quarta-feira, 31 de julho de 2013

As imagens do Brasileiro de Downhill... quase 1500 fotos!


Vamos lá... Bem, é muito difícil falar sobre uma grande prova quando se está tão cansado. Eu, juntamente com o Tiago da Camptrail e o Kamikaze, rodamos aproximadamente 3500 km. Metade disto foi direto de Glicério a Porto Alegre, levando 26 horas de estrada, em revezamento de três ao volante. Vou fazer uma relato sobre os acontecimentos em uma próxima postagem, sendo algumas abordagens inéditas e surpreendentes sobre a prova. Mal cheguei em Porto Alegre e precisei entregar a matéria de texto e fotos para a Revista Bicicleta. Selecionei pouco menos de 1500 fotos em dois álbuns para eternizar esta história do DH. Espero que todos gostem do material fotográfico, pois deu trabalho e prejuízo... deu direito a flash 580 EXII quebrado, deu até carrapato nesta empreitada. Não perde a próxima postagem sobre o Brasileiro de DH 2013. 

domingo, 21 de julho de 2013

Uma boa semana a todos... e foco na bicicleta! Rumo a Macaé, RJ!

Aos amigos leitores deste bloguito, desejo uma excelente semana. Nesta segunda feira pela manhã estou a caminho de SP, e depois ao RJ, precisamente a Macaé. Objetivo, iremos ao Brasileiro de Downhill 2013. A situação é difícil pq somos obrigados a abandonar a rotina, a família e até compromissos de trabalho. O motivo é verdadeiro, faremos parte da história do esporte em que acreditamos, o tal downhill é um sonho que possibilita exposição da bicicleta através desta divertida modalidade. O  recurso para esta ida a Macaé é oferecido pela Revista Bicicleta e pela Camptrail. A vontade de estar entre os amigos é grande, e maior ainda é o desejo de ver pessoalmente as bikes que descem ladeira. Espero de verdade que a prova seja bem organizada, e que os comentários espalhados na internet por pilotos não seja mais uma vez realidade como no passado. Seriedade no esporte é o mínimo que todos devemos ter. Quem estiver de olho em erros de arbitragem, ajudará no crescimento e na valorização do esporte através de um resultado que satisfaz a todos. Esta semana tentarei realizar alguma atualização do blog, e até mesmo passar alguma notícia por lá. Não é certo que consiga, mas tentarei. Se por azar não for possível, espero que entendam este buraco temporal. A intenção é boa, a coleção de fotos certamente será de qualidade, e as histórias vividas serão eternizadas. Roda pra frente... e torce por nós aí, pois serão 3500 km. abraços

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Desafio do Horto... 30 + 60 = 90 km ou 100% de diversão!

Aos interessados do desafio de média distância, segue algumas informações sobre uma segunda edição de um evento promovido pela ligação da Sociedade Audax de Ciclismo com o POA Bikers. 
A SAC divulga a primeira leva de inscritos, primeiro lote de inscrições encerradas. Novamente, com grande possibilidade, outro evento de sucesso. A proposta se parece, mas o trajeto é outro. Nesta oportunidade serão 30 km de estrada de chão + 60 km de asfalto, sendo que em parte do trajeto o ciclista não passa novamente. Praticamente em 60% do trajeto o ciclista passará apenas uma vez pelo local.
Com relação as imagens, devido ao grande sucesso da edição anterior, fui requisitado para promover o volume de imagens. O que será feito? Será disponibilizado em formato para impressão o arquivo em condições previamente tratado e identificada com marcas dos realizadores. Teremos divulgação dos locais onde serão armazenadas as imagens nesta proposta. Desta maneira, todos poderão desfrutar de lembranças. Para realizar a inscrição e ter acesso a mais informações, acesse o link de inscrição.

Fita de guidão


 A instalação de fita no guidão de bicicletas road pode não ser muito fácil de fazer, mas é bastante viável. Na terceira oportunidade, certamente o ciclista já pegou o jeito e consegue fazer com excelência. O mais importante de tudo é que a fita seja bem distribuída e bem aplicada, para que não fique diferente um lado do outro, e também para que não fique soltando. Na GT Rave, uma de minhas modelos queridinhas, optei por este modelo que lembra um pouco a textura de uma fibra. A combinação estética é sempre pessoal. 
 Como não tenho muita ligação ou preocupação com questões de peso da bicicleta, optei por mandar um guidão de aço para a pintura. A cor escolhida foi preto brilho, em eletrostática. O preto combina com o quadro e contrasta com a fita escolhida. Guidão de alumínio no meu caso é uma preocupação desnecessária... quem colocaria um guidão de carbono em uma bicicleta com peso de 10 kg. Acredito que se a proposta fosse baixo peso, então o quadro seria de carbono, talvez um alumínio bem tecnológico, e neste caso sim faria sentido tal investimento e aplicação. Aparentemente, a bicicleta ficou bastante harmoniosa, de visual limpo, elegante, e confortável. A espiga elevada é sempre questionada ou comentada aonde eu for, mas lembro que conforto é tão pessoal como a cor que a gente acha bonita. O que fica bom para você, não fica bom para mim, e vice-versa... sou um entusiasta, não um competidor. A minha prova de fogo na bicicleta é a longa distância, e na atualidade, até mesmo 100 km são grandes desafios para mim. Mais adiante comento novamente sobre o conforto, se terei dormência nas mãos, ou se será apenas alegrias. 

Sobre a feira da bicicleta 2013... segmento em desatenção! Desabafo!


Tenho feito várias considerações sobre este ofício do entusiasta, profissional da informação e respeitador do segmento da bicicleta. Embora este blog esteja entrando no quinto ano de existência e mais de 1300 postagens, com todo reconhecimento que ele possui em termos de visitação, interação com o público e colegas, também pelo grande esforço praticado, percebo que de nada adianta se o empresário brasileiro não considera adequadamente este empenho. Hoje pela manhã tomei uma decisão que considero ter duplo sentido... Não vou ir a feira da bicicleta em São Paulo, excelente organização, nomeada então de Brasil Cycle Fair 2013. Vou explicar... aqui não é lugar de rodeios e tapeações! O ofício de profissional da informação é bastante evidente para mim, embora outros milhares de profissionais não pensem desta forma. A informação deve chegar com clareza, sem distorções e/ou interesses políticos. Aqui sempre foi assim, e vai continuar sendo... E se reclamo de grana que deveria entrar por alguma porta, lembro que sem dinheiro não dá pra comprar passagem ou cobrir custos de deslocamento para cobertura dos eventos. Realmente, agora vou me esforçar menos no aspecto do valor... tiro do meu bolso, coloco na estrada da informação que realizo. Muita coisa apenas com intuito de divulgar, fazer-se presente, ajudar um segmento não grato! Não grato? Sim, não grato... O empresário brasileiro é não grato quando diz não para a mídia. É da mídia especializada que surge a crítica de valor, com conhecimento, e que gera vendas quando cria motivação no leitor. O custo para eu me fazer presente na feira em questão é relativamente baixo... alguma coisa tipo uns 400 reais para dois dias de acompanhamento, isto envolve passagens de aéreas de ida e retorno, uma hospedagem bastante modesta em SP e refeições. Quando um profissional começa a tirar o valor do bolso pq o segmento não cobre suas despesas, parece não fazer sentido nenhum a existência deste trabalho. 
Um evento deste porte sem atenção especial de um crítico verdadeiro no segmento é como uma padaria sem padeiro! A circulação não acontece... deixa de ter valor, rende muito menos. E não é fácil, pq o que tem de profissional mais ou menos trabalhando em divulgação em todo segmento, isto é surpreendente. 
A decisão... Não irei a feira este ano. Não vou apostar em algo que não aposta no meu trabalho. Vou ficar aqui, quietinho, divulgando as imagens da Interbike 2013. A Interbike 2013 é uma das maiores feiras mundiais do segmento da bicicleta, com aproximadamente 1200 expositores, de acordo com dados da organização do evento. Em relação a feira brasileira, significa um evento 1100% maior, com produtos em segmentos inexistentes no mercado brasileiro. E pq existe a diferença? A diferença existe pq as empresas não investem, não apostam no mercado. Não criam o mercado... não pressionam os governos por redução de impostos com argumentações que visam melhorias para o país. A argumentação é sempre em relação aos custos e dificuldades, mas elas jamais fazem campanha forte em favor da mobilidade urbana. Isto é que falta neste Brasil, acreditar de verdade... envolver-se no segmento de coração, pra conquistar uma vida socialmente viável! O lucro das empresas é uma consequência evidente da teoria... que na prática não passa de intenções desacreditadas. Pensam os empresários de forma individual, onde a melhoria para todos resulta em custo para eles mesmos, como indivíduos cidadãos. "Ninguém percebe que sem o "circo organizado" não ocorre espetáculo perfeito!" 
Gostaria de deixar claro que um empresário que nega 50 ou 100 reais como apoio de mídia pode ter suas razões para não apostar, mas quando vejo uma loja gigantesca, com fluxo enorme de ciclistas clientes, e muitos destes são leitores assíduos deste blog, obviamente este empresário não entende o que é o mercado. Agradeço aos meus apoiadores, listados a esquerda desta página, pois eles viabilizaram tudo até este momento. Agradecimentos a Camptrail, a Adventure Bike Shop (Ipiranga), a DuduBike, Mantua Sport, a Prates e Pinto Advogados, a Revista Bicicleta, também a Sociedade Audax de Ciclismo e Federação Gaúcha de Ciclismo. Estas empresas estão sempre na minha lista de apoio, pois sei que se precisar, elas me ajudarão de alguma forma. Elas é que fazem este blog acontecer, continuar, ser uma realidade de informação de entretenimento da bicicleta. Dedico os muitos clicks a estas empresas, e lamento que este ano não seja viável estar na Brasil Cycle Fair 2013. 

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Ciclismo Meio fundo de São Leopoldo 2013

Imagens da prova
O meio fundo do ciclismo mais gaudério do Brasil aconteceu na cidade de São Leopoldo, deixando sempre seus participantes e colaboradores orgulhosos. A estrutura da FGC serviu também a FGTRI, oferecendo ao público espetáculos do esporte como em poucos momentos se tem oportunidade. Bicicletas de todos os tipos para a finalidade do asfalto, categoria especial, contra relógio para os jogos estudantis da FUNDERGS, duatlo com direito a velocidade nas pegadas e nas pedaladas. Tudo aconteceu das 10 horas da manhã ao final da tarde com premiação a noite. Alguns tombos, alta velocidade dos pneus finos que cortavam a lâmina dágua empoçada no asfalto. Homens e mulheres rápidos, destaques como sempre! Na categoria Elite, Endrigo, campeão da prova, fez uma prova de coleguismo. Enquanto competia com outros ciclistas, ele e outro colega realizaram uma fuga de sucesso, mantendo grande distância do pelotão. Durante a prova, faltando muito pouco para o término, o colega e concorrente de Endrigo caiu. Endrigo esperou o colega se levantar e para que pudessem terminar a prova juntos, fazendo ritmo ótimo para ambos e mantendo o pelotão afastado. Em um acordo de cavalheiros, certamente merecido, Endrigo finalizou a prova em primeiro lugar junto do colega. Não resta dúvida sobre o lugar certo para o coleguismo mesmo em competições. Gestos assim serão sempre lembrados, eternizados na memória dos envolvidos e atentos. Quem venham outras boas recordações, pois é para isto que vivemos o esporte nas pistas, nas lentes fotográficas e no convívio do rotineiro da vida. 

Duatlo em São Leopoldo

Imagens do Duatlo
A prova de Duatlo ocorreu em São Leopoldo, na estrutura física da Federação Gaúcha de Ciclismo. A parceria em as Federações rendeu um um grande movimento em frente ao ginásio de esportes da Cidade, favorecendo o comércio local e promovendo o entretenimento na região. Com chuva e condição de pista molhada, ocorreram alguns tombos sem gravidade que certamente chamaram a atenção do público. O trecho junto da chegada e área de transição eram assistidos com curiosidade pelo público, pois era evidente a diferença de preparo de alguns atletas que rapidamente trocavam seus tênis por sapatilhas já clipadas nas bicicletas. A atleta mais rápida da categoria feminina foi Luisa Saft, também competidora dos esportes da bicicleta, onde é muito conhecida devido ao desempenho. O desempenho de Luisa foi muito comentado próximo da linha de chegada, pois ela já havia competido instantes antes na prova de ciclismo, onde também foi campeã. Um belo exemplo e destaque nos esportes, referência estadual e nacional dos esportes da bicicleta. Onde Luisa esta, ocorre certeza de pódio!

sexta-feira, 12 de julho de 2013

GT Rave com cubos shimano 105...



Ultimamente ando meio saudosista... ou devo dizer que isto sempre fui, se tratando de bicicleta, e então houve uma acentuação deste adjetivo? A resposta não tenho, e sempre penso que a certeza é um momento perfeito para nos acomodarmos e deixarmos de perguntar, consequentemente deixarmos de aprender ou vivenciar. Precisando juntar dinheiro, vendi um par de rodas que havia coloca na GT Rave. Da instalação para este presente momento, andei apenas uns 70 km nesta bicicleta. Um verdadeiro pecado, pq ela nasceu para circular. Sendo proprietário de outras bicicletas é quase natural que alguma fique adormecida na garagem (esta fica na sala da minha casa), alguma outra sem acaba tendo um uso mais frequente, tal como a GT Corrado, que uso sempre que vou aos passeios noturnos. A single uso somente durante o dia, para ir a padaria, banco, e correios. Outras estão desmontadas ou em algum momento da reconstrução. 
De volta ao assunto da GT Rave, consegui cubos e aros antigos para ela, e então ela renasce em um ar mais vintage dos anos 90. Cubos shimano 105 para cassete de 7 velocidades... é isto aí! Os cubos são para o cassete mais popular na década de 90. O cassete era o mesmo que nela já estava, pq assim não precisaria trocar a corrente, e tudo é bastante novo. Os cubos se assemelham muito as Exage, aos XTR, XT e todos os demais da época. Todos eles tinham uma construção muito parecida, diferenciando-se em acabamento e alteração de algumas partes, como eixo. Tenho uma fixação por estas GT da década de 90, pq para mim elas são eternas, lendárias, muito distante do que se vende na atualidade. Sem desrespeitar a atualidade, aponto para diferenças sempre que posso... as antigas são pesadas, tem sua finalidade perfeita para os dias de hoje, que fique claro, nas mãos de entusiastas não competitivos. Elas não servem para competição... elas são uma jóia do extremo detalhista... é o cr-mo, tal como uma espada, agora eternizado pelo tempo que desejado no formato de uma bicicleta. Prestes a completar 20 anos, esta Rave ultrapassou uma barreira temporal que faz dela cada vez mais lendária. Nas minhas mãos, assim sempre será. E pensar que comprei ela de um cara gordinho que não andava mais de bike e que queria comprar um playstation. Bom, o livre arbítrio é sempre um direito e a prova disto.  Com peças cada vez mais de sua época, em grande estado para uma senhora, ela marca minha história, marcou de alguém, e marcará de outro no futuro... tendo certeza de que não sou eterno como ela pode ser, contará por mim a própria história. 

terça-feira, 9 de julho de 2013

Fixed bike... Black Flea - Street


 Outro modelo... mesmo estilo, nova proposta e faixa de valor. Cores diferentes, peças que contrastam. A Black Flea modelo Street tem cor sóbria como a outra, porém o realce dourado das peças fala por si mesmo. Não é preciso ser um entusiasta pra avaliar que este modelo certamente, no que diz respeito ao visual, terá mais aceitação que a irmã mais modesta. Não dá pra esquecer que o modelo street custa uns 20% mais que a Free Rider.
 Este modelo é mais chamativo... cuidado! Chamativo pode ser um problema... chama a atenção de entusiastas, também de larápios. Não adentremos nesta parcela da história da bicicleta. Carros, celulares, computadores e outros bens também são roubados diariamente.  
Se a bicicleta é delgada como poucas... a resposta esta no material que compõe o frame. Aço... supostamente cromo. Será mesmo? Não achei nenhuma etiqueta sobre o tipo de cromoly. Deve ser um aço hi tensile.
Não é de hoje que alguns fabricantes omitem o tipo de material, mas uma certeza há... quando um fabricante produz um quadro do mais aço, ele certamente faz questão de informar. Sabe-se muito bem que o entusiasta deste tipo de material sempre quer saber o fornecedor dos tubos do projeto.  Existem tantas opções no mercado, que certamente são propostas e espessuras de parede bem diferentes. Atrever-se aos mais nobres é sinônimo de etiqueta no frame...
Se tratando de um quadro de conceito fixie, qualquer um dirá que o projeto terá fixação de roda em sentido horizontal. Isto, pq é uma necessidade de correr a roda para frente e para trás até o aperto final. Assim, a corrente estará tensionada da forma correta, sem riscos de cair. Pensando nisto, em reflexões sobre bicicletas, podemos concluir que as fixas são fortes candidatas ao experimento com shimano nexus, ou outros cubos de marchas internas. Isto é um artifício interessante...
Se a fixa vai receber um cubo de marchas internas, ou simplesmente utilizar sistema com roda livre, e esta é uma das opções desta bicicleta, ela precisará de um sistema de freios. É preciso que ela tenha pelo menos o freio da frente. Mesmo na configuração de fixa onde o ciclista pode controlar a velocidade da bicicleta por meio dos pedais, ainda assim se faz um item seguro e da prudência a existência de um freio na roda dianteira. Segurança é um assunto importante demais para ser esquecido, evitado!  Ciclista que abre mão de sua segurança esta também colocando em risco a vida de pedestres. Concorde ou não, qualquer ciclista sem freios pode não conseguir parar em um momento imprevisto. O risco existe, a situação pede atenção.
A graciosidade de uma bicicleta fixa, como esta que aparece nas imagens, fica por conta de uma superioridade de visual limpo... minimalista, sóbria, e suspeita da velocidade que emociona. Correr faz parte do homem... se a energia vem dele mesmo, então isto é não somente válido, mas uma oportunidade de reunir saúde, descontração, deslocamento e um estilo urbanista que somente vemos nos grandes centros urbanos. É uma confiança que poucos compreendem... tem que viver bicicleta para saber o que se trata um estilo específico. Assim como os maratonistas do mtb compreendem outras circunstâncias, os "fixeiros" têm sua própria raiz cultural, ideologias e perspectivas sobre o contato da roda com o chão. Todos eles gozam da liberdade, cada um a sua maneira, visão e mundo pertencente. Agradecimentos a Adventure Bike Shop por possibilitar a confecção de imagens e avaliação do material.


domingo, 7 de julho de 2013

Maratona de Rolante... chuva e chuva!

Desafio das Montanhas 2013
A maratona de MTB de Rolante foi literalmente regada a chuva pelas mãos de São Pedro. Choveu a noite inteira, choveu da largada a chegada, com algumas "quase pausas" e pequenos chuviscos. O cenário não foi bem aproveitado, pois a neblina era presente entre os vales. No topo, dava pra ver que "não dava pra ver nada" além de 50-100 metros de distância. Nem por isto os ciclistas deixaram de fazer um show. Pedalaram forte em terrenos de pedras, barro firme, barro sabão, barro de todo tipo! Ao menos não juntava atrás do cambio dianteiro. Teve ciclista que furou o pneu por mais de 2 vezes... teve tombo leve, teve acidente de carro sem gravidade, graças a deus ou ao próprio São Pedro. Verdade que ao fim da prova, todos estavam aliviados, pq nem na premiação parou de chover. Choveu... e choveu, e quem pegou a estrada só viu chuva. Lá em Rolante, os arroios e os rios corriam rápidos e turvos, e nas ladeiras os ciclistas desceram rápidos tentando fazer um máximo que só a crença do heroísmo humano é capaz de demonstrar. Sorte de quem estava lá para ver, sorte de quem voltou rápido para casa, e assim mandou embora o frio com um banho quente, comida de casa e televisão pra descansar. 
Quem é menos destemido... ciclistas que pedalam entre vales abaixo de chuva, colaboradores, familiares que doam seus domingos para o grande show? Durante a prova, novamente uma das lentes embaçou... fazer o que? Não faço mágica... faço com o que tenho, com o que posso, com o que devo! Registrei os rostos mais uma vez... marquei estes colegas ciclistas na história. Estão carimbados para a eternidade. A prova disto? Esta abaixo da foto, onde o ilustre Marcelo, o Rato, aparece sorrindo enquanto se prepara para devorar dezenas de km abaixo de chuva e frio. Campeão de si mesmo, assim como todos que completaram a prova, recebeu os cumprimentos de todos. Mais vale tomar uma chuva no lombo e ter histórias para contar do que ficar em casa, curtindo televisão de domingo. Se és colaborador, irmão, namorada, pai, filho ou apenas um grande amigo, isto não faz de ti menos campeão... fizeste um show acontecer! Uma boa semana, mete a faca nos dentes, e confia, pq o mundo da bicicleta é capaz de milagres. 

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Brasileiro de Downhill 2013


Bom dia aos amigos entusiastas do downhill! 
O downhill é o esporte da bicicleta que mais cresce no país e no mundo. A rede é uma prova desta afirmativa. Quem duvida, que vá ver os forums de bicicleta, sites de compartilhamento de imagens, videos, e um evento para certificar-se desta verdade. O Brasil tem um potencial enorme para este segmento. O Brasil nasceu para isto! Um país cuja distribuição geográfica carrega adjetivos de beleza e funcionalidade para o esporte, garante sua importância no esporte que traz adoradores de todos os cantos do mundo. Não falta muito para que o downhill se torne um esporte olímpico. É um esporte que cresce para isto! Bonito como os melhores esportes no mundo, deixa o futebol no cantinho em técnica, velocidade e emoções dos envolvidos. Esta emoção só existe em esportes radicais... eis o motivo! Dá até uma revolta saber que um jogadorzinho de futebol ganha tanto dinheiro com o esporte, e um atleta do downhill de ponta mal consegue patrocínios. Há de mudar esta realidade, acredito nisto!
Nos dias 26, 27 e 28 de Julho de 2013, acontece em Macaé no RJ, o brasileiro de downhill. A Revista Bicicleta estará presente neste grande evento, através das lentes deste que vos escreve. O material será passado para o Pedal.com.br, também a Urban Riders.com.br em exclusividade de uma parceria que cresce e fortalece o esporte. Mobilizamos o mercado, motivamos as pessoas, escrevemos a história do esporte, e fazemos tudo isto por uma paixão, algo verdadeiro do esporte, da bicicleta. Vamos construir... vamos! A gente vai lá, vai fazer um espetáculo 100% para ser eternizado e lembrado, diversos estados do Brasil unificados como irmãos pelo esporte que mais adoramos. Cuidemos uns dos outros, dos comportamentos, do coleguismo. Irmandade dentro de um esporte garante um crescimento em favor de todos.

Fixed bike... Black Flea - Free Rider




 Muitas vezes me perguntei a respeito deste perfil de bicicleta sem marchas. É difícil entender como uma proposta completamente oposta ao desenvolvimento da versatilidade de relação de marchas possa ganhar um mercado. Principalmente pelas ruas de Porto Alegre, cidade que oferece grande quantidade de lombas. Se existe um produto, existe um mercado. Não há dúvidas sobre a procura por este tipo de bicicleta, mesmo pq para comprovar isto, basta ir as ruas! Dezenas ou talvez centenas delas circulam pela capital, possivelmente outra importante fração nas cidades vizinhas e cidades grandes, em exemplos de Pelotas, Santa Cruz, Novo Hamburgo... duvido apenas de Caxias, devido a grande quantidade de lombas. Mesmo assim, estas são uma febre,  vieram para devorar o mercado minimalista.
O modelo das imagens chama-se Free Rider, da Black Flea. Uma versão bem simples evidenciada por pedevela simples, conjunto simples mesmo! Simples com certeza de ser funcional... Nem sempre a simplicidade é diminutiva. Neste conceito, simplicidade liga-se com outras formas de pensar em bicicleta. Não dá pra dizer que não chama a atenção uma bicicleta destas, pq qualquer bicicleta chama atenção aos olhos de ladrões. Os cara roubam até fio de telefone... acha mesmo que não roubaria um veículo? Isto é impossível. O furtador quer... ele rouba mesmo. Não perdoa, e deixa em pedaços o coração do proprietário. Proprietário da bicicleta, proprietário de sonhos, proprietário de uma vida escolhida com base em princípios nobres. Ser simples é ser nobre... quem quer ou precisa de menos, gasta menos um planeta em crise sustentável. Onde ações publicitárias tentam descrever ecologia em grandes poluidoras, qualquer ação simples é realmente sustentável se for para evitar a partida do veículo, talvez até mesmo reduzir a produção automotiva. Aliás, esta complicado para o segmento automotivo, creio que agora ele entre em colapso de vez. Como isto é mais uma incógnita, resta aguardar, sem desejar o pior para economia, mas exercendo o desejo de cidadão, menos veículos podem se transformar em ruas mais tranquilas. Assim, todo ciclista sonha...

ps: bicicleta da Adventure Bike Shop.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Aaron na Mega Rampa... acredite!


Quando alguém fala de um rapaz portador de necessidades especiais, ninguém imagina quanto ele pode fazer além de um outro ser humano. Ele pode, ele faz... veja com teus olhos para encerrar a dúvida! Assim como ele, existem outros heróis por aí. 

terça-feira, 2 de julho de 2013

Desafio das Montanhas... Clássico da Maratona de MTB!

No próximo final de semana teremos a maratona de MTB de Rolante, um clássico chamado de Desafio das Montanhas. Esta é a 3ª edição que acompanho, e posso dizer que é uma das provas mais belas do campeonato gaúcho. Mereceria até mesmo uma oportunidade de touring pelas estradas locais, pois lá a natureza é abundante, a paisagem podem ser descrita perfeitamente pela imagem, e não fica dúvida de que a conservação ambiental ainda é uma realidade. Recentemente tivemos a maratona de Candelária, que por motivos de mau tempo dias antes e distância, talvez não tenha expressado todo potencial de participantes que normalmente vemos em provas de XCM do RS. Por isto, acredita-se que a prova de Rolante seja marcada por um grande público, com direito a muitas imagens em subidas, pra mostrar o motivo do nome da prova. Desafio das Montanhas descreve muito bem uma coleção de desafiadoras subidas com cascalho. Moderação nas descidas é um gesto de maturidade que os menos experientes deveriam ter, embora nunca tenhamos presenciado acidentes nesta prova. Baseado na queda de temperatura, acredito que a prova vá ser sem chuva ou barro, até o dia da prova, as estradas estarão secas. Esta é uma das maratonas mais bonitas que já vi por aqui no RS, talvez seja uma das mais bonitas do Brasil, comparada com provas da Bahia em qualidade de cenário, porém com o diferencial das serra do mar. Córregos de águas cristalinas cortam a região, que infelizmente é pouco explorada pelo turismo de bicicleta. Para quem for, boa preparação será essencial... vejo você lá na largada, durante dois ou três pontos do trajeto, e na chegada. Sabedoria e equilíbrio é um adjetivo do maratonista biker... prepare sua mente para subidas e descidas!

Ajuda que vem do biker... DH, XC, XCM, MF, CR, Audax, etc

Bom, muitos com certeza já conhecem meu trabalho. 
Neste período que supera 2 anos cobrindo eventos para a Federação Gaúcha de Ciclismo, fiz mais de 60 eventos. Outros tantos para a Sociedade Audax de Ciclismo, também para Revista Bicicleta, sem esquecer de grupos e lojas com os quais compartilho as imagens e textos devaneios do universo da bicicleta. Este ano coloquei como um ano decisivo, estou pressionando o sistema de forma gradual e sem ser agressivo, mas jogo imagens ao vento para divulgar todas as relações que possuo com a bicicleta. Este ano têm quatro eventos dos quais eu gostaria de participar, trazendo imagens, tendências e reforçando o esporte da bicicleta de forma não apenas regional, mas mundial, como acredito ser a bicicleta. Gostaria de fazer muito mais, mas nos últimos quase 5 anos de existência deste blog, tenho gastado do meu próprio recurso financeiro para viabilizar e marcar presença nos eventos diversos. Mesmo que a FGC, a SAC, e a própria Revista Bicicleta colaborem ativamente com meu trabalho, ainda não se faz viável meu sustento apenas através destes colaboradores, menos ainda o investimento em materiais fotográficos e outras reposições para a frequência dos esportes da bicicleta. É possível que isto não seja viável? Sim, é possível que sim... mas aos poucos melhora, e quem me conhece sabe quanto sou simples. Vivo de forma simples! Minha vida é a fotografia! Por isto invisto o que posso e o que não posso...
Esta mensagem é um novo apelo aos colegas da bicicleta. O que preciso? Preciso que vocês comprem as imagens. Quem quiser fazer alguma doação ao Bikes do Andarilho, também esta valendo. Pense que isto é como uma Revista informal e sem custo... se você ajuda com qualquer quantia, permite o trabalho de várias postagens que levam informação descontraída. Estou planejando fazer uma galeria de contribuintes, de doadores colaboradores. A ideia é fazer um certificado para aqueles que contribuírem até o final do ano de 2013. Destes colaboradores, três serão sorteados com assinaturas da Revista Bicicleta.
Estou fazendo um valor promocional de venda de imagens que é simbólico em relação aos valores de mercado. Por apenas cinco (5 reais), você tem sua foto em formato para impressão. Esta é uma oportunidade que garantirá suas recordações em um futuro. Pense no valor deste material... e por apenas 5 reais. Como faz para comprar? Na barra de Menu abaixo do banner do Bikes do Andarilho, existe um ícone com nome de imagens, lá você encontra dois links de todos os álbuns disponíveis. Escolhe suas fotos, pode salvar as miniaturas ou os números das imagens dentro do álbum. Envia para meu email betofurtado@gmail.com , se tiver dúvidas, entra em contato pelo fone 51 8422.4216, ajudo sempre que puder. O pagamento destas imagens será feito através das contas informadas abaixo. O comprador das imagens deve retornar por email informando dados do pagamento. As doações também podem ser feitas através destas contas bancárias. Agradeço por esta ajuda, e lembrem que este empenho jamais foi feito aqui no RS antes. Nunca houve um espaço tão ativo, com participações em uma Revista, ou através de postagens e coberturas tão dinâmicas. Isto, já ouvi de dezenas de atletas. "Assim, nunca teve!"
Havendo antes ou não... o que importa é que estamos fazendo, eu e você que ajuda a iniciativa. Não esqueçam de compartilhar os links, as imagens, e de incentivar os colegas a fazer estas ações de compartilhamento. 
Muito obrigado

- Caixa Econômica Federal (CP operação 013) agência 0450 conta 1652-6 em nome de roberto de souza furtado

- Banco do Brasil (CC) agência 4612-4 conta 31287-8 em nome de roberto de souza furtado

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Como foi a 4ª etapa do campeonato gaúcho de downhill?

Cobertura fotográfica da prova - confira!

Sem nenhum contratempo, a prova da Federação Gaúcha de Ciclismo saiu como planejado. O tempo ajudou fazendo a trégua na chuva. O dia amanheceu fechado de serração, mas acima das nuvens estava o brilho forte do sol em um céu limpo de azul sem igual. Quem se aventurou ao topo da morro Ferrabraz, recebeu de presente um espetáculo da natureza. Com a neblina dissolvida pelo sol, os pássaros, asas-delta e os meninos começaram a voar. Os meninos do downhill no mundo mágico que só acontece naquele momento, despencavam ladeira, cortando o mato através da trilha, espirrando barro em quem se aventurava  aos bordos de pista. O barro se desprendia dos pneus durante os saltos, como aparece na foto acima. Barro que voa é roupa suja na certa, mas nem por isto a alegria foi cortada... O dia era de lama, mas alguns gostaram, outros diziam que nesta época do ano não poderia ser diferente. Cada qual em seu playground, e lá estávamos. Sorte nossa, mais uma vez em meio aos amigos, e ao fim do dia todos de volta a segurança do lar.
Não tivemos acidentes graves na prova, outro grande ponto, pois é downhill! Aqui os meninos viram gente grande, os grandes viram meninos, e todos cuidam dos amigos. Aliás, estar presente entre amigos é o grande valor de um evento de sucesso como este. O menino Fantasma (Bertol) venceu a montanha, deixando o Vento (Zottis) em segundo lugar. O piloto Zottis caiu, na queda, perdeu segundos valiosos. 
É parte do esporte! Como ele mesmo disse, amanhã tem mais... se referindo ao futuro próximo. 
No mês de Julho não teremos nenhuma etapa do CG deDH, pois ocorre no final do mês o brasileiro de downhill, com presença de muitos atletas gaúchos e catarinenses, grandes nomes das pistas e frequentadores deste campeonato. Quem puder ir, comparece... talvez o Bikes do Andarilho esteja lá para registrar este evento.