quarta-feira, 29 de abril de 2015

Malandragem... e ansiedade nos motores!

Foto: Roberto Furtado
       Hoje, experimentei duas situações distintas da vida de ciclista. Sabe quem me conhece, que há tempos, não sou mais o ciclista que fui um dia. Ainda que seja um ciclista eventual ou de objetivos modestos quando ligados a bicicleta, mereço todo e igual respeito que outro ser humano. Ou melhor, somos cidadãos, merecemos todo respeito do próximo.
         A primeira experiência foi com minha a ida ao correio. Peguei a nova Giant e fui ao correio levar notas fiscais que envio para os clientes. Ao chegar no correio, lá estava o segurança do correio que estava sentado ao lado da porta, porem pelo lado de dentro. Ele me conhece e sabe sempre deixo a bike ali. Eu fui para o fundo da agência para ser atendido, mas sem tirar o olho da bike, que na verdade estava a menos de 5 metros de mim. Cuidando o movimento da rua enquanto a atendente calculava o valor das cartas, vi que um sujeito passou pela calçada e olhou para a bicicleta, mas foi adiante. Menos de 20 segundos depois, ele voltou e ficou fora do meu ângulo de visão, mas em um local que para chegar na bicicleta, precisaria pular a grade para alcançar. Fiquei de olho pq vi que era malandro... então, ele se fez de louco e foi na direção da bicicleta. Eu já estava me aprontando pra voar pra rua, quando o segurança abriu a porta e se fez presente dizendo: Fala meu amigo! O que tu estas procurando?" O cara perdeu o rebolado... ficou ali falando coisa meio perdido, dizendo que procurava um endereço, blábláblá. E eu vi que tinha escapado de uma boa... mas eu acho que ele não ia ter tempo de dar a segunda pedalada antes de ser parado pela gola da camiseta.
A segunda foi no trânsito... descendo uma lomba pela faixa bem da direita (Oscar Pereira), vi que adiante um automóvel ligou o pisca, sinalizando que iria converter a esquerda. Atrás deste automóvel vinha outro, que reduziu, e resolveu trocar de pista bem na hora que eu estava passando. Quando me vi naquela situação trouxe a bike pra perto do meio fio... tudo que deu e acionei os freios da bike. Mantive o equilíbrio e escapei de uma outra boa... mas gritei com o motorista. Logo ali adiante, como fechamento da sinaleira, encostei ao lado do automóvel e bati suavemente no vidro... "ô meu amigo, não me viu?" E disse ele: "Vi sim, mas percebi que podia passar junto!" 
Devolvi, "cara, tu podia ter me derrubado lá atrás!" Ele respondeu: "Tu não tem mais nada pra fazer?" Como quem diz... "tá de bicicleta, né vagabundo!" E eu disse... "não, não tenho mais nada pra fazer, só sei andar de bicicleta."
Me fui, com um sentimento de angústia, domado pela quase maturidade... é melhor deixar quieto, pq não existe lei e nem bom senso, e quem vai perder sempre é quem esta sobre a magrela. E hoje, mais uma vez, tive a sorte de não perder a bicicleta e de voltar pra casa, pois lá fora esta passando um filme de terror por 365 dias do ano, que começa, termina, e reprisa outra vez. Cuidado é preciso... um cuidado maior do que cuidar de si mesmo, uma atenção redobrada contra a desatenção de quem dirige, mas também contra quem é desfocado em termos de certo e errado. 

segunda-feira, 27 de abril de 2015

DH de Feliz... uma bela etapa do Campeonato Gaúcho 2015







         A manhã úmida e fria não intimidou os pilotos... e no meio da manhã vinha a confirmação de um calor praticamente de verão.  A pista estava seca e os participantes falavam muito bem da trilha. "uma pista rápida e seca... muito boa!"
Todos gostaram muito da etapa, foi um dh espetacular, com direito a saltos, um show para quem foi ver, um show para quem correu. Uma grande vantagem da pista de Feliz é que o visitante sai da estrada que corta a cidade, pega uma avenida perpendicular a estrada e trafega menos de 1 km por ela... e dá de cara com a estrutura do evento. O automóvel não trafega nem um metro em estrada de chão batido. É um convite reforçado para assistir! Fácil de chegar pra ver! Local seguro, amistoso, com o clima de sempre... de gurizada amiga. O caminhão chegava lá no topo e deixava os pilotos na beira de um barranco, facilitando a descida do veículo que levava a turma pro alto da montanha. E eles pareciam felizes... e como não estariam? No playground perfeito...
O menino Lucas fantasma meteu o terror na montanha... fez 2 minutos e 8 segundos. Seguido do vento, Zottis, que em depoimento disse ter errado no início da trilha e ficou com 2 minutos e 10 segundos. Nada mal... eles são quase mágicos! Logo ali atrás estava Pedro Kraetz, um dos irmãos que esta fazendo susto na elite, com dois minutos e treze segundos. O outro Kraetz, Leo, assombra a categoria junior... e fez praticamente o mesmo tempo da 3ª colocação da elite, com centésimos a frente. É mole? A gurizada que chega aos poucos em direção a elite profissional, esta devorando a descida. E se por acaso vc duvida disto, então deveria ir lá ver com os próprios olhos. Agora resta uma esperança de que estes garotos, fortalecidos em um grupo unido, mostrem no próximo Brasileiro de DH pq são tão especiais. Aqui e em SC, bomba o tal downhill, em ritmo acelerado, em direção a perfeição na descida, talvez além da perfeição. E fica certo de que não há limites quando meninos bons, serram os dentes e apertam os olhos como esportistas que acreditam em algo muito mais complexo do que ultrapassar obstáculos físicos na descida de uma grande montanha. Só pode ser coisa que o coração motiva e objetiva... Muito boa sorte a vcs, o universo é o limite!

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Downhill em Feliz faz etapa do CGDH


         Final de semana festivo para a bicicleta... logo após a volta internacional de ciclismo e dia do ciclista, o calendário da bike volta ao agito. Em Paraí teremos o XCM, etapa do campeonato de MTB de XCe XCM; e em Feliz nos vemos em meio ao clima forte do DH. E dizem que a pista esta bem molhada... e se me lembro bem, a última prova lá foi um verdadeiro mingau de barro. O importante é saber que a trilha vai ter público... vamos lá prestigiar este evento. E pra chegar em Feliz é uma barbada. Vai até feliz, anda somente em via asfaltada. Não precisa pegar estrada de chão batido para assistir a prova. A pista termina junto de um bairro bem central. É tranquilo... 
Ao que parece, de acordo com a previsão, domingo vai ser de sol. Dia sol, espetáculo para o esporte. Veremos muitos dos nossos ídolos voando no gap e próximos a chegada, mergulhando no ar como se fosse possível voar. E para quem sabe... eles voam! Eu já vi... quem duvida que um downhiller voa? Então aparece lá e tira a dúvida. A FGC estará em dois locais simultaneamente... estarei contigo em Feliz, mas outros colegas se farão presentes em Paraí. 
Te vejo lá... no show das bikes voadoras!

Giant ATX... imprevisto com os pneus!

A imagem do pneu 26 x 2.35 que será substituído. 

Pneus 26 x 2.35 da Kenda ficaram muito próximos do frame.

Nova medida... 26 x 2.2 da continental.
            Vamos dizer que a minha teimosia levou o projeto para este caminho... mas é algo bem fácil de resolver. Ontem, montamos a Giant ATX e depois de tudo pronto, Tchaka foi colocar um "ar" nos pneus. Calibrou na pressão certa... foi quando percebemos que o bordo lateral do pneu, na face mais larga (garras laterais) se apresentou quase raspando no quadro. Concluímos que se tratando de uma bike de cicloturismo e aventura... reside o risco de ficar em uma situação complicada na estrada. Quando um pneu passa muito próximo do frame, entende-se que a menos descentragem coloca em risco a continuidade da pedalada. Até dá pra descer da bike e puxar a roda com a ferramenta (amêndoa de raios), mas alguns casos não são tão simples... e se o ciclista estiver no meio do nada, teremos dois problemas. O primeiro com a falta de luz se isto acontecer ao entardecer ou noite; e o segundo fica por conta dos mosquitos. Ciclista parado ao lado de um arrozal não sai vivo dali depois de meia hora. Isto me lembra aquela vez que pedalamos 110 km até a praia e o pneu de não sei quem em um grupo de 20, furou ao lado do arrozal... que tristeza! Enlouquecedor! E histórias de mosquitos são comuns, mas isto nem é o maior dos problemas... e sim ficar parado na estrada pq o pneu esta encostando no quadro. Então, diante desta questão, resolvemos migrar para uma nova medida... os pneus continental 26 x 2.2 são a nova escolha... e eu consegui comprar um par no Dudu Bike junto com o Daniel para resolver esta parada logo. Hoje, já faço a troca e garanto a existência real da bicicleta. Na próxima postagem faço uma foto do pneu próximo do frame e outra com o pneu trocado. E que fique claro... a culpa foi minha, pois eu quis colocar um pneu bem grande na bike.
Agradecimentos, mais uma vez, ao Tchaka, pela montagem espetacular; e ao Dani Freitas por me ajudar com os novos pneus.

segunda-feira, 20 de abril de 2015

As peças da Giant ATX... o que vai ser deste projeto?

A - levei tudo para casa, ainda empacotado... não parece um presente? Pra mim mesmo!

B - pedevela integrado Shimano Alivio para 9V, reduzido... 22-30-40 dentes nas coroas. 

C - trocadores sem maçanetas... SL-M4000. Bem leves... 

D - cambio dianteiro do grupo para 27V.

E - cambio traseiro Shimano Alivio... lembra muito os primeiros SLX, não?

F - pedais PD-T400... e a história do novo conceito de tacos de sapatilha. 
                  As peças estão fotografadas... eternizei para marcar mais esta etapa do processo de montagem de uma bicicleta. Neste caso falamos da Giant ATX que publiquei dias atrás. Fui na Adventure Bike Shop e troquei uma ideia com o Ricardo. Ele fez um preço legal no material e escolheu para mim o conjunto de materiais baseado no quadro. Levei o quadro até a loja para eles escolherem as peças, mas se basearam na minha intenção de montagem. Saí da loja com um conjunto de câmbio e relação de marchas de 27V, modelo Alívio (versão reduzida). Este modelo de relação de marchas foi desenvolvido para bicicletas de rodas 29" e 27,5", mas quando eu vi que era esta opção, fiquei mais interessado ainda, mesmo que a bike seja 26". Isto pq minha maneira de pedalar mudou muito... eu digo sempre, a velocidade certa é a velocidade que vc sente conforto. Quem pedala mais de 100 km em uma MTB, não esta tão preocupado com velocidade, mas sim com o ritmo certo para chegar bem inteiro ao objetivo. E acho que esta opção de relação vai ser muito boa... pq vou passar em trechos cujo caminho não vai dar para desenvolver grande velocidade, mas vai ser preciso ritmo. Isto vai ser muito bem observado... mas acredito que nos primeiros pedais já entenda se é isto que preciso (ou avaliar para os amigos com boa precisão). 

A - Bem, cheguei em casa com a sacola, bonitinha... tipo criança que chegou em casa com os brinquedos novos, e minha esposa viu logo que era bem este lance de chegar em casa com "as tuas coisinhas" no meio da sala! Pois... assim é, cada idade com seus brinquedos! Aliás, nós somos ciclistas... e ciclistas são crianças grandes. A brinquedo mais maravilhoso que uma bicicleta? 

B - O pedevela de coroas 40 - 30 -22 me trouxe duas impressões em primeiro momento... achei ótimo ele ter coroas pequenas para eu andar no ritmo mais confortável e passar por terrenos bem acidentados. Contudo, fiquei preocupado quando soube que o BCD das coroas de 40 e 30 dentes era diferente do tradicional, assim como acontece nas opções para road bikes, da shimano, que tem os modelos tradicionais com BCD 130 e, BCD 110mm, no caso dos compactos. Resta saber se a shimano vai conseguir abastecer o mercado de forma adequado com estas reposições diferentes. Afinal, um pedevela de 350 reais, de preço médio, não é tão baratinho para ser simplesmente substituído inteiro. Seu proprietário vai querer repor as coroas assim que elas estiverem gastas. Isto só o tempo dirá. Outra questão que pode agradar alguns ciclistas... o peso do pedevela é baixo. Não tão baixo quanto um top, mas mais baixo do que os tradicionais de mesmo nível. Resta saber se é tão forte quanto... mas parece que isto não é um problema pelo que pude pesquisar. Há mais benefícios neste novo alívio, do que pontos negativos... e que belo acabamento. Exceto pela parte posterior dos braços do pedevela, eu diria:"perfeito"! No entanto, acho que se vc quer perfeição, deve procurar por algo mais caro... eu, neste momento, estou procurando relação custo X benefício.

C - Os trocadores de 9 velocidades sempre me deixaram menos confortável que os de 7 e 8V, mas a tendência nos sugere que daqui algum tempo deve ter opções com mais velocidades ainda. Não arriscaria apontar para onde isto vai acabar, mas me pergunto sempre se isto é realmente necessário. E já deu pra ver que nem era tanto... pq em outros tempos as coros de três velocidades do pedevela eram uma obrigação, estão fazendo pedevelas com coroas duplas, e tem ciclistas usando coroa única na frente. E diante da apelação de mercado por multiplicar as coroas do pedevela pelo número de opções do cassete resultava em X velocidades, agora isto iria por água abaixo. E mesmo sabendo que não dava para usar tudo pq cruzava a corrente e blábláblá, me vem o mesmo mercado querendo reduzir o número de opções na frente e aumentar atrás. Peraí... tá me tirando? Pedevela de coroa única, quando centralizado corretamente, vai entortar corrente da mesma forma que o uso inadequado, pois agora temos cassetes de 11 velocidades. E as correntes são mais finas ainda... e sendo mais finas, lateralmente elas sofrem mais influência ainda deste "cruzamento". Não é mesmo? É muito pano pra manga... vou parar por aqui. Adotamos os trocadores de marchas tipo "SL" pq eles vem sem maçanetas de freio. Isto pq agora vamos aplicar freios mecânicos, mas talvez para frente usemos freios hidráulicos. E mais para frente explicarei isto... o que importa é que teremos uma bike de 27V, controlados por estre trocadores que devem ser muito confiáveis. Rapid Fire é um assunto dominado e revirado para a Shimano... duvido que alguém faça melhor, e mesmo que faça, isto não vai desmerecer em nada o produto deste fabricante. Não tem errada colocar trocadores alivio... é garantia de sucesso. 

D - Bem, o câmbio dianteiro também já é um assunto muito bem dominado pela Shimano. acho que tem muito pouco pra falar deste componente. Cuidando para instalar uma peça de angulação correta e abertura correta para o pedevela, não tem como erra. Se vais aplicar um cambio dianteiro... use compatível e não vai ter fracasso nesta história. Tem uma coisinha que é relevante fala, apenas, principalmente neste caso de pedevelas integrados... é preciso que o montador instale as rodas primeiro, com pneus cheios e tal. Na hora em que ele colocar o pedevela e o cambio dianteiro, já vai tirar "uma febre" se o pneu não vai pegar na gaiola do cambio dianteiro. É comum a ponta do cambio encostar nos pneus largos. Só que isto pode estragar o equipamento que neste contato se torna frágil. Tudo pode ser muito frágil se mal aplicado... entretanto, quando bem instalados, só um infortúnio pode danificar um componente. Escorregou e bateu na pedra... bem, aí não tem componente forte mesmo!

E- O câmbio traseiro alívio desta geração me deixou bastante espantado... uma peça com design muito bonito. É uma característica da shimano remodelar os componentes todos os anos, evitando ou impossibilitando qualquer concorrência. Pra mim, alguém trocar um grupo shimano por outro... no campo do MTB acho loucura, embora o SRAM seja até melhor na visão de alguns bikers. Ou se Campagnolo no campo das road bikes. Sei lá, acho meio complicado trocar 6 por meia dúzia, tem que apresentar algo muito melhor para me fazer mudar de ideia de algo tão popular e eficiente como estes grupos intermediários da shimano. Mesmo nos tops... não sei, acho que é uma questão muito pessoal. E em questões pessoais reside aquela questão de experimentar e ver o que sente ao andar. Eu nunca me adaptei bem com aquele lance de trocadores de marcha de revolução na manopla, acho a maior fria. Outros ciclistas, bem mais experientes que eu, adoram! Então, temos que cuidar para não misturar gosto próprio com questões verdadeiras do uso. O cambio traseiro é o coração da bicicleta... se o trocador estiver bem alinhado com o cambio traseiro de qualidade, as trocas de marchas serão precisas e rápidas. Todos os cambios alivios, traseiros, desde os anos 90, que utilizei, nunca me deram frustração. Pelo contrário, todos funcionaram muito bem. Hoje, isto não seria diferente, exceto pelo acabamento que esta fantástico e na versatilidade das 9 velocidades... que acho até um exagero. Quem já fez um audax 300 km com 14 velocidades, vai achar que 27 esta sobrando espaços entre os extremos. Não é mesmo?

F - Os pedais... cara, este lance dos pedais esta me intrigando. Estou ainda estudando os pedais, pela questão dos tacos compatíveis e de finalidades diferentes. Não me atrevo a dizer o que é melhor sem colocar no uso. Por hora posso dizer que os pedais tem excelente acabamento, uma boa proposta, e parecem muito com o que já idealizei em termos de formato e mecanismo. Acho pouco provável que estes decepcionem a mim ou a vcs. Vamos ver como se dá o teste prático... 

Esta semana o Tchaka fará a montagem e lá devo conversar com ele a respeito das minhas próprias observações. Algumas questões não chego a comentar aqui, pq sei que precisaria de uma foto com setas para explicar, mas na verdade não estou vendo nada de incomum sobre as peças. As coroas diminuíram, os materiais evoluíram, mas não vi nenhum artifício que fosse inexistente em anos anteriores. Algumas peças, como o cambio dianteiro foram abusadas no material polimérico (plástico), acho que pode ter uma questão econômica, redução de peso e até aumento de resistência em alguns casos, mas fiquei meio preocupado com a rigidez e desgaste das peças móveis. Contudo, quem faz isto é a Shimano e eu sou apenas um crítico. Sei que tenho conhecimentos específicos bem elevados para um crítico de tecnologia em bicicletas, mas um fabricante testa produtos por muitas horas. Eu tenho certeza de que tudo é muito pesquisado e testado pela shimano antes de ganhar as ruas e trilhas. E a gente não viu nada ainda... se tratando de evolução de componentes, isto é apenas o começo!

Agradecimentos
Quero agradecer, nesta oportunidade, ao Ricardo Machado da Adventure Bike Shop por me apoiar mais uma vez. A bike shop esta sempre acompanhando meu trabalho, valorizando os projetos e me motivando nesta estrada. As sugestões foram de grande valor para este projeto. É pensando junto que a gente pensa grande... e não tem travessia impossível quando estamos amparados por gente amiga. Se este blog caminha a mais de 7 anos, se deve a pessoas que acreditaram nesta proposta informal e descritiva da bicicleta. Informal é muito melhor, não é mesmo? A gente se sente em casa! Vc é de casa!

sábado, 18 de abril de 2015

Click'r Shimano SM-SH56, compatível? E o SM-SH51? O que foi isto?

Shimano.com
Engajado neste novo projeto moderno, me deparei com algumas questões... Estava inclinado a instalar pedais Crank Brothers nesta nova bicicleta, pois sempre tive intenção de testar e avaliar estes, mas me lembrei que na bicicleta atual já tenho pedais da shimano 520, que utilizam taco de sapatilha SM-SH51. Então, O Ricardo Machado da Adventure Bike Shop, me recomendou a utilização destes novos pedais da shimano... O pedal da shimano é o PD-T400, cujo centro do pedal lembra muito os  modelos da shimano M520 e M505, porém esta nova versão possui um novo conceito de suporte em torno do pedal. E de acordo com a Shimano, este sistema facilita o encaixe pq foi desenvolvido para ser dinâmico e uma boa opção de uso urbano. Estou pesquisando sobre estas questões e achei alguns comentários estranhos a respeito do encaixe. Não exatamente sobre o modelo do pedal, mas sobre o tipo de taco que acompanha este modelo... o tal taco é o SM-SH56. Esta nova versão de modelo de taco de clipless é desenvolvida para uso urbano, de acordo com o que descobri. Vi várias questões sobre isto... inclusive em fórum de discussões estrangeiros. Como não confio muito em coisas que lemos em internet, e não conheci ninguém que esteja usando este modelo, resolvi colocar um prática esta avaliação. Então aproveitando esta bike nova... vou aplicar este modelo e ver o que isto deve nos mostrar. Em princípio, tudo que vi e li até agora, fala-se de compatibilidade entre tacos SM-SH51 ou SM-SH56, mas vi que para o PD-T400, deve-se usar, preferencialmente, o modelo 56. Agora, fica a dúvida se não deve haver alteração de modelo por uma questão de precaução do usuário do pedal PD-T400, pq este modelo é desenvolvido para ciclistas mais urbanos, ou se há realmente alguma contra indicação. Então, vou estudar mais um pouco a respeito, e desta forma passo a vcs assim que compreender melhor estas questões todas. Aguarda um pouquinho aí que isto é um teste bem sério e que envolve segurança...

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Giant ATX... um frame bem elaborado!

1. Quadro Giant ATX encomendado para avaliação
 Montei este tópico específico para esta avaliação para que ela sirva de auxílio para aqueles que estão interessados na aquisição de um frame de uso variado, como eu estava procurando. Precisava ser um quadro para cicloturismo, preferencialmente de alumínio, pq passarei pela beira da praia em grandes extensões. Trafegar pela beira da praia em quadro de aço ou cr-mo poderia tornar-se uma dor de cabeça na manutenção onde muitas peças precisam ser removidas. E as fixações de bagageiro são mais importantes que qualquer outra coisa neste caso de turismo com bicicletas.
2. frente forte e bem acabada detalha o nível da marca
      A avaliação foi motivada por comerciantes e entusiastas da bike moderna... na verdade, fui questionado sobre os motivos em escrever apenas sobre "antigas", mas confesso que não fazia de forma intencional para excluir a modernidade. A intenção era valorizar o Cr-Mo e o passado como um conceito de muita qualidade, e sabemos que é em termos diversos. Contudo, sabemos que o Cr-Mo se tornou um frame para poucos quando moderno. E frames usados são esgotáveis no mercado, pois há cada vez mais entusiastas destes conceitos minimalistas. 
3. nota-se elaboração do projeto com reforços e caprichos

4. é possível ver onde o cordão de solda finalizou
A. O quadro possui diversos indícios que são preocupação de um fabricante interessado na satisfação de um público. Há uma diferença entre vender e atender novamente. Isto parece ser um objetivo da marca. É relevante destacar que um frame que em sua versão básica supera a marca de 800 reais como valor final, objetiva vender-se por qualidade e confiança de uma marca tradicional. Embora seja fabricado na China, como quase tudo neste planeta, os caprichos e valor se direcionam para um público exigente. E ao que parece, o frame dá indícios de forte resistência sem elevar o peso.

 B. Nas figuras 2 e 6, podemos ver que a caixa de direção é muito bem "amparada", durante toda extensão há reforços na junção do top e down tube. E o assentamento das caixas de direção também parece bem robusto, embora delicado. A Giant utilizou do artifício de tubos hidroformados para melhorar esta fixação, bem evidente nos tubos que não possuem formato cilíndrico... mas sim um formato específico de acordo com a modernidade do projeto. Hoje isto já é bem superado, mas encarece o resultado final. O valor fica mais elevado, também torna-se bem mais bonito e forte.
5.fixações de bageiros no modelo mais simples, aponta para a finalidade deste modelo. Mobilidade e Cicloturismo.
6. de ponta cabeça, detalhe do down tube hidroformado
C. Na figura 4, o cordão de solda que termina sobreposto no lado direito do movimento central, demonstra a decisão do fabricante em esconder neste lado a terminação do cordão de solda. Não tenho certeza sobre esta decisão, se ela deveria terminar atrás do movimento central, mas tudo depende muito de como é iniciado e quais prioridades foram desejadas durante este processo de soldagem. TIG é a solda mais utilizada por aqueles que desejam acabamento. Se não fosse este o motivo do fabricante, em dar aparência especial a fim do trabalho, teria usado MIG ou até mesmo TIG sem o cuidado em fazer um cordão de solda continuado. Estas são decisões que só o fabricante poderia justificar, mas é claro que críticos abordariam questões como esta, de outra forma a avaliação ficaria um tanto quando vazia. E é preciso dizer, estou aqui criticando o frame, talvez este simples detalhe do cordão de solda, mas isto não diminui em nada a qualidade do projeto. Crítica é algo bom também... o que precisa mudar é o entendimento de crítica como cultura de negatividade neste país. Crítica é uma avaliação positiva ou negativa, onde o autor detalha algo que percebeu. 
7. wishbone com fixações para paralama e bagageiros

D. Na figura 7... prefiro ver os quadros wishbone em projetos modernos do que em antigos. Esta traseira que se parece muito com aquele ossinho do peito de frango é uma estrutura extremamente forte e que tem uma finalidade de afastar projetos simples de projetos superiores, pois somente um grande fabricante conseguiria dar um bom alinhamento neste projeto. Inclusive porque estes stays são curvos e para um fabricante copiar isto precisaria de conhecimento, um bom gabarito, e muita atenção na montagem... como se diz, "não é pra qualquer um!"

E. Há muito pouco para a crítica atacar neste projeto... dá pra falar bem a vontade, mas não dá pra criticar negativamente. O fabricante teve dezenas ou talvez centenas, de precauções sobre este projeto, mesmo sendo ele um ideal de "largada" da marca. Nem por isto eu me atreverei a chamar este de pé de boi, pq ele pode até ser o mais simples da marca, mas esta acima de tops de muitas outras marcas. No Brasil, ainda não há, um projeto que esteja a altura deste. Há um afastamento de conhecimento e qualidade de construção deste para os nacionais e, ainda levará muitos anos para aparecer algo assim aqui. E não venham me falar em projetos nacionais que aparece prontos aqui pq no caso da Giant, um engenheiro foi lá na china e mandou alguém fazer assim. Aqui no Brasil, um fabricante inexperiente e preocupado apenas com dinheiro, foi na china e mandou fazer pra economizar em mão de obra especializada. Agora se esta é uma questão de "responsabilidade ou culpa" dos governos, pouco importa na hora de criticar a tecnologia de um material. Giant é um great frame, não dá pra competir com isto com tecnologia e produto nacional. Nesta parte eu lamento... bem que eu queria que meu país fizesse projetos assim, mas não há esta preocupação aqui, tampouco pessoal preparado. Vamos ter que investir muito ainda... e pra isto, só pra começar, o governo vai ter que ajudar. E muito! A começar por incentivos fiscais e tecnológicos. Não somos a pátria educadora? Claro que não, mas quando houver um quadro de nível como este sendo verdadeiramente fabricado no Brasil, então nos chamaremos de pátria educadora. Poderia perder menos tempo fazer abordagem sobre as condições do país, mas o Brasil é cheio de entendidos e quando eu terminasse a postagem apareceria algum comentário dizendo que tal marca brasileira tem até quadro de carbono. É mesmo? Feito e desenhado aonde? Me dá o nome deste projetista brasileiro, quero trocar uma ideia com ele pra aprender mais um pouco sobre metalurgia.

F. Bom, este item finaliza o que eu precisava dizer sobre o quadro. Há motivos de sobra para dizer que é um dos melhores frames "recreativos" que já vi. Pelo acabamento, pelas decisões construtivas, até mesmo pelas cores. Acho péssimo quando um fabricante fornece apenas uma ou duas cores de bicicleta, e isto se justificaria apenas para coisas bem baratinhas. Se vais vender um frame por 800 reais, então que ele tenha pelo menos mais cores para escolher, mesmo que custe mais 10%, pois quem esta pagando tem direito de escolha e decide compra até mesmo pela cor. Então este é mais um ponto positivo para o fabricante. Eu queria preto, fosco, e tinha! O consumidor, em sua grande maioria, não tem capacidade de escolher o frame pela tecnologia, a não ser pelo peso da marca e pelo empurrão do vendedor. Para ele saber que o material tem qualidade, alguém disse isto para o comprador, pois ele evidentemente não terá condições de avaliar a tecnologia sozinho. Este é outro ponto interessante... vc encontra Giant onde a loja tem uma boa qualidade. Isto faz parte da estrutura de distribuição de uma marca. 

Nota ao apoiador
Agradecimentos a Dudu Bike Shop, nosso incansável apoiador. Vale lembrar que embora seja comerciante da zona sul de Porto Alegre, Everson Ribas, é um comerciante comprometido com o consumidor e preocupado com o conhecimento e divulgação de qualidade da bicicleta. Everson ministra aulas no Projeto Pescar, dentro da FASE, e com o projeto ele tenta "realinhar" ou dar esperança aos meninos que estão a margem de uma questão social e desestruturados. Se isto não é uma preocupação verdadeira e comprometimento com um mundo melhor, então deixo o espaço de resposta para cada um nos comentários desta postagem. Eu, acredito na bicicleta, acredito neste trabalho. Sou grato pelo apoio da loja sobre meu trabalho e sobre este trabalho com a FASE. Agradeço também, por fim, ao consultor de vendas, Dani Freitas, por toda orientação e tempo disponibilizado para tirar dúvidas e auxílio na escolha.

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Giant ATX - projeto moderno!

Dani Freitas e eu (Andarilho), com o quadro da abordagem em mãos, 2015.
            Depois de trocar umas boas ideias com o Dani Freitas, consultor de vendas da loja Dudu Bike, escolhemos um modelo para eu avaliar aqui no Bikes do Andarilho. A proposta é montar uma MTB de rodas 26", objetivando a abordagem desta questão de rodas "ultrapassadas" em relação aos modelos de 27,5" e 29".  Uma segunda abordagem vai ser comparar esta bicicleta com a outra Giant que possuo... aquela velha Giant ATX, dos anos 90. Usaremos peças modernas, novas, e logo mais, nas próximas abordagens, falarei destas peças. 
O quadro na cor preta, acabamento fosco, foi escolhido desta forma pq há outros projetos pela frente, e tenho próprias preferências que combino com segurança. Uma bicicleta simples com pintura bonita, parece uma bicicleta melhor... uma bike de melhor qualidade, com pintura discreta, parece uma bike mais simples. A ideia é chamar menos atenção por onde passar, pois com esta vou finalmente realizar um sonho antigo, projeto de roteiro de cicloturismo que há tempos desejo colocar em prática. 
Este modelo de MTB da Giant é o mais simples da marca... não é tão popular com outras que vemos por aí, mas se justifica pelos acabamentos e tradição da marca. Aliás, depois que eu comecei a andar de Giant Sedona ATX 90's, entendi algumas coisas que ouvia de proprietários felizes. Espero que esta bike me passe o mesmo, em impressões, que sua antecessora de 20 anos atrás... 
Por hora, agradeço ao Daniel da Dudu Bike Shop pela ajuda nesta escolha. Decisão que não é fácil e deve ser muito bem pensada... bike bem escolhida é sinônimo de alegria. 

quarta-feira, 15 de abril de 2015

5 minutos...

        
      Peguei a bicicleta e fui muito na agilidade para o banco pagar umas contas... fui lá, fiz o que precisava, etc. Peguei a bike no bicicletário do banco e ia para um rolézinho. Vi que o pneu da frente precisava de um arzinho. "Vou passar no posto de gasolina pra encher o pneu!"
Coloquei o limite de pressão indicada no pneu... me apoiei no guidão e tudo bom!  Bah... bike de pneu cheio é outra coisa, e já fui pedalando e me sentindo turbinado pelos pneus bem cheios. Joguei o peso do corpo na roda da frente e o pneus começou... psssssssssssss Takilpario! Bem na hora que eu passava do lado de um ponto de taxi. Vi que o motorista, um senhor de idade, uns 70 anos... ficou olhando, mas fiz de conta que não vi. Encostei a bike no ponto de taxi, pois tinha um ótimo banco de madeira para auxiliar na operação de conserto de pneu. Abri o bauleto de nylon... puxei uma câmara que já era consertada pelo Tchaka. Arranquei a roda da frente, soltei o pneus com as mãos, mesmo. Nem estou  mais levando espátula. Peguei a bomba de quadro, dei uma dúzia de bomba na câmara para inflar antes de encaixar no pneu. Coloquei a câmara dentro do pneu e encaixei o primeiro bordo do pneu na câmara, depois o outro, encaixei tudo com a mão. Bombei rapidamente, mas sem pressa... logo estava pronto e encaixei a roda no devido lugar. O motorista do taxi continuava olhando. Antes de subir na bike, me abaixei e olhei pra dentro do taxi. O senhor motorista, pasmo, disse... "rapaz, vc não levou 5 minutos pra consertar o pneu!"
E eu respondi... "é que hoje não tenho pressa, é meu dia de folga!" hehehehehe
Hoje, penso só uma coisa... em coisas que favoreçam meu conforto. Se precisar de muitas ferramentas, ou se tiver que trocar o pneu da bike na rua... que seja leve e fácil! Não precisa nem de 5 minutos... mas eu também não quero mais correr! ;)

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Volta Ciclística Internacional do RS 2015 - coleção de imagens oficiais FGC

Fotografia: Roberto Furtado / FGC
                Nesta segunda edição da Volta Ciclística Internacional do Rio Grande do Sul (abril/2015), realizamos uma cobertura fotográfica para descrever "um pouco" a grandiosidade de um evento de relevância internacional. Evidentemente que este e outros trabalhos não são tarefas para um único profissional, como muitas vezes já abordei, mas infelizmente a realidade brasileira modela a condição para que seja desta maneira. Se por um lado não podemos estar a postos para registrar momentos que acontecem ao mesmo tempo e/ou pontos diferentes, por outro lado já é muito válido conseguirmos promover uma cobertura fotográfica tão descritiva como esta que realizamos mais uma vez, assim como outras já vistas aqui e/ou na Revista Bicicleta. Esta característica de sermos incansáveis para promover o esporte, cada um de nós em sua devida função, é o que mostra resultados tão favoráveis aqui no sul do Brasil. De fato, não é raro ouvirmos depoimentos de atletas referenciando a Federação Gaúcha de Ciclismo como um dos melhores campeonatos do Brasil. Sabemos que é preciso crescer mais, entendemos que é preciso alimentar a máquina e corrigir os problemas e, até mesmo contar com os imprevistos. O Bikes do Andarilho entrará no 5º ano registrando os eventos da FGC. Crescemos muito juntos... cada qual a sua maneira e necessidade. Muita vivência foi difícil... mas hoje, ainda muito longe do ideal que ambicionamos, percebemos que subimos degraus importantes onde a sensação é de que isto é apenas o começo de uma grande jornada de sucesso. A Volta Internacional do RS nos mostrou que trabalhando juntos, verdadeiramente, podemos conseguir muito mais... não temos limites. É a construção da estrutura que a longo prazo gera resultados importantes. Meus agradecimentos a FGC pela oportunidade de participar de um projeto desta dimensão. Parabenizo as instituições envolvidas, bem como seus profissionais e voluntários, pelo exercício em grupo que nos levou ao êxito. 
Abaixo, segue a lista das coleções de imagens por data, da 2ª Volta Ciclística Internacional do RS.


Texto e fotos: Roberto Furtado / Federação Gaúcha de Ciclismo

2ª Volta Ciclística Internacional do RS - etapa final da edição 2015


A rivalidade correta, coerente, justa! 

A largada da última etapa em Farroupilha, cidade acolhedora!

Ciclistas pedalaram até Caxias do Sul, retornaram até Farroupilha e desceram até a cidade de Portão.

Público entusiasta fez forte presença nas estradas e na premiação.

Um pódio bem internacional... com equatoriano, brasileiros, uruguaio e norueguês.

A equipe americana (Changing Diabetes) antes da largada. A equipe recebeu fortemente o carinho das torcidas.

      O Brasil foi quem ganhou... a última etapa completou todas as expectativas com louvor. A melhor descrição de um evento não poderia ser perfeita como foi a própria volta. Muitas pessoas contribuíram para que o evento fosse muito positivo, sem qualquer lamentação. Não tivemos acidentes graves, nem mesmo quando em fortes descidas haviam curvas... nem mesmo com a velocidade próxima dos 100 km/h. Tudo foi perfeito... Os anjos da guarda estavam todos trabalhando em tempo integral. Não há momento tão especial para um esporte quanto este... onde tudo se encerra apenas com um elogio. Muito foi feito por cada um que trabalhou nesta prova. Voluntários e profissionais, das instituições, da polícia rodoviária federal. etc; Os colegas da federação, aqueles que muitas vezes vemos nas pistas, eles trabalharam com maturidade, sem estrelismos, sem perder o foco. A união da CBC e FGC neste momento se mostrou uma combinação perfeita... agregou o esporte! Isto comprova, mais uma vez, que tudo pode e dá certo quando a gente se coloca em um objetivo maior. Esquecer os próprios, colocando na frente o objetivo de grupo. Se a cobertura fotográfica foi ótima ou "de 1º mundo", como disse um de nossos seguidores, foi pq muitas pessoas ajudaram na construção deste projeto. Marcos Lorenz, da FGC, não mediu esforços para conseguirmos esta cobertura para a instituição. Isto se traduziu em imagens que foram para a Revista Bicicleta, Bike Magazine.com.br e Pedal.com.br, além de jornais locais e mídias eletrônicas. Nos fizemos, nós recordaremos... e o mais importante de tudo, esta será mais uma prova que colocaremos em nossa história gaúcha e brasileira, onde o resultado é mais uma pedalada para a bicicleta do futuro. Já não somos um país de índios, somos um país de bicicletas! Byron Guama foi o campeão da volta 2015, e todos nós fomos campeões junto com ele. Com uma bandeira que representa a bicicleta. 


sábado, 11 de abril de 2015

2ª Volta Ciclística Internacional do RS - 4ª etapa da edição 2015











              Vamos ao 4º dia e a volta internacional comece a mostrar os possíveis campeões... A etapa de hoje foi muito disputada, ocorreram várias fugas, algumas simultaneamente. A prova partiu de São Chico e rumou para a rota do sol em direção a Farroupilha. No caminho, vários dos ciclistas que ocupam as 40 primeiras colocações estiveram se revezando na ponta do pelotão e nas fugas. Em dado, a fuga estava com mais de 4 minutos de adiantamento e, ali parecia que o pelotão não alcançaria. E diz o ditado que pelotão agrupado voa mais alto... e então as fugas foram engolidas pelo pelo grupo. E uma chegada com tempos parecidos ocorreu mais uma vez. No entanto, tempo parecido não é igual, e na Volta Internacional os tempos acumulam. E ontem, o chileno Carlos Oyarzun estava em primeiro na geral, após a queda de hoje passou para oitava na geral... e o vencedor da etapa de hoje, Byron Guama, tornou-se líder da prova com diferença de 19 segundos para o segundo colocado da geral, William Chiarello. E exceto pelo lugar mais alto do pódio, os 4 lugares ficaram com brasileiros.
Amanhã os humores e esforços serão somados para recuperar o tempo perdido, nesta, que é mais que uma corrida contra o tempo final... é uma corrida contra o tempo e sorte alheios!

Fotos e texto: Roberto Furtado / Federação Gaúcha de Ciclismo

Resultados da 4ª etapa

1º Byron Guama (Equador)
2º Roberto Pinheiro (Brasil)
3º Alex D. Arseno (Brasil)
4º Armando Camargo (Brasil)
5º Renato Ruiz (Brasil)


sexta-feira, 10 de abril de 2015

2ª Volta Ciclística Internacional do RS - 3ª etapa da edição 2015












                O título do post é parecido... mas não confunda, e não se espante. Estamos atualizando e produzindo material para quem ficou em casa e não pode ver pessoalmente a volta internacional do RS. Hoje, recebemos apoio extra na divulgação, pois um repórter fotográfico da Zero Hora esteve junto com a gente no carro de imprensa. Neste sábado deve rolar um bom material... confere no jornal. Ontem, saiu no click RBS... as imagens enviei para a eles. Estamos fazendo todo possível para divulgar a volta, para levantar o esporte que amamos. 
A prova teve várias fugas com ciclistas que se alternavam nas escapadas, mas ao fim da prova o pelotão principal engoliu a fuga. Foi sensacional ver todo pelotão chegando junto, sinal de que todos ali pedalam muito forte. 

Resultados da 3ª etapa

1º Byron Guama (Equador)
2º Roberto Pinheiro (Brasil)
3º Gideoni Monteiro (Brasil)
4º Thiago Nardin (Brasil)
5º Enrique Diaz (venezuela)

Imagens da 3ª etapa da volta internacional