quinta-feira, 22 de julho de 2010

Retomando andamento do projeto Long tail

Depois de muito tempo parado, resolvi retomar um projeto que estava adormecido. Havia parado pq o projeto requer investimentos relativamente altos, pois além de necessitar de todas as peças que uma bicicleta tradiconal possui, ainda necessita aquisição de tubos, serviços de soldagem e tornearia. O projeto long tail usando um frame tradicional e um dispositivo como o xtracycle, semelhante ao que o amigo Raul anda desenvolvendo, me traz conclusões não favoráveis. E por isto acabei decidindo que a melhor maneira de construir um frame long tail seria cortar um quadro de boa qualidade e trabalhar em cima deste. Seria necessário retirar a estrutura completa que permite fixar a roda traseira incluindo sua fixação no triângulo dianteiro. Ficaríamos apenas com o triângulo dianteiro completo, já devidamente pronto e alinhado. Seria usado um garfo rígido, pelo menos inicialmente, e isto seria favorável para perceber as flexões e torções que o frame completo teria após estar montado. Ainda dsobre o garfo rígido, devido a conceitos bastante atuais e inovadores sobre cicloturismo, penso em uma possibilidade de aplicar o garfo que aceita roda traseira. Desta forma teríamos uma bike que fica a prova de danos no cassete. Um cassete ou freehub quebrado pode simplesmente ser substituido com roda completa dianteira, o que se traduz numa bike livre de problemas, onde quer que esteja este cicloturista, que neste caso sou eu. Se perguntas aonde penso ir, prefiro me calar, pq ainda não sei, guardando minhas suposições para a realidade do momento futuro. Sei apenas que quero ir, e um dia vou. Ao tipo "longe é um lugar que não existe", um dia farei um passeio destes, que fica para a vida toda. Trabalho para isto, e é possível que este sonho se concretize, uma questão de tempo e sorte. A bicicleta que idealizo para este projeto deve carregar o maior peso possível, sendo ainda muito leve, durável, e absorver a virtude de seu "piloto", não poderia ser de outro material, senão do velho e bom aço, e suas relacionadas composições. O frame em questão, que deu fim a sua antiga vida para então ter uma nova história, é um Trek da década de 90, aproximadamente 98. De tamanho 19,5 polegadas na medida do fabricante, e medida 17,5 polegadas de centro a centro. Bastante leve, foi serrado (nossa que crime!) como descrevi, e o triângulo dianteiro ficou em torno de um quilo e meio. Portanto, acredito que o frame pronto gire em torno de 3 kg, sendo extremamente otimista. Um cicloturista não deve ser diferente, embora reconheça que otimismo não é a maior de minhas qualidades... cursei engenharia (não terminei), portanto acredito na ciência de fatos exatos. Não me impede isto de ser um sonhador, mas devaneios e suposições de um veículo fabricado com nuvem por aqueles ursinhos, não me convence ou entusiasma. Acho que a gente perde um pouco certas virtudes com a idade, uma delas é justamente a inocência e imaginação desprendida, mas não interessa no momento.
Com relação ao frame, algumas questões tem me trazido alguma preocupação, dentre elas a prestação de serviços, que ou é desqualificada ou onerosa demais. Também penso muito em na opção de freios, pq acho que uma bike destas, depois de carregada, com exemplo do meu peso (peso 89 kg), terá total acima de 130 kg, talvez beirando 150 kg . Freio fortes poderiam ser uma necessidade para casos de grandes descidas, pois esta bicicleta também deverá ter pneus com medidas superiores ou iguais a 26 x 2.1, possivelmente com desenho que favoreça o rodar continuo, sem riscos a perda de aderência em piso molhado. Bikes pesadas devem ser aderentes, caso contrários se tornam vítimas da inércia de outras armadilhas que a física explica. Continuo depois... o post já esta muito longo, e também tenho outras tarefas para realizar.

Roberto Furtado

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