quinta-feira, 29 de novembro de 2012

O crescente interesse pela bicicleta... todo mundo de olho!

O ano de 2012 marcou muitas conquistas para a bicicleta. Se fez "barulho" exigindo que ela fosse algo mais importante como proposta de mobilidade, também como ferramenta esportiva. No asfalto entre carros, nas pistas de barro, rampas de madeira, e estrada de areia, a bicicleta desempenhou um papel que deixa bastante claro. A bicicleta é indispensável ao homem, tanto para deslocamento, como para entretenimento. A estrada que levará a bicicleta ao espaço que realmente cabe a ela, ainda é muito longa, mas uma viagem começada, já é uma viagem com direitos impostos. Seria muito bom para todos nós se a bicicleta fosse respeitada. Os maus hábitos de pedestres e motoristas atormentam o direito do ciclista, mas nem por isto deixaremos de tentar, de impor, de destacar nossos ideais. É importante que todo ciclista tenha a elegância de demonstrar os acertos, seu direito, seu posicionamento. Não é recomendável, e não é nada construtivo, abordagens cujo carregamento é antipático, agressivo, mesmo quando for para rebater. Nós devemos dar o exemplo. A verdade é que este processo já foi iniciado, e não tem mais volta. A aceitação da bicicleta será uma obrigação moral, não devemos temer, e tampouco duvidar disto. O grande desafio para 2013 é continuar plantando a bicicleta como se fez em 2012. Convencer as pessoas de que usar a bicicleta pode ser instrutivo, seja para se tornar um ciclista, ou para compreender o que passa o ciclista do cotidiano. As grandes empresas buscam a bicicleta como forma de exposição, mesmo que seja ainda uma iniciativa modesta. É preciso provar que a bicicleta é bem vista, e neste processo, a educação dos ciclistas fará toda diferença. 

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

O calendário esportivo 2012 se encerrando...

Bom dia a todos... começar com bom dia, pq hoje a notícia é boa e triste. Boa porque o calendário de provas foi recheado, teve de tudo! Das pistas de DH, Four Cross, XC, Meio Fundo, Resistência, Audax 200, 300, 400, 600 e até um 1000 km pra não deixar ninguém esquecer como é ser mais forte que o tempo e o vento. A parte ruim que me refiro é o término... esta acabando. Saber que conhecemos pessoas legais de todo lugar do Brasil, algumas de fora, e que agora tudo é lembrança. Fica a ansiedade para como será 2013, em palpite, acho que será excepcional. O mundo não vai acabar dia 21 de Dezembro, vai dar tudo certo! Mesmo assim, aproveitando o momento de reflexão, comecemos por novas e melhores ações. As boas práticas alimentadas, as nem tão boas substituídas por melhores. Não custa tentar, todos ganhamos.
Neste final de semana teremos Downhill de Galópolis, a tão esperada última etapa, com direito a aquela alegria de sempre, nos bordos da pista e no acampamento em torno. Gurizada alegre, coisa que vale a pena. Se não são estes que tem chance de fazer um mundo melhor, então quem são? Sábado dia 1º estarei lá para ver como será... eternizar. No outro final de semana, 08 e 09 de Dezembro, devo ir a Itaara, ainda a confirmar, para a ver a Maratona de MTB. E no outro, dia 16, é a vez do meio fundo, última prova de 2012 da Federação Gaúcha de Ciclismo, para ver a grande festa do encerramento do ciclismo. Por hora, convido a todos para prestigiar o Downhill de Galópolis, pois o evento vai bombar. É o último do ano, grande pista, meninos que voam... que mais precisa? 

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

As imagens do Campeonato Gaúcho de Resistência

Imagens da prova em Vacaria
A 6ª etapa do campeonato gaúcho de Resistência aconteceu em Vacaria (RS), e teve participação de ciclistas do RS e SC. No sábado, durante a prova de estrada, houve garoa fina, com direito a uma pequena queda de temperatura, que foi também desafio para os atletas que pedalaram 60 ou 120 km, de acordo com a categoria. Para garantir a segurança dos atletas houve participação dos batedores da Polícia Rodoviária Federal, também dos colaboradores da FGC e dos carros de apoio das equipes. A estrada era bastante interessante para a prova, possuindo pouco movimento, e com esta condição de acompanhamento. O cenário é muito bonito, e por entres os campos se observava o cultivo de maçã. A ACIVA de Vacaria, juntamente com a Secretaria de Esportes de Vacaria, oportunizaram a realização do evento. Estão de parabéns, por parte destes, tudo foi muito bem elaborado e organizado. O campeonato gaúcho de Resistência ficou com a ACIVAS, mais uma vez. Parabenizamos as equipes, também os ciclistas, colaboradores, incluindo o Staff, que sempre montam a estrutura com excelência. Agora nos resta o reencontro no 16 de Dezembro quando ocorre a última etapa do campeonato gaúcho de meio fundo, em Caxias do Sul. Todos lá, para mais uma grande festa. As imagens da prova estão no link abaixo da ilustração. 

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Reflexões do final de ano...

O ano realmente esta terminando... ao que parece, tudo vai muito melhor do que muitos diziam. Por outro lado, há tanto o que mudar. A insegurança no trânsito é uma questão a ser pensada, a ser modificada. Na última quarta feira, retornava do meu momento de acampamento quando cheguei a Porto Alegre, tarde da noite, e os carros nas ruas voavam. Tinha pressa de chegar em casa, mas minha velocidade na Avenida Teresópolis era de 60 km, algo que julgo muito rápido para vias urbanas. O mais interessante é que fui ultrapassado por diversos veículos enquanto realizava este trajeto de retorno. Praticamente, era eu o único motorista andando "devagar" nas ruas. Não importava ano e estado do automóvel, ao passar por mim, era sempre muito rápido. A gente fica observando estas questões como um extraterrestre, pq nos vemos sozinhos, falando em um idioma que muitos parecem não entender. E se naquele momento um pedestre atravessasse a rua? Como seria possível parar o automóvel se estavam estes a supostos 80 ou 90 km/h. Era realmente necessária aquela velocidade? Parece que as pessoas perderam algo que é tão vital quanto o hábito de se alimentar... zelar pelo próprio corpo. Se as pessoas agem desta forma, como será possível que elas convivam em sociedade, zelando pela integridade física dos demais cidadãos. Na sinaleira, automóvel ao lado, uma família inteira... deveria ter umas 7 pessoas dentro do carro. Vi que havia crianças no compartimento daquela caminhonete Ipanema. Ninguém pensa, mas o risco da roleta russa mora diariamente nas ruas do trânsito caótico de Porto Alegre, também de outras grandes cidades. Já nem falo das finas que nós ciclistas levamos quando pedalamos pelas ruas... parece que esta muito pior nos últimos dias. Enquanto isto, os ciclistas regem o próprio ritmo, como em um pedal com subida. O corpo administra a velocidade que julga viável ao homem. A bicicleta, mesmo quando em provas, oferece um grande desempenho, mas muito abaixo do risco de realizar dezenas de vítimas em única vez. A imagem é meramente ilustrativa, sem relação com o texto, apenas achei interessante pq ela demonstra o esforço do ciclista para subir uma grande ladeira. Ao fundo, muita vida, céu, e sol... cenário ideal. E meu acampamento, foi soilitário, mas divertido, mas um dia para lembrar. 

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Revista Bicicleta 022 e o Bikes do Andarilho



Esta revista tem sido de grande alegria para mim. Através dela tenho reforçado as questões da bicicleta, também o exercício da fotografia e alguns valores as quais atribuo a estas duas artes que me identifico. O material da revista é 100% original, autêntico. Quem participa de alguma etapa do processo construtivo desta revista compreende bem o que é feito por um ideal. Quem lê este canal de informação deve entender isto como uma forma divertida de agregar informação. A Revista é especializada em bicicleta, em qualquer das suas relações... sejam sociais ou da natureza das pistas. A gente gosta mesmo é de estar junto, fazer a cobertura do evento ou da situação, eternizar, criticar e construir, ou apenas respirar bicicleta. Não tenho outro apelo a fazer, exceto para que você reflita sobre bicicleta, sobre tudo que ela representa em termos de benefício. A bicicleta melhora as pessoas! A Revista e o blog... são ferramentas! Nesta edição, contribuí com a Brasil Cycle Fair, com o Downhill Urbano do Vinho, e com a reconstrução de uma old school 90's. Espero que vocês gostem... 

domingo, 18 de novembro de 2012

O sonho de cada um...

Muitas vezes nos surpreendemos quando perguntamos a alguém qual seu sonho. Sonhar é algo fantasioso, ás vezes distante da realidade, mas que tenta unir o desejo com a esta realidade. Nas respostas de cada um, sempre uma surpresa... não falo destes que dizem que gostariam de ganhar na loteria, pq isto é apenas ganância. Não há qualquer motivo verdadeiro para alguém desejar a loteria e enriquecer. Seria um motivo totalmente futil, embora muitas vezes todos nós pensemos que isto seria a solução de muitos dos problemas aos quais somos submetidos diariamente. Contudo, poderia realizar um conjunto de perguntas para induzir nesta reflexão, assim: Você pode curar uma doença apenas com dinheiro? Você pode comprar amor? Você pode obter as respostas sobre a existência, inclusive sobre as razões de um Deus? É possível gerar a paz mundial com a estabilidade econômica no planeta? Tantas perguntas deixam a gente confuso... para cada um haverá uma resposta, mas é nos sonhos que percebemos que pode haver um motivo para nos mantermos equilibrados e sadios. O sonho é o algo que alimenta a alma. Saber que um dia você terá uma família, uma bicicleta do jeito que espera, talvez uma casa melhor (perto do trabalho ou com oficina para sua bicicleta). Ou poderia viver o sonho diariamente, sempre reencontrando os amigos e familiares, voando de bike pelas ruas, pelas ladeiras do downhill, pelas estradas que certamente levam você a algum lugar. Certamente, todo caminho levará você a um lugar, talvez dois. Um deles é um estado de espírito, onde talvez ele se pareça com um sonho, ou um mar de reflexões que fará você uma pessoa melhor. Aliás, ontem na presença de dois colegas bikers, perguntei a eles se eles não achavam que a bicicleta melhora as pessoas. Tenho esta convicção... até mesmo os piores, melhoram! A bicicleta é uma máquina de fazer o bem... ela transforma o mundo! A bicicleta é uma ferramenta de sonhar. O sonho de cada um, bom... acho que é o feijão com arroz da sociedade, mas a bicicleta pode harmonizar os povos.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

KHS de Cr-Mo True Temper - remontagem


Na escolha dos projetos de remontagem de uma bicicleta vale quase tudo... acho que só não vale destruir um quadro de boa procedência para para inventar moda. Destruir uma projeto do passado é passar uma borracha na história, e isto descreve um desapego ao que tem valor para os entusiastas da bicicleta. Isto é algo que tenho pensado, quando vejo quadros de boa qualidade sendo cortados. Claro que cada um sabe o que faz de algo que possui, mas eu mesmo já fiz sacrifícios para salvar quadros que poucos fariam. É importante preservar a história, ou deixar que ela vá adiante nas mãos de um terceiro. Outro ciclista poderá ver adiante, e isto favorecerá o retorno de um projeto quase extinto as ruas de uma cidade. E tem algo mais bonito do que a caracterização de um frame de um fabricante. O quadro deste post é evidente, este projeto pertence a KHS, muitos ciclistas da década de 90 conhecem este  design. Este projeto era um sonho antigo.
O sonho antigo de possuir uma KHS com o seat tube adiantado e "moldado" no formato da roda traseira era algo que muitos de nós, quando adolescentes da década de 90, não tínhamos a grana para comprar esta maravilha de trazer sorriso. Sem lamentação, lembro bem... era um sonho pra mim. Hoje, infelizmente se torna impraticável a restauração dela... nem mesmo o garfo original este quadro possuía. Então arrumei este garfinho de Cr-Mo, da Spinner, que era algo bem comum no final da década de 90. Aliás, que elegante este garfo. Fiquei a pensar como trazer esta beldade de rodas para a realidade urbana, mostrando que ela é alguém do passado, mas com todo jeito para devorar o asfalto. Não poderia ser diferente, ela precisaria ter um jeito da tendência. A tendência da mobilidade urbana sobre uma speed. Uma road bike com desenho agressivo, guidão confortável, rodas fortes e maçanetas de freio que se adaptam em ferraduras de road, também projetadas para serem aplicáveis em v-brake, cantilever, e qualquer outra finalidade. 
 No projeto, utilizei materiais do fundo do baú... sim, aquelas peças guardadas, algumas fruto de garimpo, outras simplesmente substituídas e guardas. Quem gosta de bike mesmo, sempre acaba comprando muito mais do que deveria se tratando de bicicleta. Aqui, volta e meia dava discussão... "pra que tanto cacareco de bicicleta?" Dava vontade de dizer qualquer cosia, pq raramente alguém entendia... até de acumulador já fui chamado. Imagina um acumulador que tem uma história com mais de 50 bicicletas resgatadas? Só que as bikes, as peças, acabam voltando para o mercado. Eu guardo, pq preciso para retomar um projeto. A exemplo de uma TREK 470 que levei 2 anos para recuperar. Não é fácil! Contudo, se fosse fácil muitos fariam, é o "osso do ofício!" Este, você vai ter que roer... ou nem se meta a fazer. Voltando... mas se eu tinha algumas peças em casa, outras não. Este foi o caso para corrente, cassete de 8V, cambio traseiro, coroas novas para o pedevela, movimento central e cubos. A relação ficou inteiramente nova, sem detalhes. Coroas novas são importantes para preservar o cassete e a corrente. 
O pedevela... pedi aos rapazes da Adventure bike shop para levarem a pintura. Estava feio... e a pintura preta, nova, ficaria de acordo, pois destacaria as coroas de em cor prata. Mesa curtinha, espiga alta, guidão "amorcegado", deu um toque e conforto. Personalidade para a bicicleta, e quem teve oportunidade de olhar de perto, concordou. 
Andei um pouco nesta magrela e a sensação é ótima. É uma bicicleta confortável, ágil, e tem um desempenho muito bom com pouco esforço. Já que meu preparo anda péssimo (hehehe), então é possível que eu use-a por uns dias, e assim possa não só aproveitar, como tirar mais algumas conclusões. Meus agradecimentos ao Tchaka, por toda paciência, montagem e regulagem. Agradeço ao a Adventure por descolar este quadro, pelo cambio dianteiro e pela pintura do pedevela, também pela atenção de sempre, apoio. Estes, tem me dado a oportundiade de reconstruir, de ver reconstrução, de ter assunto para o blog, e de poder levar a todos os amigos algo diferente e motivador sobre o mundo da bicicleta. Nem só de provas vive este blog, nem só de mobilidade urbana, nem de reconstrução, tampouco de pautas para a querida Revista Bicicleta. Todos estes apoios juntos acabam viabilizando manter este espaço, divertido e informando a todos. Recentemente o blog passou dos 300.000 acessos totais, então isto é mérito de todos. Não faria nada sozinho, muito obrigado. 

terça-feira, 13 de novembro de 2012

O poder da reconstrução... Caloi Ceci 80's revitalizada!

Em uma nova oportunidade de acompanhar os rapazes da Adventure Bike Shop, fui de encontro a conclusão da velha Caloi Ceci da década de 80. O resultado final foi algo muito agradável aos olhos... ficou de bom gosto. Nota-se que ela é uma bicicleta "reciclada", pois algumas partes dos tubos estão um pouco "cariados", mas nada que comprometa o uso ou a felicidade do seu proprietário em pedalar. Aliás, com o cubo nexus de 3 velocidades, deve ter ficado muito boa para usar no dia a dia. A mobilidade urbana aguarda esta velha guerreira. 
A combinação de cores café e creme, misturando o modernos componentes como o selim retrô e o próprio shimano nexus, trouxe uma nostalgia de épocas que talvez sejam até anteriores aos anos 80, porém com a modernidade. O resultado é este que aparece nas imagens. Ainda com bagageiro, paralamas, posição confortável e pneus finos para deslocamento urbano. Quem olhou a magrela de perto, adorou. É o tipo de brinquedo / veículo perfeito para rodar pela cidade, levar o cotidiano mais leve, sem chamar muita atenção. A bicicleta é discreta, mas elegante. Talvez seja mais ao estilo cycle chic... talvez seja só mais um sonho realizado. Não importa muito como devemos enquadrar esta beleza de aço. Importa é que ela é uma bicicleta capaz de transportar seu proprietário por muitos quilômetros com alegria. O brilho de uma bicicleta é algo que somente um ciclista pode entender, especialmente se tratando de bikes old school. 

Downhill de Três Coroas - Imagens da 9ª Etapa

Falar do Downhill é sempre muito fácil... é um espetáculo que agrada a todos. Não é preciso ser um expert para ver meninos voadores, e entender que aquilo ali é difícil, arriscado e que desperta euforia em qualquer um.
A prova de downhill foi regada a surpresas. Durante a prova ocorreram dois momentos interessantes. Um foi a prisão de uma dupla que estavam em uma motocicleta. Quando abordados, fugiram, passaram pelo meio da prova, e os espectadores assistiram aquilo como se fizesse parte do show. Foi possível assistir a perseguição até onde a vista alcançava, e na curva veio a surpresa. Um policial militar desceu da viatura e foi atrás do caroneiro da motocicleta que fugiu pelo mato. O motociclista fujão subiu e ficou preso no mesmo patamar dos pilotos do DH, porém não havia como saltar. E agora? O piloteiro da "motoca foragida" resolveu descer o barranco, como é possível ver na coleção de imagens da prova. Ao descer, caiu, juntou a moto e continuou tentando, ao fim, enrolou-se numa cerquinha de arame. Neste momento veio o policial militar que imobilizou e algemou o "meliante"! Com a prisão, o público foi ao delírio! 
Outro infeliz incidente ocorreu próximo do fim da prova, um dos rapazes da elite parece ter colidido com o fiscal de prova Sérgio. Sérgio foi socorrido, mas não tivemos mais notícias dele. Pela manhã tentei ligar para a FGC, mas ninguém atendeu. Esperamos que nosso querido colega esteja bem. Exceto por este acidente, a prova foi muito divertida. Os meninos voadores deixam um rastro de seguidores, admiradores... simplicidade, profissionalismo, técnica e muita simpatia é o segredo. 
A junção do Cross Country e do Downhill, também com as demais modalidades do Desafios da Natureza, certamente promoveu um raro momento do ciclismo gaúcho e brasileiro. Para a turma do DH, contagem regressiva para o dia 02 de Dezembro, em Galópolis. Contamos com a participação de todos para mais uma grande festa da modalidade que mais cresce no Brasil. 

Cross Country de Três Coroas - Imagens da 6ª Etapa

Demorou um pouco... mas são muitas as imagens, e não tenho apenas esta tarefa para realizar. Justifico e me desculpo, pq realmente, é uma trabalheira. Uma trabalheira boa, pq a gente vê os sorrisos, os compartilhamentos dos entusiastas no facebook, e muitos comentários. A imagem é exatamente isto, uma forma de ver o mundo, de recordar... colocar na gaveta para lembrar em anos, meses. Tudo é válido na corrida para ser feliz. Todas as imagens estão no álbum, linkado ao fim da mensagem. Tentei não descartar nada, mesmo as parecidas estão aqui. Espero que esta última etapa do campeonato gaúcho de Cross Country seja um excelente motivo para que 2013 seja como este ano ou melhor. Se há necessidades para mudanças, que elas ocorram... Nossas vidas devem ser regidas por fortes relações da família, do esporte, do trabalho, e de tudo que possa sempre nos colocar no caminho do correto, do bem. De coração, um excelente final de ano para estes atletas e familiares, aproveitem para comparecer na Maratona no dia 9 de Dezembro, pois esta será a última oportunidade do reencontro em 2012. 

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Cross Country e Downhill em Três Coroas - Desafios da Natureza 2012

Neste final de semana aconteceu algo bastante incomum... raramente vemos o Downhill e o Cross Country de mãos dadas e acontecendo em mesmo data. Felizmente, a Prefeitura de Três Coroas e a Federação Gaúcha de Ciclismo conseguiram promover duas modalidades do MTB em mesmo dia. O Cross Country aconteceu na primeira metade do dia, e o Downhill na segunda metade. Em ambas as provas tivemos fortes emoções. No Cross, na prova feminina, tivemos a participação de Luana Machado que volta gradualmente e em ritmo forte depois da gravidez. Antes da chegada, com a garantida segunda colocação, Luana correu para o bordo da pista e pegou filho nos braços para cruzar a linha de chegada. Foi muito emocionante ver esta atleta e mamãe chegando com o pequeno nos braços. A primeira colocação ficou com a extraordinária atleta Luisa Saft que vem do ciclismo abrangendo o MTB Cross Country e Maratona. Se ela continuar, será a indicação para o próximo ano. O masculino tem forte representação dos tradicionais atletas da Elite. O Cross Country começa a se despedir do ano de 2012, mas estes atletas serão vistos ainda em Itaara no dia 9 de Dezembro.
O Downhill como sempre foi emocionante, rápido, perfeito! A pista de Três coroas possibilita assistir da estrada e ali se aglomera o público. O salto principal ocorre por cima da estrada, os atletas saltam a uma altura superior a de um ônibus. Quem esteve lá, viu! Agora nos resta aguardar a próxima prova que ocorre em Galópolis no dia 1 de Dezembro. O campeonato vai seguindo muito bem disputado pelos pilotos que são pura amizade nas pistas e nos bordos... Fora das pistas tudo é pura diversão, conversas, trocas de idéias e o downhill gaúcho vai mostrando que é forte no Brasil. Aqui, no RS, estão nascendo grandes campeões. Os fortes, os velozes, os frequentes no pódio, raramente mudam. Indício de que a técnica, experiência e superioridade tem nome... Maicon Zottis, Lucas Bertol, Gabriel Lanfredi, William Bortolozzo, Daniel Cenci. Poderia citar outros tantos, mas nem sempre é possível. 
Aos curiosos, foram realizadas aproximadamente 800 imagens do Downhill e do Cross Country, estamos organizando material, tratando, e subindo para um álbum aos poucos. Agradeço a compreensão de todos.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

A bicicleta não é competição...

Não é com tanta raridade que se escuta que a bicicleta é competição, tampouco que ela é verdadeira quando quando utilizada para mobilidade urbana. Na verdade, acho que todos os conceitos estão incorretos quando impostos como certos. A bicicleta pode ser vista no seu ápice esportivo nas provas de downhill, ou dirt, ou quem sabe em um alley cat. Ou será que não há nada de radical em pedalar 1000 km em tempo estabelecido, como em um audax. Quem poderá dizer que levar a bicicleta ao extremo, sob qualquer condição e modalidade, será certo ou errado? Seria uma forma de pensar em bicicleta que não combina com ela. A bicicleta combina com a liberdade de pensamento. Ela atravessou os tempos, as condições climáticas, guerras, crises econômicas, também superou a banalização do da mobilidade urbana que a gasolina, diesel e álcool proporcionam. Se nos domingos tem todo radicalismo do esporte em algum lugar na versão de provas de ciclismo em qualquer modalidade, na semana se percebe a mobilidade urbana circulando em um crescente público que insiste em enfrentar o trânsito. Sim, a bicicleta não abaixa a cabeça em sua condição de simplicidade, ela briga por este espaço como opção de veículo. como dizer que o mundo é perfeito por possuir cores, se no preto e branco há tanta riqueza de profundidade e movimento. A fotografia prova que em qualquer fim, possui seu valor... na bicicleta, também ocorre isto. E como garantir que isto ou aquilo fará todos felizes. Não há como determinar o que faz do colega ao lado um vivente mais feliz, exceto se você permitir que ele possa se expressar através do que ele deseja. Expressão é um "movimento" que descreve a linguagem do pensamento, na bicicleta, o zigue-zague, pulo, ou simples vento no rosto, transforma o mundo no olhar daquele que executa a manobra. Seja complexa, ou simples, ela descreve a liberdade de sermos todos iguais, todos sonhadores, ciclistas! Se a bicicleta é verdade, parece que ela tem muitas verdades... nos olhos de um ciclista do DH, velocidade descendente entre obstáculos. Para um entusiasta da mobilidade, o simples ato de trafegar diariamente traz outras sensações de prazer e satisfação. Para quem fotografa, escreve, ou pensa sobre a bicicleta, novas oportunidades ligadas a esta grande engenharia... é a forma de expressar sensibilidade ligada a magrela sobre rodas. Sejam quais forem os motivos, intenções, sonhos... todos são ciclistas verdadeiros, onde a esperança é por uma estranha forma composta de rodas, e nela são aplicados todos os sentimentos que nos fazem viver, dia após dia. Seria justo dizer quando, onde, como alguém pode pedalar? Perguntas geram conclusões, e conclusões geram um mundo melhor! Talvez nem sempre, mas que esta é uma máquina de gerar reflexões, disto, não tenho dúvidas... e você?

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Downhill e Cross Country de Três Coroas - 10 e 11 de Novembro

No próximo final de semana, dias 10 e 11 de novembro teremos outro grande espetáculo do MTB em Três Coroas. Desafios da natureza é o tema, e as modalidades da bicicleta são Downhill e Cross Country. Um grande palco para os entusiastas de ambas modalidades. No downhill de Três Coroas tem o tradicional salto sobre a estrada, conforme a foto ao lado. No Cross Country os ciclistas pedalam entre uma mata nativa fechada, em em certo ponto costeiam o rio. O lugar é muito bonito, possui uma boa estrutura, e certamente terá grande público. As provas correspondem a 9ª etapa do Campeonato Gaúcho de Downhill e 6ª etapa do Campeonato Gaúcho de Cross Country. Para espectadores que puderem comparecer apenas em um dos dias, a dica é o domingo, pois as oficiais são todas no segundo dia. Haverá premiação para os 5 primeiros colocados da Elite. No Downhill as inscrições encerram no sábado pela manhã, e no Cross pelo Domingo primeira hora de abertura da secretaria local. 

sábado, 3 de novembro de 2012

Polêmico bicicletário na feira do livro... e imagens!

coleção de fotos do passeio
Receio que toda vez que o assunto é bicicleta em Porto Alegre, esteja mais uma vez a cidade completamente despreparada para receber esta fantástica ideia da mobilidade urbana. Não deveria ser a feira do livro uma "incentivadora" da bicicleta?
Se houve bicicletários ineficientes e inseguros, podemos dizer que algo foi feito sem pensar. Não combina muito com uma feira do livro tal acontecimento. Tentei enfiar a roda da frente entre as grandes, não deu.. de ré não entrava por causa do bagageiro. Tive que apoiar de lado mesmo... A grade cavalete utilizada como bicicletário era completamente instável, e deveria no mínio ser preso em algo para não cair. Já pensou  se ao prender a grande na bicicleta, o ciclista a derruba a mesma sobre o pé de um pedestre? hehehe Já ser dar outra polêmica... aí, neste caso, alguém ia tentar remediar, pq aqui em  Porto Alegre só se faz aquilo que vira gritaria ou assunto de jornal. 

A feira do Livro de Porto Alegre - edição 2012

Intenso movimento
 Bom, acredito que de alguma forma todos nós podemos e devemos participar de um evento que favoreça Porto Alegre, ou mesmo a necessária cultura. De acordo com uma fonte segura, esta é a maior feira do livro da América Latina.  Convidei o ciclista Raul Grossi para me acompanhar nesta visita a praça da Alfândega, local que sedia a feira. Raul é também entusiasta da bicicleta e um expert no assunto aços e suas combinações. Nestes passeios sem hora para chegar, devido ao feriado e grande dia ensolarado, as conversas são sempre muito produtivas. O que é poder conversar com um amigo? É uma oportunidade de trocar idéias! O tempo oferece isto as pessoas. A oportunidade de debater e refletir. A feira do livro é um excelente motivo para sair de casa, convidar um amigo para conhecer a cidade, debater problemas e soluções. Entende-se que a feira tem uma importância extraordinária, move uma economia muito própria, e dela surgem novos pensamentos. No entanto, nota-se que não é dado o verdadeiro valor a ela. Para mim, seria necessário cair de cabeça neste mundo. Ou que este não fosse temporário, estivesse em algum lugar de forma permanente com um grande centro cultural, sempre aberto aos interessados. Com infraestrutura própria, capaz de oferecer gastronomia, lazer e um ambiente tal e qual uma biblioteca. Parece um devaneio isto? Sonhar com um ambiente adequado para a cultura, para que as mentes fossem alimentadas de forma constante, saudável, e produtiva. Um ambiente com finalidades culturais, talvez para artistas, palestrantes, movimentos em favor da cultura, etc. Estou sendo "irrealista"? O que se viu lá foi um grande momento, onde pessoas circulavam por lá... Talvez no momento de maior movimento no 2 de Novembro tenham estado 5000 pessoas, talvez pouco mais. Logo adiante, no anfiteatro Pôr do Sol, em um culto religioso estavam presentes 90.000 pessoas. Qual a relação disto na balança das importâncias, da construção de um país? Veja que não questiono a religião, mas sim o peso destas circunstâncias na vida do brasileiro. Como desejar que um povo cresça sem que ele esteja atento a leitura. Ser capaz de criticar e avaliar, consiste em ser um formador de opinião. Para formarmos um "formador" de opinião, devemos quebrar a barreira da ingenuidade do conhecimento, onde tudo se relaciona com a palavra, o tempo, e o vento. A história das pessoas, de um povo, de um país, tudo isto passa na grande feira do livro. É preciso estar lá para viver isto? Não... mas é preciso que a leitura passe em algum momento na vida de todo cidadão. Isto é um direito!

Peixes no arroio Ipiranga...

  Durante um passeio no feriado na tranquila Porto Alegre, passamos pelo arroio Ipiranga e pudemos ver a agitação de um cardume de tilápias (Oreochromis niloticus). Era possível verificar que os peixes se aglomeravam em pontos diferentes, encardumados! Me perguntei pq elas se reuniam em local tão raso... talvez fizesse parte do ciclo reprodutivo, talvez busca por segurança contra peixes maiores. Sim, soube que populares andaram pescando também bagres africanos na boca deste arroio. Será? Seja como for esta é uma curiosa situação que os gaúchos não imaginavam ver. Tilápias no Dilúvio... E observando por alguns minutos, percebi que elas espreitavam em meio ao lixo. Muitos dos objetos eram possíveis de serem identificados, tais como uma cadeira, tecidos, plásticos, etc. Havia a presença de muitas tartarugas também. Talvez o arroio não esteja tão morto como muitos pensam. 

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

O tamanho da roda... 26", 700C, 29", e agora 27,5"!

Este post estava sendo esperado por vários... recebi até mensagens por emails a respeito desta questão das rodas maiores que surgem no mercado.  Considero uma situação de risco algumas  afirmações ditas na feira e por alguns ciclistas. Uma delas é "A roda 27,5" já existia na versão das bicicletas antigas!" Outra, isto é apenas jogada de marketing, não haverá benefícios expressivos!" Ou ainda, "a roda 27,5" vai matar a existência da roda 26" com o passar do tempo!" Acredito que todas elas sejam equivocadas. A roda 27,5" ou 650B é uma nova opção ao mercado. Com uma nova opção, haverá novas formas de utilizar a relação de marchas das bicicletas, ou ainda, algumas pessoas conseguirão se identificar com uma roda mais ágil que a 29", porém com mais benefícios do que a tradicional 26". Não acredito que o formato mais difundido do mundo, a tal 26", perca sua importância no mercado. Ela proporcionou o crescimento do MTB, acompanhou a evolução de todos os sistema de combinação de marchas, independente da aplicação.  Houve um tempo em que muitos acharam que 29" era uma jogada de marketing, e a opção se mostrou inteligente, viável, e com sua finalidade de acordo com o condutor. Agora estamos observando a chegada de algo novo. Outra opção! Nesta, ocorrerão novas conclusões. Algo preocupante é a insistente afirmação de que a roda 27.5" seja a mesma roda das cargueiras, bicicletas de trabalho, as tais barra circular, barra forte, e importadas que utilizam peneus 26 x 1 1.5/8 e semelhantes medidas que se assentam no tradicional aro.  Contudo, não devemos esquecer, que o aro 700 possui a mesma medida em diâmetro que a roda 29". O aro tem mesma medida em diâmetro, mudando em largura para comportar pneus maiores.  Com a roda 27,5 acontece algo parecido. E não esquecemos também a pouco difundida roda de bikes de estrada com medida 650C.  É uma salada de números em formas distintas de se medir a roda. Por um momento, se mede pelo aro, outro pelo pneu, sistema métrico, polegada, etc. É uma grande confusão que o mercado esta recebendo, alimentado pela industria que deveria ter esta preocupação de fazer o consumidor entender o que ocorre. Contudo, até mesmo os vendedores e representantes estão se equivocando ao explicar. Esta faltando treinamento... Algumas marcas na feira, se defendiam pela inexistência da proposta com uma resposta que obviamente não convencia: "Não temos pq a marca não acredita que esta opção irá colar!" Você acredita mesmo nisto? Esta aí a tal 29" pra dizer que os números de vendas são extremamente expressivos. Em uma Maratona de MTB aqui no RS, quem parava para observar, percebia que a quantidade de rodas 29" era idêntica a quantidade de opções em 26".  E agora? Será que o fato da opção 27,5" estar entre ambas, não sugere que ela entrará no mercado para tapar uma lacuna que estava esquecida? Se me lembro bem, havia pelo menos 5 marcas diferentes com a opção 650B ou 27.5". Quem duvida que isto tende a evoluir para o próximo ano?