sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Espectativas para a Bike Expo 2011

tre3e.com
Um caminhão de espectativas... esta é a melhor expressão para ansiedade que tenho neste assunto ciclístico. Embora um momento de crise mundial, vive o Brasil uma época muito boa no crescimento do comércio de bicicleta. A febre ciclística atinge muitos bikers. O público biker esta mudando... crescendo! O conhecimento sobre bicicleta em tecnologia, e relações humanas relacionadas esta mudando. Todo dia isto é abordado aqui ou ali... quem estiver ligado no mundo da bike, já percebe e vai perceber as mudanças a curto prazo. Antes da copa do mundo no Brasil, a bicicleta vai bombar por aqui... e vai ser uma vergonha para todos nós a falta de infra para a bike. Sei que o consumidor esta amadurecendo, e percebo que os segmentos relacionados estão atentos para isto. O que teremos na Bike Expo... um release esta no site do evento, mas sabemos que ali não aparece metade do que vai ter. Vai ter surpresa, não tenho dúvidas...
Seria muito bom se chegássemos lá, e víssemos bikes como a da foto. Onde o calor que mancha o tubo é valorizado como arte no processo de fabricação de maravilhas como estas de Cr-Mo, onde o metal de solda parece ouro, onde a mão corre na superfície e sente o acabamento lisinho mesmo com ausência de tinta. Isto parece sonho por aqui, mas temos condição de fazer isto aqui dentro... podemos! Se podemos, devemos, e não precisamos trazer de fora, embora isto seja extremamente saudável. Não precisamos apenas comprar... podemos fazer, podemos exportar. O Brasil é o 3º maior produtor de bicicletas do mundo... e só fabrica isto que é possível ver em lojas.
Em meio a espectativas, aproveito para cutucar... olhe o produto nacional, compare com o importado de qualidade, entenda o problema... e então, ache a solução.
Roda pra frente, pq a Bike Expo 2011 esta na contagem regressiva.

Roberto Furtado

Evolução de componentes, complicações e disponibilidade


Ano passado a Shimano anunciou o grupo Alivio com 27 velocidades. Este ano o grupo surgiu fortemente no mercado, talvez como uma tentativa de tornar grupos de 27 velocidades uma realidade mais próxima da maioria da comunidade ciclística. Particularmente, torço o nariz para o sistema de 27 velocidades por um motivo simples... Quando é preciso realizar a manutenção da bike, trocando cassete e corrente, ou apenas corrente, lembramos da diferença de valor dos componentes. Um cassete Shimano Alívio de 8 velocidades (para grupo de 24 velocidades), custa no mercado algo em torno de 50-60 reais. Pode também receber a peça dos grupos irmãos mais modestos, como Acera e Altus, o que torna a questão ainda mais em conta. Se tratando de 9 velocidades, este componente passa a ter valor aproximado de 80-100 reais. Neste caso estamos falando de algo que tem quase o dobro do valor... e aí começam questões muito pessoais, como o próprio bolso, ou disponibilidade de peças em lugares onde não há procura rotineira por estas. Se fores a Tramandaí (RS), encontrarás a peça, ou não, talvez dependendo do dia, e se fores a cidades menores, muito provalmente não encontre nem mesmo altus, o que dirá de Alivio de (velocidades). Claro que ciclistas experientes, ou que costumam levar suas bicicletas em boas casas e oficinas de bicicleta (coisa escassa na atualidade!), jamais terão problemas com o cassete... mas a corrente pode apresentar um problema. E qual corrente você vai usar? Será encontrada a HG-53 em Balneário Pinhal, ou São Gabriel (RS)? Sem desmerecer as cidades em questão... conheço ambas, e as adoro. Citei estas justamente por conhecer, e desta forma não criar uma polêmica em cima de qualquer questão que pudesse diminuir as mesmas. Acredito que a corrente deve ser jogada fora ao menor sinal de desgaste... uma corrente trocada no tempo certo, permite longevidade para o cassete, e para as coroas do pedevela. É possível dizer que um cassete pode durar 2 mil km, ou 15 mil km, dependendo do cuidado, e usuário. Alguém que pedala pesado, mantem seu material sujo, com lubrificação insuficiente, acaba por desgastar precocemente um conjunto que duraria muito mais nas mãos de alguém caprichoso. E se trocar a corrente for precaução, prudência a fenômenos que se entendem por fadiga, então a troca antecipada da corrente permite longevidade para o cassete, coroas do pedevela, e custa muito menos... ou maior qualidade ao pedalar, se pudermos entender que um material controlado com maior assiduidade, acaba trazendo conforto, tranquilidade e confiança ao pedalar por lugares distantes. Esta questão pode ser lembrada por comparação a veículos novos... carro novo, menor chances de deixar na mão, pelo menos em teoria. Uma corrente KMC Z72, pode ser encontrada por até 30 reais, algumas vezes, menos. Isto mostra uma diferença de valor em 50%, viabilizando a troca antecipada que descrevo. Não acredito que uma relação extra no caso de um cassete, "mereça" o investimento tão superior para corrente, trocadores, cambio e cassete. Seriam vários os componentes novos, de nível mais elevado, em favor de uma única marcha extra... muitas vezes para um uso de estrada, ou de cidade, em passeios, onde esta questão, não tem menor relevância. Faria sentido? Em provas, talvez... para mobilidade urbana, cicloturismo, ou qualquer relação com passeio, isto não faz diferença. Tem assunto para se acabar escrevendo... e tem posicionamentos muito pessoais nesta abordagem, mas não esqueça. A corrente é projetada para durar menos que um cassete!

Roberto Furtado

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Um mundo melhor... por devaneios!


Todo dia nasce e dorme... uns com nuvens, outros de céu azul. As pessoas passam de cá pra lá... todos os dias, palavras são ditas, jornais são abertos, televisores, computadores e rádios são ligados. O poder da informação vai e vem, é impressionante! A informação chega num segundo! A reflexão é possível todos os dias naqueles que pensam em crescer e ajudar. Ajudar não é pegar um punhado de moedas e jogar no pedinte. Ajudar é dizer uma frase amiga, comportar-se com gente neste trânsito maluco, ajudar verdadeiramente... ser gentil! Pq as pessoas não conseguem ser boas umas com as outras? Pq não conseguem ajudar? Pq olham para a bicicleta como algo que prejudica o tempo da sinaleira? O que há com as pessoas? Eu sou assim? Você é assim?
Não seria muito melhor se teu vizinho chegasse do super em uma bike com sacolas? Você, do trabalho numa bike. Os pqs são tantos, e as respostas tão ralinhas...
A gente sai nas ruas, cuidando pra não baterem a nossa carteira, celular, bicicleta... o instrumento de trabalho, pode ser tirado a qualquer hora, para virar capital na mão de medíocres. Não teria uma maneira de acordar, sereno, sem perder a inocência por ser roubado? 
Estamos indo mal... muito mal. Se a não formos bons uns com os outros, logo ali acabaremos. O mundo esta acabando, não? Não basta ele andar num carro que poucos tem prazer de desfrutar, precisa tocar por cima da bicicleta? Seria bom se as árvores dessem frutos na calçada mesmo... e fossemos só ali pegar. Me canso de ver pássaros mendigando pipocas em esquinas... E tem gente que acha isto bonito!??!?!?!
Cara, eu queria sim um mundo melhor... Hoje não estava inspirado para escrever, mas mesmo assim, queria um mundo melhor.

Fotógrafo, sonhador, ciclista, andarilho... Roberto Furtado

Ciclismo suicida no chile... Downhill urbano!


Recebido através de uma lista... loucura! O curioso é ver o ciclista passar por uma janela e também fazer um pulo doido com uma velocidade meio baixa. Teve também o cachorro que correu entre o muro e a bike por alguns metros, e não sei como não entrou na roda. Doideira...

Roberto Furtado

Expobike 16,17 e 18 de Outubro de 2011


Bike Expo é a grande feira tecnológica da bicicleta no Brasil. Nesta, os segmentos do comércio e indústria apresentarão suas pretenções para 2011-2012...
A Revista Bicicleta confirma sua presença na Bike Expo Brasil com sua equipe para dar o suporte informativo. Estaremos lá... estarei com eles nos dias 16 e 17, e se tudo der certo, registraremos as grandes novidades. Roda pra frente... pq logo ali tem mais uma história pra registrar e contar.
Mais informações em  http://www.bikeexpobrasil.com.br

Roberto Furtado

Downhill Urbano em Bento Gonçalves - 1 e 2 de Outubro 2011


Downhill urbano de Bento Gonçalves... este evento promete! Muitos garotos estão andando muito, muito mesmo! Tenho acompanhado listas, facebook, blogs, etc Podemos dizer que esta prova extra é muito esperada pelos DHzeiros. Tem premiação, tem agito, muita diversão. Sem falar que na cidade, com certeza vai ter muito espectador. Estarei lá no Domingo para registras os meninos voadores, e alguns nem tão meninos assim. 

Flyer: Divulgação

Roberto Furtado

terça-feira, 27 de setembro de 2011

GT Outpost 16" - Obra de arte!

Caixa de direção STD Aheaset

Canote ajustado com abraçadeira de ALuminio

Qualidade em acabamento

Composição sóbria e limpa

Visão geral do projeto


Clássico triplo triângulo

Grupo simples e eficiente para uso diário

Selim da marca velo com GT

Suporte para conduíte e Vbrakes

Manoplas confortáveis para uso diário

Trocadores shimano de 21V

A GT Outpost... mais uma. A mais popular dos modelos de GT na década de 90, encontrou diversas histórias neste blog. Entre tamanhos do 16" ao 22",  reconstruções, remontagens, solução de problemas, etc. Nesta oportunidade, uma GT 16", nem tão comum, assim, pq estes quadros no tamanho 16" são raros na atualidade. Já vi umas 3 peças deste tamanho, duas passaram por mim...
A bike deste post era um caso perdido para muitos, pq todo mundo quer o filé da bike... prontinha, sem necessidade de reconstruir. Como era possuidora de pivô de freio quebrado, o desafio aumentava. Contudo já havia resolvido isto em outra oportunidade, sem solda... para cada caso, uma solução. Como apenas uma parte do pivô estava quebrada, recuperei o mesmo, no quase passo a passo feito aqui neste espaço. Outro problema era a deformação do suporte para parafuso de canote. Removi o mesmo, pq acreditei que a reparação não ficaria tão boa quanto o resultado que se vê acima nas imagens. Com a remoção, instalei uma abraçadeira de alumínio, e o resultado foi este belo acabamento, ótima funcionalidade, e aparência de algo muito superior a época. Este recurso já era aplicado em modelos mais tops, como GT Corrado e GT Karakoram. Na listagem das "melhorias", esta também a instalação de um garfo de Cr-Mo com espiga mais longa, onde o sistema de movimento de direção foi substituido por STD Aheadset, que é muito superior em durabilidade e qualidade. Foram instalados vários componentes novos, como pedevela, pedais, corrente, cubos, raios de inox, aros, cambios dianteiro e traseiro, os trocadores com maçaneta de freio, mesa, movimento central, canote, selim, manoplas, movimento de direção, cabos... ufa! Deu um trabalho legal, e uma boa certeza de que esta voltará a andar pelas ruas novamente. Espero que na mão de um alguém especial, pq bikes assim, simplesmente estão sumindo... vão parar em fundos de garagem, são doadas a pessoas que não cuidam, e cedo ou tarde acabam desaparecendo. Uma grande vantagem desta bicicleta para alguem que coloca a bike no uso real, é que na cor preta ela fica muito discreta, e isto ajuda a escapar dos "gatunos". Penso que isto é um bom adjetivo. E no fim é isto que precisamos, uma bike discreta, que atenda a necessidade com qualidade, e que não deixe na mão. Uma obra de arte... a GT é uma obra de arte, sobretudo na era do Cr-Mo. Por fim, meus agradecimentos ao amigo Tchaka pela montagem e regulagem, e pela paciência de sempre. Roda pra frente, pq logo ali surge mais uma...

Roberto Furtado

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Desafio das Montanhas em Rolante (RS)










Domingo de acordar cedo! Madruguei... foi as 4:50, levantei e tomei café na corrida. Precisava chegar a tempo em Rolante. Na estrada, escutava músicas e pensava no grande dia que seria, já que não havia uma nuvem no céu. Pensei como sempre, grandes fotos teríamos. Talvez isto seja o que faz deste blog algo especial. Fazer fotos de colegas ciclistas, com o entusiasmo de participante. Como não ser motivado em locais tão belos?
Cheguei cedo na cidade que dista 100 km de Porto Alegre.  Pouco a pouco apareciam ciclistas de todo lugar. Participaram muitos ciclistas, alguns de muito longe, de Santa Catarina, nossos vizinhos, cidades do RS como Dom Pedrito, Pelotas, Caxias do Sul, dentre outras. Durante a prova se entendia pq deram o nome da mesma de "desafio das montanhas." Não há nome melhor para definir a Maratona de MTB com grandes subidas e descidas, onde até mesmo os carros passavam trabalho. Nome perfeito! Prova extremamente técnica com altimetria superior a 100 metros. Entre altos e baixos, visual incrível sempre no ponto máximo dos morros. 
Sobre a cidade... exibe com orgulho o monumento em homenagem ao cantor tradicionalista Vitor Mateus Teixeira (Teixeirinha), falecido em 1985. Rolante é uma linda cidade rodeada de belezas naturais, que nos faz ter orgulho sermos gaúchos. Havia um belo rio onde é possível ver o fundo de pedras. Já na entrada da cidade se percebe o capricho, a organização. As ciclovias as margens da estrada antes do centro, bem definidas sinalizadas... um lugar ótimo para visitar, conhecer as estradas do interior, apreciar as casas antigas que trazem sua data na fachada. Povo acholhedor, belas paisagens, tranquilidade, formaram o conjunto que fez da prova de ciclismo um sucesso. A FGC esta de parabéns, também a Prefeitura de Rolante e participantes por um evento divertido e tranquilo.
A pergunta que fica é simples: "Quando vai será a próxima?"
Para ver mais imagens da prova, acesse:  Fotos da prova

Roberto Furtado

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Bicicletada do "Dia sem Carro"





 A bicicletada do "dia sem carro" teve participação de mais de 200 ciclistas. Muitos grupos cicloativistas e simpatizantes da bicicleta compareceram no manifesto muito pacífico e amigável. Ciclistas gritavam pelas ruas da cidade palavras como "Paz, amor, menos motor!" ou "Bicicleta... um carro a menos!" Outros diziam a pessoas nas calçadas e paradas de ônibus que uma mudança no estilo de vida é possível para que todos vivam melhor. As tendências ambientais, ou que trazem qualidade de vida são os motivos verdadeiros. É impressionante o movimento e tranqueiras no trânsito ao fim da tarde, quando a maioria dos veículos estão acumulados nas ruas. Participar é preciso, e o Bikes do Andarilho nesta proposta de defender a bicicleta e seu uso coerente, estava presente para registrar a ação muito bem natural, pacífica, mesmo que um pouco desorganizada. Como não há um líder, ou alguém que reuna as diretrizes da proposta, o conjunto faz a força de expressão e se percebe claramente que todos estão engajados com a proposta bicicleta. Bicicletada é um manifesto, e espera-se que cada vez mais pessoas sejam contaminadas com o virus bicicleta de ser feliz. Bicicleta é o carro do futuro, bicicleta é respeito, bicicleta é a melhor proposta até o momento. As pessoas que participam de passeios, movimentos e relacionados, acreditam. Faça a sua parte!
Mais imagens, no link: Bicicletada do dia sem carro

Roberto Furtado

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Amanhã é dia sem carro!


Amanhã é um grande dia para aqueles que acreditam em uma causa. O dia sem carro é uma esperança cada vez mais próxima da realidade. O dia internacional do "deixe seu carro em casa", que é também uma tentativa de conscientização que leve muitos motoristas a utilizar o transporte público, ou a bicicleta, ou uma caminhada mais longa, apresenta motivos de sobra para esta proposta. Para aqueles como eu, que sofrem do mal ou da impaciência de chegar a distantes destinos a pé, cabe a bicicleta que pode enfrentar um trajejo da mesma forma que um carro, considerando trajetos inferiores a 20 km. A pé não há tempo ou energia que compense praticar 6 km, pois este vivente levaria muito tempo para chegar ao trabalho. Já para um ciclista, 6 km podem ser 30 minutos, ou menos. Cabe dentro do tempo de todos... até pq devido as tranqueiras, se leva isto para ir a qualquer lugar de carro. Contagie pessoas com esta iniciativa. É para todos!
Para oficializar a manifestação de ciclistas, na data 22 de Setembro, as 18:30 horas, estarão reunidos em uma Bicicletada, no Largo Glênio Peres. informações no POA Bikers.

Roberto Furtado

Interbike na busca por tendências


Tendências... uma avalanche delas! Esta foi a sensação vivida por aqueles que respiram bicicleta  e foram surpreendidos com  expositores do mundo todo, concentrados na interbike 2011. A interbike é sem dúvidas a grande festa tecnológica do planeta bicicleta. Com a grande gama de opções em bicicleta, surgem alternativas para um mundo mais respirável, mais sustentável, mais divertido! A produção em massa se depara com dois materiais, sendo estes o alumínio, empregado fortemente, e o plástico através dos processos da injeção, ainda em tentativas frustradas de concorrer com o alumínio. O alumínio vence ainda, como antes acontecia com o aço e ligas no passado. Os processos de injeção do plástico passam a oferecer preços altos na fabricação de bicicletas, pois  não podemos esquecer que seriam necessários moldes para cada tamanho e modelo de bicicleta. Em alumínio, é possível fazer alterações com grande facilidade, já que a tecnologia empregada é muito simples. Os caprichos para BMX, CX, Citytour, Touring dentre outras opções, inclusive as bem direcionadas aos ciclistas urbanos que prezam por uma qualidade "handmade", ficaram para as ligas do fino aço... Cromoly, de marcas como Columbus, True temper, Tange, entre outras menos conhecidas por aqui, mas não menos merecedoras de respeito. Lojista, prepara-te para uma nova fase! Estamos em uma era dos customizados, e estes são fortemente representados por Cr-Mo, e materiais que lembram muito a anos 70, 80 e 90. Também por materiais feitos através de CNC, acabamento anodizado, polido, fino capricho. Peças que surpreendem e se vendem apenas por ser avaliadas pelo consumidor. Pensemos que o consumidor, agora quer algo realmente bom... pq ele já não é mais um consumidor comum. Ele agora procura, estuda, questiona! Neste ponto, são divididos dois grupos de ciclistas. Um que diz tanto faz, e compra bikes simples, e talvez não esteja pronto, e outro que prioriza algo mais. O ciclista esta ficando exigente, em percentuais substanciosos em relação a totalidade do mercado. Se dizes 5% de 100, temos 5 ciclistas... mas se falarmos de centenas de milhares, agora estamos frente a 5000, 20000, 40000 ciclistas eletizados, consumidores de um produto diferenciado. Ele olha para outra bike, e não quer mais aquela bike de alumínio fabricada em linha... ele quer algo mais. Algo que lhe dê conforto, agilidade, saúde, e que tenha um capricho. Algo que dê orgulho de ser proprietário... que diga por si, que seu dono é muito seletivo. O preço da produção em linha, pode ser o ônus de não possuir nada diferente. Sejamos francos, todo mundo quer algo mais bonito, de qualidade, bem acabado, mas você esta disposto a gastar mais em tempos difíceis? Talvez... ainda mais se souberes que tua bike possui atributos de durabilidade, bem acima da média produzida em série. Será mesmo que mundo esta em crise, ou apenas farto de consumir coisas banais, que não trazem o menor merecimento, que se depreciam com a virada do ano, como os veículos automotores. Customizar, reciclar, reviver algo é moda! Neste processo se encaixa a bicicleta que jamais fica velha... o que chamam de Vintage, que sempre esta no desejo do consumidor que sabe valorizar o bom e o belo. Nestas tendências seguem os fabricantes, elaborando modelos para fins urbanos, provas, especialidades voltadas ao entretenimento, opções de todo tipo para todo tipo de ciclista. Acessórios nem é preciso comentar... ao exemplo para carros, para ciclistas e corredores, vários tipos de monitores cardíacos, GPS, contadores de calorias, cadência, etc. O futuro é agora, não esqueçamos que o carro do futuro, muito provavelmente, será uma bicicleta! Quem estiver na frente quando tudo for "resetado", vai largar no embalo. A prova disto é que a feira já é muito parecida com a que acontece com veículos, os investimentos, estão grandiosos. Modelos ao lado de componentes e frames, algo que parece de ser de outro mundo. Um mundo completamente diferente do cotidiano brasileiro. Se é possível fazer um post assim a distância, baseado em depoimentos correspondentes ou em imagens, e videos, imagine estando lá. Quem sabe no próximo ano... quem sabe!

terça-feira, 20 de setembro de 2011

20 de Setembro


Antes que alguém pense que sou bairrista, e que desta forma esteja a influenciar ao blog com esta caracteristica, lembro que todos os Estados tem sua história. Aqui no Bikes do Andarilho, blog tipicamente gaúcho, não poderia ser diferente. Nossa história é nossa herança, e talvez esta seja formadora de personalidades, que acaba também tornando-nos capazes de argumentar, discutir, crescer! Antes de criticar, leia, antes de discordar, entenda! Penso que todos os Estados deste País são importantes, todos possuem riquezas, trabalho, histórias... todos. Somos o que nossos avós e bisavós viveram... e se houve briga, houve talvez motivos por ambas as partes. O passado descreve alegria, descreve também tristeza... pois nas coxilhas das belas paisagens ficaram as vítimas de batalhas. Talvez pessoas deixaram de existir por esta guerra, a Revolução Farroupilha, mas história é preciso lembrar, existir... faz nossa identidade no Brasil. Seria um sonho, se todas as nações fossem unificadas, e desta forma as linhas imaginárias deixassem de existir, assim como as fronteiras. Fronteiras criadas pelo homem, que ciclistas não cansam de dizer em blogs, listas, revistas... não existem fronteiras. O homem que tem coração, crença e coragem, faz da sua casa o mundo, não existem fronteiras. Podemos ser fronteiristas... bairristas, e o que mais puder para sugerir que amamos nossas histórias, crenças, e virtudes, mas nunca devemos deixar que a humildade se vá. Nunca devemos deixar de estender a mão para quem esta próximo, nunca devemos deixar a oportunidade de amar aquele que veste uma camisa diferente. Esta é também a história de um Estado, de um País, onde amores nasceram, e por isto estamos aqui. Estamos nesta caminhada para melhorar como cidadãos, pessoas, ciclistas! Bicicleta não tem fronteira, mas pode ter bandeira!

Roberto Furtado

domingo, 18 de setembro de 2011

Brique da bike foi um sucesso!






Felizmente a chuva prometida para domingo foi paciente e esperou praticamente o fim do dia para aparecer. Com isto, o brique da bike pode ser realizado com sucesso. Na "Cidade da Bicicleta", localizada na Marcílio Dias, houve grande movimentação de ciclistas... compras e vendas, trocas, e Revistas Bicicleta distribuidas gratuitamente no local. Cortesia da Ecco Indústria Gráfica, editora da Revista. O grande barato foi encontrar amigos, trocar materiais, achar aquela peça que não existe mais nas lojas, ou por um preço baratinho. Eu mesmo, o "fotógrafo andarilho de plantão" comprei um garfo de Cr-Mo e um cambio dianteiro "old school". O objetivo verdadeiro é a interação dos ciclistas... isto é que não tem preço entre as baixas cifras do "cambiar". Conviver com amigos, outros ciclistas, este é o prêmio maior. Com o grande sucesso deste ano, acho que fica a sugestão para um próximo evento com data não tão distante, afinal, todo mundo tem pecinhas guardadas em casa... os upgrades da bike, deixam para trás peças esquecidas numa caixinha de papelão... e se não servem mais para você, servem para um amigo.
Neste link, mais fotos: Brique da Bike 2011

Roberto Furtado

sábado, 17 de setembro de 2011

Yuba... Cargo bike de primeira!




Aqui não passa de um sonho... cargueira no Brasil só se for aquelas geringonças mal fabricadas, geralmente vermelhas, que carregam duas coisas sempre: botijão de gás ou garrafão dágua. A Yuba é especialista em fabricar cargueiras, as longtails. Estas servem não somente para o dia a dia, como para cicloturismo, trabalho, etc. Já vi rolar no youtube, uma turma que atravessou as américas em bikes deste estilo. São fortes, versáteis, ágeis! Não são ágeis como uma MTB tradicional, mas em sua proposta, surpreendem muito! Estão virando febre nos países desenvolvidos que agora estão "quebrados", pq bike é a solução. Para quem duvidar, digite longtail no google, depois selecione em imagens. Os fabricantes são poucos, mas já admiradores são muitos...
Já pensou carregar toda tralha por 15 dias, sem destino definido... só vai, estrada afora. Sonhar é preciso, até pq aqui no Brasil, esqueceram de nós! 

Fotos: http://yubaride.com
Texto: Roberto Furtado

Sábado de sol... fixed bike e Brisa 700!


Caloi 12 Super Italy (1995?)

Fixa com clip...

Cubo traseiro "versátil" Fixed ou single

Cubo Campagnolo Record "Old"

Monark Brisa 700C
Combinei com o Fabio Lazzarotto de nos encontrarmos no brickda Borges, naquela praça em frente ao antigo cinema capitólio. Fabio foi com a esposa, ambos pedalando. Chegando lá, não encontramos o Antônio, que tinha ficado de aparecer e levar um garfo bem "old" para um outro restauro que Fabio se aventura a fazer. Pelo menos pudemos conversar, e fazer uma fotinhos das bikes. A bike dele, uma caloi 12 super Italy transformada para Fixa, repintada, bem bonita... Quem passava na rua ficava a olhar a bela bike. Teve uma moça que ficou vidrada na bike, talvez tenha pensado que era bike de venda, já que ali é um brick que não tem muita organização. O brick dali é tipo cada aparece, faz próprio planejamento, bota preço no material... e vai vendendo o que tem. Não me pareceu que existisse uma licença, ou coisa do tipo. Fabio e esposa, e eu ali conversando, e a moça ficou olhando para a magrela lilás(será esta a cor?). Realmente, a bike ficou com combinação linda... garfo cromado, peças pretas, show! Boa de andar também... dei uma voltinha nela no passeio de quarta feira. A outra bike é uma monark Brisa, foi repintada, recebeu rodas 700, e os cubos são Campagnolo Record! Acho que uns ficariam loucos para comprar estes cubos... que agora levam a vida na "Brisa". Acho que este sentido da vida old school, mobilidade urbana, preferências das escolhas, tal de livre arbítrio, nos mostra uma vida muito divertida, criativa, e sem dúvidas... saudável! Ao amigo Fabio e esposa, felicidades... bons passeios virão!
E para não deixar ninguém esquecer, amanhã tem Brique da Bike, na cidade da bicicleta. Estarei lá amanhã, pois não fui a Bento Gonçalves fotografar o Downhill. Ficou para a próxima...

Roberto Furtado

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Experimentando outro guidão na GT Rave

Guidão reto e maçanetas compatíveis

Apenas para lembrar da virtude 4130

Modernidade com 7 V? Cada um...

Embora as melhoras com o ombro sejam notáveis para o cotidiano, toda vez que me apoio ao guidão sinto desconforto. A "ausência" dos ligamentos rompidos, e sabe-se lá como ocorreu a cicatrização do único que costuma ligar-se novamento, traz não exatamente dor... desconforto e receio. Sinto o ligamento sendo forçado quando estou em relaxamento em uma barra ou apoiado no guidão, a meros exemplos. Hoje, consigo fazer barra se eu quiser, mas se eu estiver sem os músculos em tração, logo percebo a necessidade do ligamento, e a dor que a falta deles me dá. Pensando que a cirurgia não é opção ao meu estilo de vida, pq no cotidiano voltei a ser "normal" (cuidado com o entendimento deste termo), entendi que preciso me readaptar as circuntâncias que agora vivencio. Amigos, especialistas de uma área ou outra, por melhores e otimistas que sejam, talvez não entendam perfeitamente minhas sensações. Talvez jamais possam... vivenciar algo traz a ti uma experiência e conhecimento que jamais serão compreendidos por aqueles que não partilham da mesma situação. Verdade que toda situação, é uma nova situação... nunca se repetem por igual. Adaptar-se é preciso, então vamos as tentativas... Outro dia, me lembrei que a única bike que não voltara a usar era querida GT Rave. Não usei mais pq precisava ter mais força nos braços, devido ao tipo de guidão, pegada diferente, e mais inclinado, necessitava de mais força... talvez a palavra fosse, resistência. Decidi então substituir o guidão da speed por um guidão reto, maçanetas de freio de mtb compatíveis com cantilever, e portanto com as atuais ferraduras de speed (as ferraduras de freio dela são exage "90's"). Apliquei também as manoplas que tanto tenho curtido, maior apoio a mão... melhor segurança. Embora a aparência não seja a mais compatível com de uma speed, e que também vai levar aos menos conhecedores a pensarem em um híbrida, achei que ficou bem confortável e cabível de uso. E não é que ela fica até simpática? Voadora, continua sendo... Roda pra frente!

Roberto Furtado