quinta-feira, 30 de julho de 2009

Passeio "Caminhos rurais"

Colegas
Convido a todos para mais uma visita a estabelecimento que compõe os Caminhos Rurais de Porto Alegre. Desta vez o pedal será para o Sítio Tio Juca (www.caminhosrurais.tur.br/juca.html) no Lami. Será servido um almoço caseiro à base de produtos locais agroecológicos, incluindo galinha caipira e sucos.Quando: dia 1º de agosto, sábadoConcentração: 8:30h (15 minutos de tolerância para a saída)Local de saída: Ecoposto (do lado da Zero Hora)Distância até o sítio: aproximadamente 40 KmTipo de terreno: quase que totalidade em asfalto (apenas 300 m em chão batido, para chegar até o sítio)Valor do almoço: R$ 8,00 (a ser pago aos proprietários)Importante: confirmar presença ( leite.jo@gmail.com ou 9942-64642) até sexta-feira 15:00h, pois o pessoal do sítio precisa saber quanto somos para melhor nos recepcionar.
Abraços
João Leite


Passo mais um convite aberto aos colegas bikers. Recebi do Joãozinho e coloquei aqui para quem estiver interessado. Os contatos devem ser feitos diretamente com o João.
Recomendo o passeio!

Roberto Furtado

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Raios - qualidade e montagem

A raiação de roda é tão importante quanto qualquer outro componente. Já vi ciclistas experientes usarem raios de má qualidade em bikes de alto nível, economizando uma centena de reais. Não recomendo economia neste tipo de material, especialmente se o biker costuma ir a locais isolados ou de terreno acidentado. O raiamento (ou raiação) sofre os mesmos problemas de fadiga notados em quadros de aluminio, ou em outras peças. Independente de qual for o material ou nível, a fadiga é um fenômeno inevitável. Isto pq o raio como peça tensionada que é... sofre alterações desta tensão de forma cíclica, estando sujeito ao processo que ocorre de dentro para fora da massa do material. Chega-se ao ponto de ruptura, geralmente imediatamente na curva da cabeça do raio. Neste ponto é claro e óbvio a física dos materiais, que o alivio de tensões se faz obrigatório neste tipo de produto, especialmente devido modo de obtenção dos raios, processo que leva o material ao extremo na fabricação. Sabendo que existem estas necessidades, tanto para obter, como para aliviar as tensões internas, é fácil entender pq o raio da bike deve ter alta qualidade. A alta qualidade, geralmente esta associada as grandes marcas deste tipo de material. Já ouvi dizer que o melhor raio é da DT Swiss, e não duvido nem um pouco. A foto acima é de raios DT Swiss, aqui no Brasil, encontrei-os no valor de 3,50 reais a unidade, contra 70-90 centavos de raios de inox vendidos sem marca (tipo china). Sem desmerecer, mas garantias seguem de tradição e as vezes, de baixos lotes, coisa que os chineses ainda não fizeram. A perfeita montagem de uma raição depende de alguns detalhes, dentre eles, destaca-se a experiência e qualidade do montador. Montar todos montam, mas montar uma roda sem "pulos" já é uma tarefa um pouco mais complexa. Saber a tensão adequada, combinação perfeita de materiais (aros, cubos e raios), bem como centralizar o bem dito guarda-chuvas, é tarefa para bons. Aqui em Porto Alegre existem poucos lugares para isto, vi muitas rodas mal montadas em lojas... não sei se era pressa, má vontade ou inexperiência. Não entregue seu material a qualquer um, utilize experiência de outros colegas. Sem intenção de fazer propaganda, mas inevitavelmente fazendo... levo minhas bikes no Tchaka, e tenho ficado bastante satisfeito. Acabei ficando amigo do cara, pois amigo de minha bike, meu amigo é! Gosto bastante do trabalho dele.
Voltando na questão do raiamento, é bom lembrar que é fácil perceber quando a roda necessita de nova centragem ou reaperto. Podes ver se a roda dança um pouco, suspendendo a bike, ou podes fazer esta verificanção sempre que consertares os pneus. Com o pneu fora do aro é mais fácil de perceber. Também dá pra verificar a tensão dos raios apertando com o polegar e indicador, um raio contra o raio que cruza por ele. Desta forma forma consegues ver se as tensões são mais ou menos homogêneas. Raios frouxos indicam necessidade de reaperto. Um raio sem tensão, sobrecarrega um raio seguinte!
Bom, dicas simples, mas dicas úteis...

Roberto Furtado

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Agradecimento e oportunidade

Começo sem saber por onde começar... quem me conhece sabe que sofro de uma turbulência de pensamentos, alguns coerentes, outros nem tanto. Contudo, este é sério e transparece minha alegria. Hoje, fico muito feliz de saber que meu amigo Raul finalizou o Desafio, embora soubessemos que ele era muito capaz. Ver um amigo completar a prova, e ter a oportunidade de fotografar ele nesta bela prova, foi alegria sem preço para mim. Logicamente fico feliz por outros colegas e amigos que também concluiram o Desafio. Aos que não conseguiram desta vez, insisto para que tentem novamente. Quem acredita sempre alcança... e se fizerem o Desafio 120 km, verão que poderão concluir o Audax 200 Km, e assim por diante.
Agradeço a Ninki, organizadora do Desafio 120Km, que tem se mostrado ótima organizadora, na caminhada continua do crescimento e aperfeiçoamento das provas, além de oferecer oportunidades aos amigos ciclistas, dentre outros vinculados com a prova. Fotografar o Desafio, e quem sabe os próximos Audax, como ela mesma diz que farei, será pura felicidade para mim.
Agradeço por tudo isto... e segue o baile, ou melhor, segue o pedal!

O link abaixo é do post sobre as fotos que fiz no desafio 120 km:
http://www.sociedade.audax.org.br/2009/07/desafio-120-km-fotos.html

Um grande abraço

Roberto Furtado

Ausência

Bom dia Pessoal!
Estive ausente, e justifico. Esta semana fui a SP a trabalho, partindo terça feira e voltando somente sábado a noite. Chegando no sábado, havia trabalho acumulado, e não consegui tempo e nem serenidade para postar algo interessante nesta semana que passou. Agora, sem nada diferente em minha rotina, voltarei as postagens e devaneios, e os amigos poderão contar comigo. Bobagens para ler, ou fotos... estarei a disposição. Foi pequeno o tempo fora de casa, mas parecia uma eternidade... é bom estar de volta.
Um grande abraço

Roberto Furtado

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Desafio 120 km

Já no retorno, a empolgação e belas paisagens!

Primeira metade do trajeto, grupos sólidos!

O desafio 120 km foi um evento muito bonito, com caracteristicas reais de um Audax. Presença de ciclistas dos habituais Audax de 200 e 300 km, garantiram o nível de prova que se esperava. Também houve presença de muitos iniciantes, alguns tiveram grande êxito, outros aprenderam mais sobre estratégia de estrada, imprevistos e detalhes complicados que só a prática mostra. Colegas que não conseguiram concluir a prova até as 5 horas, conforme o regulamento e a organização do evento, estiveram um pouco frustrados. Afinal, percorre-se 120 km crendo no resultado. Infelizmente, proposta é proposta, e imagine se não houvesse tempo como limite, a bagunça e credibilidade que teria. Os colegas que não concluiram podem adicionar sua experiência "sem preço" aos próximos eventos, especialmente as provas oficiais de maior distância. O desafio foi um passeio, e foi belo para quem o fez. Fotografando, pude presenciar momentos lindos, realmente especiais, como a passagem dos ciclistas na grande ponte que antecede General Câmara, como aparece em uma das fotos. A foto não diz muito, pq só a verdadeira imagem traduz a beleza e abrangência do local. Parabenizo participantes e a organização, bem como voluntários. Espero presenciar outro evento destes.
As fotos serão encaminhadas a organização, que disponibilizará gratuitamente as imagens. As imagens podem ser divulgadas sem qualquer restrição, desde que seja respeitada a autoria das mesmas.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Deixa a bike rolar! Gira roda meu filho!


O melhor rendimento é um "desafio" para muitos ciclistas. Acho que não faz diferença se a prova vale pontos ou medalhas, ou simplesmente a superação pessoal. Fazer a bike render mais é relativo e objetivo de todos. O ciclista de maneira geral, busca sempre a mesma meta, chegar em tempo menor, ou menos cansado. No meu entendimento de melhor rendimento, busco sempre percorrer a mesma distância gastando menos energia. Uma das grandes verdades para não se chegar esgotado ao fim de uma pedalada longa é não ultrapassar o seu próprio ritmo habitual. Temos todos, um ritmo ótimo. Meu ritmo ótimo fica entre 20 e 25 km horários, depende um pouquinho do preparo, do clima e do peso da bike. O ritmo você descobre fácil, basta fazer um pedal plano, tentando manter uma média, e percebendo se esta sendo difícil ou fácil manter este ritmo. Algumas vezes, há sensação de girar roda apenas... você pedala e não sente desgaste momentâneo algum. Nas descidas, deixe a bike rolar, mantenha-se praticamente imóvel sobre a bike, e não segure os freios... deixe a bike render, no alto da lomba, você tem tudo para se poupar. Deixar de pedalar pelo tempo em que estiver descendo, é um um precioso descanso, aproveite e altere sua posição. Na descida, o ciclista pode se abaixar um pouquinho, vai perceber que a bike rola melhor quando o vento não bate de frente com o tórax. Nao use o freio nas descidas... e não pedale nas mesmas, deixa a bike render! Seja prudente, e mantenha-se ligado em obstáculos (móveis e imóveis), deixe as mãos sempre próximas ao freio. Nada de descer com as mãos em posições longe dos freios, oferecendo perigo a sua segurança e de outro colega. O peso total, acusado de inimigo, nas descidas vira seu amigo, faz uma bela inércia. A inércia aliada a uma boa suspensão, também facilita o ritmo em descidas e planos. O audax é uma ótima oportunidade de testar-se, e comprovar seu ritmo. Se chegares acabado... alguma coisa fizeste de errado, pode ser ritmo errado. Podem ser outros fatores também, portanto, investigue! Dor em uma única perna, pode ser um problema particular de "anatomia", ou uma bike desalinhada (ou tamanho e qualidade inadequados a função). O peso da bike não é o maior problema, exceto por subidas excessivamente íngrimes. Muitos se perguntam sobre o peso entre bikes, se faz tanta diferença assim. Já refleti um pouco sobre o assunto, mas continuo duvidoso por causa de alguns aspectos. Inicialmente, destaco que antes de qualquer coisa, é importante salientar que o preparo físico do biker deve estar em dia. Não adianta nada ter uma bike de 9 kg, e estar 20% acima do peso, ou simplesmente estar sedentário a meses. Bike de 9 kg é para biker que pedala muito, especialmente em provas. Não acho que 1 kg faça diferença em provas do tipo Audax e outras de longa distância. Tive um pouco de dificuldade com o peso da bike em audax pelo peso que minhas bicicletas tinham nestas datas, incluindo a quantidade de ferramentas e acessórios que julgo necessário. Minhas bikes em Audax, normalmente estiveram bem próximas de 20 kg, mas achei sempre que nas provas de 200 e 300 km, não faria tanta diferença. A verdade é que faz um pouco, mas audax é prova de superação pessoal... então fica a critério de cada um quanto e como deve ser o equipo a ser usado. Bike pesada é sinônimo de bike com inércia... devemos ver a situação pelo lado bom. Aliás, se vais começar um audax pensando em desistência, nem comece! O esquema é ir tranquilo, não precisamos provar nada pra ninguém... mantenha-se na sua meta, pense na sua média, e conte cada 1/4 da prova como uma vitória. Como dizia Renato Russo: "quem acredita sempre alcança"... Ponha fé em você, deixe a bike lhe ajudar, deixa a bike rolar... gira roda, meu filho! rsrsrsrsrs
Grande abraço

Roberto Furtado

Previsão do tempo para o Desafio 120

Uma virada na previsão vai garantir que o Desafio 120 será de tempo bom, ou melhor do que se esperava. O frio que se intensificou no fim desta semana, espantou as nuvens carregadas, a sensação de umidade reduziu, também. Segue a previsão para este domingo, boletim do clima tempo, coletado as 13 horas de sexta feira, 17 de julho.

De qualquer forma, levem capa de chuva, ou agasalho específico para chuva, pois vai estar frio.

Roberto Furtado

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Cambio dianteiro... quando ele pode ser um problema!


O câmbio dianteiro é responsável por uma pedalada tranquila quando estiver bem acertado. O ajuste bem feito do câmbio dianteiro depende de alguns fatores. A combinação correta de peças, um mecânico experiente, e um quadro de qualidade resultam uma garantia de eficiência. Hoje, vivenciamos uma avalanche de modelos de câmbios dianteiros, alguns específicos para certos quadros, outros mais abrangentes... mas é reconhecido que as grandes marcas são as mais garantidas, especialmente quando as peças forem montadas corretamente. Uma combinação inadequada de corrente com pedevela, cambio dianteiro ou cassete incompatível, pode acabar com a alegria de um ciclista. Você já não teve uma corrente que sempre pegava por dentro ou por fora no cambio dianteiro, e se alivia a regulagem, acabava caindo para dentro ou para fora do pedevela? Então você sabe muito bem do que falo... o câmbio nunca fica devidamente ajustado. Outro dia estava refletindo sobre aqueles momentos onde você faz um "solavanco" na bike devido ao terreno, e a corrente cai pra dentro, arranhando o quadro imediatamente acima do movimento central. É de doer na alma! Pensando nisto, pesquisei o câmbio dianteiro e-type, cuja fixação é feita através da colocação do movimento central. Não é qualquer bike que aceita este, pois ele precisa ficar devidamente ajustado, e o quadro deve ser de alta qualidade. Para ver as diferenças entre eles, veja na foto dos 3 câmbios XT 2008, onde o E-type é o bem de baixo. Os outros dois são os tradicionais, puxam por cima ou por baixo, fixam-se no seat tube (tubo vertical, do selim).
Bom, acho que vou pra este lado... tenho um quadro que esta difícil de montar pq não acho cambio dianteiro. Se eu o fizer, posto aqui mais adiante.

Roberto Furtado

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Lista de inscritos no Desafio 120 KM

Hoje foi divulgada a lista de inscritos no desafio 120 km. A lista esta no site do organizador, mas segue abaixo uma cópia da mesma. Estarei lá para fotografar os colegas e oferecer algum apoio como voluntário, se alguém tiver alguma dúvida ou pedido de foto, contate a organização.

http://www.sociedade.audax.org.br/

Lista de Inscritos:
Adair Fernandes Schizzi
Alan Priesnitz Simch
Alecsandro de Oliveira Magnus
Alex Luis Volfate
Alexandre Kalvaitis de Andrade
Anderson Freitas de Albuquerque
Andre Furquim Meireles
Andreas Blank
Andrius Silveira Tupy-Assú
Armando Montano Neto
Arno Cristiano Caye
Bernardo Ronchetti
Bruno Nascimento de Abreu
Caren Oliveira Costa
Carlos Fernando Kieling
Carlos Henrique D. Krahe
Carlos Polesello
Carlos Raul dos Santos Calvete
Cássio de Moura Kolling
César Macario Nunes Olaves
Conrado da Costa Novo
Daniel Fleischer
Daniel Souza Salasar
Denilson Raupp Rolin
Edimar da Silva
Edson Carlos Berreta
Eduardo Levandoski Ribeiro
Erbio Silveira Martins
Ernesto Alexandre Caye
Esther Axelrud Galbisnki
Everton da Silva Teixeira
Everton Diniz Silva
Fabiane da Graça Mendes
Fátima Regina Cardia de Oliveira
Felipe André Rito Rodrigues Aço
Felipe Cordeiro de Souza Vacite
Fernando Giovane Ody
Flavio de Siqueira Cavalcante
Flavio de Carvalho e Oliveira Filho
Gelson Vargas Cecatto
Giancarlo Bianchin Machado
Gilson Giuriatti
Hoiama Gabriela Homem
Hugo CayeJames de Assis Silva
Jamil Silva BritesJaqueline Gnoatto
Jean Leandro Nunes Palomeque
Jean Pierre Nunez dos Santos
Jeferson da Silva Ribeiro
Jefferson Luís dos Ianha Weiand
João Marcelo Pisoni
Joelcir Jose Alves de Miranda
Leônidas Ferreira Coutinho
Lina Visconti Rodrigues de Freitas
Luciano Santana Bif
Luciano von der Goltz Vianna
Luis Felipe Cunha
Luís Roberto Velho Lazary
Marcelo Bukowski de Farias
Marcio Souza Schirmer
Marcos Ritter Rodrigues
Mariano dos Santos Richter
Mauricio Guilherme Diehl
Mauro Fernandes de Assumpção
Miguel Roberto Nunes Baladão
Partinobre Brito Fretias
Paulo Carneiro Endres
Paulo Renato Martins
Paulo Roberto Bagatini
Paulo Sérgio Wickert
Poti Silveira Campos da Cunha
Rafael Cordeiro do Sacramento
Raul Becker Grossi
Raul Zoratto Sanvicente
Ricardo Baptista Gomes
Ricardo Boose Rodrigues
Ricardo Failace
Ricardo Gama
Ricardo Leitzke
Ricardo Luiz da Silva Freire
Roberto Vaz de Siqueira
Rodrigo Costa de Castilho
Rodrigo da Rocha
Rodrigo Gomes Neves
Rodrigo Silva Zaneti
Rodrigo Hart Fagundes
Rubens Pereira Terres
Sérgio Luis Carneiro
Sergio Luiz Petry da Silveira
Sylvio Solano Correa Campos Neto
Teófilo Newton de Mattos
Valério Viégas Wittler
Valter Pietzsch
Vinicios Peretti de Freitas

obs: se algum nome estiver errado, por favor, informe.

Um grande abraço a todos e boa prova... não esqueçam dos itens obrigatórios.

Roberto Furtado

Tour de France 2009

DATE ÉTAPE DÉPART ARRIVÉE
Samedi 4 juillet 1ère Monaco Monaco C.l.m. individuel
Dimanche 5 juillet 2e Monaco Brignoles
Lundi 6 juillet 3e Marseille La Grande-Motte
Mardi 7 juillet 4e Montpellier Montpellier C.l.m. par équipe
Mercredi 8 juillet 5e Le Cap d’Agde Perpignan
Jeudi 9 juillet 6e Gérone Barcelone
Vendredi 10 juillet 7e Barcelone Andorre Arcalis
Samedi 11 juillet 8e Andorre-la-Vieille Saint-Girons
Dimanche 12 juillet 9e Saint-Gaudens Tarbes
Lundi 13 juillet Repos à Limoges
Mardi 14 juillet 10e Limoges Issoudun
Mercredi 15 juillet 11e Vatan Saint-Fargeau
Jeudi 16 juillet 12e Tonnerre Vittel
Vendredi 17 juillet 13e Vittel Colmar
Samedi 18 juillet 14e Colmar Besançon
Dimanche 19 juillet 15e Pontarlier Verbier
Lundi 20 juillet Repos à Verbier
Mardi 21 juillet 16e Martigny Bourg-Saint-Maurice
Mercredi 22 juillet 17e Bourg-Saint-Maurice Le Grand-Bornand
Jeudi 23 juillet 18e Annecy Annecy C.l.m. individuel
Vendredi 24 juillet 19e Bourgoin-Jallieu Aubenas
Samedi 25 juillet 20e Montélimar Mont Ventoux
Dimanche 26 juillet 21e Montereau-Fault-Yonne Paris – Champs-Élysées

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Ciclocomputador

O ciclocomputador é um dos acessórios optativos mais interessantes aos ciclistas técnicos. A velocidade e hora, funções básicas presentes em qualquer modelo e marca, são informações menos valiosas sob o aspecto técnico. Alguns aparelho possuem pequenas quantidades de marcações, como velocidade, hora, quilometragem, velocidade média, e tempo percorrido, porém hão aqueles modelos que marcam temperatura, cadência, diferentes velocidades, funções de GPS, e até mesmo informam batimento cardíaco do ciclista. Dentre as marcas mais conhecidas e confiáveis estão presentes, Vetta, Cateye, Sigma, Garmin, e outras.
Ciclistas que realizam provas longas, necessitam estudar o caminho com aclives e declives, buscando poupar-se e obter bons resultados. O AUDAX e outras provas de longa distância, seguem bem exemplo deste uso tão necessário de um ciclocomputador.
A foto ao alto é de um modelo sigma (BC 1106), boa relação custo benefício, aparelho de ótima qualidade.

Roberto Furtado

sábado, 11 de julho de 2009

Desafio 120... Promessa de um grande evento!

Inserido no meio de diferentes personalidades do ciclismo, percebi que tudo gira em torno deste evento. Comerciantes e amantes, bem como os próprios participantes, especulam detalhes do evento que promete... promete mesmo. Boatos de que apareçam mais de 100 inscritos, se espalham e chegam a qualquer magrela que tenha sede de asfalto. Um ânimo diferente dos anteriores eventos Audax se mostra através de comentários diversos, imprecisos ou coerentes, muitos apostam. É... o "desafio" só vai! Sem mostrar qualquer sinal de desânimo ou desistência por parte dos ciclistas e da organização.
Espero que o evento seja tão bonito quanto promete ser, afinal de contas, não é todo dia que se tem um desafio 120 km...

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Full suspension - opção de conforto ou esportividade

GT Marathon Elite ano 2009

GT I-DRIVE 1.0 ano 2006

Bicicletas full sugerem (ou assim pensam as pessoas) que foram projetadas para modalidades como downhill ou onde ocorram muitos obstáculos. Enganam-se aqueles que assim pensam. Bikes full, geralmente, são bikes projetadas para possuir amortecimento traseiro, aliviando as pancadas pela diferença de nível ou absorvendo deformidades que o solo apresenta. Pode ser um projeto destinado a all mountain e XC, sem finalidade de receber pancadas, ou então bikes para downhill e free ride. Existem variações especificas, importante é seguir a indicação do fabricante.
Para quem curte um asfalto com conforto, uma bike de all mountain se encaixa legal. Tenho um GT marathon full, e uso somente no asfalto. A diferença entre ela é uma hardtail é grande, sem menosprezar qualquer uma da opções. A full se apresenta muito confortável, ligeiramente mais pesada ao pedalar... mesmo sendo I-Drive (sistema que otimiza a pedalada). Alguns modelos de full, sem qualquer sistema de otimização de pedalada, consomem muita energia em subida e em sprint, fazendo com que as full tenham má fama com relação ao desempenho. Quando se trata de I-drive, não percebo esta diferença, mesmo sem trava no shocks traseiro. O shock traseiro faz diferença de acordo com a qualidade, entra-se na questão do peso e da eficiência do mesmo. Se tratando de boas marcas não devem haver grandes diferenças, particularmente se forem de ar/óleo, pois são suaves e aceitam calibragens variadas de acordo com o peso do biker.
As bikes full tem um perfil interessante quando falamos de pavimento acidentado, pois elas "copiam" as irregularidades, mantendo muita estabilidade onde as demais bikes sofrem pequenos desvios que poderiam ocasioar em perda de controle.
Com certeza, uma full é um brinquedo muito interessante, seja para asfalto ou para modalidades radicais. A parte triste de uma full é o custo, geralmente uma boa bike destas, fica acima de 4 mil reais, incompatível para uma realidade brasileira de árduos impostos.
Roberto Furtado

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Bicicleta - vítima de ignorância

A bicicleta no trânsito de muitos países é respeitada. Nos países de primeiro mundo é vista como saudável opção de deslocamento, e também recebe valorização esportiva. Em alguns países em desenvolvimento é vista como opção econômica de transporte, exclusiva das classes menos favorecidas, economicamente falando. Em qualquer das circunstâncias, encaixa-se como opção não poluente, de forma indiscutível. No Brasil existe uma mágica forma de se ver as coisas, de forma egoísta, e geralmente partindo de motoristas... o ciclista é visto como um marginal! Sim, é assim que se sente um ciclista que pedala de acordo com o código nacional de trânsito. Por vezes escutei de motoristas... "vai pra calçada!", e me dei por feliz pq não esteve acompanhado de um adjetivo como "vagabundo", "maloqueiro", e outras formas não gentis de se chamar outro ser humano. Também já escutei: "sai com esta merda daí!" Uma vez até fiquei revoltado, pq o "malfeitor" estava dirigindo um VW gol antigo, no estado de renda a moda ferrugem. Vindo de proprietário de carro velho, percebi que não importa qual seja a classe social, o ciclista correto, seja rico ou pobre, será sempre maloqueiro, bicha, veado, filho da mãe e qualquer outro. Como se qualquer um destes adjetivos, cabíveis de verdade ou justiça, justificassem a ignorância vinda por parte de um condutor de veículo movido a explosão, poluente malfeitor.
Não sou extremista, tenho carro... preciso do carro para certas situações, especialmente de trabalho. O que incomoda é a facilidade que o motorista tem de agredir verbalmente um outro ser humano que se desloca de forma coerente e desprendida... o ciclista não é preguiçoso, mas o motorista, geralmente sim! A bicicleta e seu condutor sofrem ameaças, desrespeitos e estímulos ao abandono das ruas... mas ciclista é valente e insistente, tanto quanto sua amiga bicicleta... vítimas da ignorância, especialmente brasileira.

Roberto Furtado

terça-feira, 7 de julho de 2009

Abertas as inscrições do desafio 120 KM

Estão abertas as inscrições para o desafio 120 km... uma grande oportunidade!
Vejam:

http://www.sociedade.audax.org.br/

Roberto Furtado

Pedalando a noite... precauções e boa conduta

Alguns amigos e colegas pedalam comigo nos pedais noturnos, passeios simples de segunda, quarta e sexta feira. Geralmente menos de 30 km, mas ocorrem também passeios noturnos com 50 km. Depende da noite, dos ciclistas presentes, e de outros fatores. Uma preocupação nos passeios noturnos é com relação a visibilidade, segurança, e tudo que estiver relacionado ao pedal. Tenho percebido que muitos andam sem qualquer sinalização. Por isto, resolvi colocar este post com itens recomendados, e alguns obrigatórios pelo DETRAN. Informe-se a respeito. Acho que algumas normas de trânsito também não tem sido respeitadas, por isto afirmo que noção é algo que se aprende, observando colegas esclarecidos, e usando a lógica.
Para pedalar a noite, o ciclista precisa possuir:

- sinalização dianteira - farol ou pisca(preferencialmente nas cores laranja, branca ou amarela);
- sinalização traseira(preferencialmente nas cores vermelha ou laranja);
- capacete (sempre, não só a noite);
- colete refletivo e visível (deve ser fabricado em cor visível, e possuir apliques refletivos);
- equipos e reparos para consertar a bicicleta de forma autônoma;
- espelho retrovisor (este é obrigatório e complexo... ainda não consegui usar um);
- bicicleta com manutenção em dia (fazer colegas aguardar no frio pq não realizas manutenções frequentes na magrela, é irresponsabilidade)*;

Ser irresponsável vai de não fazer manutenção* na bicicleta a desrespeitar normas e boa conduta de trânsito. Derrubar um colega por andar com freio no "fiapo" é culposo, não é acidente! Em tom de brincandeira, dizemos verdades pq muitos fazem isto... motivo pelo qual é notável ver alguns que nunca saem da cauda do grupo, minimizando possibilidades de acidentes com colegas que não costumam andar em linha reta ou que são irresponsáveis com suas bicicletas. Saber andar em linha reta é o mínimo, né? Bem, como andar em boa distância do colega da frente, especialmente com o aumento da velocidade.

* manutenção e conhecimento básico é obrigação do ciclista!

Grande abraço e bom pedal a todos

Roberto Furtado

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Desafio 120 km

Para quem acha o Audax 200 km muito chão... surge uma oportunidade de se conhecer. Dia 19 de julho de 2009, haverá o desafio 120. Mais informações com a Ninki e no blog da sociedade audax: http://sociedadeaudax.blogspot.com/

Me farei presente para prestigir os colegas...
Grande abraço

Lixos ciclisticos!

Aproveitei o assunto de single speed, de ontem, e cai diretamente na questão qualidade das bikes. Devido uma pequena abordagem no post anterior, que se cruza entre os dois assuntos que na verdade são tão distintos, achei que se fez uma oportunidade. Alguns dizem que marcha única é coisa de bike de supermercado, porém as bikes sem qualidade já são vendidas em hipermercados com 18 e 21 marchas. Nem citarei marcas nacionais de péssima qualidade, vendidas como coisa muito boa, porém sem nobreza e estirpe alguma nos projetos e construção. Até o mesmo o aluminio, antes um trunfo das grandes marcas, agora se apresenta em qualquer bicicleta, vendido em qualquer supermercado. Alias, os supermercados estão virando os grandes campeões... vendem lixo em até 12 X sem juros, enquanto boas marcas são vendidas com altos valores e pequena margem de lucro aos comerciantes, e sem possibilidade de grandes parcelamentos. O resultado não poderia ser outro... vende-se 95% de lixo em bicicletas, e os 5% mantem as lojas especializadas, que suam pelo cotovelos para se explicar ao consumidor. Não há mito ou enganação por parte de ninguém, é a lei de quem vende mais barato e em melhores condições, sem importar realmente a qualidade. Os 95% dos compradores ignoram a verdadeira qualidade das bicicletas. As bicicletas vendidas nos hipermercados são "tão ruins", mas tão ruins que já saem do supermercado precisando de trocas e reparos, mas o comprador pensa apenas que o material esta "desregulado". Se o mecânico de bikes for sincero, perde o cliente, pois praticamente vai ofender a desmerecida aquisição feita em 12X sem juros. Coisa de louco, não? Aí entramos num círculo vicioso. Bikers iniciantes se desgostam com o hábito da bike, pois não há qualidade nas frenagens, nas trocas de marchas, e muito menos na autonomia sem reparos. O mundo das bikes para ele é uma perfeita ilusão. Acredita ele que bike é porcaria. Afinal, não dá pra projetar e vender uma boa bike com os valores praticados pelo supermercado... sim, você só vê em supermercados, bicicletas lixo. O que pensam estes supermercados e estes fabricantes de lixo ciclistico? Acham que o recurso e o mercado é inesgotável? Ou será que não existe amanhã... Bom, seja qual for a resposta, é pertinente ao futuro, e o presente se reflete em grandes faturamentos, enquanto o cliente compra em 12X, achando que comprou uma beleza de bike, com vida útil inferior aos 12 meses de prestação. Isto é irônico e triste!

quinta-feira, 2 de julho de 2009

...mais sobre single speed

O simples fato de se ter uma bike de única marcha, aos olhos de terceiros e desentendidos, pode ser motivo para se pensar que não há razão de tal bike existir. Uma razão para se ter uma single speed, seja ela fixa (fixed) ou não, é a possibilidade de se ter uma bike mais leve e limpa em visual. Bikes sem marchas são ideais para localidades sem aclives acentuados. Alguns bikers, especialmente os que pedalam diariamente, possuem preparo para voar sobre bikes que pesam 12 e 13 kg, imagine como se comportariam ao trocar a bike por uma com 2, 3 ou até 4 kg menos... sim, uma single speed tem esta vantagem. Depois de fazer um Audax, vi alguns colegas terminarem a prova com estas bicicletas. Alguma vantagem fez com que usassem single speed, possivelmente o peso, e o prazer de pedalar em algo que mais se parece com uma "estradeira possuida". O fato é que em locais planos, a single speed é uma consumidora de km, e acho que até em subidas leves ela deixa as demais bikes para tras. Resta saber se realmente vale o esforço (usar em cidades como Porto Alegre), e manter uma única bicicleta sem marchas. Por outro lado, acho que o ciclista que monta uma bike assim, já tem uma 21, 24, ou 27 velocidades guardada em casa, justamente para não se fadigar nas grandes subidas.O visual de uma single speed é lindo, uma bike limpa, delgada, com cara de bike voadora. Geralmente vejo bikes tipo speed com esta configuração, mas acho que uma MTB ficaria muito bonita também, especialmente as de Cr-Mo, como freios a disco e garfo rígido.