sábado, 3 de novembro de 2012

A feira do Livro de Porto Alegre - edição 2012

Intenso movimento
 Bom, acredito que de alguma forma todos nós podemos e devemos participar de um evento que favoreça Porto Alegre, ou mesmo a necessária cultura. De acordo com uma fonte segura, esta é a maior feira do livro da América Latina.  Convidei o ciclista Raul Grossi para me acompanhar nesta visita a praça da Alfândega, local que sedia a feira. Raul é também entusiasta da bicicleta e um expert no assunto aços e suas combinações. Nestes passeios sem hora para chegar, devido ao feriado e grande dia ensolarado, as conversas são sempre muito produtivas. O que é poder conversar com um amigo? É uma oportunidade de trocar idéias! O tempo oferece isto as pessoas. A oportunidade de debater e refletir. A feira do livro é um excelente motivo para sair de casa, convidar um amigo para conhecer a cidade, debater problemas e soluções. Entende-se que a feira tem uma importância extraordinária, move uma economia muito própria, e dela surgem novos pensamentos. No entanto, nota-se que não é dado o verdadeiro valor a ela. Para mim, seria necessário cair de cabeça neste mundo. Ou que este não fosse temporário, estivesse em algum lugar de forma permanente com um grande centro cultural, sempre aberto aos interessados. Com infraestrutura própria, capaz de oferecer gastronomia, lazer e um ambiente tal e qual uma biblioteca. Parece um devaneio isto? Sonhar com um ambiente adequado para a cultura, para que as mentes fossem alimentadas de forma constante, saudável, e produtiva. Um ambiente com finalidades culturais, talvez para artistas, palestrantes, movimentos em favor da cultura, etc. Estou sendo "irrealista"? O que se viu lá foi um grande momento, onde pessoas circulavam por lá... Talvez no momento de maior movimento no 2 de Novembro tenham estado 5000 pessoas, talvez pouco mais. Logo adiante, no anfiteatro Pôr do Sol, em um culto religioso estavam presentes 90.000 pessoas. Qual a relação disto na balança das importâncias, da construção de um país? Veja que não questiono a religião, mas sim o peso destas circunstâncias na vida do brasileiro. Como desejar que um povo cresça sem que ele esteja atento a leitura. Ser capaz de criticar e avaliar, consiste em ser um formador de opinião. Para formarmos um "formador" de opinião, devemos quebrar a barreira da ingenuidade do conhecimento, onde tudo se relaciona com a palavra, o tempo, e o vento. A história das pessoas, de um povo, de um país, tudo isto passa na grande feira do livro. É preciso estar lá para viver isto? Não... mas é preciso que a leitura passe em algum momento na vida de todo cidadão. Isto é um direito!

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