terça-feira, 31 de março de 2015

Flagrante do Andarilho... Ciclovias - quem pode usar?

Foto: Roberto Furtado
       Durante uma ida ao centro de Porto Alegre para fotografar a feira do peixe e outras pautas do cotidiano, me deparei com uma reflexão obrigatória. Passava um ciclista com uma bicicleta de carga carregando galões dágua e no caminho estavam pedestres. Buzinadas com a boca resolviam aparentemente a questão, considerando que naquele momento a baixa velocidade da bicicleta permitia a percepção e o reflexo dos pedestres sobre a tal bicicleta. Em dado momento... observei que de longe vinha um cadeirante. Na calçada estreita e com muitas pessoas mal educadas, ele vinha empurrando seu "aparato" libertador que o coloca na condição de cidadão livre. Possivelmente cansado de enfrentar aquela multidão, desistiu e jogou-se sobre a ciclovia... a bicicleta desviou, pois não havia um momento apenas para bicicleta, cadeirante e pedestres. Havia também, alguns pedestres. Diante daquilo fui em busca de respostas na condição de observador, sem saber como é ser cadeirante, sem saber como é pedalar diariamente sobre aquele local. Pensei que os pedestres invadem e se deslocam rapidamente pela ciclovia, sem a menor preocupação de que aquele local é uma via de exclusividade. Ciente de toda aquele dificuldade do cadeirante, não pude pensar em outra coisa que não fosse o direito de ir e vir pela rua. Ninguém deve ter seu direito coibido... menos ainda alguém que pratica seu deslocamento com tanta dificuldade. Ao que parece, o CTB não considera a cadeira de rodas um veículo. Mesmo assim, prefiro pensar que todos presentes naquele momento não se oporiam a situação do vivente trafegar pela ciclovia. A calçada não é nada... não é caminho para quem precisa de verdade. Não é opção para o ciclista por lei, tampouco via de qualidade para um cadeirante... apenas para pedestres. Aliás, calçada passeio não é referência de qualidade de rota nem para pedestres, que se não olharem para o chão, tropeçarão! Agora, do ponto de vista humano, penso que calçada ou ciclovia deveria ser um direito para o cadeirante, pq na ausência de qualidade em uma das opções, a melhor passa a ser a forma de se deslocar. Por outro lado, bicicleta sobre ciclovias são um direito de seu condutor, e se assim recebem obrigações e direitos, como trabalhar nas responsabilidades em um acidente que envolvem pedestre, cadeirante e um ciclista? De quem é a "culpa" se um ciclista atropelar um cadeirante ou um pedestre? Eu não sei o que pensa a lei sobre isto... mas receio que seja outra resposta de amplitude relativa e imprecisa. Quem deve, como, quando, em que condição... aparece no CTB, mas e as condições destes espaços destinados a mobilidade e que não são ideais a nenhum destes grupos. Como fica? Como na imagem acima, me incomoda muito mais ver pedestres distraídos sobre a ciclovia e, que impedem o trânsito de um cadeirante, do que ver que o ciclista mais uma vez teve um direito negado. É um assunto polêmico... aparentemente sem solução para o perfil de cidadão brasileiro.  

segunda-feira, 30 de março de 2015

Show de domingo com a Ekonova em Presidente Lucena






          Cada passeio da Ekonova a gente se surpreende e vai criando a impressão que os frequentadores assíduos conhecem... garantia de diversão! A cidade de Presidente Lucena, para mim, foi grande surpresa sobre tais belezas pelos caminhos rurais. Vistas incríveis, excelente trajeto para quem adora MTB, pessoal amigo, alegre... e a estrutura atende muito bem a galera. Fabiano e Cristiane estão fazendo um belo trabalho... sério, ao mesmo tempo divertido e críticas muito boas. Ontem foi um espetáculo da bicicleta... eu nem sei quantos participavam do projeto, mas havia no mínimo 300 ciclistas pedalando uma das três opções de trajeto. Entre curto, médio e longo, grandes desafios para quem tinha um objetiva de superar ou apenas pedalar. As pessoas me perguntam se gosto do meu trabalho... e posso dizer que cada dia gosto mais, pq estou encontrando colegas, clientes e oportunidades de acordo com meus sonhos. A Ekonova é um destes projetos... espero que esta parceria perdure por muito tempo. 
A coleção de imagens esta no link abaixo em formato web, sendo coleção do Bikes do Andarilho produzidas para Ekonova. 

domingo, 29 de março de 2015

Massa Crítica de março de 2015...

fotos: Roberto Furtado
       O evento se auto descreve... acontece toda última sexta feira de cada mês. Pra conhecer e entender, apresente-se!  Vá e veja com os próprios olhos, entenda... sinta as ruas e saiba pelo o que clama a comunidade ciclística. Antes de tudo são cidadãos... pedem, querem, precisam de algo mais civilizado do trânsito. Parece muito? Você já andou de bicicleta pelas ruas de Porto Alegre ou outras cidades movimentadas do Brasil. Sabe o que promove o engarrafamento do trânsito? Nossa dificuldade de mudar as coisas pode ser uma das respostas... mas há tantas, e tantas opções em meio a bicicleta. É um novo mundo a construir? Isto é muito idealista? Mas então, devemos nos manter irredutíveis? Não podemos fazer nada? O que precisa ser feito? Pare, olhe, escute, sinta! Vc pode ajudar... não há líder pelo que dizem, se for verdade, então todos têm direito por participar. A voz de um é a voz da união... a voz da união é baseada na construção de conjunto. 
Pessoalmente ainda estudo a Massa Crítica... tento entender, compreender, compartilhar. Ainda não sinto sincronia no mundo, mas acredito que falte pouco, tudo esta mudando! Forme sua própria opinião, seja vc mesmo o autor de seus pensamentos!


Fotos e devaneios deste que vos escreve...

As imagens do DH de Sapiranga...



      O downhill no Ferrabraz dispensa comentários... quem vai sabe do que falamos. E que nunca foi não vai ficar sem oportunidade, pois é o DH mais frequente entre as etapas do campeonato gaúcho. O cenário é este estouro... O topo do morro sempre nos chama, toda vez que vou a este local preciso ir lá pra cima pra fazer umas fotos. E confesso que há um momento muito interessante entre o visual e o silêncio, algo que pode ser chamado de espiritual... embora seja eu um "sem teto" no campo das religiões. Tenho minhas próprias crenças construídas com o exercício de viver e, é impossível que este cenário não tenha sido criado por um ser superior. Não cairei em questões políticas, religiosas, ou mesmo separatistas... este blog não tem esta finalidade, embora volta e meia alguém tente me convencer de algumas destas "necessidades". A gente cultua o certo por consciência e tranquila e esta bom assim... A minha casa é o mundo, não tem fronteira, nem bandeira, mas eu levo comigo um lenço branco, que pode sim dizer muitas coisas, contudo a legenda é da paz e, basta! Gostaria de me desculpar por não estar no DH ou no ciclismo neste domingo, mas tenho outro trabalho e pude participar somente deste sábado de treino e qualify! Adoro ver todos felizes na pista e em seus bordos, lamento pelo Guto Nascimento que fraturou a patela quase na minha frente. Tenho certeza de que o amigo se recuperará rapidamente... além disto faz parte do esporte. Pra ser radical existe um risco, de outra forma seria videogame. A cobertura fotográfica não é apenas ir lá e fazer fotos... é trazer extras, de visual, de gente com gente, de gente com bike, de gente com cachorro! A diferença entre um fotógrafo e um repórter fotográfico esta na descrição de histórias por meio de fotos. O objetivo gera a diferença! Enquanto a gente aguarda pela próxima etapa... ficam as imagens para a gente recordar alguns momentos de alegria.

Imagens da prova de Sapiranga - março de 2015

Fotos e devaneios deste que vos escreve...

quarta-feira, 25 de março de 2015

Manutenção da suspa...

A oficina móvel do Kamika pode ser vista nas competições de DH, mas ele trabalha na zona sul de Porto Alegre.
          A tal iniciativa de montar uma bicicleta nova me deu algumas tarefas... minha suspensão esquecida na prateira, uma Rock Shox J4 estava precisando de uma manutenção. A suspa esta comigo desde nova e não foi tão usada, mas idade ela já tem... deve ter uns 8 anos. O que mais gosto nesta suspensão é a presença do dispositivo U-Turn, mas ela tem trava e controle de retorno. O U-Turn tem capacidade para transformar a suspa em cursos de 80-120mm e, na época era direcionada para bikes do tipo all mountain. 
Levei a suspa para o Kamikaze fazer uma revisão, trocar o que for preciso... inclusive vai fazer o botão do U-Turn, que esta velho e perdeu ação. Este serviço de trocar e fabricar peças em suspas tem endereço garantido. Não podia ser outro nome... assim que ela voltar da revisão, aviso a galera e faço umas fotos. Este é um trabalho que vale conferir.

terça-feira, 24 de março de 2015

Sendo claro e objetivo... direito autoral!

Foto: Roberto Furtado - Todos os direitos reservados por lei!

      Este tópico vai ser meio esquisito... sinto muito! Estou tendo, algumas vezes, problemas com questões do direito autoral. Muitas das imagens produzidas aqui, em testes, abordagens, etc, estão sendo utilizadas por comerciantes, empresários de ramos diversos. Existe muito material que produzi que esta sendo visto em sites onde o responsável simplesmente entrou aqui e pegou... sem pedir, sem respeitar qualquer vírgula do direito autoral. Isto é errado... Quem precisa pode pedir, pode até ter um direito negado, mas isto é um direito meu ou de qualquer autor. Posso sim permitir, posso vender, posso negociar... mas isto é uma decisão que terei de acordo com o uso. Se alguém quiser copiar qualquer cosia vista aqui, deve me consultar. Por este motivo, peço para os meus amigos leitores ficarem atentos... ao sina de uso comercial, divulgação de qualquer evento, produto, etc com uso do material que produzimos, avise. Até gratifico se vc descobrir o uso de material nestas condições e realmente for uso indevido. O que as pessoas precisam entender é que um profissional da fotografia faz bons materiais pq há uma estrada... toda estrada tem preço, investimento, etc
A mensagem sobre direito autoral esta lá no rodapé do site, bem grande, bem detalhado inclusive sobre consequências. É muito chato ter que sentar pauleira em alguém por este tipo de coisa... mas ao que parece é a única linguagem que as pessoas entendem. 

Bagageiro

Foto: Roberto Furtado
        Vou cair no assunto outra vez e falar do mesmo produto que já comentei aqui antes... Este é um dos bagageiros de alumínio mais fortes que encontrei até hoje. Não confio nenhum pouco em bagageiros de alumínio, pois a fadiga é um inimigo do material e realmente é difícil de ver um bagageiro de alumínio forte e confiável. Com um fenômeno silencioso sendo propagado, ou talvez, quem sai sem rumo de casa com peso na garupeira não sabe se vai ter problemas ou não. vou, mas sempre com receio... este vai fazer parte do meu novo projeto. Nunca carreguei muito peso nele, então, acho que ele é apto. Ao fim da viagem digo o que achei... mas minha sugestão para os amigos é bem objetiva. Vai suar bagageiro de alumínio? Ok... faz uma plano para controlar o uso. Jamais use um destes, ou qualquer outro fabricado em alumínio, sem que seja novo ou quase. Imagina ter 20 kg ou mais na bike e este acessório quebrar. É certo que vc vai ter dor de cabeça....
Tem uma importante observação que me vi obrigado a fazer quando pensei no assunto bagageiro. Seguido vejo ciclistas prendendo o mesmo em apenas 3 pontos. Bagageiros foram feitos para serem presos em 4 pontos... e se vc puder, ou for carregar mais peso, crie mais alternativas de fixação. Isto pq bagageiros que "dançam" com o peso, estarão, inevitavelmente, mais suscetíveis a fadiga. O que garante a durabilidade do alumínio é sua estabilidade... alumínio que trabalha, conta as horas pra quebrar!

segunda-feira, 23 de março de 2015

Os caminhos da zona sul de Porto alegre



         O domingo era aguardado pelos ciclistas inscritos com receio de chuva, mas a noite foi mais fria que as demais e a chuva não apareceu. O presente foi um dia perfeito para pedalar! Nem chuva, nem muito calor! 
Everson Ribas, o Dudu, juntamente com Jânio Bragança, organizaram um passeio exemplar. Dudu convidou o Bikes do Andarilho para registrar este dia de entretenimento. Alguns ciclistas encontraram-se no centro de Porto Alegre e vieram pedalando até a Dudu Bike Shop, no bairro Tristeza... que deveria se chamar alegria, e que transformou-se em ponto de partida para esta aventura para a região de Lami, no extremo sul de Porto Alegre. 
A programação do passeio foi bastante simples e eficiente. Os ciclistas partiram da loja em direção ao Ronco do Bugio, percorrendo asfalto e estradas de chão. No Bike Park, os ciclistas hidrataram-se, e aproveitaram a oferta da casa... Luciano do Ronco do Bugio esperava os ciclistas com fatias de Cuca. Para quem desconhece o que é cuca, trata-se de um pão doce, cuja composição tem inúmeras variantes em receita. Reabastecidos, o grupo com cerca de 40 ciclistas partiu para as estradas dos caminhos rurais da região... um local ainda bem preservado e dado momento nós escutávamos o encontro de dois grupos de bugios. Ao que dizem, os bugios vivem em grupos sociais fechados, quando se encontram, confrontam-se com uma conhecida vocalização. Os moradores da região estão acostumados. Já vi os primatas, mas algumas poucas vezes na região... geralmente nós escutamos eles. Este é um passeio que todo ciclista portoalegrense deveria conhecer. Sair da selva de concreto é uma oportunidade especial. 
Depois de concluído o passeio pelos caminhos rurais, todos voltaram a sede do Ronco do Bugio para apreciar o almoço caseiro preparado com forno a lenha. Carne de panela, arroz, feijão, batata doce, saladas, suco de maracujá ou melancia e, ao fim de tudo, ambrosia de sobremesa. Perfeito...
Alguns ciclistas fizeram as trilhas internas do Ronco do Bugio logo depois do almoço, mas a maioria ficou "jogado" sobre o gramado "jiboiando". Chegada a hora, retorno para casa... e todos estavam na estrada novamente, era o fim de um dia especial junto dos amigos, girando roda e apreciando o trajeto. Agradecimentos a Jânio Bragança e aos demais envolvidos na administração do projeto. 
A coleção de imagens pode ser vista no álbum, uma cortesia do Dudu Bike. 


Fotografia: Roberto Furtado / Bikes do Andarilho
Promoção: Dudu Bike Shop dudubike.com.br

sexta-feira, 20 de março de 2015

Um projeto moderno... pra variar!

         Com oportunidade de gerar um novo tópico, não poderia deixar de abordar coisas relacionadas que julgo importantes...          
Recentemente fui questionado sobre um motivo por não realizar montagens modernas e abordagens específicas sobre produtos atuais. Na verdade a gente faz isto aqui... nem tanto como se gostaria, mas falta mesmo é o investidor acreditar neste mercado e nestes profissionais críticos que realizam testes e abordagens técnicas. Também é fato que não há muitos destes capazes de surpreender o mercado... os testes atuais são fraquinhos, mesmo lá fora, não há aprofundamento técnico. Quando há, não há outra coisa... vc pode perceber que ou falta uma boa coleção de imagens, ou falta conhecimento, ou uma boa metodologia sobre a abordagem. Não há e repito, não há uma canal no Brasil que demonstre um teste que me satisfaça. E isto é evidenciado por falta de conhecimento por parte de quem poderia oferecer este trabalho e, falta de investimento da indústria e dos importadores neste mercado. Agora pergunto... o que movimenta o mercado? Não são as publicidades, testes e outras abordagens que valorizam o produto? Pq pouco se investe em testes, pq os profissionais deste meio não encontram uma estável gama de oportunidades para trabalhar em cima de produtos? Saiba que no Brasil temos mais de duas centenas de modelos de bicicletas de qualidade no mercado... se fizéssemos um teste a cada dois dias não seria possível falar de todos. Note que o mercado pensa pequeno... ou não disponibiliza de recursos para divulgar o produto? Esta é uma resposta que busco até hoje... Bem, vamos ao que interessa!

Projeto atual

          Estou, junto com alguns poucos amigos lojistas "loucos", batalhando para reduzir preços de peças e componentes para montarmos uma bike de testes atual. Este projeto vai fazer parte de várias abordagens. De questões relevantes ao cicloturismo, pneus, rodas, peso, confiabilidade, etc.
A ideia é mostrar que dá pra montar uma bicicleta como se gosta... com qualidade e que atenda necessidades do cotidiano, também que possa ser usada para viajar, para divertir-se, para ser o cavalo de metal que leve para todo lugar. O projeto será atual... freio a disco, inicialmente e preferencialmente mecânico, por motivos que explicaremos mais pra frente. Rodas grandes, afinal, ninguém vai competir com ela... o negócio é ultrapassar obstáculos como areia fofa, barro, estrada com pedregulhos, etc. Moderno por estas características... com freio a disco, quadro de alumínio, peças tecnológicas, geometria mais moderna, etc Confesso que isto não me traz um conforto psicológico, mas vai trazer novas oportunidades ao leitor ao sistema. A gente fez testes legais aqui... alguns com perfil de abordagem crítica. Alguma coisa se fez para a Revista Bicicleta. Agora vamos ver se a coisa decola... falta pouco. Logo mais começo apresentando alguns materiais. Aguenta só um pouquinho aí... prometo que vc vai gostar. Roda pra frente...

quarta-feira, 18 de março de 2015

A necessidade de bike parks ou de demos para testar as bicicletas

Fotos: Roberto Furtado

                   No exterior a importância de testes para o consumidor se mostram de forma muito diferente. O comerciante americano entende o que vende bicicleta e tecnologia.       
Foi na Interbike 2014 que compreendi a diferença e necessidade de um teste verdadeiro sobre os produtos e bicicletas. A Interbike começa dois dias antes, fora do complexo de exposição, alguns kms do local com a intenção de promover testes e experimentações de produtos diversos, principalmente de bicicletas completas. Vc vê pilotos experientes andando sobre bicicletas que chegarão no Brasil em um ou dois anos... na Europa chegará em 6 meses, no máximo! A Interbike descreve as tendências mundias de uma forma muito particular... lá é que surge 70% das tendências mundiais. Se diz que a feira de Taipei é grande, que a Eurobike é gigante, mas sabe-se que muitos dos produtos Projetos alemães ou mesmo chineses, quase nunca colam por aqui e ou menos na américa do norte, em especial do campo MTB. Agora, voltando ao assunto dos bike parks... vc já viu algum cenário de testes pelas terras brasileiras que se pareça com isto? E vc não imagina a estrutura que há por trás disto tudo... de patrulha ambiental, ao fornecimento de água gratuitamente, ou ainda ambulância de prontidão. E fora tudo em termos de bicicleta... estrutura, opções, brindes, etc. É um outro universo, gostaria de poder mostrar melhor isto. É preciso viver para compreender certas coisas. Falarei mais em novas oportunidades... fico por aqui neste momento, roda pra frente! Bicicleta, te amo! 

Vai pra rua... vc é o próprio manifesto da vida!

Redenção, vista do Monumento ao Expedicionário para o colégio militar, 2015. Gopro: Roberto Furtado
Vai pra rua... usa a bicicleta e seja o exemplo. Estas são intenções e práticas simples que descrevem a história de todos nós. Nós somos o exemplo de algo... se mau, mau exemplo, se bom, bom exemplo. A vida é bem curtinha... dá pra viver de duas formas, sendo o exemplo que a gente gostaria de ver nos outros, ou na carreira de desastres comportamentais. Não é fácil... a gente vê motorista e pedestre jogando papel no chão, falta de gentileza nem se fala. Grosseria é algo muito bem praticado nas ruas... Quero ver dar exemplo! Vai pra rua, seja exemplo, sinta que isto traz benefícios a vc mesmo. É muito fácil entender o que falo... vai e faz, sente! Sinta!

terça-feira, 17 de março de 2015

69 milhões de views

Print do perfil Andarilho Roberto Furtado com indicação de 69 milhões de views, março de 2015.
     Bom, estou trabalhando em algumas ações que desenvolvem as relações da bicicleta. Todos sabem que o Bikes do Andarilho é um perfil crítico e informal das questões da bicicleta por parte deste que vos escreve. Não teria outra justificativa diferente da alegria para manter este espaço, contudo é lógico que este espaço mantido de forma incansável me traz benefícios profissionais. O blog acaba sendo uma vitrine do meu trabalho e das empresas com as quais costumo trabalhar. 
     O Bikes do Andarilho nasceu em 2008 e de lá pra cá o primeiro álbum de materiais foi inutilizado, se perdeu. O segundo álbum incluiu algumas coleções de imagens que havia se perdido e também recebeu o material próprio até que o espaço esgotou-se o limitou-se. Então, em 2011, criei um novo álbum de setembro de 2012 em diante, que é o que vigora nos dias atuais. Os dois álbuns disponíveis para visualização estão com a contagem de 6 milhões e 69 milhões, respectivamente. Isto declara todo trabalho que fizemos em parceria com a Revista Bicicleta, Sociedade Audax de Ciclismo, Federação Gaúcha de Ciclismo e com as empresas parceiras. Nós somos o que representamos para os ciclistas e entusiastas. Nós somos o que o sistema precisa que sejamos... nós somos a representação de uma cultura, do esporte, da mobilidade e das atividades sociais que devem ser lembradas também... tal como Projeto Pescar executado pelo Everson Ribas (Dudu Bike). Não sou o autor deste "show" sozinho... eu sei que do outro lado da tela tem um leitor, um ciclista, um fotografado em algum lugar que participou deste projeto. Se a bicicleta cresce, em forma de vendas, em forma mais usuários, em forma de empresas que buscam destacar-se por meio da bicicleta é pq nós estivemos aqui... eu e vc. Somos pessoas! Pessoas fazem o show... nós somos o show! Obrigado amigo leitor. Não conto mais os milhares de clicks... agora eu conto os milhões de acessos por minhas coberturas fotográficas, pautas que eternizei para promover a bicicleta. Grande abraço e, mantenha o foco!

segunda-feira, 16 de março de 2015

A coleção de imagens do Audax 200 da SAC 15.03.2015

foto: Roberto Furtado / Sociedade Audax de Ciclismo
       Não podia ser diferente... cada vez que a gente vai pra estrada é sempre um grupo grande de ciclistas, colaboradores, amigos e familiares. Passa muito rápido um dia de domingo para quem acompanha, para quem pedala, nem tanto... ainda mais com forte calor. 
Os ciclistas largaram de São Leopoldo e rumaram a Rolante, de lá foram para Santo Antônio da Patrulha, de Santo A. P. para São Leo novamente. Havia sim, trechos de acostamento ruim, também movimento, e teve o calor que foi do tipo abafado, mesmo assim foi grande o número de pessoas que conquistou a própria superação. Alguns não chegaram e foram "socorridos", são e salvos, agora mais experientes e, é apenas isto que importa. Todo mundo voltou pra casa em segurança e eu comemoro justamente isto... o dia em que todo mundo se divertiu e voltou pra casa. 
As imagens estão dispostas como sempre, em ordem, neste álbum do picasa ou google plus. Agradeço pela visita nos álbuns, estou comemorando que falta bem pouquinho pra fechar 6 milhões de visualizações nesta estrada. Bem que eu podia ganhar meio centavo por visualização e então, já seria um Andarilho com recursos para tantos projetos pendentes! ;) Brincadeiras a parte... e segue esta magrela pra frente. Bicicleta... te amo!

sexta-feira, 13 de março de 2015

Interbike e a referência sobre o mercado da bicicleta


        A Interbike é o grande sonho de muitos adultos... lá a gente se depara com todos os brinquedos de gente grande que estão relacionados com os pedais e rodas raiadas. Depois de participar deste evento por dois seguidos, fico pensando o que me espera na próxima oportunidade. Eram planos participar deste ano, mas o dólar disparado deixa dúvidas sobre a estabilidade econômica brasileira até setembro. Até agosto a gente descobre se vai dar pra ir... ou se deixa para 2016. Até lá a gente fica aqui avaliando as vantagens e tendências. Com 1200 expositores é preciso muita organização. Eu me perdi lá dentro todas as vezes... somente com a ajuda do mapa é que o visitante consegue ver aonde esta, o que já viu e para onde deve seguir. Se vc ficar parando em todos os estandes e perder 30 minutos conversando e olhando os materiais, vc não vai ver tudo! Em 2013 foi modesto o investimento em Fatbikes se comparado com 2014... e de acordo com rumores, a feira de 2015 promete uma explosão ainda maior desta febre. Foi possível ver todo tipo de projeto em rodas largas. Isto é uma coisa que eu tenho que cuidar... não confundir rodas grandes com rodas largas. Rodas grandes podemos aplicar para 29", rodas largas deixamos para fatbikes, cuja a medida fica acima de 26 x 3.0. Em uma das ilustrações desta postagem, aparece um triciclo com pneus grandes e baú de madeira para transporte de cargas. Nos USA existe uma cultura muito absorvida por pessoas de cidades menores, também para praias e interior, onde os aposentados costumam ir ao supermercado com triciclos. É uma forma de garantir a estabilidade ao pedalar... falo de equilíbrio físico! Os velhos, com todo respeito, utilizam triciclos porque são estáveis. Sobre areia fofa, triciclos, são extremamente seguros... principalmente confortáveis quando possuem rodas largas. É uma era bem fatbike absorvendo culturas e necessidades. 

quarta-feira, 11 de março de 2015

Visitando Bike Shop...

Rafael Cordeiro segurando a bike pra não cair! ;) 2015
Nesta quarta feira fui visitar a Rodociclo, pois fizemos uma matéria onde a loja ajudou na produção de conteúdo. Fiz fotos e entrevista na Bike Shop. Lá estava meu amigo Rafael Cordeiro... prontamente eu disse: "Rafa, segura esta bike aí que vou fazer uma foto tua!" 
Pronto, tá eternizado pelo Andarilho! Clicou, tá clicado... e agora faz parte da história! Neste caso da bicicleta. Valeu Rafa! Grande abraço do Beto

sexta-feira, 6 de março de 2015

B.P.G... não é o fim, é o recomeço!





    Na real todo dia é dia de diversão quando a gente arruma tempo. As escolhas... as escolhas são fundamentais no estilo de vida. Reza a lenda que o BPG tem alguma magia, que esta enraizado na vida e cultura de uma gurizada que faz do park um universo a parte... tipo a terra do nunca, onde vivia tal capitão com mão de gancho, também nosso herói Peter Pan.  Acho que o Pan é o Tchaka... que mora ali encostado no park e sempre que pode dá uma trilhada, umas capinadas pra endireitas as curvas. Hoje estive lá na presença do Tchaka e Juranda, sem bike. Os trilheiros do dia foram Victor, Alemão e Bolina. O BPG esta com os dias esgotados... foi vendido, logo será um condomínio. E mesmo este sendo um trágico fim, lembro que as pessoas ainda serão as mesmas... todo lugar será lugar de trilha e alegria. Diversão no pé de casa não será, pois trilha pertinho também não é fácil de encontrar, mas a vida é feita de mudanças... de vez em quando alguma acontece, leva a "terra do nunca", e a gente aprende até com esta transformação. Faz parte? Faz... vai deixar saudade? Vai... fazer o que? Viver! 
Agradeço a Gilmara Leiner, campeã mundial de DH, por ofertar o espaço pra galera pelo tempo em que foi possível. Acho que este agradecimento vem de todos os demais... ;) 
Roda pra frente gurizada... adoro a parceria de vcs. 

Continental Race King 26 x 2.2


         Como havia falado... estava com a bike parada no Tchaka pq meu pneu traseiro estourou. Comecei a busca por um pneu de qualidade na medida que eu desejava, mas estava complicado de encontrar. Ao que parece, todas as lojas estão querendo vender pneus 27.5 ou 29", esqueceram-se de quem ainda tem uma rejeitada 26". Rejeitada pelo sistema, mas muito amada por quem a possui. Acho que devemos ter o cuidado para não excluir certas tribos da bicicleta. As tribos são diferentes, algumas são conservadoras, outras tem menor poder aquisitivo, mas elas também gastam com bike. 
Aqui, em uma visita ao Dudu Bike, encontrei o pneu de qualidade na medida certa. Falei com o Dani, vendedor da loja, e me foi entregue este modelo. Custou 129 reais, ao meu ver serão muito bem pagos. Se vc falar com o Dudu ou com o Dani, e disser que foi o Andarilho quem indicou, estou certo de que rola um descontinho. Agora, vou correndo até o Tchaka para trocar o pneu... e botar a magrela em ação novamente. O pneu será avaliado. Bike que volta para as ruas é bike que garante um sorriso... roda pra frente! 

quarta-feira, 4 de março de 2015

Um pneu que agrade... os pneus 26 estão sumindo!

Roberto Furtado, 2012.
Na sexta feira fui pegar a Giant Sedona e a encontrei com o pneu no chão... estava usando pneus Tioga, antigos, da década de 90. Evidentemente estavam rachados, mas eu e o Tchaka acreditamos que dava pra rodar um pouco com eles com a intenção de tentar avaliar os pneus antigos. Fiz vários pedais com estes pneus. Então, apareceu o traseiro vazio... tentei encher sem remover do aro, mas nem ameaçava encher de ar. Então vi que o lado do pneu estava estourado... estourou sozinho, parado em casa com 60 psi. Ali, percebi a grande burrada que fiz ao usar aqueles pneus. Eles poderiam ter estourado numa descida e certamente, teria eu caído por algum lugar da ruas de Porto Alegre. 
Agora estou procurando por substitutos... acho que vou colocar pneus maiores, pois gosto do conforto. Alguma coisa tipo 26 x 2.1, mas o problema agora é achar os tais pneus. Não estou achando... o motivo é claro, não tem mais ciclistas interessados em pneus 26 de boa qualidade. Os pneus bons estão ficando nas bicicletas de 27,5 e 29". Seria o fim da era 26", ou é apenas temporário?
Me parece meio ridículo esquecer os ciclistas de 26", não?