quinta-feira, 1 de julho de 2010

Cubo de marchas... a versatilidade do câmbio dentro de um cubo!


As vezes me pego pensando em montar um bicicleta muito especial aos meus olhos. Uma peugeot da década de 70, cujo quadro encontrei em um garimpo... abandonado pelo dono, sobrou somente os restos. Nem rodas ou cubos, tampouco protetor de corrente ou paralamas. Era o "quadro da dor", e com pena, comprei para um dia investir. Estas funções de reformas e reconstruções poderiam acabar com o casamento de qualquer um, mas confesso que tenho sorte. Como quadro não possui rosca para fixar cambio traseiro, já pensei em algumas alternativas... mas sempre me pergunto pq alterar algo que tem valor justamente por estar ainda inteiro. Remover a gancheira para inserir uma com "orelha" para cambio seria destruir uma raiz do frame. Depois de pensar um pouco, lembrei destes cubos de marchas internas, inexistentes no Brasil, e logo vi... achei a solução pro bichinho. Ficaria um quadro original, limpo, com cara de single speed, porem confortável e com opções de marchas sem alteração no quadro. Estes cubos de marchas, na atualidade possuem até 14 marchas, se não me engano. Claro que o valor de um destes supera uma bicicleta destas, bem como qualquer outra para a mesma finalidade, mas eu pensava de forma mais modesta. Um cubo com 7 marchas já seria mais do que suficiente. Agora pense bem... quanto deve durar um cubo destes, que tem vedações e fica protegido do pó. Trata-se do cambio a prova de pancadas, de poeira, de maus ciclistas e oficinas... discreto, talvez tanto que evite roubos ou intenções.
É de pensar... não é?

Roberto Furtado

5 comentários:

  1. Eu concordo com você quanto aos cubos com marchas internas. Encomendei um Sturmey Archer de 8 marchas que irei instalar no quadro Caloi Cross Sport. Em no máximo 2 semanas ele deve chegar, aí vou instalar e ver como fica. A ansiedade é grande.

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  2. Olá !

    E aí instalou o Sturmey? gostou?
    é uma boa opção?
    Valeu !

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  3. Instalei sim. Ficou bom, mas é diferente de usar em relação aso câmbios "normais". Primeiro que para colocar marcha mais pesada pode fazer pedalando, agora pra colocar em marcha mais leve tem que parar de pedalar senão não entra. Mas é só parar na hora de trocar, um segundo só. De acordo com a marcha você sente um atrito maior ou menor entre as engrenagens do cubo e isso altera até o barulho da bicicleta. Achei a primeira e a última marcha mais distantes, enquanto que as do meio são mais próximas. O grande lance é acertar a relação melhor para você. Eu estou usando uma coroa de 32 dentes e o pinhão de 25 que veio com o cubo. Ainda falta uma pedalada mais longa para ver os detalhes mas já posso dizer que é uma boa opção para uma bicicleta de uso urbano sem compromisso com o desempenho. Apesar que na última marcha ela desenvolve legal, acho que dá pra pegar uns 40 km/h na boa.
    Depois que eu finalmente lavar a bicicleta eu posto umas fotos em algum lugar por aqui.
    Um abraço,

    Silvio Sá.

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  4. Bom, nada melhor que o depoimento de um usuário. Perfeito!
    Agradeço a ambos, por utilizar este espaço como fonte de relação e informação.
    Um abraço
    Roberto

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  5. Entre as bicicletas que uso e a dos amigos, temos shimano nexus 3, nexus 8, Sturmey Archer 8 velocidades. Todos são muito bons.
    Em minha caloi 10 sportíssima tem um shimano de 8 velocidades, a relação entre elas é bem distribuida. a de minha esposa é de 3 velocidade apenas. Como usamos somente para passeios urbanos leves a bike dela não fica devendo nada.
    para o seu quadro, sugiro um cubo de marchas adequado ao relevo de sua cidade ou um câmbio com descarrilador montado em um suporte que era usado nas décadas de 1970 e 1980.

    Bom pedal.

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