sábado, 18 de fevereiro de 2012

Frame Trek 930... reconstrução de old school -1ª Parte!



Esta semana o amigo e ciclista Fabio Lazarotto me ligou: "Beto, interessa um quadro Trek 930?" Prontamente, e obviamente disse que sim. A bike era do cunhado dele, que investiu em um frame mais moderno. Hoje, Fabio veio me trazer, fizemos um acerto de valor com base em peças de troca. Fiquei com o quadro! O frame é uma beleza... projeto leve, competitivo na sua época, design esportivo, muito bem acabado, já de medida de direção oversize, canote de medida atual tambem, alinhado, perfeito para uma reconstrução rápida. Durante muito tempo pensei que o ideal fosse sempre trazer a bike a ressurgência de sua originalidade, ou próxima desta, mas vejo que uma maioria não valoriza esta intenção. Muitos desconhecem a dificuldade de restaurar um projeto de época. Remontar uma bike antiga com peças atuais ou novas, isto é fácil. Qualquer um faz, em pouco tempo. Por isto vemos nas ruas, adaptações mal sucedidas entre o antigo e novo. Onde a corrente se mostra claramente atravessada entre coroa e cassete, e denunciam problemas futuros de curto prazo. Adaptar o novo no antigo é mais simples, embora algumas oficinas mostrem claramente que não conseguem entender realizar. A gente vê de tudo, combinações impossíveis, ineficientes, e degradantes de frames que são verdadeiras obras de arte. A dúvida que me bate é se devo fazer o antigo com o novo... já que este frame pede peças modernas, pois ele tem inúmeras características modernas que poderiam ser salientadas nesta proposta. Como há outro projeto TREK em andamento (parado aguardando tempo), pensei em variar e investir nesta idéia mais fururista. Pensarei durante o feriado de Carnaval, já que nesta época do ano muitos dos prestadores de serviços estão em férias ou fechados. Na Quinta feira próxima, recomeçamos... talvez com a definição de componentes. Cogitei em montar com garfo rígido... pra ficar especialmente leve! Pensarei... na volta de uma reflexão, possivelmente terei uma resposta.
Roda pra frente...

Roberto Furtado

5 comentários:

  1. Eu tenho um desse, ano 94, preto, pesa 2,2Kg, como a pintura tava muito ruim tive que pintá-lo de novo e preferi que fosse vermelho. Mandei fazer os adesivos originais em vinil para envernizar por cima.
    Conseguir peças como as da época é um grande problema, no meu tá tudo diferente, não tem jeito, mesmo que queiramos manter a originalidade não dá. O problema agora é que to pensando em instalar um pedivela integrado Deore, sei que ele funciona em quadros de 63 e 71mm mas será que a corrente não vai ficar muito atravessada no K7? Esse é meio receio. Mas uma coisa é certa, não precisamos nos preocupar com fadiga e aguenta até alguns saltos, inquebrável comparado aos de alumínio de 1,5Kg de hoje
    Segue o link com a foto dele no blog
    http://www.sobrevivencia-muriae.blogspot.com.br/2013/01/voltando-pedalar-relato-do-primeiro.html
    Abraços

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  2. Eu tenho um desse, ano 94, preto, pesa 2,2Kg
    Como a pintura tava muito descascada, mandei fazer os adesivos originais em vinil e pintar de novo, aplicando o verniz por cima dos adesivos, preferi a cor vermelha.
    É um problemão manter a originalidade das peças, quanto a instalar peças novas nem tanto, só estou em dúvida quanto ao pedivela integrado Deore, sei que ele aceita quadros 63 e 71mm mas tenho dúvidas se a corrente não vai ficar muito cruzada.
    Quadro bom, superado em competições por quadros de alumínio baratos de 1,5Kg mas a linha 9.. da Trek é quase inquebrável

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  3. Magnus
    O resultado final ficou ótimo... coloquei um pedevela integrado, e posso dizer que ficou excelente. Tem que ser bem instalado, obviamente. Esta bicicleta saiu na revista bicicleta, conforme descrevi aqui no blog. Foi das bicicletas mais bem reformadas que já vi até hoje, todos concordam com isto quando se deparam com a bicicleta. O investimento foi alto, mas o resultado foi espetacular. Teu projeto também esta muito bonito. abs

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