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segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Giant Prodigy - Parte 02




          Uma bike muito ligeira... sim, dinâmica como poucas que já vi. Segura, quase que no formato de uma mtb, porém quase tão ágil como uma speed vintage. Agilidade é uma virtude do projeto... um desenho muito interessante, adiantamento de eixos, proporções, conceitos da velocidade. Há poucos que compreendem o que traz tais vantagens, mas quase todos percebem isto ao rodar sobre um bom projeto. Me pergunto em que lugar do passado deixaram estas ambições, de paixão sobre a velocidade, com amor pelo que se faz... acho que as cifras mudaram as mentes. Felizmente, sei que pertenço, junto de alguns, a outro formato de ciclista. Somos movidos por paixão... sem maldade, mas as curvas das antigas são mais belas e atraentes do que as novas, questão de gosto, já dizia um amigo que comia apenas quindim como sobremesa. Coisas tão pessoais quanto a escolha de um calçado...

Os sinais do tempo...
       
            Sim, ela tinha muitos... e como não ter? Atravessou os anos, e as crianças que nasceram junto dela, certamente são adultos jovens, talvez sejam até pais. O tempo passa para tudo, pq não para ela? O aço antes protegido pela tinta, agora demonstra não apenas a cor original de parafusos... mas também apresenta o marrom da ferrugem. "Somos aço... portanto enferrujamos!" Do Cr-Mo de pequenos parafusos aos tubos nobres, talvez de pregos simples... ferrugem é uma característica como são as rugas para os humanos! Limpa... passa uma palha de aço e depois passa óleo nas partes escondidas. Nas partes aparentes vc apenas encera, pois já ajuda na conservação e não mancha as roupas. Não dá pra ter tudo... a elasticidade do aço traz junto o que podemos chamar de deterioração para o oxigênio, que junto de outros elementos remove o formato conhecido da bicicleta até a sua extinção. Evidente que isto leva muitos anos... talvez, se bem cuidada, mais que duas ou três gerações de homens, tal e qual uma espada. Aliás, onde foram parar as espadas do passado? Gosto de pensar que elas viraram bicicletas... eis uma delas aqui em fotografias.

Aplicação prática
       Não sei muito o que dizer sobre esta bicicleta... Acho que estou tão encantado por ela quanto fiquei pela Giant Sedona, também da década de 90. Ao que parece sou um incondicional adorador de um passado, na prática, não de teoria, pq me sinto muito confortável sobre estas velharias que o homem insiste em recusar. Estranho é perceber que nos países desenvolvidos há ainda, ou melhor, novamente, muita aplicação prática do velho cromoly. Sinal de que ou somos tão loucos e em bom número que merecemos atenção, ou o material é realmente viável em termos de tecnologia para bicicletas. Estou gostando muito desta bicicleta... se alguém me perguntar se deve comprar uma se por acaso tropeçar em alguma por aí... não vou nem perder tempo explicando! Vou dizer: "Se vc não comprar, eu compro!"

Aos poucos formarei novas observações sobre esta maravilha...

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Em avaliação... Guidão Butterfly

Foto: Roberto Furtado

Foto: Roberto Furtado

Foto: Roberto Furtado
                   Havia muito tempo que eu queria testar este modelo de guidão. O butterfly é um guidão bem diferente de qualquer proposta tradicional, possuindo um apelo de reposicionamento e versatilidade na condução da bicicleta. A proposta dele é oferecer mais posições para segurar o guidão. Vale dizer que isto é muito pessoal... e vai ter ciclista que não se acerta, assim como os próprios modelos originais. Farei alguns apontamentos sobre os primeiros usos... mas somente uma longa utilização poderia determinar detalhes bem "estreitos" desta peça importante.


Versatilidade de posições e aplicação

                     O guidão butterfly possui três diferentes "pegadas". Nenhuma delas se aproxima de uma posição de guidão original, tipo rise, drop, reto, etc, pois esta versão de guidão oferece o deslocamento do eixo central do guidão. Utilizando a mesma mesa (suporte de guidão) se avalia facilmente que o guidão butterfly fica "adiantado ou atrasado" sobre a mesa. A diferença pode chegar por volta de 80 mm de recuo para trás e/ou de "adiantamento" (para frente) dependendo do modelo e fabricante do guidão. Também é notável que a altura do guidão se altera em relação ao modelo reto, ficando mais baixo que o original quando colocado na posição de bar end, e a barra adiantada ficará mais alta. Este artifício pode ser utilizado para corrigir algum posicionamento, ou mesmo pelo bike fiter. Para cicloturistas, ou mesmo para entusiastas, igualmente para ciclistas da mobilidade, torna-se uma opção de valor sobre o conforto. Há vantagens e desvantagens, mas de maneira geral se observa bons adjetivos. As posições não são nada esportivas... então fica claro que é um modelo para entusiastas. E sabe-se que o maior público consumidor em termos de volume de vendas esta ligado ao perfil de entusiasta. Possuir três posições distintas em um guidão pode ser um diferencial, inclusive para fixar acessórios, tais como faróis, suportes de celular e outros transportáveis necessários ao alcance das mãos.


Bar end

                    Na função "bar end" podemos dizer que há qualidade de igual forma se compararmos esta opção ao guidão com acessório bar end que foi posteriormente instalado como opcional. A vantagem no butterfly sobre os bar ends tradicionais, fica sobre a terminação logo acima, que devido ao formato do guidão, elimina completamente as pontas que podem ser perigosas no caso das quedas ou até mesmo a pedestres. Os pedestres que por infelicidade atravessarem a trajetória do ciclista, de forma acidental, inevitavelmente serão atingidos pela primeira parte da bicicleta que surge na trajetória. Esta parte do guidão com bar ends torna-se o primeiro contato da colisão entre bicicleta e pedestre. Mesmo que seja um acidente, alguns detalhes pequenos podem ser observados. Devem ser evitados alguns modelos de bar ends, sobretudo os mais antigos, pois algumas destes acessórios podem ser são extremamente danosos aos pedestres. Tal situação inexiste no butterfly, pois sendo continuado e curvo, eliminam-se as pontas nas extremidades. As terminações do guidão estão para dentro! Este fi um grande atributo do butterfly em termos de praticidade e segurança.


Maçanetas de freio... segurança?

                   É difícil saber o que cada um gosta de usar e como se sente em relação a segurança dos freios e posições de guidão, mas acredito que a maioria dos ciclistas se sinta muito mais confortável sobre segurança quando as maçanetas de freio se posicionam de forma paralela ao guidão. Para caso de guidão drop, de bicicletas road, se sabe que foram desenvolvidos para desempenho de estradeiras, por isto possuem um capítulo a parte sobre posição e não serão considerados aqui. Contudo, de fato, guiadores retos ou tipo rise são mais adequados a este comparativo por se aproximarem do quesito segurança. Me parece que o guidão reto se mostrou mais seguro que o butterfly pela questão da posição bem defensiva que permanece o ciclista. De qualquer forma, ainda sendo um guidão reto na posição principal (aquela que permanecem os manetes e trocadores), a mesma versatilidade do butterfly, impede afastamento das maçanetas de freio em relação a mesa... e isto poderia trazer mais estabilidade. Algumas pessoas referenciam-se sobre esta questão com o comprimento do guidão que se assemelha a largura dos ombros. É mais complexo do que isto, mas é importante destacar este limite do butterfly. 

Aço ou Alumínio

                É interessante chegar mais uma vez neste tema sobre materiais... mas afinal, como não chegar aqui se a questão é justamente sobre as bicicletas e componentes? Procurei pensar muito a respeito do modelo e qual seria a melhor alternativa para dentre as opções do mercado. Nós sabemos que produtos com elevado valor agregado carregam consigo grandes atributos, mas sinceramente não compreendo o fato de um guidão butterfly custar 400 reais. Não há justificativa para um guidão de conceito voltado para cicloturismo ou passeio custar mais do 200 reais. Pode ser uma questão de baixa rotatividade de um tipo de produto ainda... mas não será ao custo de 400 reais que ele se tornará popular nas vias de um país. Por isto, resolvi procurar por um modelo cuja característica fosse baixo valor final, mas também que fosse de aço... e explico. O design do guidão butterfly possui uma característica muito peculiar, cujo resultado se estende até o conforto sobre terrenos acidentados ou com potencial elevado de vibrações sobre o guidão. Ao segurar no guidão, o ciclista coloca seu peso e apoio sobre uma parte muito importante da bicicleta. Ao longo da bicicleta, as energias promovidas pela trepidação vão se distribuindo, dissipando-se ao longo do tubo! Até que as energias propagadas possam chegar as manoplas ou região de pegada principal do guidão butterfly, ocorre o efeito de dispersão destes transmitidos pela roda através do pavimento. Sabe-se, de longa data, que bicicletas de aço ou cromoly (cromo + molibdênio) são representantes do conforto nos campos da flexão, torção e vibrações, tanto que justamente este segundo material é utilizado na fabricação de molas automotivas, devido as propriedades exclusivas. Neste caso, assim como em muitos outros, o aço e suas ligas, levam grande vantagem quando o assunto é absorver vibrações. O alumínio é sem dúvidas o elemento indispensável na indústria da bicicleta... e cabe lembrar que ele é muito mais importante na elaboração de bikes de elevado nível técnico com finalidades competitivas (ou alguns tipos de recreativas), do que propriamente na fabricação de guidão e outros itens da bicicleta de cicloturismo. É como atacar uma mosca com uma bazuca... é como pensar em gramas reduzidas no guidão para uma bicicleta que carregará dezenas de quilos extras em bagagem. E ao custo do prejuízo de conforto.
Aparentemente, a peça testada é fabricada com um aço do tipo SAE 1020 ou SAE 1008, com acabamento cromado e tubo com costura (visível internamente). O valor deste guidão, comprado na internet em loja de SP, foi de 60 reais + despesas de envio. A peça em questão esta em teste em uma bicicleta Giant Sedona ATX series de 1994, fixada em mesa de cromo. Permanece a peça em teste por algum período, testada nas ruas de Porto Alegre.
Agradecimentos aos apoiadores deste blog de crítica especializada em bicicletas. 

domingo, 21 de junho de 2015

Bike Trail Junino Sítio da Bike 2015








            Um evento de muito sucesso... Acho que ninguém esperava, mas por outro lado, como poderia ser diferente? Uma excelente organização dos atletas e proprietários do Sítio da Bike. Um lugar maravilhoso para pedalar, um dia lindo de céu azul. Os passeios de 15 e 40 km, respectivamente, curto e longo, traziam na medida certa o grau de diversão para quem se aventurou. Longas subidas e descidas, campos, vegetação nativa, também propriedades rurais. Trilhas apertadas para bicicletas e caminhantes, outras possíveis de motocicletas e até automóveis. Tinha um pouco de barro em alguns lugares... nada que dificultasse a execução do passeio, mas o cenário, este sim foi o grande show. Quem se aventurou e acreditou na previsão do tempo, se deu bem... depois de uma tarde divertida, ao retornar para o Sítio da Bike, os ciclistas e familiares encontraram o clima de festa Junina. Pinhão, pipoca, churrasquinho... tinha cachorro quente e quentão, tava bem bom! Quem foi, e quem sempre vai nos passeios, reencontrou os amigos da bicicleta. Vários rostos novos, mas vários de sempre... aquela turminha, familiar, gente muito boa. Boa receptividade... boa pedalada, boas risadas. É tempo de bike. E se vc visse a fogueira que fizeram no Sítio, só poderia pensar... "não faltou nada!"
Para os que estiverem curiosos sobre as imagens, segue o link tradicional aqui do Bikes do Andarilho.

Coleção de imagens do Bike Trail Junino Sítio da Bike 2015

Texto e fotos: Roberto Furtado / Bikes do Andarilho.com
Colaboração especial: Sítio da Bike.com.br

quinta-feira, 4 de junho de 2015

Desafio Misto de Guaíba 2015

Fotografia: Roberto Furtado
               A Sociedade Audax de Ciclismo e o POA Bikers promoveram, em conjunto com a prefeitura de Guaíba, um desafio misto. O evento aconteceu no dia 31 de maio teve a participação de 160 ciclistas que percorreram 48 km de estradas de chão e 17 km de vias pavimentadas. Embora o dia não estivesse com céu limpo na maior parte do tempo decorrente da prova, não choveu, e todos consideraram uma grande oportunidade de pedal com temperaturas próprias para a ocasião. 

As imagens...

As imagens serão publicadas e compartilhadas pela SAC e POA Bikers, função de divulgação atribuída aos organizadores, em primeiro momento. Posteriormente, na semana seguinte, republicaremos o álbum com tamanho reduzido, cujo padrão e formato é de 500 x 333. Embora este formato seja pequeno, a coleção ficará disponível por tempo indeterminado. Lembramos que temos coleções disponíveis na rede por mais de cinco anos, e por tal motivo, torna-se viável a permanência de todos estas coleções apenas em formato reduzido. Para aqueles que necessitam da recordação em formato maior, o álbum com lado maior 2000 px estará disponibilizado pela SAC e POA por período de 30 dias após a publicação. 

- coleção em formato web 500 x 333 no Bikes do Andarilho - disponível no dia 11 de junho

Agradeço a visita e colaboração de todos, também o carinho e receptividade no dia da prova. 

Roberto Furtado

terça-feira, 2 de junho de 2015

Ekonova Adventure Bom Princípio 2015

Foto: Maria Cristina / Ekonova Adventure
       Aconteceu no dia 31 de maio em Bom Princípio, terra do morango, o cicloturismo da Ekonova Adventure. O ponto de encontro e partida do evento foi no tradicional Morangão, construção que imita um morango gigante e que é muito conhecida na região. Mais de 450 ciclistas percorreram três trajetos de 20 a 42 km, classificados respectivamente como curto, médio e longo, passando por propriedades e estradas do município que se orgulha pela forte produção de morango. O moradores da região acolheram os ciclistas de forma simpática e receptiva. Em alguns locais o público observava os ciclistas com curiosidade. "O grupo de bikers foi realmente grande, chamou a atenção da população!", de acordo com Fabiano Pellenz, um dos organizadores. "Muitos dos ciclistas vieram de diversas partes de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, de cidades como Criciúma, Santa Cruz do Sul, candelária, Passo Fundo, etc". Os participantes vestiram a camiseta feita e lançada especialmente para o evento. Além do passeio comentado e elogiado pelos participantes, ocorreu um sorteio que surpreendeu a todos. A Ekonova sorteou uma viagem para o Uruguai entre os participantes que vestiam a camiseta do evento. O passeio foi um sucesso... sorrisos, brincadeiras, ciclistas com cara de cansaço e alegria. Ao fim do evento... alguns perguntavam: "Quando é a próxima?" Um sinal de que um grande projeto se constrói com dedicação e amor... e muitas bergamotas! Sim, a organizações ofereceu bergamotas, bananas e muita água! Carros de apoio, motociclistas controlando o percurso, tudo isto fez parte deste projeto em conjunto com a prefeitura de Bom Princípio.

Ekonova Adventure

       A empresa especializada no entretenimento esportivo tornou-se uma referência na organização de eventos de caminhada e cicloturismo. Foram centenas de eventos, corridas de aventura e de montanha. Muitos destes eventos são realizados no sul do Brasil e exterior. Eventos com roteiros pela patagônia Argentina, Uruguai, serra e região costeira do RS e SC. É comum procurar pelos eventos e perceber que as vagas para as viagens estão todas preenchidas. Frequentemente, a Ekonova, abre novas vagas em uma edição dias depois. "A procura é grande, mas fazemos tudo para atender a todos!", diz Fabiano. Fabiano e Cristiane Pellenz são guias treinados que realizam muitos roteiros em busca das melhores aventuras para oferecer ao entusiasta uma oportunidade com grandes lembranças. A Revista Bicicleta esteve acompanhando um dos projetos... realizado em Santa Catarina no início de 2015, chamado de Serra e Mar. Que venha o próximo... estamos contando com iniciativas saudáveis como esta.

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Giant ATX... imprevisto com os pneus!

A imagem do pneu 26 x 2.35 que será substituído. 

Pneus 26 x 2.35 da Kenda ficaram muito próximos do frame.

Nova medida... 26 x 2.2 da continental.
            Vamos dizer que a minha teimosia levou o projeto para este caminho... mas é algo bem fácil de resolver. Ontem, montamos a Giant ATX e depois de tudo pronto, Tchaka foi colocar um "ar" nos pneus. Calibrou na pressão certa... foi quando percebemos que o bordo lateral do pneu, na face mais larga (garras laterais) se apresentou quase raspando no quadro. Concluímos que se tratando de uma bike de cicloturismo e aventura... reside o risco de ficar em uma situação complicada na estrada. Quando um pneu passa muito próximo do frame, entende-se que a menos descentragem coloca em risco a continuidade da pedalada. Até dá pra descer da bike e puxar a roda com a ferramenta (amêndoa de raios), mas alguns casos não são tão simples... e se o ciclista estiver no meio do nada, teremos dois problemas. O primeiro com a falta de luz se isto acontecer ao entardecer ou noite; e o segundo fica por conta dos mosquitos. Ciclista parado ao lado de um arrozal não sai vivo dali depois de meia hora. Isto me lembra aquela vez que pedalamos 110 km até a praia e o pneu de não sei quem em um grupo de 20, furou ao lado do arrozal... que tristeza! Enlouquecedor! E histórias de mosquitos são comuns, mas isto nem é o maior dos problemas... e sim ficar parado na estrada pq o pneu esta encostando no quadro. Então, diante desta questão, resolvemos migrar para uma nova medida... os pneus continental 26 x 2.2 são a nova escolha... e eu consegui comprar um par no Dudu Bike junto com o Daniel para resolver esta parada logo. Hoje, já faço a troca e garanto a existência real da bicicleta. Na próxima postagem faço uma foto do pneu próximo do frame e outra com o pneu trocado. E que fique claro... a culpa foi minha, pois eu quis colocar um pneu bem grande na bike.
Agradecimentos, mais uma vez, ao Tchaka, pela montagem espetacular; e ao Dani Freitas por me ajudar com os novos pneus.

segunda-feira, 20 de abril de 2015

As peças da Giant ATX... o que vai ser deste projeto?

A - levei tudo para casa, ainda empacotado... não parece um presente? Pra mim mesmo!

B - pedevela integrado Shimano Alivio para 9V, reduzido... 22-30-40 dentes nas coroas. 

C - trocadores sem maçanetas... SL-M4000. Bem leves... 

D - cambio dianteiro do grupo para 27V.

E - cambio traseiro Shimano Alivio... lembra muito os primeiros SLX, não?

F - pedais PD-T400... e a história do novo conceito de tacos de sapatilha. 
                  As peças estão fotografadas... eternizei para marcar mais esta etapa do processo de montagem de uma bicicleta. Neste caso falamos da Giant ATX que publiquei dias atrás. Fui na Adventure Bike Shop e troquei uma ideia com o Ricardo. Ele fez um preço legal no material e escolheu para mim o conjunto de materiais baseado no quadro. Levei o quadro até a loja para eles escolherem as peças, mas se basearam na minha intenção de montagem. Saí da loja com um conjunto de câmbio e relação de marchas de 27V, modelo Alívio (versão reduzida). Este modelo de relação de marchas foi desenvolvido para bicicletas de rodas 29" e 27,5", mas quando eu vi que era esta opção, fiquei mais interessado ainda, mesmo que a bike seja 26". Isto pq minha maneira de pedalar mudou muito... eu digo sempre, a velocidade certa é a velocidade que vc sente conforto. Quem pedala mais de 100 km em uma MTB, não esta tão preocupado com velocidade, mas sim com o ritmo certo para chegar bem inteiro ao objetivo. E acho que esta opção de relação vai ser muito boa... pq vou passar em trechos cujo caminho não vai dar para desenvolver grande velocidade, mas vai ser preciso ritmo. Isto vai ser muito bem observado... mas acredito que nos primeiros pedais já entenda se é isto que preciso (ou avaliar para os amigos com boa precisão). 

A - Bem, cheguei em casa com a sacola, bonitinha... tipo criança que chegou em casa com os brinquedos novos, e minha esposa viu logo que era bem este lance de chegar em casa com "as tuas coisinhas" no meio da sala! Pois... assim é, cada idade com seus brinquedos! Aliás, nós somos ciclistas... e ciclistas são crianças grandes. A brinquedo mais maravilhoso que uma bicicleta? 

B - O pedevela de coroas 40 - 30 -22 me trouxe duas impressões em primeiro momento... achei ótimo ele ter coroas pequenas para eu andar no ritmo mais confortável e passar por terrenos bem acidentados. Contudo, fiquei preocupado quando soube que o BCD das coroas de 40 e 30 dentes era diferente do tradicional, assim como acontece nas opções para road bikes, da shimano, que tem os modelos tradicionais com BCD 130 e, BCD 110mm, no caso dos compactos. Resta saber se a shimano vai conseguir abastecer o mercado de forma adequado com estas reposições diferentes. Afinal, um pedevela de 350 reais, de preço médio, não é tão baratinho para ser simplesmente substituído inteiro. Seu proprietário vai querer repor as coroas assim que elas estiverem gastas. Isto só o tempo dirá. Outra questão que pode agradar alguns ciclistas... o peso do pedevela é baixo. Não tão baixo quanto um top, mas mais baixo do que os tradicionais de mesmo nível. Resta saber se é tão forte quanto... mas parece que isto não é um problema pelo que pude pesquisar. Há mais benefícios neste novo alívio, do que pontos negativos... e que belo acabamento. Exceto pela parte posterior dos braços do pedevela, eu diria:"perfeito"! No entanto, acho que se vc quer perfeição, deve procurar por algo mais caro... eu, neste momento, estou procurando relação custo X benefício.

C - Os trocadores de 9 velocidades sempre me deixaram menos confortável que os de 7 e 8V, mas a tendência nos sugere que daqui algum tempo deve ter opções com mais velocidades ainda. Não arriscaria apontar para onde isto vai acabar, mas me pergunto sempre se isto é realmente necessário. E já deu pra ver que nem era tanto... pq em outros tempos as coros de três velocidades do pedevela eram uma obrigação, estão fazendo pedevelas com coroas duplas, e tem ciclistas usando coroa única na frente. E diante da apelação de mercado por multiplicar as coroas do pedevela pelo número de opções do cassete resultava em X velocidades, agora isto iria por água abaixo. E mesmo sabendo que não dava para usar tudo pq cruzava a corrente e blábláblá, me vem o mesmo mercado querendo reduzir o número de opções na frente e aumentar atrás. Peraí... tá me tirando? Pedevela de coroa única, quando centralizado corretamente, vai entortar corrente da mesma forma que o uso inadequado, pois agora temos cassetes de 11 velocidades. E as correntes são mais finas ainda... e sendo mais finas, lateralmente elas sofrem mais influência ainda deste "cruzamento". Não é mesmo? É muito pano pra manga... vou parar por aqui. Adotamos os trocadores de marchas tipo "SL" pq eles vem sem maçanetas de freio. Isto pq agora vamos aplicar freios mecânicos, mas talvez para frente usemos freios hidráulicos. E mais para frente explicarei isto... o que importa é que teremos uma bike de 27V, controlados por estre trocadores que devem ser muito confiáveis. Rapid Fire é um assunto dominado e revirado para a Shimano... duvido que alguém faça melhor, e mesmo que faça, isto não vai desmerecer em nada o produto deste fabricante. Não tem errada colocar trocadores alivio... é garantia de sucesso. 

D - Bem, o câmbio dianteiro também já é um assunto muito bem dominado pela Shimano. acho que tem muito pouco pra falar deste componente. Cuidando para instalar uma peça de angulação correta e abertura correta para o pedevela, não tem como erra. Se vais aplicar um cambio dianteiro... use compatível e não vai ter fracasso nesta história. Tem uma coisinha que é relevante fala, apenas, principalmente neste caso de pedevelas integrados... é preciso que o montador instale as rodas primeiro, com pneus cheios e tal. Na hora em que ele colocar o pedevela e o cambio dianteiro, já vai tirar "uma febre" se o pneu não vai pegar na gaiola do cambio dianteiro. É comum a ponta do cambio encostar nos pneus largos. Só que isto pode estragar o equipamento que neste contato se torna frágil. Tudo pode ser muito frágil se mal aplicado... entretanto, quando bem instalados, só um infortúnio pode danificar um componente. Escorregou e bateu na pedra... bem, aí não tem componente forte mesmo!

E- O câmbio traseiro alívio desta geração me deixou bastante espantado... uma peça com design muito bonito. É uma característica da shimano remodelar os componentes todos os anos, evitando ou impossibilitando qualquer concorrência. Pra mim, alguém trocar um grupo shimano por outro... no campo do MTB acho loucura, embora o SRAM seja até melhor na visão de alguns bikers. Ou se Campagnolo no campo das road bikes. Sei lá, acho meio complicado trocar 6 por meia dúzia, tem que apresentar algo muito melhor para me fazer mudar de ideia de algo tão popular e eficiente como estes grupos intermediários da shimano. Mesmo nos tops... não sei, acho que é uma questão muito pessoal. E em questões pessoais reside aquela questão de experimentar e ver o que sente ao andar. Eu nunca me adaptei bem com aquele lance de trocadores de marcha de revolução na manopla, acho a maior fria. Outros ciclistas, bem mais experientes que eu, adoram! Então, temos que cuidar para não misturar gosto próprio com questões verdadeiras do uso. O cambio traseiro é o coração da bicicleta... se o trocador estiver bem alinhado com o cambio traseiro de qualidade, as trocas de marchas serão precisas e rápidas. Todos os cambios alivios, traseiros, desde os anos 90, que utilizei, nunca me deram frustração. Pelo contrário, todos funcionaram muito bem. Hoje, isto não seria diferente, exceto pelo acabamento que esta fantástico e na versatilidade das 9 velocidades... que acho até um exagero. Quem já fez um audax 300 km com 14 velocidades, vai achar que 27 esta sobrando espaços entre os extremos. Não é mesmo?

F - Os pedais... cara, este lance dos pedais esta me intrigando. Estou ainda estudando os pedais, pela questão dos tacos compatíveis e de finalidades diferentes. Não me atrevo a dizer o que é melhor sem colocar no uso. Por hora posso dizer que os pedais tem excelente acabamento, uma boa proposta, e parecem muito com o que já idealizei em termos de formato e mecanismo. Acho pouco provável que estes decepcionem a mim ou a vcs. Vamos ver como se dá o teste prático... 

Esta semana o Tchaka fará a montagem e lá devo conversar com ele a respeito das minhas próprias observações. Algumas questões não chego a comentar aqui, pq sei que precisaria de uma foto com setas para explicar, mas na verdade não estou vendo nada de incomum sobre as peças. As coroas diminuíram, os materiais evoluíram, mas não vi nenhum artifício que fosse inexistente em anos anteriores. Algumas peças, como o cambio dianteiro foram abusadas no material polimérico (plástico), acho que pode ter uma questão econômica, redução de peso e até aumento de resistência em alguns casos, mas fiquei meio preocupado com a rigidez e desgaste das peças móveis. Contudo, quem faz isto é a Shimano e eu sou apenas um crítico. Sei que tenho conhecimentos específicos bem elevados para um crítico de tecnologia em bicicletas, mas um fabricante testa produtos por muitas horas. Eu tenho certeza de que tudo é muito pesquisado e testado pela shimano antes de ganhar as ruas e trilhas. E a gente não viu nada ainda... se tratando de evolução de componentes, isto é apenas o começo!

Agradecimentos
Quero agradecer, nesta oportunidade, ao Ricardo Machado da Adventure Bike Shop por me apoiar mais uma vez. A bike shop esta sempre acompanhando meu trabalho, valorizando os projetos e me motivando nesta estrada. As sugestões foram de grande valor para este projeto. É pensando junto que a gente pensa grande... e não tem travessia impossível quando estamos amparados por gente amiga. Se este blog caminha a mais de 7 anos, se deve a pessoas que acreditaram nesta proposta informal e descritiva da bicicleta. Informal é muito melhor, não é mesmo? A gente se sente em casa! Vc é de casa!

domingo, 5 de abril de 2015

Lugares para pedalar... cicloturismo na veia para quem quiser!

Em Morrinhos do Sul, passamos por pontes antigas e rudimentares, sobre rios de pedra.

Um dos muitos rio e arroios que vimos no trajeto... todos de água cristalina. 

Vista para Praia Grande, Santa Catarina. 

Cambará é sempre Cambará... não dá pra perder nenhum momento!
        Este final de semana fui passear com a esposa... a gente curtiu a ideia de pegar o carro e desaparecer sem rota definida com horário. Fizemos de Porto Alegre para Praia Grande, via BR-101, depois subimos os cânions até Cambará. Durante todo caminho, pausa para apreciação, fotos, etc. Em Cambará, fizemos um lanche 100%, torradas e café com leite sem igual! A estrada entre Praia Grande e Cambará é incrivelmente ruim para automóveis, mas viável. De bike, seria perfeito... mas tenha pernas para subir tanto! Como o tempo era curto... sexta e sábado, e a esposa iria junto, a solução foi conhecer de carro, mas a vontade de fazer de bike, era especial. Ainda farei...
De Cambará fomos para Capão da Canoa... pois lá passaríamos a noite. No dia seguinte, bom café em Capão, e partiu... fomos pra Maquiné, distrito Barra do Ouro. Lá conhecemos as muitas pontes e passadouros de água cristalina. Fomos até a cascata do Garapiá, que é linda! Tomei banho naquela água gelada, mas valeu... rejuvenesce! De lá pegamos uma estrada chamada RS-239... que de carro é o verdadeiro inferno! No alto da montanha o GPS indicava 900 metros. No outro lado da montanha, cerca de 35 km depois, estávamos em Riozinho. Fizemos novo lanche e fomos para a cascata do Chuvisqueiro. Todos estes locais aceitam perfeitamente a bicicleta como meio de transporte. É garantia de aventura incrível... e recomendo para quem foge da civilização. É plano fazer de bike... mas até lá tem outro projeto que esta em construção e que deve sair do papel brevemente. Compartilhei a experiência por aqui pq é ideal fazer de bike... como não tive como fazer de bicicleta, deixo a dica, é perfeito!

segunda-feira, 30 de março de 2015

Show de domingo com a Ekonova em Presidente Lucena






          Cada passeio da Ekonova a gente se surpreende e vai criando a impressão que os frequentadores assíduos conhecem... garantia de diversão! A cidade de Presidente Lucena, para mim, foi grande surpresa sobre tais belezas pelos caminhos rurais. Vistas incríveis, excelente trajeto para quem adora MTB, pessoal amigo, alegre... e a estrutura atende muito bem a galera. Fabiano e Cristiane estão fazendo um belo trabalho... sério, ao mesmo tempo divertido e críticas muito boas. Ontem foi um espetáculo da bicicleta... eu nem sei quantos participavam do projeto, mas havia no mínimo 300 ciclistas pedalando uma das três opções de trajeto. Entre curto, médio e longo, grandes desafios para quem tinha um objetiva de superar ou apenas pedalar. As pessoas me perguntam se gosto do meu trabalho... e posso dizer que cada dia gosto mais, pq estou encontrando colegas, clientes e oportunidades de acordo com meus sonhos. A Ekonova é um destes projetos... espero que esta parceria perdure por muito tempo. 
A coleção de imagens esta no link abaixo em formato web, sendo coleção do Bikes do Andarilho produzidas para Ekonova. 

terça-feira, 24 de março de 2015

Bagageiro

Foto: Roberto Furtado
        Vou cair no assunto outra vez e falar do mesmo produto que já comentei aqui antes... Este é um dos bagageiros de alumínio mais fortes que encontrei até hoje. Não confio nenhum pouco em bagageiros de alumínio, pois a fadiga é um inimigo do material e realmente é difícil de ver um bagageiro de alumínio forte e confiável. Com um fenômeno silencioso sendo propagado, ou talvez, quem sai sem rumo de casa com peso na garupeira não sabe se vai ter problemas ou não. vou, mas sempre com receio... este vai fazer parte do meu novo projeto. Nunca carreguei muito peso nele, então, acho que ele é apto. Ao fim da viagem digo o que achei... mas minha sugestão para os amigos é bem objetiva. Vai suar bagageiro de alumínio? Ok... faz uma plano para controlar o uso. Jamais use um destes, ou qualquer outro fabricado em alumínio, sem que seja novo ou quase. Imagina ter 20 kg ou mais na bike e este acessório quebrar. É certo que vc vai ter dor de cabeça....
Tem uma importante observação que me vi obrigado a fazer quando pensei no assunto bagageiro. Seguido vejo ciclistas prendendo o mesmo em apenas 3 pontos. Bagageiros foram feitos para serem presos em 4 pontos... e se vc puder, ou for carregar mais peso, crie mais alternativas de fixação. Isto pq bagageiros que "dançam" com o peso, estarão, inevitavelmente, mais suscetíveis a fadiga. O que garante a durabilidade do alumínio é sua estabilidade... alumínio que trabalha, conta as horas pra quebrar!

segunda-feira, 23 de março de 2015

Os caminhos da zona sul de Porto alegre



         O domingo era aguardado pelos ciclistas inscritos com receio de chuva, mas a noite foi mais fria que as demais e a chuva não apareceu. O presente foi um dia perfeito para pedalar! Nem chuva, nem muito calor! 
Everson Ribas, o Dudu, juntamente com Jânio Bragança, organizaram um passeio exemplar. Dudu convidou o Bikes do Andarilho para registrar este dia de entretenimento. Alguns ciclistas encontraram-se no centro de Porto Alegre e vieram pedalando até a Dudu Bike Shop, no bairro Tristeza... que deveria se chamar alegria, e que transformou-se em ponto de partida para esta aventura para a região de Lami, no extremo sul de Porto Alegre. 
A programação do passeio foi bastante simples e eficiente. Os ciclistas partiram da loja em direção ao Ronco do Bugio, percorrendo asfalto e estradas de chão. No Bike Park, os ciclistas hidrataram-se, e aproveitaram a oferta da casa... Luciano do Ronco do Bugio esperava os ciclistas com fatias de Cuca. Para quem desconhece o que é cuca, trata-se de um pão doce, cuja composição tem inúmeras variantes em receita. Reabastecidos, o grupo com cerca de 40 ciclistas partiu para as estradas dos caminhos rurais da região... um local ainda bem preservado e dado momento nós escutávamos o encontro de dois grupos de bugios. Ao que dizem, os bugios vivem em grupos sociais fechados, quando se encontram, confrontam-se com uma conhecida vocalização. Os moradores da região estão acostumados. Já vi os primatas, mas algumas poucas vezes na região... geralmente nós escutamos eles. Este é um passeio que todo ciclista portoalegrense deveria conhecer. Sair da selva de concreto é uma oportunidade especial. 
Depois de concluído o passeio pelos caminhos rurais, todos voltaram a sede do Ronco do Bugio para apreciar o almoço caseiro preparado com forno a lenha. Carne de panela, arroz, feijão, batata doce, saladas, suco de maracujá ou melancia e, ao fim de tudo, ambrosia de sobremesa. Perfeito...
Alguns ciclistas fizeram as trilhas internas do Ronco do Bugio logo depois do almoço, mas a maioria ficou "jogado" sobre o gramado "jiboiando". Chegada a hora, retorno para casa... e todos estavam na estrada novamente, era o fim de um dia especial junto dos amigos, girando roda e apreciando o trajeto. Agradecimentos a Jânio Bragança e aos demais envolvidos na administração do projeto. 
A coleção de imagens pode ser vista no álbum, uma cortesia do Dudu Bike. 


Fotografia: Roberto Furtado / Bikes do Andarilho
Promoção: Dudu Bike Shop dudubike.com.br

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

As imagens do Carnabike Ekonova 2015







Túnel verde... fotografia, só com flash!

Casa de Pedra ficava no trajeto, sendo ponto de apoio e turístico, 2015.
As imagens fazem exatamente como sempre... elas respondem pelo passeio em Pinhal Alto. O clima ajudou... pq não choveu, embora estivesse nublado por uma grande parte do tempo, mas também não permitiu o calor excessivo. Havia receio de ambos, chuva ou calor, mas não aconteceu, tudo foi perfeito! 
Na hora de ir embora, observei que alguns motoristas iam na direção oposta da rodovia, seguindo pela estrada de chão. Então suspeitei que aquele trajeto tinha relação com aquela placa que vi próximo do pórtico de Picada Café. Segui por ali e saí bem no meio da cidade de Picada Café. A estrada de chão estava muito boa, e era uma boa para fugir daquele zigue zague da BR-116. E aliás, dá um belo passeio a tal estrada de chão. 
Agradeço a Ekonova por mais uma oportunidade de estar com os amigos da bicicleta. E logo mais a gente se encontra novamente. 


Texto e fotos: Roberto Furtado

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Danda Bike agitou com a galera da bike no Morro da Borrússia 07.02.2015










As imagens falam pelo passeio... 389 ciclistas se juntaram para o passeio no morro da Borrússia em Osório. Em três distâncias, para públicos de níveis diferentes, os trajetos saiam e chegavam no mesmo local. O ponto de partida foi em frente a capela que há no morro, pertinho do restaurante do Dodo. O passeio aconteceu de forma tranquila, como se esperava. Quem chegou cedo conseguiu ir por conta até o mirante que é um ponto turístico famoso na região. Do alto é possível ver o litoral, as praias e o parque eólico de Osório e Tramandaí. A natureza exuberante, arroios e rios que cortavam a região e o trajeto do passeio, garantiram o alívio compensador para o dia quente. E teve gente que se foi para água, por bem ou por escorregão, mas o que importa é que tudo foi diversão, até pq ninguém se machucou. E pra nós, isto é o que importa! ;)