quinta-feira, 31 de julho de 2014

A contagem regressiva - apresentação indústria e comércio da bicicleta

Interbike 2013, Las Vegas, USA.
Brasil Cycle Fair, 2013, São Paulo, Brasil.
Aos leitores e amigos, faço convite e pedido para acompanhamento... O Bikes do Andarilho, uma extensão informal da Revista Bicicleta, através deste que vos escreve, estará novamente junto das maiores feiras das américas. Nosso objetivo é sempre o mesmo... queremos trazer a informação para vc, queremos motivar vc ao uso da bicicleta... a bicicleta esta a um passo muito pequeno para ser uma grande atração e peça fundamentar ao Brasil. A bicicleta tem representando um importante veículo e sua aceitação depende apenas do respeito que surgirá aos poucos do sistema de trânsito. 
Nós estivemos nas feiras quando foram lançadas as grandes rodas 29", depois a 650B, apresentamos a tecnologia ao leitor, retransmitimos a informação e oferecemos inclusive abordagens críticas a respeito. Como será em 2014? Bem, ainda não sabemos... sabemos que foi dada a contagem regressiva, e em menos de 40 dias teremos início da Interbike, e em menos de 60 dias teremos a Brasil Cycle Fair.
Este ano, pensei que não estaria presente na feira brasileira, mas uma forte guinada do destino quis que a gente fosse lá pra mostrar pra vc pq é importante uma grande feira e como funciona o mercado nacional. Já estivemos em cinco grandes feiras para vc! Este ano colocaremos o leitor, mais uma vez junto da oportunidade de conhecer um pouco das feiras...  Acompanha aí! abs

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Brasileiro de Downhill 2014, Balneário Camboriú!

O piloto Rean Evangelista, no brasileiro de DH 2013,  no belo cenário de Macaé, RJ. 
Vamos lá... vamos mesmo! Nesta sexta feira bem cedo da manhã, irei para Balneário Camboriú em SC para cobrir o Brasileiro de Downhill 2014, etapa única. Este é o terceiro ano consecutivo que realizo a cobertura fotográfica desta prova para a Revista Bicicleta. Então vamos lá eternizar mais um ano, mais pilotos, os amigos e colegas deste grande meio da bicicleta. Balneário Camboriú dispensa comentários sobre a beleza, mas é sempre muito bom lembrar e pensar que este é um trabalho que qualquer fotógrafo adoraria realizar... mesmo que entre ida e volta seja 1100 km de estrada. Para quem for, nos vemos lá... para quem fica na vontade, aposta em uma bela cobertura fotográfica. Nós vamos mostrar pra vc...

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Pedal em Linha Nova - Caminhos do Interior - EKONOVA 2014

Pessoal, Bikes do Andarilho convida para grande projeto de entretenimento e cicloturismo acompanhado...

Informações passadas pela Ekonova Adventure.
Cidade de colonização alemã com 1624 habitantes conforme senso de 2010, sua área é de 63,73 km² e encanta pela sua localização geográfica, rodeada de belos vales possui vistas que encantam que aqui pedala. O Evento conta com o apoio da Prefeitura Municipal de Linha Nova. Nesta bela cidade do Interior vamos realizar mais um pedal dentro da programação da Ekonova.

Endereço do evento no FB: 


Data:03 de Agosto
Início Café da Manhã: 8:00 horas
Hora saída:09:30 horas
Local: Ginásio de esportes da Linha Nova

Trajetos
Curto: 18 km trajeto com 1 trilha leve, por estradas vicinais, algumas subidas, e descidas que requerem cuidado. 530 mt de elevação acumulada.
Médio: 30 Km com 3 trilhas e perfil de elevação de um pouco mais desafiador - 780 mt de elevação acumulada.
Longo: 39 km com 5 trilhas aproximadamente 1150 mt de elevação acumulada num percurso que passa por belas paisagens.

ESTRUTURA DO EVENTO

- Pontos de Hidratação;
- Pontos de banana e bergamota;
- Carros de apoio;
- Vestiários com banho;
- Café da Manhã oferecido a partir das 8:00 para os inscritos antecipadamente;
- Amplo estacionamento;
- Seguro;
- Cobertura fotográfica do amigo Roberto Furtado, do Bikes do Andarilho.com

"SEM CAPACETE NÃO É PERMITIDA A PARTICIPAÇÃO DO CICLISTA!"

Valor: R$ 25,00
Forma de Inscrição: Preencha o formulário abaixo e realize o depósito em uma das contas indicadas E ENVIE PARA cristiane@ekonovaadv.com.br ,TRAGA O COMPROVANTE DE PAGAMENTO NO DIA DO EVENTO.



Maiores informações através dos contatos, Cristiane@ekonovaadv.com.br ou 54 9195.3197

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Refletivos para raios...


Durante uma visita a um lojista amigo, fui apresentado a este interessante acessório. Sempre achei importante a instalação de refletivos sobre a bicicleta, com finalidade única de manter-me mais visível aos veículos no período mais escuro do dia. Estes são pequenos "tubinhos" que possuem material refletivo. Para instalar nos raios (spokes) da bicicleta possuem uma pequena fenda e entram naturalmente. Não é necessário colar ou realizar outra tarefa para manter os mesmos sobre os raios. O formato tem uma pequena tensão que permite a fixação sobre os "spokes". Alguns sobre os raios das rodas dianteira e traseira, e ponto extra para visualização lateral. Eis a grande sacada... já que ciclistas não menos visíveis também na maior dimensão, justamente por ausência de refletivos e sinalizadores. Fica a dica e roda pra frente...
Agradecimentos ao comércio Dudu Bike Shop pelo fornecimento do material para teste e avaliação. 

Imagem da semana?

RS-244, 2014. Roberto Furtado / Bikes do Andarilho.com
Sinceramente, sempre fui meio contra estas afirmações da "foto do dia" ou "imagem da semana". Acho que fotografia é algo eterno, deve ser publicada em qualquer sem definição de tempo sobre a utilização. De onde saiu isto... foto do dia? Fotografia colorida ou branco em preto são registros temporais de um momento passado. Fotografia sempre é do passado... fez, é de um minuto atrás, passado! Parece tão óbvio, mas muitas pessoas gostam de colocar fotos novas ou velhas como novidades da "semana" ou do "dia". Fotografia não cai de moda... ela tem sempre um objetivo e mensagem. Em 40 anos, se ainda estivermos aqui... olharemos para esta foto e lembraremos de um feito. O dia em que ciclistas percorreram 400 km derrubando o tempo minuto por minuto... e a foto, ela é uma fração mínima deste tempo. Ela representa apenas 1/1000 de um segundo, mas também representa a eternidade. Agradecimentos a Sociedade Audax de Ciclismo pela longa estrada da oportunidade, por talvez 5 ou 6 anos de exercício de função que garante a eternização de histórias.

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Bicicletas, pessoas e o sistema

Bairro Teresópolis, 2014.
Bicicletas para pessoas... o que é o sistema da bicicleta? Quem me acompanha e também a Revista Bicicleta, já percebeu que temos uma afinidade em comum. 
A abordagem principal é a bicicleta de toda natureza humana, mas o que é a bicicleta de verdade? Já estive presente em mais de 200 eventos da bicicleta, fora as pautas relativas a Revista Bicicleta e as abordagens do Bikes do Andarilho, estive com amigos e colegas registrando mais de 200 eventos esportivos. De relevância estadual (RS), incluindo também brasileiros e até mesmo internacionais, aqui e fora, foram eventos que descrevo como promotores de interação humana. Contudo, a bicicleta não é feita somente de competições... isto representa apenas uma face pequena da magrela de rodas raiadas. Em cada forma e proposta da bicicleta, reside um perfil quase exclusivo do exercício cidadão de ser ciclista e vivente das ruas brasileiras. Nos Audax, podemos ver que as relações são universais... se os ciclistas são de Porto Alegre ou de alguma cidade da França, as expectativas são as mesmas. Eles querem atravessar o mundo sobre a bicicleta com intuito de crescer! A jornada espiritual é um termo encarcerado no ciclismo da longa distância, torna-se inevitável relacionar o bem estar e propósito de crescimento interior quando o assunto é bicicleta e grande distância. O autor deste objetivo sabe muito bem o que ele busca, e longe disto esta qualquer intenção exibicionista ou outra que poderia ser julgada como egoísta. Contudo, nem é justo dizer que aquele que participa de competições estaria preocupado apenas consigo mesmo... ora, ele quer é pedalar, e competir esta no sangue em uma saudável face da bicicleta. Quem somos nós para julgar? Estes seriam menos ou mais importantes que aqueles que trafegam diariamente nas ruas para ir e vir do trabalho? Por meio da bicicleta, ir e vir, garante um significado pregado no cotidiano. É importante a bicicleta como veículo sustentável? Sem dúvidas... quem faz os números de venda que mantem e incentiva o sistema comercial? Ao meu ver, ciclistas do cotidiano, num todo, contribuem fortemente para o crescimento da economia e respeito da bicicleta. Se a bicicleta tem 50 anos ou apenas um mês, pouco importa. A bicicleta nas ruas prova que é relevante, que faz parte do sistema. O mercado mantem a bicicleta? Não... o mercado se mantem da bicicleta! Quem mantem as empresas funcionando, meu trabalho, a Revista Bicicleta, as fábricas, importadoras e um grande número de profissionais é o uso da bicicleta por pessoas que realmente realizam um trabalho de grão em grão em favor da bicicleta. Quem vai ao trabalho ou ao supermercado por meio da bicicleta, alimenta o sistema em dois momentos. Um quando compra e consome peças... e outro quando se torna uma vitrine móvel que desloca-se elegantemente pelas ruas. Há melhor propaganda que um cidadão sorridente sobre uma bicicleta?
Nas ruas de Porto Alegre, muitas bicicletas circulam... outro dia, o amigo Fabio Lazzarotto, disse-me: 

"Cara, alguns anos atrás a gente conhecia todo mundo que andava de bicicleta em Porto Alegre, agora tá cheio de ciclista e praticamente não conhecemos nenhum deles!"

Isto, descreve uma situação importante... esta se renovando diariamente a safra de ciclistas, também crescendo. O crescimento é exponencial! Dois ciclistas geram mais 2 ciclistas cada... em alguns anos, seremos milhares somente nesta capital. Não há limites para este sistema... ele parece estar roubando a cena dos automóveis aos poucos. Na medida em que as pessoas percebem que o transporte público pode ser deixado de lado em muitos casos e que o automóvel é um grande vilão por parte do estresse brasileiro de muitos tipos, encontra-se a "magrinha de rodados" um espaço cativado pelo sorriso. Pedalar traz sorrisos... não acredita? Duvida mesmo? Então pega uma bicicleta emprestada e vai até a padaria!

The photography... of post!
A imagem ao alto é da Giant Sedona, bicicleta com 20 anos de idade que tenho abordado por algumas oportunidades neste bloguito. O cenário é da Avenida Teresópolis, esquina com Avenida Belém, no Bairro Teresópolis. Neste bairro, apesar de muitas subidas fora deste eixo principal, ocorre a circulação de muitas bicicletas. Um dia, espero fotografar este mesmo trecho da via com dezenas ou centenas de bicicletas circulando e, então saberei que tudo que fiz como jornalista e como ciclista, reverteu-se em uma melhoria para todos. 

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Bikers on the road... 400 km para refletir e crescer!

Rodovia RS-244, 2014.
Pra não dizer que é impossível, diria quase... colocar-se no lugar de alguém que realiza uma tarefa impensada por muitos é uma situação montada em suposições. Algumas partes destas histórias são imperdíveis, como a expressão dos familiares quando um ciclista diz que vai percorrer 400 km atravessando a noite e o relógio contra o tempo e o sono. De maneira geral, os ciclistas conseguem convencer os familiares que esta é uma "proeza" necessária. Também acho que é... uma estrada infinita é uma ferramenta de rara oportunidade em meio a trabalhos, estudos e cotidiano. Não há ciclista no mundo que possa dizer que ainda é a mesma pessoa depois de percorrer um longo trajeto, pois a reflexão domina o tempo quase que integral do aventureiro.Na espera estão pais, filhos, namoradas, famílias inteiras... É como se alguém entrasse para um universo paralelo com prazo definido para voltar. E aliás, seria isto estranho pq difere do cotidiano da maioria? Afinal, estamos falando de 90 ciclistas que deixaram seus afazeres de mortais para realizar um bravo experimento. É inevitável o crescimento interior de quem vive! Há muitas formas de pensar sobre uma experiência como esta... mas o que não dá pra fazer é colocar-se no lugar de quem faz, sem nunca ter feito! Ciclistas na estrada é um prato cheio para fotógrafos... é uma pintura! É uma janela do tempo que se abre e tira vc da realidade urbana. É algo único.

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Audax 400 km da Sociedade Audax de Ciclismo 2014

Imagens dos 400 km da SAC, 2014. Fotografia: Roberto Furtado
Algumas vezes é possível presenciar a superação humana diante o cenário e clima da natureza. Este Audax 400 km foi mais uma boa oportunidade de refletir e testar-se. Quem acompanhou os ciclistas na estrada certamente merece uma medalha, já que os participantes mereceram e receberam as tais medalhas e certificados. Falamos de um dia frio, de serração, atravessando a noite quando a maioria dos mortais estaria sob as cobertas quentes. 
Três e trinta da madrugada... meu despertador toca. Penso que não acredito estar levantando a esta hora no domingo... mas logo me lembro dos ciclistas e percebo que cada "gota" de sacrifício vale cada foto que poderemos fazer. Não dá pra deixar passar em branco... Levanto, tomo o café e roda na estrada. Depois depois de uma hora e meia encontro os primeiros ciclistas no breu da noite, próximos do vale verde. Foto noturna não é algo que um fotógrafo gostaria de de fazer, mas se precisa pra comprovar, dá-se um jeito. Em alguns trechos, ainda tem grande quantidade de serração, em algumas fotos dá pra ver que os ciclistas estão mergulhados na névoa que insiste em ficar mesmo com a aparição do sol. 
O sucesso foi da maioria... aliás, chamar de fracasso a não conclusão de um evento de superação pessoal é algo que os conhecedores jamais fariam. Os imprevistos mecânicos existem, os fantasmas da conquista, também! Se há algo difícil de concluir, este algo é um Audax de trajeto noturno e baixas temperaturas. Para mim, para os acompanhantes e voluntários, todos são vitoriosos. Coragem é um prêmio absoluto que não aprende, não se mede, não se avalia de forma alguma... conclusão é uma "oficialização" destes atributos. Será mais importante tentar e com isto ser possuidor de uma coragem especial, ou conseguir sem esforço? O que valoriza o mérito, ao me olhar de crítica, é o fato de um cidadão sonhar, arriscar-se, provar pra si mesmo que ele não teme a noite, frio ou angústias! Ter a intenção de derrubar um gigante, olhando-o nos olhos, e percebendo que ele tem 400 km, pode ser um ato de heroísmo, de loucura para alguns. Se sanidade significa assistir televisão, certamente haverá muitos loucos pela estrada... felizmente! 
Nosso abraço aos ciclistas... quem somos? Somos acompanhantes dos ciclistas, somos familiares, somos voluntários, profissionais envolvidos, somos quem acreditou no sonho de cada pedalada. E que venham novos abraços, novos sorrisos, novos gigantes, pq quem acredita, muitas vezes, consegue! 

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Eletrônica... tecnologia pra ajudar na vitória!

Nas mãos de Daniel Oliveira, o "Garça", o shifter da Shimano, mod. Dura Ace. 2014

Não é comum abordarmos assuntos tecnológicos da eletrônica aqui, até pq cada um tem uma especialidade. Assim como costumo observar críticos fraquíssimos falando a respeito de materiais, muitas vezes por completo desconhecimento evidenciado em abordagens equivocadas,  me vejo com muito receio falando sobre equipamentos da "alta eletrônica". Este conceito de tecnologia assusta alguns e deslumbra outros... mas é preciso lembrar que este sistema pode reduzir peso da sua bike, e se vc for um profissional de ponta, evidente que isto pode ser a diferença entre o primeiro e o segundo lugar em uma chegada acirrada. Hoje, aparece também o XTR, eletrônico, ágil, cheio de promessas. Esta tendência vai invadir os grupos mais tops da Shimano, tanto para MTB como para Road bikes. Entre as modalidades, aos poucos, surgirão novos conceitos e oportunidades da experimentação. O ciclocross, four cross, all mountain, ao que parece, são modalidades esquecidas no Brasil, mas lá fora, isto bomba. Em curto espaço de tempo, estas modalidades deveram descolar-se de modalidades existentes aqui, de acordo com o crescente interesse de ciclistas por estas modalidades vistas com "específicas" por hora.
Não bastasse a eletrônica ser uma "nucleação" que se forma independente neste momento, aparecendo em grupos que completam as bicicletas, ela surge também em tecnologia avançada para bike fit, desenvolvimento de peças e frames, etc. Até então, tudo parecia tão normal, despercebido, mas quando pararmos para pensar no que esta acontecendo, entendemos o que realmente se passa. O que se passa agora é um salto muito grande, onde a metalurgia da bicicleta evoluiu tanto, agora restrita apenas aos moldes do alto custo de produção, que ela necessita receber novos materiais, incluindo a tecnologia da eletricidade fina e controlada, chamada de eletrônica. Vou preparar um material legal sobre isto... este ano teremos ainda grandes novidades. A Revista Bicicleta e o Bikes do Andarilho chegarão a um patamar muito elevado de informação tecnológica... acompanha e veja você mesmo!
Saudações... Roda pra frente!

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Old Giant Sedona ATX series... cantilever?

Durante a década de 90, os freios mais populares entre as MTBs eram o sistema tipo cantilever. Um bosse de freio, pivô de fixação, garantia o local correto para suportar o "balancim" de freio. Com um de cada lado e um cabo que era puxado de uma única direção e sentido, os freios eram acionados pressionando as sapatas de freio contra o aro. Impressionante era a diferença de qualidade entre marcas e modelos. Havia produtos muito bons, porém de custo maior, e se encontrava também peças de baixíssima qualidade vendidas a valores simbólicos. Ainda na década de 90, os freio tipo cantilevers deram espaço aos vbrakes, que se apresentaram mais eficientes em mais de uma questão. Os vbrakes eram muito mais fáceis de regular e exerciam de forma melhor a frenagem, exigindo menos do condutor da bike. Por fim, reside até hoje como mais popular dos freios, o tal vbrake, mas entusiastas de pilotagens mais agressivas preferem sistemas a disco. Os vbrakes, dificilmente deixaram de existir, até mesmo pq podem ser utilizados em bicicletas de pneus mais finos, uso muito adequado para frenagens precisas e suaves, evitando o travamento total das rodas. Hoje, é difícil imaginar um freio dizer que um sistema é melhor que o outro, pq desta questão depende mais a aplicação, condutor, meio em que vai pedalar. Seria necessário utilizar discos de freio em ruas planas de uma grande cidade? Talvez... pq não? Não se trata de obrigação. O freio cantilever não deixou de existir, apenas caiu em desuso e/ou desinteresse por existência de outras opções. Contudo, sabe-se que peças antigas, tais como maçanetas (manetes) de freios de bicicletas dos anos 90, não aceitam bem o uso de vbrakes. Maçanetas de freio de um sistema não são exatamente compatíveis com freios de outro sistema. Até pode ser usado, mas não ficará bom... o curso de alavanca entre os sistemas de maçaneta são diferentes. Então para um sistema, utilizar adequadamente o que for compatível. Vbrake e disco para tais manetes!
No caso dos cantilevers, eles são compatíveis com as maçanetas de freio de road bikes, também com as maçanetas de seu tempo! No catálogo da shimano é possível compreender o uso destas peças e um bom lojista possui um catálogo destes para verificação, mas normalmente ele já sabe a respeito das compatibilidades. Existem também, passadores de marchas para bikes tipo road com guidão reto... neste caso, normalmente, eles são projetados para os freios de speed, modelos evoluídos de ferraduras de freio, também para cantilever. Como aparece na foto ao alto, os freios cantilever modernos são compatíveis com maçanetas de freio antigas, da década de 90. Isto permite que o entusiasta da bike possa realizar o upgrade sem descaracterizar sua magrela antiga. Até pq, nos dias de hoje, encontra-se trocadores de 7V bem simples e aquém de design e qualidade de peças dos anos 90. A evolução dos materiais atuais também levou os grupos a um número maior de marchas... o que pode ser desnecessário para alguns entusiastas, principalmente para aqueles que gostam da simplicidade.  Na Giant Sedona, que originalmente possuia cantilvers shimano exage, ficaram agora cantilevers modernos, tipo desagrupados da shimano, equivalência shimano 105. Funciona perfeitamente... e a grande vantagem dos novos freios fica para o sistema de ajuste idêntico dos vbrakes, portanto, muito mais fácil de regular. 


terça-feira, 15 de julho de 2014

Duathlon de São Leopoldo 13.07.2014

Cerca de 180 imagens do Duathlon de São Leopoldo do último domingo estão disponíveis em um album. Elas foram produzidas pelo Bikes do Andarilho, estão disponíveis para aquisição em alta resolução. Embora este seja um evento que raramente é abordado aqui, temos interesse em produzir material para divulgação. Nunca tivemos apoio para este esporte, então aproveito para deixar a porta aberta para algum tipo de parceiro. Ao que parece, as modalidades envolvidas pela FGTRI estão crescendo gradualmente. Busca-se espaço neste meio, que recebe ciclistas da velha guarda, jovens de novas oportunidades, também adeptos do esporte da corrida. Não é preciso vencer... é preciso participar. Isto é o que pregamos aqui no Bikes do Andarilho. Esportistas de verdade participam, alguns se destacam, mas vale mesmo é estar envolvido e acreditar no esporte. Na imagem ao lado, Carlos Manske entrevista Gabriel N. Henriques, campeão do Mini Duathlon 3.040m corrida - 12Km ciclismo - 3.040m corrida. O atleta Gabriel é a jovem promessa do esporte. 


Para visualizar o álbum de imagens, acesse:


Para comprar acesse:

A espiga... corte, redução ou aumento. 2ª parte


Bom... promessa é compromisso assumido! Falei, tá feito... Segue o garfo devidamente embuchado, adicionado de prolongamento de espiga e soldado com TIG. Já ouvi ou recebi relatos de aumentos de espiga com problemas. Vou reforçar mais uma vez... esta operação é extremamente segura, desde que seja realizada por um profissional com conhecimentos da metalurgia. Quem chegar neste assunto agora, por favor, trata de acessar o link ao final desta postagem para ir direto ao início desta história. 
Posso garantir que o serviço é extremamente seguro se realizado corretamente. Pode quebrar? Não... neste local não quebra mais, pois a bucha interna estabiliza as faces unidas. Além do mais, TIG é uma solda bastante segura. O que sempre recomendo é o de sempre, realizar a operação com um torneiro mecânico e um soldador acostumado. A Bucha interna não entra com a mão, entra através interferência, ou seja, só com carga de pressão ou até mesmo com uma marretinha. Com a mão, não vai entrar... se entrar com a mão, nem solda, pq certo que tens um problema grave em andamento. Ok? Valeu galera... 

A primeira parte do assunto esta aqui: A espiga... corte, redução ou aumento. 1ª parte

Foto e texto: Roberto Furtado / Bikes do Andarilho.com

segunda-feira, 14 de julho de 2014

7ª etapa do Super Campeonato Gaúcho de Ciclismo 2014

Pórtico de largada e chegada em frente ao ginásio municipal de esportes de São Leopoldo, 2014.
Bom dia aos amigos, colegas e entusiastas do ciclismo. 
A prova de ontem pede atenção... evidente era o número de inscritos e espectadores no ciclismo. O que atribuo ao momento de copa. Certa vez escrevi sobre esta questão, me referindo aos ciclistas que pregam ações em favor da bicicleta, reclamam do trânsito, mas deixam de prestigiar um evento que para o público é gratuito, divertido e que enriquece a bicicleta. A prova esta bem organizada, contou com a presença de dois públicos, sendo um para o Duathlon e outro para o ciclismo. Entre os atletas, de ambas as modalidades esportivas, via-se alto nível técnico e força no pedal. 
Alguns "momentos" chamaram a atenção... Sem ordem de relevância para cada um, digo que sempre me surpreendo com os exemplos dados em pistas. Lucas Bertol e Gabriel Lanfredi, atletas do downhill, correram a prova de ciclismo. Eles enxergaram uma opção de treinamento para deixar as pernas fortes para o downhill, mas evidente que aqueles que os viram por ali estavam felizes pelo apoio e pelo enriquecimento da prova. Seria bom ver atletas do ciclismo prestigiando o evento de downhill como espectadores. Pq não?
Pequenas ações que se transformam em grandes feitos nos bordos da pista, seja de ladeira e terra, seja de asfalto. E o que importa é a união do ciclismo como um todo, diferente do que ocorre no futebol, onde torcedores queimam bandeiras. 

As imagens da prova podem ser vistas neste link: 



Para aquisição de imagens, acesse este outro link: 


sábado, 12 de julho de 2014

Giant Sedona... ATX series!

 Sem mistério... a bike da última abordagem é uma Giant Sedona. Geometria de top tube horizontal, quadro todo butted, em Cr-Mo. Hoje, dei uma volta perto de casa para ter as primeiras impressões do projeto. É uma excelente bicicleta e pretendo ficar com ela por algum tempo, para tirar mais impressões sobre a marca e modelo, já que raras bicicletas da Giant passaram por mim. O quadro é muito bem construído, possui soluções muito inteligentes. Os fixadores de bagageiro e paralamas são robustos e bem pensados. Os cabos se distribuem todos por cima, evitando areia e barro. Sistema de caixa de direção é de rosca, mas over... a caixa ainda é original. O canote tem medida 30.9mm, algo raro para a época... um dos mais fortes que vi até hoje, da marca SAKAE. Os pneus ainda são originais... estão ressecados, mas não estão deformados. Aguentaram a pressão e por isto vou utilizar para conhecer este componente que pode ser interessante, tendo em vista que raros pneus com 20 anos ainda estão em condições de rodagem. A marca dos pneus é Tioga, bem como as manoplas que foram removidas e que ainda estavam boas. Os cubos... são idênticos, shimano exage, mas estes que coloquei nela já estavam montados com estes aros da Araya e raios de inox. Os cubos que estavam nela estavam em 70%, e como preferi manter a mesma montada para uso, achei que precisava deixar 100% confiável. O Tchaka sabe o que faz... ele é meu braço direito, ou vice versa. A mesa e o guidão são de outra bicicleta, mas estão mais de acordo com minha preferência de uso. Evidente que não é uma bicicleta de performance, portanto justifica-se estas escolhas de montagem com guidão elevado, pedais tradicionais, etc. Quem vai correr compra uma bicicleta moderna... leve, geometria específica para provas. Esta tem perfil cotidiano, da mobilidade ao cicloturismo. Logo mais falo mais da jóia... Roda pra frente! 


quinta-feira, 10 de julho de 2014

Bicicleta velha "nova" pra ser motivado...


Motivação... eis a palavra que mais circula na minha cabeça. Acordo todo dia buscando motivação para tocar a vida, pois embora seja feliz, mostra-se o cotidiano muito contra alguns aspectos que julgo essenciais para plenitude de felicidade. De qualquer forma é até uma injustiça... tenho tudo e todos! Basta!
Contudo, da vida a gente sempre quer mais... caso contrário seria apenas casa-trabalho-casa. Outro dia encontrei a bicicleta que poderia ser meu sonho de consumo, postagem anterior indica o que descrevo aqui. Ela era o mais próximo da possível perfeição em conservação para uma bicicleta com quase 20 anos. Foi então que por motivos financeiros sabia que não podia ficar com ela... comprei para a pauta, não para ficar. Não estou em momento para aquisições. Como sou um eterno garimpeiro da década de 90, segui até um destino... rodei uns 250 km entre ida e retorno e trouxe para casa uma bicicleta. Pela logo marca que aparece acima da blocagem, dá pra saber o fabricante... quem não conhece, já informo que é Giant. 
A bicicleta estava bem sofridinha... embora fosse desde nova de um único dono. Empoeirada, entristecida pelo tempo... algumas peças só trocando! Mesmo assim, topei... "quero!" Levei pra casa e desmontei tudo... tudo! Tchaka deu o golpe de misericórdia quando conseguiu retirar o movimento central emperrado. Canote esta também selado... mas no fim, tudo saiu. Ganhou uma química e a pintura até que ficou bonita se desconsiderar alguns arranhões.  Troquei algumas peças que vou apresentar aos poucos... O cambio dianteiro é original dela, mas o pedevela (deore lx) não... mesma negativa para os cubos. Na foto ao alto, já deixei escapar que instalei um bagageiro... de ferro, pois vou carregar peso sempre que precisar.
É bom quando chega um "brinquedo novo", pois nos traz motivação. O que me faz feliz é o material... frame bem leve. O cr-mo de uma espada no formato de uma bicicleta. Roda pra frente...

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Na Revista Bicicleta do mês de julho...

Bom dia!
Informo que na Revista Bicicleta do mês de julho, que circulará nas bancas nos próximos dias, encontra-se a matéria que elaboramos sobre uma bicicleta com quase 20 anos de existência e estado especial de conservação. Realmente, uma bicicleta 100% de época, "quase que exatamente" como nasceu. O cenário das imagens foi uma ideia do nosso assistente de produção, meu amigo, Raul Grossi. Também entusiasta e conhecedor de fotografia, Raul tomou decisões importantes quanto a direção de fotografia. 
O cenário escolhido remete uma lembrança forte de montanhas do exterior, que pode ser uma sugestão de como e onde nasceram as MTBs. Elas nasceram para desbravar, andar por entre trilhas ruins e garantir o deslocamento rápido e divertido de aventureiros. Em histórias onde o passado confunde o propósito, ou simplesmente os soma, podemos dizer que reside também a paixão daqueles que entendem o significado de uma época. As MTBs evoluíram rápido, hoje, são altamente especializadas. As finalidades garantem o uso específico. Enduro, XC, XCM, DH, FX, etc Que seja uma opção para cada gosto, ou todas elas juntas se o seu bolso permitir. Em tempos onde vendas de automóveis começam a ceder, surge um crescimento e interesse por bicicletas. As antigas são retiradas da garagem do esquecimento, as novas são comercializadas e usadas de forma radical ou necessária, a produção aumenta, os conceitos se firmam e novos tempos estão surgindo com o piscar de olhos. Em NH, descobri esta velha guerreira que volta as ruas na mão de um novo proprietário... Reginaldo! Agradeço pela aquisição, pois o capital de testes e histórias deve girar para novos projetos. 
Agradeço ao Raul Grossi por todo apoio e ajuda na produção fotográfica, ao Carlos Wagner Horn (Tchaka) por limpeza e lubrificação. E a Revista Bicicleta por acreditar no nosso trabalho. 


Fotos e Texto: Roberto Furtado

terça-feira, 8 de julho de 2014

Teste - na avaliação de pedais Wellgo K20427


Um assunto bastante esquecido pelos veículos de comunicação, pouco comentado em listas de discussões. Muitos pensariam que não há muito para falar sobre os pedais e que eles podem ser classificados apenas como tradicionais ou clipless. 
Alguns ciclistas usam apenas tradicionais, enquanto outros não abrem mão dos calçados específicos para pedais de encaixe. Escolhas são escolhas, cada ciclista vai ter uma em decorrência de uso e experiências. As vezes o ciclista é da mobilidade urbana, precisa estar no trabalho com um calçado que não seja tão esportivo e tão pouco confortável para caminhar. Quem utiliza sapatilhas e calçados especiais para clipagem reconhece que o solado geralmente é muito duro para passar horas de pé, ou caminhando de lá para cá. Em muitos casos, sapatilhas em piso frio de interior acabam se comportando de forma pouco estável. Nos casos especiais, podemos lembrar que algumas sapatilhas possuem um desenho que permite o taco encostar diretamente no chão. O taco geralmente é de aço ou de plástico, dependendo do modelo e da finalidade, ambos são extremamente escorregadios nos pisos de pedra polida, sem falar no desconforto pela rigidez do solado. 
Refletindo sobre isto e aproveitando um novo projeto de reconstrução de bicicletas, apostamos em uma opção que não fosse de clipless. Ninguém fala sobre pedais comuns, falam apenas em pedais caros, então criamos esta oportunidade. Procuramos em algumas lojas e confesso que não foi fácil encontrar muitas opções de pedais simples e de qualidade. Comum é encontrar pedais rudimentares, cuja a face de contato do eixo geralmente não apresenta a borda de estabilidade de aperto que aparece ao fim da rosca. Esta base, embora muitos insistam em dizer que é desnecessária, têm dupla finalidade. Para quem não consegue compreender de que parte do pedal estamos a falar, detalhamos. O eixo do pedal é como um parafuso, possui rosca. Esta rosca, ao chegar no final, encontra uma face perpendicular a linha do eixo do pedal. Esta face, nos pedais simples, geralmente é alterada em decorrência de um aproveitamento de materiais e metodologia de fabricação. Nos pedais de melhor qualidade, esta finalização de rosca se apresenta com a aparência de uma arruela fusionada ao eixo. Uma das finalidades deste sistema é garantir o aperto e aumentar a estabilidade do eixo sobre o pedevela (pé-de-vela). A outra vantagem deste conceito de terminação é proteger o pedevela de apertos e retiradas do pedal. Podes ver que nos pedevelas onde foram aplicados pedais simples, ocorreu a remoção do material mais macio (alumínio), que não chega a prejudicar a longevidade do material, mas deixa-o com uma aparência ruim no local, depreciando o estado do mesmo.
Muitos ciclistas não estão ligados nestas questões, mas nós escrevemos para todos os públicos, então abordamos as questões que podem interessar do mais detalhista e, também aos que se interessam por alguma "firula" sobre pedais, se assim quiserem chamar os menos preocupados com detalhes. 
Este será um teste de uso recente e de uso prolongado, pois nós acreditamos nesta proposta. Pensamos que o leitor mereça esta opção de informação, não podemos ficar restritos a uma situação de teste de curto prazo pq não condiz com a realidade de quem usa no cotidiano.  
O pedal em questão é de uma marca tradicional. Já na década de 90 havia bons pedais da marca Wellgo, e em geral, até mesmo os modelos com corpo de plástico apresentavam uma qualidade mínima. Embora os pedais de plástico remetam ao pensamento de que são ineficientes e nada duráveis, encana-se o consumidor que pensar assim. Pedais de corpo de plástico possuem também sua finalidade, além de possuírem custo reduzido. Os pedais plástico podem ser vistos como interessantes quando alguém ainda inexperiente atingir o meio da canela com os pedais. Quem nunca fez isto? Bom, a diferença entre um pedal de metal e um pedal de plástico se apresentará neste momento como em raras oportunidades. O pedal de plástico, quando toca o chão em uma curva, geralmente desliza. Dificilmente o pedal de plástico tranca como os pedais de metal. Para quem esta se acostumando com a bicicleta, ou iniciando no ciclismo, isto faz uma diferença entre cair ou se manter sobre a bicicleta. 

Marca: Wellgo
Modelo: K20427
Estrutura: corpo de alumínio, aro externo de alumínio; sinalizadores cateye.
Sistema: eixo de aço cr-mo, vedação para poeira e água (tapa pó em borracha), extremidade distal (da fixação) fechada com tampa metálica de rosca. 

Crítica: O aro externo, cuja estrutura tem finalidade formar apoio para os calçados, no modelo em questão é formado por duas peças. Geralmente, este aro externo é composto por peça única. Aqui, ele se apresenta com a interrupção que não use os dos lados (traseiro e dianteiro dos pedais). Esta diferença pode sugerir uma menor robustez nestas estruturas, pois sabe-se que uma única peça unida por 4 parafusos tende a ter maior resistência do que peças presas com apenas dois, mesmo que se pareça a mesma peça apenas dividida. Os esforços atribuídos ao conjunto são distribuídos em peças unificadas. Imagine se um dos parafusos cair (algo extremamente raro)... um peça presa por dois parafusos, ao perder um, ficará apenas com um e, certamente ocorrerá prejuízo na pedalada até que o ciclista encontre um ponto de manutenção. 
O pedal apresenta grandes qualidades pelas características físicas. Ele pode não ser o modelo escolhido para muitos, mas possui qualidade estrutural, um desenho bonito e aprimorado, facilidade de manutenção, sinalizadores em ambos os lados e, baixo peso. O corpo de alumínio polido sugere uma preocupação do fabricante em destacar a qualidade, de outra forma, poderia ter menor acabamento e ser pintado na cor preta, que esconde detalhes como rebarbas de fundição. 

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Duathlon de Tarumã 2014 - imagens

Imagens da prova

Quase deixei de publicar este pequeno álbum, mas como recebi cerca de três solicitações sobre as mesmas, aprontei o que tinha para divulgar e deixar a disposição de quem quiser comprar as imagens para uso não comercial. Sem apoio para a prova de Duathlon, disponibilizo as mesmas pelo valor unitário de 15 reais. Para saber mais, acesse:  http://www.bikesdoandarilho.com/p/imagens.html

Sense Mini... uma elétrica prática e divertida - 2ª parte!


 O mercado de uns anos para cá cresceu muito... tanto, que a representação disto se traduziu em centenas de modelos de bicicletas vendidas em comércios especializados. Há o que chamamos de lojas especializadas em determinados segmentos, cada dia surgem mais especialmente nos grandes centros. A bicicleta foi testada pelo Rodrigo, mecânico da loja Dudu Bike, e por este que vos escreve. Utilizar o veículo é uma necessidade para a crítica. A verdade é que fiquei muito surpreso com o projeto quando em uso. Talvez, tenha até mesmo subestimado o modelo. Ao utilizar, fiquei realmente deslumbrado com a funcionalidade do sistema. Ela responde rápido, roda sem dificuldades e ao que parece serviria muito bem aos ciclistas iniciantes ou com limitações de saúde. Trata-se de um projeto que permite rodar com pouco esforço. O conjunto parece robusto para o uso cotidiano, mas para afirmar tal característica seria necessário realizar o teste de 30 dias, que estamos instituindo e é uma surpresa para o leitor dentro de breve período. 
Muitos são os "reviews" superficiais divulgados na internet, mas nós queremos mostrar o diferencial deste padrão para um teste mais complexo, como por exemplo realiza a quatro rodas com testes de 60.000 km. No teste da revista especializada em automóveis, são atribuídas avaliações do desgaste das peças após desmontagem dos veículos. Nós, queremos fazer um teste com este padrão. Seremos, certamente os primeiros e possivelmente os únicos com equipe técnica capaz de desempenhar este teste. Nos avaliadores possuem conhecimento de oficina, metalurgia, engenharia e conhecimentos específicos do segmento da bicicleta. Esta bicicleta esta na mira... nos resta aguardar uma aceitação de proposta para o teste por parte do fabricante para que possamos comprovar a qualidade deste material.
No teste prático, podemos afirmar que a bicicleta é muito fácil de utilizar, extremamente divertida. Tem respostas rápidas e se apresentou muito confiável de imediato. 
Agradecemos o empenho dos parceiros envolvidos nesta proposta de trabalho. Nossos apoiadores e a Revista Bicicleta por incansáveis esforços para que a divulgação seja eficiente e verdadeira. Nosso trabalho tem compromisso de transmitir a verdade. Queremos uma satisfação do cliente e leitor junto dos testes.