sexta-feira, 30 de julho de 2010

Mais uma GT de Cromoly - bike pra toda hora!

Hoje levei para terminar de montar uma GT de Cr-Mo que estou fazendo para toda função. Não sei se o quadro é um GT Tequesta antigo, pois tem caixa std, ou se é um GT outpost. Troquei com o Antônio por peças novas. Na montagem peguei peças usadas em bom estado de conservação, tudo revisado para não dar dor de cabeça. Coloquei um cesto dianteiro, já que o garfo possui as fixações para bagageiro dianteiro. O quadro é tamanho 20" da GT (de centro a centro), ou 22" se medido como medem a maioria dos quadros na atualidade. É um quadro grande, forte, e foi pintado em epóxi na cor vermelha. Coloquei uma mesa elevada e um guidão alto que mandei pintar de preto fosco (epóxi), priorizando conforto e praticidade.Vou colocar também um bagageiro traseiro... vou fazer a bike pra rodar todo dia, até poder terminar a minha GT Outpost (aquela verde que comprei do Carlos Polesello). O Tchaka disse que vai me entregar na segunda feira, mas como voltei a ter problemas no joelho nesta última quinta feira, vou ter que aguardar até quinta feira (último dia do medicamento) para testar la bici. E já que não dá para andar de bike, vou arrumando uma ou outra, e sonhando entre montagens e remontagens, e mais alguma coisa que puder aprender a respeito de joelhos e bicicletas! rsrsrsrs
Bom final de semana a todos...
Um abraço

Roberto Furtado

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Larga na banguela...

Estava olhando uns videos no you tube e achei este de uns caras descendo estradas nas montanhas... com alforge, ao estilo cicloturismo verdadeiro. Simples, pequeno, mas bonito video.
Estou sem som no meu pc, então não sei se tem música. Imagina só... lomba abaixo, vários km!

Downhill Asphalt

Roberto Furtado

quarta-feira, 28 de julho de 2010

A desvalorização da real importância

O contraste da realidade atual com a proposta de vida como animal (sim, nós somos animais) no sistema do planeta Terra é facilmente percebido, e até compreendido com o uso de perguntas e respostas bastante simples. Esta realidade atual nos permite ter confortos e facilidades das quais não abrimos mão de forma alguma... dentre elas vem nossos lares, e com estes o sistema de esgoto, e toda infraestrutura relacionada. Moramos empilhados, em casas com terrenos pequenos ou "apertamentos" onde não é possível produzir nada para o próprio sustento. Criamos uma forma de sustentabilidade que não corresponde com a realidade... vivemos um mundo completamente virtual, onde trabalhamos em propostas burocráticas ou em cima de papel, algo que geralmente não se torna alimento. Trocamos estes trabalhos que giram em torno de papéis ou computadores, por cifras, e estas usamos para comprar o sustento que não conseguimos produzir. Curioso, não? Se alguém deixasse de aceitar nossos trabalhos, ou não trocasse o mesmo por dinheiro, como iríamos convertê-lo em alimento. É claro que isto todo faz parte de uma rede, um sistema onde diretamente, e sem perceber, nos apoiamos uns nos outros, até chegarmos na outra ponta, onde estão os produtores de alimentos. Grandes ou pequenos, os produtores tem o que mais importa nesta vida, a fonte de energia para mantermos nossos corpos funcionando, porém eles não recebem nenhum incentivo por isto. Ao invés de valorizarmos o alimento produzido com sacrifício, barganhamos, como se aquilo não valess nada... vamos ao supermercado, e deixamos de comprar, pq nesta semana a batata esta 50 centavos mais cara. Enquanto isto, exigimos que nossos produto, seja você dentista, fotógrafo, ou fabricante de panelas, se tornem cada vez mais valorizados, para que desta forma consiga formar excedente de trabalho, que chamamos de reserva de dinheiro, poupança ou seja como for. Outro exemplo, compramos mais um carro, que junto de outros bem sucedidos se acumulam nos grandes centros, provocando caos, distorção e desvalorização de alface, batata, tomate e outros importantes produtos. Os verdadeiros e importantes produtos. O pensamento todo é muito simples, e talvez até radical, porém foi o caminho mais fácil para eu conseguir dizer, que tem alguma coisa errada, especialmente com a desvalorização de alimentos e bicicleta, coisas que trazem somente o bem comum.

Robeto Furtado

terça-feira, 27 de julho de 2010

Pesadelo biker...

Esta noite passada quando já era por volta das 5 da matina, tive um pesadelo daqueles... sonhei que estava na praia, com a bike no gramado e portão fechado. Sem motivo algum olhei pra rua e não enxerguei a bici. Bá, corri pra rua e vi o cara já uns 100 metros pedalando. Larguei nas canelas fincado atrás do ladrão. O cara foi em direção a praia, e na hora já pensei... "O animal vai meter a minha bici na areia! #@"*%!". Continuei correndo sem diminuir em nada a distância, e ele andava na boa, sem saber que ia atrás... daqui a pouco tinha uma bike sucata com um magrão e disse pro cara me emprestar. A bike era um lixo não dava pra andar a 10 por hora. No fim o cara deu uma diminuida e alcancei ele num pescoção só... o cara voou da bici e eu caí de pau nele. huahahuahua Foi aí que me senti mal pra burro e acordei. Na hora em que eu acordei ainda xinguei o cara, e voltei ao sono.
Como faz mal este lance de sonhar que levam a nossa bicicleta, que estresse! Coisas de um biker...

Roberto Furtado

Cargueira Holandesa


Um amigo que esteve no Chile, me passou algumas informações e estas fotos. Uma cargueira holandesa! A utilitária que pesa 23 kg (putz) carrega 100 kg de carga, além do peso do biker. Imagina isto: Biker de 77 kg + bicicleta de 23 kg + 100 kg de carga... só 200 kg pra empurrar com as pernas! Acho que pensando nisto colocaram freio a disco, imagina 200 kg na descida... pegando um ônibus de lado capaz de se "fusionar" com o mesmo. Não deve restar muita coisa não. Ainda mais se o carinha estiver clipado! rsrsrsrsrs E a subida... credo! Para facilitar um pouco a vida do biker, possui cubo com transmissão interna de 8 velocidades, e o frame é construído em alumínio. Esta é a primeira vez que soube de uma bicicleta cargueira de aluminio. Acho que definitivamente estamos perdidos, pq eu simplesmente chamaria isto de 8 ou 8000! De qualquer forma é bom ver algo diferente, queria ter visto pessoalmente. Enquanto no Brasilzão só aparecem estas cargueiras descartáveis fabricadas com eletrodutos ou coisa pior.

Roberto Furtado

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Memória sobre bicicletas, doces e praia

O homem em sua trajetória de vida se depara com tantos pensamentos. Pensa e repensa na vida, nas decisões tomadas, se fez certo ou errado, ou se as escolhas foram simplesmente as melhores. Acho que a gente sempre tem estes pensamentos sobre fazer melhor, tentar corrigir o passado, como se fosse possível reordenar os acontecimentos. E quando lembro destas coisas, lembro da infância, onde quase tudo que fiz, faria novamente, sem alterar nada. De maneira geral devemos nos arrepender de coisas que não fizemos, pq crianças não fazem nada por maldade, pelo menos não as crianças do tempo em que fui criança. O tempo nos causa esta nostalgia, esta necessidade de viver o passado, pq nos olhamos no espelho desejando voltar. Queremos viver as inocentes intenções da infância... me lembro da praia, de picolé e areia, de bicicleta nas ruelas esburacadas da praia do Pinhal. Tinha um bicicleta, depois outra... e os anos foram coloridos naquele tempo, onde ia na padaria buscar o café da tarde, pq dava aquela fome depois das brincadeiras. Ás vezes ia pescar sozinho, ás vezes pescava com o Furmiga, amigo de infância. Ás vezes no mar, ás vezes num banhadinho perto de casa, as vezes caminhava bem e ia até a lagoa, as vezes dormia a tarde... as vezes a gente nem fazia nada. Buscávamos aventuras atrás de girinos, peixes, sapos, brincadeiras que nem fazem sentido aos adultos. Ficávamos lá jogando conversa fora, sobre coisas que a gente pensava que ia fazer um dia, quando fosse mais velho. Pensava em futuro com outra visão do mundo, um mundo de doces, bicicletas, pescarias, taco, etc Depois que a gente ficou mais velho, pensava que sabia tudo, pensava nas meninas, o que dizer a elas para convencer de ganhar um beijo... pois é, assim foi o tempo. O tempo onde não havia quase medo de ladrão, nem de faltar dinheiro, nem de coisa alguma. Acho que o único medo era não crescer, e hoje, meu maior medo é não conseguir envelhecer com saúde. Também receio esquecer isto tudo que fiz quando era criança. Se penso que fui tão feliz na bicicleta, ou com meu amigo de infância do qual as vezes me esqueço pela distância, bom, acho que é pq a vida me fez um adulto melhor. Não melhor do que era quando criança, pois adultos não são tão bons quanto deveriam ser. Pq agora pensamos em coisas menos interessantes, como dinheiro, carreira e outras necessidades sem lógica. Pq ainda não entendo como pode haver algo mais importante do que a simples felicidade de pedalar, pescar ou brincar...

Post dedicado ao meu amigo Furmiga, Rodrigo Mabília, pelos anos incríveis em uma praia simples como nós.

Roberto Furtado

sábado, 24 de julho de 2010

O tempo e os homens

Quando ouvia as histórias do meu avô Theodoro, ficava tentando "sintetizar" uma imagem daquilo que ele contava. Tive oportunidade de longo convívio, pois meu avô falecera já quando eu já era adulto... ele tinha 84 anos. As histórias foram muitas, e algumas delas se tornaram inesquecíveis para mim, talvez pq ele conseguisse ter clareza nos detalhes, uma quantidade de informações que acabam compondo perfeitamente uma história. E talvez eu também tenha isto, explicando pq gosto de escrever e de trazer a tona estas histórias, também minhas conclusões e experiências.
Penso que as histórias do meu avô, assim como leituras de maneira geral e convívios, me servem para ampliar os horizontes. Com dados que traçam a história do tempo em que vivo, e incluo isto as vivências do meu avô, acredito que é possível fazer um balanço sobre nós mesmos. E diante a tanta resistência do homem em aceitar a bicicleta, vejo-o como um ser teimoso... já no ponto da burrice. Ora, não vejo quase nunca pessoas respeitando ciclistas, mas vejo todo mundo reclamando do trânsito caótico de Porto Alegre nos horários que citarei como especiais (sim, estes que transformam a cidade numa porcaria). O que acontece com as pessoas, pq elas não aceitam o caos e também não aceitam a bicicleta. Imagine quantas bicicletas seriam necessárias para ocupar o espaço de um carro. De forma a não virar um pesadelo, julgaria que um carro ocupa o mesmo que 4 bicicletas (fui bonzinho). Então vejo que homens como meu avô, que nasceram no início do século XX, onde praticamente não existiam carros, e conseguiram ver as cidades crescendo, ao ponto que nesta última década não há como um carro promover médias maiores que uma bicicleta. Que estranho pensar num veículo com 70, 90, 200 HP andando mais devagar que um ciclista. Os homens que hoje estão no fim de suas jornadas devem pensar que são culpados, e talvez sejam, talvez não... cabe a nós reparar o problema, pq a solução existe somente após um problemão. Alguém vai ter que abrir mão de algo, ou todos, quem sabe! Se este blábláblá não for suficiente para convencer-te, então tiro meus ideais deste blog, pq o mundo esta realmente perdido, em algum lugar entre o tempo e os homens.

Roberto Furtado

Trocadores superiores ou simples? Menos é mais...

Coloquei o título atingindo o assunto dos trocadores de marchas, de superiores a simples. O outro extremo de superior não é exatamente simples, mas sim inferior... porém neste caso não se aplica o termo inferior para trocadores de menor valor ou menor opções de velocidade. Nem tudo que é simples é exatamente inferior, ao exemplo dos trocadores de speed, fixados ao downtube, que podem até apresentarem apenas 6, 7 ou 8 velocidades, contra os comuns da atualidade de 8, 9 ou 10 velocidades, e também exorbitantemente caros. Os trocadores dados como exemplo, como aquele que aparece em minha GT Rave ou na TREK 470, são trocadores extremamente precisos, duráveis, confiáveis e bonitos. Embora em ambas as bicicletas estejam aplicados sistemas de 7 velocidades na roda traseira. A questão toda que gostaria de abordar, abre a série de intenções de reflexão sobre simplicidade com qualidade. Como o amigo Raul sempre diz... menos é mais! E esta expressão é um atestado de confiança daqueles que querem afirmar que a qualidade de vida esta em coisas simples, que sempre funcionam, e não em complexas ligações químicas que de tão confusas acabam sempre sugerindo algo tão diferente do que imaginamos. Me refiro sobre química pq este é um assunto do qual não compreendo quase nada, e assim tudo parece distante e complicado quando estiver relacionado a ele. Trocadores não tem nada com isto, exceto pelo fato de que os mais complexos, e também mais caros, serem extremamente complicados. Não tente desmanchar, não tente fazer isto em casa! Minha própria experiência já me pôs em inércia frustrativa com relação a estes... muita gente experiente no assunto ou até mesmo especialistas, deixaram de remontar trocadores. Toda intenção reparativa se dá justamente pelo custo dado ao tipo de trocador... e não tenha dúvida, se você tiver um problema com um trocador de 100 reais, não vai pensar duas vezes se joga fora e pega um novo, ou se arruma. Até pq trocadores simples não estragam... e se estragarem, você vai ali e compra um novinho, com 100% de satisfação pessoal. Existem trocadores bem simples, estudei alguns deles. E um deles se mostrou muito interessante por excelência em relação custo benefício. Aqueles SL-TX 50 da shimano são simples, fáceis de instalar, não precisa nem abrir para trocar o cabo! Custam uma bagatela, uns 35-40 pilas (o par), vendidos sem maçaneta de freio. Até acho uma vantagem nisto, pq é possível escolher o tipo correto ou preferido de maçaneta de freio. Também vejo uma vantagem de poder substituir um trocador comprometido sem condenar também uma maçaneta de freio, em caso de queda ou outro tipo de acidente que danifique um ou outro sistema. Quanto mais parcial for o dano por representar peças diferentes, menor será o custo reparativo, é lógico! Supondo duas bicicletas cujos os frames (quadros) sejam idênticos, e montadas iguaizinhas exceto pelo sistema de transmissão, onde uma recebe 27 velocidades, e a outra 21 velocidades de mesma combinação para primeira e últimas engrenagens tanto em cassete como em pedevela. Haveria tanta diferença? Justificada? Na minha opnião tal diferença praticamente inexiste, exceto quando fores trocando seguidamente de marchas e perceberes que na bike mais simples, as opções simplesmente acabaram. Então, descobre-se que o valor pago de 200, 300, ou 500 reais mais, aplicavam-se na prática para a bicicleta ter 2 engrenagens extras na relação. Vale? Para viver de forma urbana, ou para cicloviagem... será? Em resposta a estes pensamentos, tenho minha própria experiência, e a mesma me basta. Sinto mais felicidade rodando em uma bike de Cr-Mo, rígida, de 21 ou 24 velocidades, do que em uma full de 27 velocidades. Se a full tem excessos, então penso que somente sua verdadeira aplicação me faria sentir o peso de sua tecnologia e consequente valor. Me basta o menos é mais, do amigo Raul.
Trocadores simples não são inferiores, são superiores do ponto de vista relação custo benefício.
A precisão é a mesma... encaixa igual, tudo indexado, mudou, tá mudado! Esta é minha opinião!

Roberto Furtado

sexta-feira, 23 de julho de 2010

O uso de fita protetora nos pneus da bike (Fita Anti Furo)

Inventors: Crow, Paul (2723 E. 101st Ave., Thornton, CO, US)

A fita anti-furo para bicicletas é um artifício que foi inventado a pouco tempo, e foi a necessidade principalmente em bikes speed que promoveu este surgimento. Me lembro bem, ainda da década de 90, quando eu pedalava praticamente apenas em minha bike speed, não era comum furar o pneu. Haviam saídas de bike com trechos pequenos de 5-15 km onde os pneus furavam pelo menos uma vez. Verdade que nesta época estava usando um pneu de kevlar da specialized, e que talvez por ser um pneu mais delicado, estivesse ele a maiores possibilidades de dano. Um dos motivos que me levou a abandonar o tipo de bicicleta foi este, frequentes furos nos pneus. Adotei a MTB como bicicleta de todo uso, mas gosto muito de bikes speed ainda. Foi por este motivo que acabei adiquirindo aquela velha GT Rave, na qual realizo passeios curtos durante o dia. A noite a coisa complica, pq é quase impossível ver os perfurantes que devemos evitar. Bikes speed usam, geralmente, calibragens acima de 90 psi, o que facilita a função do objeto perfurante. O perfurante quando encontra um pneu estreito, de elevada pressão, tem maior facilidade para se inserir na borracha do pneu... e acaba atingindo a câmara em muitas das vezes. Como não podemos reduzir a pressão dos pneus, sobretudo nos modelos mais finos, a única alternativa seria aplicar pneus mais resistentes e/ou fitas antifuro. A fita antifuro no desenho acima se apresenta com identificação 20, ela possui uma resistência elevada contra perfurantes. Esta fita permite que o perfurante não consiga chegar na câmara, pois fica instalada exatamente entre o pneu e a câmara. Um conceito simples, fácil de compreender, mas que custou a aparecer por aqui. Agora tem virado uma febre entre cicloturistas, audaxiosos e ciclistas eventuais urbanos. Existem ciclistas profisionais que usam também, embora seja o equipo apontado por acréscimo de peso na bike. Particularmente ainda não usei o artificio, pois tenho evitado alguns tipos de pneus que costumam ser danificados mais facilmente, tais como slick ou pneus de espessura pequena. Para entrar na onda da fita e poder avaliar de verdade o efeito desta, precisaria conhecer o problema em uma bike cujo pneu é o mesmo, antes e depois da experiência. Usar pneus diferentes comprometeria a idéia e resultado. Então somente desta forma valeria o experimento... a questão é que depois que comecei a usar os Kenda Kontact, os furos se reduziram a eventais ocorrências. Onde duas das vezes que me recordo, encontrei a bike com o pneu no chão somente no dia seguinte ao uso. Não me incomoda trocar o pneu tão raramente, mas acho que me incomoda colocar a fita entre pneu e câmara. Não me pareceu uma tarefa fácil de fazer no meio da estrada escura, mas lógico que é possível que o pneu não seja danificado se a fita estiver ali... e talvez nunca seja necessário ter que recolocar a fita durante um passeio noturno. Se ocorrer, vejo que a alternativa seria retirar a fita, pq refazer o processo no escuro, não deve ser fácil. Como fura menos com a fita, também se vai a prática de recolocar ela. Tem tanta questão a se pensar sobre bikes... as vezes, nem sabe por onde começar. Vou tentar usar uma fita anit-furo em uma das bikes, talvez na GT Rave.

Roberto Furtado

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Retomando andamento do projeto Long tail

Depois de muito tempo parado, resolvi retomar um projeto que estava adormecido. Havia parado pq o projeto requer investimentos relativamente altos, pois além de necessitar de todas as peças que uma bicicleta tradiconal possui, ainda necessita aquisição de tubos, serviços de soldagem e tornearia. O projeto long tail usando um frame tradicional e um dispositivo como o xtracycle, semelhante ao que o amigo Raul anda desenvolvendo, me traz conclusões não favoráveis. E por isto acabei decidindo que a melhor maneira de construir um frame long tail seria cortar um quadro de boa qualidade e trabalhar em cima deste. Seria necessário retirar a estrutura completa que permite fixar a roda traseira incluindo sua fixação no triângulo dianteiro. Ficaríamos apenas com o triângulo dianteiro completo, já devidamente pronto e alinhado. Seria usado um garfo rígido, pelo menos inicialmente, e isto seria favorável para perceber as flexões e torções que o frame completo teria após estar montado. Ainda dsobre o garfo rígido, devido a conceitos bastante atuais e inovadores sobre cicloturismo, penso em uma possibilidade de aplicar o garfo que aceita roda traseira. Desta forma teríamos uma bike que fica a prova de danos no cassete. Um cassete ou freehub quebrado pode simplesmente ser substituido com roda completa dianteira, o que se traduz numa bike livre de problemas, onde quer que esteja este cicloturista, que neste caso sou eu. Se perguntas aonde penso ir, prefiro me calar, pq ainda não sei, guardando minhas suposições para a realidade do momento futuro. Sei apenas que quero ir, e um dia vou. Ao tipo "longe é um lugar que não existe", um dia farei um passeio destes, que fica para a vida toda. Trabalho para isto, e é possível que este sonho se concretize, uma questão de tempo e sorte. A bicicleta que idealizo para este projeto deve carregar o maior peso possível, sendo ainda muito leve, durável, e absorver a virtude de seu "piloto", não poderia ser de outro material, senão do velho e bom aço, e suas relacionadas composições. O frame em questão, que deu fim a sua antiga vida para então ter uma nova história, é um Trek da década de 90, aproximadamente 98. De tamanho 19,5 polegadas na medida do fabricante, e medida 17,5 polegadas de centro a centro. Bastante leve, foi serrado (nossa que crime!) como descrevi, e o triângulo dianteiro ficou em torno de um quilo e meio. Portanto, acredito que o frame pronto gire em torno de 3 kg, sendo extremamente otimista. Um cicloturista não deve ser diferente, embora reconheça que otimismo não é a maior de minhas qualidades... cursei engenharia (não terminei), portanto acredito na ciência de fatos exatos. Não me impede isto de ser um sonhador, mas devaneios e suposições de um veículo fabricado com nuvem por aqueles ursinhos, não me convence ou entusiasma. Acho que a gente perde um pouco certas virtudes com a idade, uma delas é justamente a inocência e imaginação desprendida, mas não interessa no momento.
Com relação ao frame, algumas questões tem me trazido alguma preocupação, dentre elas a prestação de serviços, que ou é desqualificada ou onerosa demais. Também penso muito em na opção de freios, pq acho que uma bike destas, depois de carregada, com exemplo do meu peso (peso 89 kg), terá total acima de 130 kg, talvez beirando 150 kg . Freio fortes poderiam ser uma necessidade para casos de grandes descidas, pois esta bicicleta também deverá ter pneus com medidas superiores ou iguais a 26 x 2.1, possivelmente com desenho que favoreça o rodar continuo, sem riscos a perda de aderência em piso molhado. Bikes pesadas devem ser aderentes, caso contrários se tornam vítimas da inércia de outras armadilhas que a física explica. Continuo depois... o post já esta muito longo, e também tenho outras tarefas para realizar.

Roberto Furtado

Os 600 quilômetros...

Puxa, eu nem consegui completar os 300 km deste ano e tem biker que vai se arriscar nesta dos 600 km de 21 de agosto... Dá uma inveja pq a gente vai pra lá, assiste a largada, ajuda (faço as fotos) e depois fica lá babando e sonhando em casa. Tem uns que pensam que voluntário não tem sentimento! rsrsrsrs Voluntário também queria se superar. Brincadeiras fazem parte deste nosso mundo sobre rodas, inclusive pq sorrir significa qualidade de vida, e bikes proporcionam justamente isto.
O amigo Sidnei me emprestou um DVD do Paris-Brest-Paris 2007, acabei vendo em duas etapas pq tenho tido pouco tempo para fazer qualquer coisa. Então terminei de ver ontem... Dá pra perceber direitinho que na metade do caminho, que são 600 km, tem muito cara que já tá na capa da gaita (ou virado num bagaço, para quem desconhece a expressão riograndense). É sabido que dedicação e estratégia aumentam as chances de sucesso de empreitadas longas como esta, mas a grande sacada da prova do DVD é que choveu muito... os caras pedalaram molhados. Os caras são sem dúvida nenhuma, guerreiros! E muitos não são garotos, pelo contrário, tem muita gente com 50, 60, 70 anos. O negócio é forte, e os loucos são mais ainda!
Agora esta fazendo um frio razoável aqui em Porto Alegre, e não bastasse o frio, tem chovido quase que diariamente, aumentando a sensação de baixas temperaturas. Tomara que não esteja assim no Audax 600 km, tomara!

Roberto Furtado

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Chove lá fora... de novo!

Este é um desabafo contra São Pedro. Ontem quando fui dormir, chovia bem... tanto que uma hora olhei para a sarjeta e corria água. Tipo um pequeno córrego. Nesta semana de solidão, a chuva veio para aumentar a nostalgia. O jeito é trabalhar, nas horas vagas tentar jogar um videogame ou ver um filme, já que de bike não dá pra andar. Tem tempo que não consigo pedalar, um momento é o joelho, outro o clima, em outro a falta de tempo. Conciliar as três "variantes" (já que o joelho não fica definitivamente bom) é difícil mesmo. Não pensei que fosse tanto. Agora o joelho já nem doi tanto, pq praticamente não ando mais. Fico só esperando o tempo melhorar, e daí vou dar uma escapada para pedalar na minha Peugeot Turismo 3, toda original, exceto pelos pneus... tive que trocar, ainda eram originais estava se rasgando. Enquanto isto, chove lá fora... e eu aqui dentro, feito um pássaro na gaiola!

Roberto Furtado

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Se é vbrake, cantilever ou disco... o importante é que segure!

Foto: Roberto Furtado / Bikes do Andarilho.com
        Se tratando mais uma vez de bicicletas, a questão fundamental ao pedalar é o conjunto de componentes de uma bike. E alguns dos componentes são menos expressivos ou mais significativos em termos de qualidade na função exercida. Os freios são componentes que não recebem atenção de muitos ciclistas. Como é comum encontrar um ciclista com sapatas de freio gastas, ou de má qualidade, sem esquecer que na maioria dos casos... o conjunto de freios não é boa qualidade. Diversas vezes, conversando com colegas e amigos relacionados ao mundo da magrela, me deparo com discussões variadas quanto a preferência e/ou eficiência de cada opção de sistema existente. Não acho que o freio a disco seja impróprio ao cicloturismo, pq em tese ele é o único que pode continuar rodando mesmo com uma roda empenada, sem oferecer problemas ao biker. Enquanto freios tradicionais como cantilever, v-brake ou outros modelos pertencentes a variados conceitos atribuidos em bikes road (speed), necessitam soltar o cabo ou até desengatar o acionamento para que seja possível continuar rodando. Conceitos e conceitos, onde se chega com tantas discussões? Afinal, a necessidade de cada é tão diferente, que nem mesmo as tantas opções preenchem as lacunas da necessidade. Sempre aparece algum tipo de bike e de aplicação que ao período de uso, concordamos que algum detalhe poderia ser mudado. Ou isto, ou somos tão exigentes quando o assunto é bicicleta, que chegamos aos bordos da loucura ciclística. Não é tanto faz... um disco hidráulico pode ser a opção com maior desempenho, também a opção de maior valor agregado, e ainda a opção mais sem recursos de manutenção se estivermos longe de tudo. Imagine o biker passando pela Cordinheira dos Andes, após um tombo que teria por azar, condenado o conduite hidráulico, e continuar descendo grandes ladeiras na confiança de um único freio. Talvez não seja tanto problema quanto imagino, mas acho muito menos provável que um cantilever seja danificado em uma queda. Outro dia vi um disco de freio em uma bike cujo pneu era de medida 700 x 23. Puxa, fiquei quieto, comparando que era tipo usar um freio de trator em um fusca. Talvez a justificativa para aquilo tenha sido apenas para poder acomodar as rodas 700 em um quadro original de MTB... mas pneu 700 x 23? Que é isto? Imagina colocar uma suspa com 160 mm de curso em uma speed... é mais ou menos por aí, ao meu ver.
Coerência no uso e na montagem das bikes, isto sim leva a algum lugar... leva a bikes harmônicas, bikes confortáveis, freios silenciosos e precisos. Fissurado por bikes da década de 90, cavalos de aço, vi o cantilever em boa eficiência para o uso urbano. Não precisava mais do que aquilo, mas o despreparo das oficinas para ajustar o cantilever acabava por rebaixando-o em capacidade. Ao fim da década de 90 o cantilever estava afogado, substituindo este por vbrakes, que funcionam muito bem. Os vbrakes são muito fáceis de regular, são bonitos, eficientes, mas limitados de igual forma ao empenamento das rodas. Buracos sempre haverão, e empenamentos de rodas são resultado disto. Para todo lado e opção que nos inclinarmos, veremos vantagens e desvantagens. Acho o disco pesado para muitos dos casos de bicicletas de estrada... mas também já vi que é a única opção para alguns ciclistas é colocar discos, já que algumas destas bikes foram projetadas para aros de 26 polegadas, e os mesmos aplicam rodados de medida 700 ou 29. Para estes casos não há remédio, entretanto poderiam evitar o exemplo que citei anteriormente do pneu extremamente fino.
No fim, acho que importa mesmo é ter um ótimo conjunto de freio, seja ele de cantilever, vbrake ou discos... ou ainda estas opções que andam aparecendo recentemente no catálogo da shimano, coisas que ainda não conseguir ver, mas que geram muita curiosidade e simpatia.
Revise sempre seus freios... mantenha estes em dia para evitar surpresas.

Roberto Furtado

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Comportamentos de um Audax

Durante uma prova de Audax ocorrem diversas "curiosidades". De manias ou técnicas, ou ainda casualidades decorrentes desta interação ou intenção de participação, surgem histórias ou fatos inesquecíveis. Nem toda história é possível tornar pública, e nomes nem pensar em citar. Constrangimentos não estariam nos propósitos de um Audax e testemunhas viventes. É o tipo de coisa que é para ser contada pelo próprio autor. Algumas destas acompanham voluntários, acompanhantes, colegas ciclistas, todos calados... É um universo a parte, pq pessoas normais, em dado dia, se reunem e resolvem arriscar tudo na contagem regressiva de consumir km. Alguns nervosos, outros confiantes, outros são surpreendidos pelo fracasso, ou pela vitória. Na verdade o que importa é a interação e a superação pessoal. Alguns não sabem lidar com a vitória, outros não sabem lidar com a derrota, outros ficam bravos por tolices, e outros nem dão bola a barbáries. Coisa de gente cansada, preocupada, concentrada... uns ficam surdos, outros mudos, alguns até cegos ficam. Estranho, não? De uma coisa sabemos, parece a corrida maluca, tem bicicleta em tudo que é formato e material... do carbono ao bambu, sem desmerecer ou valorizar qualquer destes. Uns pedalam de pés pra cima, outros de pernas dobradas, outros parecem não ter técnica alguma, outros são metódicos ao extremo. Uns conversam, outros tem cara fechada, uns suspiram, outros seguem sem expressar nenhum cansaço... Também tem uns que reclamam de tudo, outros não estão nem aí! Cada bicho com sua mania, cada vivente com sua alegria, realizações e frustrações de um dura prova ciclística.

Roberto Furtado

quarta-feira, 14 de julho de 2010

As fotos do Audax 400 km 10 e 12 de julho de 2010

Sobre as fotos do Audax 400 km... bom, acho que estão boas. Confesso que não gostei tanto, mas a maioria não saberia pq. O céu cinzento é ruim para fotografia! Ele tira as cores, que foram realçadas pelo contraste da máquina e depois do software de imagens. Só que ainda acho algumas destas fotos escuras, pq este software faz uma média... não fica 100% em todas. Então se alguém ficou com uma foto meia escura, use um editor simples para imagens, que não vai perder o colorido, vai apenas clarear.
Bom, espero que gostem... fotos do Audax 400 km 10 de junho 2010!
Um abraço e parabéns aos presentes

Roberto Furtado

Trek 830...

Cara, ás vezes fico pensando que tem gente que é mesmo louca neste mundo. Outra dia Antônio me ligou e perguntou se eu queria comprar dele um quadro Trek 830. O antigo dono trocou por uma bike de aluminum... fez um baita negócio, tipo trocou uma Trek de "ferro" por uma bike de alumínio que não posso citar a marca (mas era uma porcaria). Não sei o que querem as pessoas que fazem passeios com uma bicicleta 500 gramas mais leve. Não faz sentido algum trocar uma trek por uma @x"dfr#*, para aliviar meio quilo. De toda maneira, entendo que talvez seja uma forma equivocada de substituir uma bike pela outra, naquele sentimento que nos leva ao cansaço da aparência de um material que temos há tempos. talvez seja isto...
Com mais uma rejeição, passei a ter mais um projeto de remontagem. Não sei o ano da coitadinha, mas esta ainda com pintura original em razoável estado de conservação. Depois de um brilho e peças novas, vai afinar nas mãos de algum felizardo.

Roberto Furtado

terça-feira, 13 de julho de 2010

Clima estranho... ciclistas com anjos da guarda!

Terça feira, segundo dia após a conclusão do Audax 400 km de 10 e 11 de julho, amanheceu com sol e muito frio, depois de uma noite de tormenta (domingo para segunda), aqui na capital do RS. Porto Alegre anda estranha demais! No dia em que terminou a prova de 400 km mais falada dos últimos tempos, virou a madrugada de domingo para segunda ao estilo "temporal", deitando árvores, derrubando postes e pássaros. Estragos ao "vento negro", composição de Fogaça, arrastou tudo que tinha no chão...
Não tenho outra coisa para pensar, exceto de que nossos audaxiosos dos 400 km, tiveram na verdade, proteção de anjos. Imagine este temporal na estrada... acho que os anjos são também ciclistas!

Foto: Mateus Bruxel (CP)
Texto: Roberto Furtado

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Audax 400 km 10 e 11 de Julho de 2010

Alguns optaram por pedalar em grupo...

Parte dos ciclistas no auditório do IPA

Teve amigo que ajudou a trocar pneu furado...

E teve gente que pedalou sozinho...

Bagatini e Klaus pedalando juntos no início...

Tatu e Wagner... voluntários

Antes de tudo, começo ressaltando a impotância da amizade. O que é um Audax sem amizade, o que faz sentido nesta vida sem amizades? Algumas destas fotos, mostram pessoas, outras mostram o contexto da prova, mas o que realmente importa nesta vida é a relação que o homem pode formar com seus semelhantes, neste caso, ciclistas com ciclistas. Se você entende isto, esta totalmente integrado no espírito do Audax. E se ainda não pensa assim, haverá um dia que este sentimento fará parte de ti. E não se esqueça que a superação não é nada se não temos com quem compartilhar.
Parece que os deuses conspiraram contra a climatologia, e deram de presente uma prova sem chuva. Ao que parece, ciclistas são filhos de Deus, ou de deuses. Cada um com sua crença. Fiquei pasmo quando no domingo amanheceu um céu azul de dar inveja a qualquer pintor. E acho que minha ausência pode estar relacionada ao céu limpo, pq toda vez que vou fotografar uma prova, o céu é cinza. No dia seguinte não pude ir, pois tinha um trabalho fora de POA, e o céu ficou no jeito que eu queria para fotografar estes audaxiosos.
Se parece conspiração contra fotógrafos e climatologistas (é assim que chama?), então a sorte foi dos ciclistas, e para mim esta ótimo. Haviam ciclistas de diversas localidades, foi a maior prova de 400 km já realizada aqui no RS. E talvez isto seja um reconhecimento do esforço da organização e dos voluntários, por parte daqueles que realmente importam... amigos ciclistas. Espero que eu, no papel de fotógrafo voluntário tenha uma parcela desta contribuição, e que o fato de minha presença seja um reforçador convite para um número maior de participantes nas provas. Vejo como um prêmio... apenas isto me importa. Afinal, quem não quer ser lembrado? Quem quer lembrança, acredita em foto... quem foi fotografado será lembrado, e quem fotografou, bem, talvez!
Quanto ao pedal, penso que os 400 km sejam uma promessa que farei para o ano que vem, cada um tem sua hora, sua história... e se eu fizesse a prova, quem iria me fotografar ou fotografar os amigos? Talvez seja destino escrito certo por linhas esbugalhadas, talvez ilusão... só suposição.
Assim que possível, tratarei as imagens e as colocarei aqui em uma das próximas postagens.
Parabenizo a todos participantes, também a organização e voluntários.

Fotos e texto: Roberto Furtado

sexta-feira, 9 de julho de 2010

O desafio de pedalar 400 km... dia e noite, chuva e sol!


Bom dia Caros Amigos Audaxiosos
Hoje, data que antecede os 400 km da Socidedade Audax, chove e faz um frio moderado. Alguns conhecidos e amigos, praticamente desistiram por estarem resfriados ou temerosos do clima que não é favorável.
Antes de tudo, gostaria de dizer que se chegaram até aqui, é pq já são especiais. E falo do especial em preparo físico mental, pq é exatamente isto um Audax, especialmente os 400 km e as provas seguintes. Não tenham medo de desistir, pq o clima promete de tudo um pouco, mais umidade e frio, do que sol e vento. Por outro lado, não deixem que as froças do "mal", aquelas que consomem o ciclista, tomem o lugar da coragem e da certeza de que são sim especiais. A desistência é válida pelo estado de saúde, e não recomendo ninguém a fazer esta prova se estiver resfriado ou com algum problema de saúde que os tire dos 100% de plenitude física. Por favor, sejam razoáveis, ponderados, sábios... arrisquem tudo se tiverem a certeza de que será possível, mas não arrisquem 20% se acharem que não dá. O coração é quem manda... e meu papel como amigo, voluntário, e ciclista é icentivar os que poderão ter sucesso, e confortar os que estão com a dúvida. Vai ser um prova "punk" não tenham medo de desistir se não estão bem suficientemente, ou não tenham medo do clima se estiverem cheios de certezas.
Lembrem-se que um dia é único, e que o bem estar é o maior presente que o ser humano pode ter. O desconforto de uma prova por estar a 80%, e acabar ainda sim protelando o sonho para 2011 é uma frustração que pode ser evitada. O sonho vai continuar vivo, enriquecido pela espera, pois haverá a prova que te espera em 2011, 2012, 2013... o mundo não vai acabar em 2012, como os tolos imaginam por terem visto um filme.
Paz, saúde, sorte, e luz a todos...

Roberto Furtado

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Calendário Audax no Inema

Nesta semana conversei com a Ninki da Sociedade Audax e com a Andressa Dorneles do Inema, e foi definido que o calendário Audax fosse colocado no Inema. O Inema, para quem desconhece, é um site de divulgação de esportes. Neste espaço são colocadas aventuras de ciclistas, Jeepeiros, provas de automobilismo, vela, etc A finalidade é aumentar a divulgação dos eventos Audax e relacionados, uma vez que o site comemora seus mais de 2 milhões de acessos.
E com isto, espero que novas oportunidades se abram para divulgação do Audax.

Roberto Furtado

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Compras na feirinha... vou de bike!


Já faz algum tempo que Raul tenta se desprender do carro, procurando por uma vida mais saudável, de menos custos e mais lógica, e sobretudo com maior qualidade de vida. Acho que Raul tem acertado em muito de suas investidas com este pensamento. Ano passado vendeu um dos carros, pq acreditara que seria possível conciliar o uso de um veículo entre ele e a esposa. Com isto, Raul tem utilizado muito mais a bicicleta, inclusive em suas idas ao contador e outras atividades de trabalho onde não há um problema por estar trajado ao estilo que a bicicleta exige. Quando detalho vestimenta, lembro que não tem viabilidade pedalar de calça jeans, por exemplo. Embora seja possível ver pessoas pedalando desta forma.
Na idéia de ir as comprar com a bicicleta, e na sequência do outro post relacionado a este equipamento que permita transportar as compras, Raul fez algumas fotos deste momento, mostrando que é possível ir a feirinha de bike. A prática fez a certeza de que dá pra levar uma vida mais simples e saudável... Raul aprovou!

Fotos: Gisela e Raul Grossi
Texto: Roberto Furtado

terça-feira, 6 de julho de 2010

Cousteau no Salão de Atos da UFRGS 05.07.2010

A conferência com Jean-Michel Cousteau foi marcante ao público presente. A emoção tomou conta daqueles que poderiam contagiar amigos e colegas com intenções ambientalistas, quando em um dos videos um índio descrevia sua preocupação frente a graves problemas decorrentes da contaminação de um recurso hídrico utilizado por sua aldeia. Além deste, outros videos representavam a ação prática de Cousteau e sua equipe, na presença da fauna selvagem ou relatando alterações climáticas frente ao ecossistema amazônico. Por inúmeras vezes, Cousteau afirmou que o planeta é totalmente interligado, e que o motivo disto seria que a água é uma só, uma vez que os oceanos são ligados. Cousteau pronunciou-se sempre em um inglês claro e limpo, muito nítido e de fácil compreensão até mesmo para leigos. Mesmo assim, como se esperava, a tradução simultânea funcionou bem, e o evento como um todo foi perfeito. Como fotógrafo fui muito bem recebido, e não houve qualquer atitude restritiva ao papel que desempenhei. Muito bom...
Especiais agradecimentos a Lucia Porto, da Nave design e comunicação, por esta oportunidade oferecida de fotografar um ícone sem igual do ambientalismo legítimo, Jean-Michel Cousteau.

Texto e foto: Roberto Furtado

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Jean-Michel Cousteau na UFRGS, hoje!

Embora seja eu um cidadão "pagão", totalmente mergulhado no mundo consumista atual, tenho consciência de que deveriamos mudar os conceitos sobre conservação para dar uma aliviada na carga destrutiva que estamos oferecendo ao planeta. Hoje abri o jornal e vi que Jean Cousteau estaria oferecendo sua presença ambientalista, e cientista, no salão de atos da UFRGS, as 19h3Omin. Estar lá seria importante aos bikers, não se trata de bicicletas como é baseado este blog, mas é baseado no sentido maior da importância que a bicicleta se enquadra. Para quem não compreende, bicicleta é a forma menos destrutiva do homem existir... e ouvir alguém com esta cultura e vivência, traria novas idéias, novos pensamentos, esclarecimento! Somos compostos por idéias diversas, e são estas que formam o que o homem quer ser...
Vamos botar umas idéias novas em nossas cabeças, o planeta precisa de mudanças.
Recomendo a qum houver interesse, pesquisar a respeito... com relação aos a maiores informações na UFRGS, sugiro que liguem direto para lá.

Cousteau Org

Roberto Furtado

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Brasil sem copa... bicicleta na rota!

No fim, depois do papelão feito pelos Brasil no jogo contra a Holanda, onde acabou fora da copa, penso que o País voltará ao normal. É estranho o estado de transe em que a nação assume, deixando tudo de lado... até mesmo o trabalho, segurança no trânsito e outras prioridades. Como bom brasileiro me coloquei em frente a TV, apenas para prestigiar o esporte, na espectativa de que a vitória viesse. Infelizmente não deu, e acabei mais um frustrado por este momento de enganação que acredito ser o futebol. Achei um baita papelão... jogadores que se acham, fazem um gol e se jogam nas cordas... depois levam outros dois gols (um foi contra), e perdem completamente a estabilidade emocional. O que podia tirar eles do sufoco era a serenidade, mas deixaram a coisa tomar uma proporção que até o pobre goleiro estava ofegante de afobado, coitado. Tive pena, mas não esqueço que a falta de preparo emocional é também um péssimo adjetivo. E no fim, como não adimitir que vence o melhor, ou então o mais preparado. É doloroso, mas é da vida... a a gente segue o rumo. Nós ciclistas, errantes andarilhos sobre bikes, temos nossa própria rota, nossos conceitos, nossa liberdade, nossa felicidade. Viva o Brasil!

Roberto Furtado

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Cubo de marchas... a versatilidade do câmbio dentro de um cubo!


As vezes me pego pensando em montar um bicicleta muito especial aos meus olhos. Uma peugeot da década de 70, cujo quadro encontrei em um garimpo... abandonado pelo dono, sobrou somente os restos. Nem rodas ou cubos, tampouco protetor de corrente ou paralamas. Era o "quadro da dor", e com pena, comprei para um dia investir. Estas funções de reformas e reconstruções poderiam acabar com o casamento de qualquer um, mas confesso que tenho sorte. Como quadro não possui rosca para fixar cambio traseiro, já pensei em algumas alternativas... mas sempre me pergunto pq alterar algo que tem valor justamente por estar ainda inteiro. Remover a gancheira para inserir uma com "orelha" para cambio seria destruir uma raiz do frame. Depois de pensar um pouco, lembrei destes cubos de marchas internas, inexistentes no Brasil, e logo vi... achei a solução pro bichinho. Ficaria um quadro original, limpo, com cara de single speed, porem confortável e com opções de marchas sem alteração no quadro. Estes cubos de marchas, na atualidade possuem até 14 marchas, se não me engano. Claro que o valor de um destes supera uma bicicleta destas, bem como qualquer outra para a mesma finalidade, mas eu pensava de forma mais modesta. Um cubo com 7 marchas já seria mais do que suficiente. Agora pense bem... quanto deve durar um cubo destes, que tem vedações e fica protegido do pó. Trata-se do cambio a prova de pancadas, de poeira, de maus ciclistas e oficinas... discreto, talvez tanto que evite roubos ou intenções.
É de pensar... não é?

Roberto Furtado