto, passaremos por várias ruas de calçamento irregular e até mesmo areião, ao adentrar nas praças;
Local de saída: Ecoposto, na esquina das avenidas Ipiranga e Erico Veríssimo;
Observações:
1) A idéia é retornar no final da manhã, pois muitos dos colegas tem compromissos familiares. Alguns provavelmente se organizarão em subgrupos para almoço/lanche, ao final do passeio;
2) Este passeio não tem custo algum, como também não há a necessidade de inscrição prévia;
3) Colegas que quiserem poderão levar chimarrão;
4) IMPORTANTE: seria bem interessante que todos os colegas que tem a camisa do POABIKERS a utilizasse neste passeio. Para quem ainda não tem, nossa camisa está disponível na loja M Bike da Santana, esq. Olavo Bilac.
Dúvidas: tratar com João Leite no celular 9942-6442 ou no mail leite.jo@gmail.com

Texto: João Leite
Postagem: Roberto Furtado

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Alívio na sua subida...

As vezes fico olhando para a bike de um colega que pedala ao meu lado, coisa de biker alucinado, fora da casinha... rsrsrsrs E algo que me chama atenção por muitas vezes é o fato de estarmos em uma cidade que possui diversas subidas íngrimes, onde colegas insistem em usar relação muito pesada. É comum ver bikers usando relação de speed em suas bicicletas... relação de 11-25T no cassete. Imagino que grande diferença faça para este colega se usar uma relação onde a maior é de 34 dentes, como "peão" da foto acima. Existem peças com 34 dentes em todas as linhas da shimano... e acho que pelo menos 30-32 dentes se fazem necessários para pedalar em POA (Porto Alegre para quem é de fora). Uma relação mais leve, e subida menos agressiva é importante para preservar joelhos e articulações envolvidas na pedalada forçada. Imagine que o esforço aumenta consideravelmente para arrebentar correntes gastas, como vi acontecer tempos atrás. Aproveito e lembro que uma corrente gasta tende a se quebrar justamente no momento de maior esforço... a subida ou a pedalada em pé! Não ignoremos o fato, pois é também questão de segurança. Uma oportunidade para agregar mais um detalhe ao tópico de segurança na bike. Já fiz alguns comentários a respeito de segurança, mas este assunto nunca é demais, e vale cada palavra.
Voltando ao assunto do cassete com relação para subida... a tração feita pela corrente tende ao aumento conforme se reduz o diâmetro das relações mais leves. Sendo um forte indício de que esta corrente que trabalha em conjunto com um cassete pesado, desgasta-se precocemente. A durabilidade da bike vai de muitas coisas, de uma boa lubrificação e conjunto de peças, mas também é importante ter um bom ajuste e ter um amigo biker experiente. Forçar a bike longe de casa pode ser quase como chamar o azar para fazer um passeio. Por isto é tão importante saber avaliar a própria bike, observar o desgaste natural da peças, e realizar as manutenções... Ficar na rua pode ser azar, mas também pode ser negligência. É mais fácil ver um ciclista descuidado empenhado, do que ver um ciclista caprichoso... exceto para furos e cortes nos pneus, devido a imprevisibilidade deste tipo de dano.
Logo mais belisco novamente o assunto de relação das bikes, relação de marcha!

Roberto Furtado

Inscrições do Audax 200 km Porto Alegre 18 de Outubro de 2009

Para quem perdeu a oportunidade de fazer um Audax 200 km... surge a luz no fim do túnel!!! Até onde sei este será o último evento de 200 km deste ano, já sendo válido para o ano de 2010. Gostaria de de fazer este Audax, mas muito provavelmente farei as fotos para a prova.
Segue o link da Sociedade Audax:

Sociedade Audax - Incrições.

Roberto Furtado

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Sobre o blog, fotos, audax...

O blog se mostrou uma surpresa muito boa para mim... pensei muitas vezes que não teria uma boa visitação, e hoje, depois da 220º postagem, percebi que a aceitação fora muito melhor do que eu imaginara. Por vezes recebo uma mensagem por email, ou encontro algum colega novo nos passeios, afirmando que tem lido e gostado do blog. Expresso minha gratidão a estes colegas que me acompanham, e que criticam ou elogiam este trabalho. Sim, trabalho descontraído e prazeroso. Faço e escrevo pq gosto do assunto... mesclo bike e fotografia, em tom de biker que ganha experiência pq ganha o presente do passar do tempo. Andei de bicicleta desde meus poucos anos de idade, como já descrevi aqui no blog... no início da década de 90 me tornei ciclista, e hoje me considero uma mistura de biker, fotógrafo e ser humano! rsrsrsrs Brincadeiras a parte, mas o blog é uma forma de expressão, descontraída e responsável. Sempre persigo o que ambiciono, neste caso, a melhor adaptação ao meu tempo nesta sociedade, especialmente a sociedade biker. A Ninki tem dado força e estímulo, e por intenção e boa vontade, me ajudará no blog por algum tempo. As mudanças e melhorias vistas aqui nos próximos tempos, serão créditos especialmente dela. Espero que gostem... as críticas e sugestões são bem vindas, pois precisamos da ajuda dos colegas.
Com relação ao Audax, estamos planejando algo muito especial em termos de imagens para as próximas provas. Nada definido ainda, muita suposição e idéias, mas a intenção é muito boa.
Obrigado

Roberto Furtado

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

"Brincando" de foto arte na GT avalanche 2.0






O amigo Rodrigo decidiu comprar uma bike, e perguntou-me sobre as melhores opções, supondo um uso urbano, moderado, mas com bom nível e qualidade. Disposto a investir em torno de 2500 reais, indiquei a GT Avalanche 2.0 2009 com discos hidráulicos. A cor e o grafismo, segundo ele, era exatamente o que procurava... nas fotos não aparece, pois estão em branco preto. Uma bike no tamanho L, ainda na caixa, necessitou montar e ajustar. O amigo e mecânico de bikes Tchaka esta ajustando a bichinha. Foram colocados pneus de uso urbano, o pedevela e o cambio dianteiro foram substituidos para enriquecer o conjunto de peças. O pedevela um FSA e o cambio dianteiro um deore para combinar com o traseiro. Infelizmente esta e todas as outras marcas na atualidade, vem fazendo composições de peças... não desmerecem a qualidade, mas visualmente acho desinteressante. Por isto recomendei ao Rodrigo que me deixasse trocar algumas peças...
Em casa, resolvi fazer uma fotos menos tradicionais para ver como ficavam, aproveitando e testando uma objetiva canon emprestada por um amigo (Ewerton - o homem de fé). As fotos não ficaram com o efeito que eu gostaria, mas mesmo assim ficaram razoáveis, e a lente se mostrou muito eficiente em termos de claridade e foco (e desfoque intencional).
Espero agradar os amigos... mas foto é muito pessoal.
Um abraço

Roberto Furtado

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Testes e comentários sobre equipos, bikes, etc

No site www.pedal.com.br há um espaço para depoimento de produtos testados. O espaço é livre para quem quiser postar qualquer comentário, prós e contras, dar nota e desta forma ajudar colegas que pensam comprar o equipo em questão.
Não custa dar uma olhada, seja antes de uma compra, ou simplesmente para contribuir com futuros proprietários. Desta forma erra-se menos nas aquisições.
Segue o link direto: http://www.pedal.com.br/testes.asp

Roberto Furtado