quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Vamos pro video então? Sony HDR-AS15

Me perguntei umas 10 vezes antes de optar... pois bem, acabei por escolher esta cam Sony. Comprei!
Queria uma gopro 3, mas olhei os valores, pesquisei informações e vi os comparativos na rede. Achei que são muito parecidas sobre muitos aspectos, mas curti a luminosidade diferente da sony. Na verdade elas são apenas alternativas para realização de videos, não são profissionais como muitos dizem e pensam... e pelo preço é evidente de que não são, mas cabe levantar seu propósito que é totalmente esportivo e waterproof. Comprei no ML mesmo... achei um vendedor de Porto Alegre que entregasse no meu endereço. Parece uma pessoa séria, então, apostei... sistema mercado pago. Se der algum problema, faço novo post e conto. Motivos pelos quais acabei optando por ela... primeiro pq é uma sony. Raras vezes vi um equipamento da marca que não atendesse a proposta. Segundo, o valor dela é mais baixo que da Gopro. Terceiro... ela usa senso Exmor e tem steadyshot. E quarto e não menos importante, a lente me pareceu maior que a da Gopro, além de ser Zeiss. Vi que têm alguns pontos menos favoráveis, como menos botões de acesso quando dentro do case pra água, mas não dá pra ter tudo em um único equipo. Entrando na água, prendendo na canon 7d e aceitando microfone externo stereo pra mim esta ok. Vou usar ela na Cycle Fair na próxima semana, vou utilizar um iluminador de led para complementar a qualidade de luz do ambiente. E seja o que deus quiser... roda pra frente! 

Brasil Cycle Fair 2013


Algumas pessoas perguntam pq havia dito que não iria para a feira brasileira da novidade ciclística. As dificuldades de apoios no segmento da bicicleta brasileira são uma grande barreira ao trabalho que se executa. Dá pra arrumar mais recurso com aniversário de criança do que com cobertura de eventos do mercado brasileiro. Não duvide disto... e não tenho a resposta para isto. Pode ser que seja o peso dos impostos brasileiros, talvez falta de crença em divulgação por parte de possíveis anunciantes, talvez simplesmente desconheçam o poder do consumo após a forte publicidade. Seja como for, o problema existe, e lutamos diariamente para manter este patamar de informação da bicicleta.  Duvido que alguma empresa brasileira tenha mais investimento proporcional do que qualquer profissional da mídia especializada. Parece uma afronta? É mesmo... mas eu não vou chorar e lamentar por isto. Tenho meus apoiadores, lojas e negócios que estão me pedindo para ir na Brasil Cycle Fair 2013... embora eu saiba que nem de longe se parece com a Interbike 2013, que cobrimos recentemente. Eis outra questão... não estamos a divulgar a maior feira das américas para não ofuscar a feira brasileira. Contudo, depois que a feira passar, nós vamos fornecer uma coleção de imagens de cada evento para que vc mesmo conclua. A decisão para que eu vá na feira do Brasil foi praticamente determinada pelos apoiadores do Bikes do Andarilho. Nós vamos tocar pra frente mais uma vez, apostando em algo que não nos vê como necessários, mas mesmo assim a gente acredita. Não podemos perder a fé em quem não vê um forte alimento ao consumo na mídia. Não estou sendo irônico... é realidade. Se o próximo ano não mudar neste segmento, haverá mudanças... é uma promessa. Então agora dia 7 de novembro estaremos na Brasil Cycle Fair 2013 pra ver o que realmente aparece como novidade. Só acreditarei se lá estiver...  e espero de coração que tenha alguma coisa para nos orgulhar, não somente em recursos, mas em novidades e volume de materiais. Não me brinda com qualquer coisa... quero ver materiais de verdade! Desafio a distribuidor brasileiro a me impressionar... 

terça-feira, 29 de outubro de 2013

As imagens do passeio até o Ronco do Bugio... pra lembrar!

Imagens do passeio 
Neste último domingo tivemos um passeio promovido pelas lojas Adventure Bike Shop e Dudu Bike Shop. A parceria entre estas e o parque de lazer Ronco do Bugio garantiu um domingo de descontração para os entusiastas do pedal junto da natureza, uma vez que o parque RB fica próximo das reservas do Lami e Itapuã. No alto do Ronco, junto da casa, curtia-se o visual que permitia o entendimento geográfico da região. Pássaros e outros animais foram vistos na propriedade. 
Uma fração dos ciclistas que participaram do encontro, percorreram a trilha experimentando a mesma que foi utilizada em uma etapa do campeonato gaúcho de cross country em 2012. 
No Ronco do Bugio foi servido um almoço tipo "comida campeira" que foi muito elogiado pelos ciclistas.
O evento teve cobertura fotográfica  oferecida pelas lojas Dudu Bike Shop e Adventure Bike Shop, apoiadores do Bikes do Andarilho. Esta coleção de fotos esta sendo oferecida gratuitamente aos participantes que podem acessar o álbum e baixar sem custos suas imagens em formato para impressão. Uma recordação que pode ser bem aproveitada. Cabe lembrar que as imagens tem tamanho médio de 2 megas cada, estão armazenadas em um álbum temporário. Os interessados devem realizar o download em até 30 dias para garantir a recordação, após este período, não estarão mais a disposição. Recomenda-se agilidade neste processo. A data limite para download é 30 de Novembro de 2013. Agradecimentos ao Nícolas Kasprzak que atuou fortemente na divulgação do evento, também na realização do mesmo, as lojas Adventure e Dudu Bike, ao Ronco do Bugio, e aos participantes que estavam animados e tinham forte espírito de coleguismo. 

Não tenho certeza...


O mar de reflexões é natural naqueles que perguntam o motivo ou questionam a direção certa na estrada da vida. Recentemente, ocorreu grande polêmica sobre os testes com animais, também com a impunidade do mensalão e outras peripécias lançadas ao vento neste Brasil. Aqui é uma terra grande, parece infinita para quem por ela pedala ou caminha. Certa vez olhei para o horizonte e me perguntei pq muitas coisas acontecem de forma errada quando são decisões humanas que as tornam realidade. As respostas, pra variar, não vieram com clareza... são dedução de momentos iluminados. O homem faz o que quer, pede o que não pode ter, deseja sempre mais do que deveria. O que dizer de seres humanos que possuem este comportamento?
Enquanto eu olhava para o horizonte percebi que não há deus, nem rei, tampouco mãe ou pai que possa nos proteger de gente que prefere vencer derrubando quem ou o que estiver pela frente. Esta estrada é uma aventura sem volta para muitos... tanto para aqueles que causam transtorno, quanto para aqueles que estiveram no caminho por desgraça do destino. Eu não tenho certeza de que as coisas vão parar ou melhorar, deixar de degradar a ordem ou os bons princípios. 
Outro dia, enquanto eu oferecia um par de pedais cliples retirados de uma das minhas bicicletas, um interessado se manifestou. Deu endereço de um terceiro, nome de um terceiro, e realizou depósito em minha conta através de envelope. O detalhe... envelope vazio. Sabendo que o banco estava de greve, o mau caráter insistia para eu enviar o material. Eu disse que era para ele buscar o envelope na agência, que estavam esperando... Após muito insistir e nada de depósito aparecer, perguntei a ele se preferia que fosse com um amigo de viatura devolver o dinheiro dele. Por fim, bloqueou-me no facebook, depois deletou seu próprio perfil... e agora eu já sei que ele têm um perfil novo, com nome fictcio. Ele atendia por Paulo... e estamos tentando localizar seu endereço, apenas para não ficar impune. A questão toda... se as pessoas fazem tudo isto por 50 pilas, então imagina por milhões o que outros não fazem?
Não tenho certeza de que as coisas vão melhorar, mas eu vou fazer o que estiver ao meu alcance para pensar em novas realidades, destruindo estas intenções da malandragem, do oportunismo, do aproveitador, seja caro, ou barato! Não tenho certeza de que consigo... mas vale tentar! "Eu tô procurando vc malandro, eu vou te achar!"´
E pq eu contei esta história? Contei para que vc fique esperto... estes tipos existem em quantidade!

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Bikes do Andarilho faz 5 anos de estrada... respira e aperta o pedal!


Muitos blogs, sites e negócios deixam de existir antes de completar um ano de idade. Alguns deixam de continuar ainda mais tarde, mas o comum é realmente no primeiro ano... principalmente os ativos frequentes. Já vi dezenas de amigos, blogueiros de qualidade, jovens talentos abandonarem algum tipo de ofício ao qual faziam com qualidade, e sempre me perguntei pq isto acontecia. Não estou certo de um motivo, mas sim de muitos... e o maior dos problemas que ligados a desistência é a falta de tempo ou dinheiro. Blog dá dinheiro? Pode dar... em muitos casos, não! Quem pensa em começar um blog por retorno financeiro é louco no Brasil, exceto se o blog for de humor, nudez, ou jogos. Existe uma estatística para isto... acredite! 
Vi muitos blogs e sites começarem... vi muitos profissionais tentarem alguma coisa com serviços voltados para bicicleta. Os negócios relacionados a bicicleta que deram certo são de comercialização e reparação. Alguns conseguem fazer trabalho de informação, recreação, talvez algo meio diferente, meio artístico, tipo personalizações, ou até bike fit. É raro... em geral são negócios que não seguem adiante. Quando criei o Bikes do Andarilho, e algumas pessoas acompanham desde o início, pensei apenas em expor ideias e ideais, mostrar a fotografia, falar sobre bikes, problemas, soluções e comentar a história das old school. Quando eu comecei este blog, não trabalhava com nenhuma revista, jornal, ou empresa ligada a bicicleta. Eu trabalhava em outro segmento...
Como o destino é algo muito incerto, mas sempre consequência de nossos atos, caiu do céu a oportunidade de trabalhar também com bicicletas. O assunto bicicleta viraria meu trampo... não vivo apenas disto, mas consigo formar parte da minha renda com a informação da bicicleta. Devo isto a vc que me acompanha, que acredita no meu trabalho de fotografia, de crítico especialista, de entusiasta e de princípios. Agora estamos aqui, já em uma estrada onde a Sociedade Audax de Ciclismo é minha relação mais antiga, depois vieram a Revista Bicicleta e a Federação Gaúcha de Ciclismo. Já representei a Revista para eventos de relevância internacional, como provas e a feira Interbike, esta última neste ano presente. A vida é uma estrada... ela pode ser longa e reta, pode ser curtinha e sinuosa, pode haver subidas e descidas, pode haver água ou muito calor. Não importa que dificuldades você encontrará no caminho, apenas se isto faz vc feliz no momento. Quando comecei, não pensei! Hoje, não tenho as mesmas respostas para perguntas simples que me fiz quando comecei... "quando vou parar?" Não sei... mas no mesmo lugar não vou ficar, estou pedalando! Enquanto for bom para mim e para as pessoas que me cercam, e isto inclui o leitor, continuarei. Se um dia resolver parar, então foi pq senti que a missão foi completada. Por hora, acho que tenho muito para ajudar com a bicicleta. O horizonte esta longe... 
Espero que vc tenha aprendido com as tuas próprias perguntas. Não sou o dono da razão, nem a fonte mais correta para os assuntos. Acredito que muitas das respostas que vc encontrou podem ter sido motivadas pelas mesmas perguntas que tive, mas as respostas foram encontradas por você mesmo. Já pensou quantas vezes vc refletiu e tropeçou na resposta? Isto só a gente faz por conta... Os caminhadores, pedalantes, errantes de coração sempre procuram uma resposta. Isto é ser andarilho... então, obrigado por estes 5 anos, sejam felizes sendo exatamente como quiserem! Se a estrada não tem previsão... respira, toma um gole dágua, mira no horizonte, e aperta o pedal que a bike vai... roda pra frente! 

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Menino que caiu...


Não sei o nome de muitos dos pilotos... mas mesmo assim vou falar o que pensei quando vi este tombo. Quando eu começo a clicar a gurizada, sejam eles de 5 ou 70 anos, percebo que nasci para isto. Mais que isto... eu nasci para abordar os assuntos, enfatizar a questão que ocorre. Obviamente isto dói em muitos... ver um pequeno biker cair, dói! Contudo, vou mostrar outro lado da questão. Este menino caiu, caiu mesmo! Foi então que ele levantou, e subiu na bicicleta, e mesmo sabendo que não tinha chance nenhuma de ganhar a prova, ficou o pé e deitou o cabelo em direção a linha de chegada. Eu acho que ele pode não ter ganhado por um azar da experiência que construirá inevitavelmente seu perfil de atleta. Um dia, espero fotografar este mesmo garoto na categoria Elite, vencendo! Não sei teu nome menino, mas se tu ou teus pais me virem nas pistas, vem falar comigo. Quero saber teu nome pq acredito que um dia tu vai ser um campeão! Sucesso pra ti... pedala forte e mira na vitória! abs

Interbike 2013... Shimano Dura-Ace!


Não é do perfil deste meio de comunicação descontraído falar de componentes, valorizando apenas o que é caro e esquecendo o que é viável a grande maioria. No entanto, todos devem conhecer e saber o que seus produtos financiam... O seu shimano alívio financia um topo da linha, tenha certeza disto. O processo de fabricação de um pedevela Dura-ace não se paga pelo baixo fluxo de vendas e pelo processo complexo e aprimorado que o torna uma realidade. A Shimano possuía um espaço com peças cortadas para demonstração. Não era mistério, mas muitos não sabiam realmente como era um pedevela por dentro. O pedevela em questão têm vários alívios de peso em sua estrutura, um deles é o clássico volume de ar dentro do braço. Aumentando a dimensão externa e retirando massa interna se obtém ótima resistência. Isto viabiliza o baixo peso do conjunto e sua grande resistência para grandes sprints finais e subidas. Agora vc já viu... nos mostramos pra você!

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

A força do Cr-Mo na maior feira das américas...


Depois de muitos anos de afastamento do Cr-Mo de uma realidade industrializada, as atenções se voltam novamente ao material. As propostas, evidentemente, distantes do alumínio, carbono e titânio. Não se trata de baixo peso, embora estes novos frames sejam super leves... Contudo, mais leves que o carbono jamais serão! 
A nova proposta de utilização do cromoly é para fins de entusiastas que sabem valorizar o acabamento que só é visto no material, pois somente um material tão forte como o aço poderia ter um cordão de solda tão fino. Elas estão aparecendo em versões da MTB 29", 650B, 26", mas largamente empregados em modelos clássicos para uso cotidiano nas cidades, tambem em longtails e fatbikes. Lembra que eu disse que aquele não era o fim do material? Pois bem... não era! Agora esta apenas ressurgindo em uma pressão poderosa que talvez tenha ocupado mais de 50% das bicicletas presentes... obviamente, direcionadas ao público que não compete, aos admiradores do final de semana, do lazer, das bikes quase eternas, da sustentabilidade, e outros conceitos que os demais materiais não se encaixam tão bem. No mês de Novembro, a edição da Revista Bicicleta vai trazer 7 páginas de um pouquinho do que é a feira e a cidade de Las Vegas. A Interbike é tudo isto e mais um pouco... é o cenário concentrado das bicicletas americanas, que de forma ou outra, antecipam-se nas tendências mundiais. As imagens produzidas na Interbike 2013 foram uma produção da Revista Bicicleta e do Bikes do Andarilho, e estão em tamanho possível de ampliação para melhor observação dos detalhes. Acompanha o Bikes do Andarilho e veja algumas novidades e produtos expostos em Las Vegas. 

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Passeio até o Ronco do Bugio... com cobertura fotográfica!


No próximo final de semana, precisamente dia 27 de Outubro, acontece o passeio até o Ronco do Bugio, no Lami. Serão dois pontos de encontro e saída com ritmo diferenciado entre os dois dos grupos. Para aqueles que quiserem desfrutar de um passeio de pedal apertado, ritmo forte, a opção será sair da Adventure Bike Shop da Ipiranga, quase em frente ao planetário. Para os demais que preferem um ritmo moderado, a indicação é a saída da Loja Dudu Bike, na Wenceslau, pertinho da San Marino Fiat. O passeio é o trajeto até o Ronco do Bugio e chegando no local o ciclista pode recompor as energias com uma comidinha caseira que já é famosa nas proximidades e em meio aos ciclistas frequentadores do Ronco. Para quem ainda possuir disposição, dá pra fazer a trilha que foi uma etapa do campeonato gaúcho em 2012, ou quem sabe uma caminhada. Muitas vezes é possível ver animais silvestres, bugios, caranguejeiras, aves variadas da região, presença garantida pela proximidade e preservação. Dizem que na região mora um Puma... obviamente, este não é fácil de ver, mas saber disso já garante que a região é um paraíso com acesso na zona sul de Porto Alegre. Para maiores informações e para reservar vagas, os interessados devem contatar as lojas dos pontos de partidas indicados acima. O valor cobrado para o passeio é referente entrada e almoço no Ronco do Bugio. As lojas firmaram parceria com o Bikes do Andarilho para cobertura fotográfica. Será disponibilizado um álbum com imagens em formato para impressão. 
Adventure Bike Shop 3219.6245 e Dudu Bike 3269.2369

As imagens do Bicicross de Sapiranga 2013

Bicicross de Sapiranga (sede campestre 19 de Julho)
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Imagens do Downhill de Carlos Barbosa 2013

Downhill de Carlos Barbosa - imagens
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sábado, 19 de outubro de 2013

Azul é a cor do Vento, os valores têm sentido e as medalhas são invisíveis!

A caminhada é longa... já estou aqui por algum tempo e isto me faz testemunha de mitos e lendas, também de fatos, e certamente autor de muitos pensamentos transcritos para o mundo da bicicleta ao qual certamente pertenço. De alguma forma encontrei depois de 37 anos a paz de espírito que procurei durante a jornada. Eu vivo e eternizo um segundo de cada vez, de cada um, de cada personagem real desta história que jamais será esquecida. Muitos são os presentes, e jamais citaria todos porquê seria injusto quando esquecesse algum... O carinho que tenho por todos é facilmente percebido quando escrevo palavras como estas tarde da noite... enquanto ainda estou agitado, justamente pq trabalhei e ainda trabalho na cobertura fotográfica de duas provas importantes. Neste episódio, tal como gosto de citar a etapa do campeonato gaúcho de downhill fui recebido por muitos amigos. Colegas de trabalho, colegas de entusiasmo, mesma vocação de espírito livre, embora em funções distintas... somos todos colegas, parceiros, irmãos. Nos reunimos em torno de uma pista que decide e exige o presente uma vez para cada um por 2 ou 3 minutos... nos mais rápidos, não menos importância, não mais! Não mais importância pq ganhar faz parte de um jogo onde todos queremos estar presentes, mesmo que percamos! Sabemos muitas vezes da derrota aparente, mas em algumas conquistamos a vitória... e sobre certos aspectos nós detonamos todas as vezes e ganhamos medalhas invisíveis que saboreamos sozinhos ao retorno para casa, em nossos carros. Não se trata de dinheiro, nem de poder, nem de qualquer sentimento facilmente descrito por aqueles que vencem... Há em cada um de nós um prêmio, contido, guardado, quase um segredo, mas denunciado pelo sorriso e pensamento. 
Sábado fiz a cobertura do dia de Qualify do DH, Domingo foi Bicicross... mas eu não páro de pensar pq as coisas são mágicas em nossos dias mágicos, enquanto os demais dias ficam obscuros por um sociedade que ainda teima e padece. As respostas ou a mudança não virá rapidamente, mas eu posso garantir para todos que a cada prova esta plantada uma semente que alimenta a esperança do futuro. Eu vejo isto nos rostos de piás de 10, 20, 30, 40, 50, 60, 70 anos que frequentam as provas, em quaisquer que seja a participação. Avôs, país, filhos, sobrinhos... amigos, todos se concentram na palavra que une tudo isto, A-M-I-Z-A-D-E!
Sábado, eu falei com o vento... ele vestia cor azul mais forte que céu, vibrante como o poder da natureza dos cenários mais belos que há, como aquele de montanhas verdes e céu azul de Carlos Barbosa. Se tenho esperança, deposito neste menino de 24 anos de roupagem azul... ele não é o mais rápido do mundo. Embora muito rápido, talvez como poucos, ele representa algo muito mais importante. Tenho fé nele... como ídolo, meu e de uma ou duas centenas de guris, ele nos dita um caminho. Para ser bom vivente pode ser bom coração... bom exemplo. Eu não ligo se vc ganha ou perde, eu ligo se vc é bom! E vc é...
Sábado eu vi o vento descer a ladeira... era rápido como Fernando Giordani, como Lucas Bertol, ou como William Bortolozzo (que trocou de equipe e não avisou hehehe) e outros meninos bons! Meninos velozes e vorazes da montanha, não menos capazes, mas seguem os passos de um garoto cuja farda é azul, como de um anjo... na verdade um guerreiro em forma de vento, se mistura ao céu e volta e meia espanta. Erra? Sim, até o vento erra, mas na intenção há uma incansável tentativa de acertar... eis a diferença dos atos dos homens nesta terra. Eu adoro esta gurizada pq eles me dão motivo para crer que o mundo vai apenas melhorar... e eu tô com vcs enquanto puder! abs

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Flagrante do Andarilho... sem fiscalização não há respeito!


Foi hoje... não dá nem pra dizer que foi logo do início da ciclovia, pq ela já têm quase um ano, ou até mais que isto. Pela manhã, o ciclista que circulava neste trecho da Avenida Icaraí se deparava com um pequeno "caminhão" sobre a larga "ciclovia". Não basta a ciclovia ter apenas um metro de largura, se tanto tiver, ainda teve um motorista cidadão que estacionou sobre a via de circulação exclusiva para a bicicleta. O interessante é que nunca aparece um agente do EPTC nestas horas... ou eles passam por ali e não dão bola mesmo. Na foto menor é possíves ver que entre o caminhão e o poste resta um pequeno espaço, que ao que parece seria insuficiente para um ciclista passar. O guidão normal de bicicleta não permitia que o espaço fosse suficiente... portanto, sabendo qualquer humano que o lugar era exclusivo para bicicleta, tornou-se um infrator com conhecimento de erro. Não foi sem querer... e o que se conclui com isto? Fica a suspeita de que o caráter do condutor do caminhão não fosse lá muito rígido, também que a EPTC não presta um serviço mínimo para atender uma cidade como Porto Alegre. E agora cidadão ciclista? O que se faz? Têm que tirar o chapéu para a prefeitura... não importa quão estreita seja a "droga" da ciclovia, ainda desta forma haverá irresponsabilidade. "Povo que não têm virtude, acaba escravo de sua prefeitura..."
O Flagrante do Andarilho é um espaço que deveria ajudar em alguma coisa, mas como já é uma tecla apertada, talvez por umas 1000 vezes, acho que não muda muita coisa. E é baseado neste conhecimento de realidade que o funcionário público brasileiro ferra com seu contribuinte... hoje, amanhã, depois, e depois, etc. E o povo... bem, o povo, que reclame!

terça-feira, 8 de outubro de 2013

As bicicletas de New York...

As bicicletas... elas são as mesmas em todo lugar. Em Porto Alegre, Rio de Janeiro, São Paulo, Uruguai, etc... Elas são sempre estruturas que ligam rodas capazes de girar e consigo levar para longe. Em lugares distantes a social bicicleta consegue expressar uma democracia limpa... sem interesses, pois dela surge sempre uma intenção que não se relaciona com nada, e ao mesmo tempo com tudo! Você vai aonde quiser, com quem quiser, sozinho, com ou sem motivo... Não precisa colocar peso de uma vida urbana, mas nela faz muito sentido viver sobre a tal bicicleta. Aonde vou deixar o carro? Não tem estacionamento disponível... o ônibus passa a 4 quadras daqui! A bicicleta se gruda a um poste nas ruas e se torna parte da "paisagem" urbana. Não fere, não questiona, não impede... viabiliza oportunidades! 
Em New York as pessoas passam de lá pra cá com bicicletas novas e antigas, algumas velhas e decadentes, outras pura poesia de décadas 50, 60, ou 70. Elas funcionam, elas giram, elas transportam seu humano com aspirações e pressa, com conforto, vento no rosto! Não há porém... apenas chuva! Para quem vive as ruas com outro pensamento, há um espaço temporal que permite raciocinar, refletir sobre outras questões, ou apenas apreciar. Lembro e penso que é difícil de explicar... certa vez havia vento, gotas da chuva batiam no rosto. De início achei ruim... quando me acostumei, senti-me vivo. Nunca poderá ser descrita uma realidade sem que ela seja vivida por um vivente sobre bicicleta. 
As ruas de New York, contrastam com bicicletas, aceitam-nas! Algumas marcas que jamais havia visto, outras quase um mito... Schwinn de Chicago. Aqui, nos Pampas, jamais havia visto. Lá, são dezenas vistas em um passeio. De todas as marcas, conhecidas ou não, aço, cr-mo, alumínio, carbono, qualquer natureza no uso da mobilidade. Coisas que só presenciando acreditamos... algumas, abandonadas pelo esquecimento ou mudança. Pessoas que vão, sem ter onde guardar, as deixam acorrentadas sobre as calçadas pela eternidade. Agora são enfeites... talvez na espera do retorno, talvez apenas observando, sendo observadas por curiosos como eu. Old bikes são poesia que escorre corrosão sobre as calçadas, pingam, mancham o calçamento. Denuncia do tempo que estão ali? Sim, para os sensíveis adoradores da bicicleta, para aqueles que registram o tempo e o vento sobre os objetos, pessoas e estruturas... uma questão fotográfica! A vida é tão estranha... perguntas vão e vem, indagam a nós mesmos, pq estamos aqui, ali, estivemos! Sabe de uma coisa, pensamos sobre as coisas como ações do vento do acaso que traz e leva... somos nós que vamos e voltamos ao sabor do vento, quando sempre insistimos em pensar que somos autônomos. Não somos... somos guiados por nossa natureza, despertados pelo destino revelado. Somos folhas ao vento... como bicicletas de Nova Iorque. 

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Interbike 2013... Bike Fit de primeiro mundo!


O que afasta o profissionalismo das tentativas frustradas ou dos resultados ineficientes? Todo dia eu acordo e me pergunto sobre isto... A vida é uma empreitada rumo ao objetivo. No meu caso, tento ser o repórter fotográfico mais afiado que eu puder. Invisto em materiais sempre que posso, vou sempre além da necessidade do meu cliente. Se eu queria fazer mais... certo que sim, mas a resposta esta em quanto o cliente esta disposto a investir no seu colaborador. Isto é um fator limitante aos profissionais da fotografia, da engenharia, da medicina, etc, e inclusive do bike fit. Eu posso garantir a vcs que eficiência têm relação direta com tecnologia e conhecimento. Onde há apenas uma das ciências, a outra deixa a desejar na existência ou na qualidade. Na Interbike 2013 tive a oportunidade de ver um bike fit onde o profissional chegava em mais de 99% de eficiência do atleta. Estes 1% podem ser alterações do corpo, deformidade do material durante a pedalada, mal posicionamento do atleta ao sentar mais para frente ou para trás no selim... pelo menos foi o que entendi. Tal e qual uma equação matemática com margem de erro, a diferença sempre existe. Agora fica aquela pergunta de quanto é a margem de erro de quem não usa tecnologia de ponta... e soma ela aos produtos de má qualidade que algumas empresas insistem em vender, e vais ter um caminhão de erros e problemas, talvez malefícios a saúde do atleta. Lá não é realidade brasileira, nem em tecnologia, tampouco em conhecimento, neste caso, obviamente. Não desanime, a ciência chega lá... temos alguns profissionais de alto valor no Brasil. O que falta para eles? Ao meu ver, falta o governo viabilizar a aquisição de materiais pela redução de impostos... e esta, é apenas uma das ciências da bicicleta. Quantas áreas da mesma ainda precisam ser estimuladas? E fora da bicicleta, quanto há para aliviar e assim viabilizar benefícios a sociedade. Falo de saúde, moradia, alimentação, etc...
A Interbike é isto aí tudo... mas ela é o que um país quer que ela seja!

sábado, 5 de outubro de 2013

No Gopro... JVC!

Durante a feira da bicicleta mais importante das américas... Me deparei com uma proposta meio Gopro da JVC. A JVC GC-XA2 é uma versão esportiva de câmera portátil. Resistente a água, pequenos impactos e recebendo positivamente algumas oscilações do movimento. Confesso que esta última não entendi... penso que seja algum sistema para minimizar os movimentos secos que se transformam em aberrações do movimento, mas não imagino um sistema destes internamente em uma câmera. 
O fabricante alega grande qualidade em formatos HD e full HD, com opções de 24, 30 e 60 quadros por segundo... nenhuma novidade, exceto se a qualidade for muito boa, mesmo com aquele lente minúscula por onde a imagem é captada. Já imaginou uma gota na lente... vai parecer um elefante! Vale da mesma forma para a Gopro... mas não podemos esquecer a proposta do material, pois ninguém vai fazer uma produção cinematográfica hollywoodiana. É pra captar as cenas impossíveis vividas somente pelos esportistas e aventureiros. O Limite é o seu limite... faça o que quiser, como conseguir, e depois veja em casa no conforto. Tá valendo uma proposta diferente. Quem sabe a Gopro não evolui pra se destacar ainda mais frente as concorrentes. Concorrer com Sony, JVC, etc, especialistas em produtos populares da qualidade, isto não é fácil. 

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Video no trânsito de POA...


Taí uma história feita pelo Nícolas... produzida com centenas, talvez milhares de frames, do deslocamento até a rodoviária de POA. Produção do Nícolas, apoiador Dudu Bike... 
Tem uma outra versão mais demorada, mas eu recomendo esta pq não gasta muito tempo pra pegar uma carona de bike. Uma ótima oportunidade para entender: Pq bicicleta?

Sol e chuva...


Hoje, durante um pequeno trabalho que realizei para Adventure Bike Shop flagrei o sol e chuva que se representa na fotografia. Na imagem, aparece o prédio da UFRGS em frente, o arroio dilúvio e começam aparecer as primeiras contenções para a ciclovia que vai se formando aos poucos junto do arroio. O colorido e a beleza estão realmente nos olhos de quem quiser ver... isto é uma coisa que aprendi nesta caminhada de fotografia. Sol e chuva é coisa meio rara... nem precisa ter o casamento de viúva, e o assunto deste blog é como o vento. Ora falo sobre chuva, ora sobre bicicleta, ou quem sabe você sugere... também é possível. Hoje, mesmo respirando bicicletas, decidi falar sobre a chuva, ou sobre o sol em dia de chuva. Espero que o final de semana permita uma pedalada... sinto falta! Domingo tenho trabalho, que seja o sábado uma oportunidade. Um excelente final de semana... e roda pra frente!

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

O Brasil é nosso... ciclistas de NY!

O curioso de New York é que para uma cidade grande tudo funciona muito bem... comparando Porto Alegre, ou São Paulo, ou até mesmo o Rio de Janeiro com a NY se percebe que o Brasil é como é pq questões históricas da cultura e do comodismo. As cidades que poderiam ser exemplo na américa latina não passam de frustradas aglomerações da sociedade. Não oferecem um trânsito de qualidade para os automóveis e menos ainda para ciclistas e pedestres. Aliás, no Brasil, dono de carro é mal visto por ciclista e pedestre, e pedestre e ciclista é marginal para condutor de veículo. Nos EUA, bicicletas são respeitadas na atualidade, vistas como alternativa de deslocamento que representa a liberdade e democracia, também trânsitos menos caóticos. Enquanto o prefeito de Porto Alegre "brinca" de Lego com a cidade, o prefeito de NY se preocupa em dar qualidade de vida para os cidadãos. Um metro que funciona, ônibus que passa no horário, condução responsável de grande parte dos motoristas... e lugar definido para tráfego de bicicletas na Ponte do Brooklyn. Mesmo com obras na ponte, segurança para pedestres e ciclistas. O Brasil é nosso... nosso dilema! Ame-o, aguente-o, ou abandone-o! Enquanto a gente aguenta, vai confeccionando inspiração para para pensar o que podia ser feito, mas em terra de corrupção, mensalão e ePTc a gente não têm outra coisa pra pensar, exceto de como poderia fazer para puxar a descarga do banheiro e mandar esta trupe embora do ofício e de encontro a extinção. E olha que nem radical sou... menos ainda a favor, mas as coisas estão apenas piorando, vai ficar bem pior! Agora já estou torcendo por vandalismo geral... que seja na prefeitura, palácio do governador, ou presedencial... mas que não sobre uma pedra pra contar a história, não queremos lembranças. Se isto foi meu dia de fúria, então que seja um alimento para quem sabe o que e como fazer, pq eu não sei... enquanto isto, ciclistas de NY, de lá para cá, trafegando livremente.