terça-feira, 8 de março de 2011

Sinalização da ciclovia de Ipanema

ciclovia
ciclovia
proibição da bicicleta na calçada
Indicação do início da ciclovia
O assunto da ciclovia gera polêmica em todo lugar que existe nesta cidade de Porto Alegre. Como escrevi no post do último sábado, não existe respeito para as sinalizações acima. É bicicleta na calçada e pedestre na ciclovia. Acho que seria bom se a EPTC, que ao meu ver ainda não conseguiu funcionar a pleno, fisicalizasse as ciclovias. A exemplo desta que ocorre o que descrevo, e a exemplo do caminho dos parques, onde ocorrem dezenas de carros estacionados na ciclofaixa. Penso que multar motoristas é educativo se o exercício for justificado junto ao veículo, porém lembro que pedestres que caminham sobre a ciclovia também deveriam ser punidos de alguma forma, bem como ciclistas que transitam nas calçadas quando há ciclovia disponível. Este seria o ideal em um país que nada funciona direito, tudo custa absurdamente caro, sobretudo o IPVA dos veículos e o combustível, que gera a alta dos alimentos e de outros produtos. É impressionante como tudo esta ligado, os problemas, a falta de educação, o abuso por parte do governo, etc. Conceitos "comunistas" se misturam a democracia, em algo que nem os brasileiros sabem como descrever. Parecemos crianças tentando brincar do que gostaríamos de ser... pois acredito que tudo é válido se há reflexão, mas desde que não seja 8 ou 800. E como tudo isto se mistura a questão da bicicleta? Creio que sinalização, carro, bicicleta, economia, opção política seja um novelo de circuntâncias emaranhadas. Uma depende da outra, uma atinge a outra, e a única forma de unir tudo, ao meu ver, é colocando uma boa dose de respeito! Mais uma vez, me desculpem os extremistas, mas sou um sonhador com os pés no chão!

Roberto Furtado

Dia Internacional da Mulher

Sandra
Simone
Natália
Para comemorar o Dia Internacional da Mulher, coloquei estas fotos onde aparecem 3 meninas que pedalam mais que muito barbado (me incluo nesta frase). Aqui elas aparecem pedalando os 300 km da SAC, ocorrido em 12.06.2010, todas as três terminaram a prova. Aqui fica lembrado e celebrado mais um dia de superação pessoal e da prova de que estas meninas são excelentes representantes do sexo feminino, de força de vontade e capacidade. Não imaginei algo melhor para esta data! Por isto parabenizo todas as mulheres, pela conquista do espaço, pela continuidade da luta pelo respeito do sexo feminino. E espero que outra meninas sigam estes exemplos. Para que ninguém pense que somente estas ciclistas fizeram a prova em questão, lembro que muitas outras fizeram provas de 200, 300, 400, 600 e até 1000 km.

Roberto Furtado

segunda-feira, 7 de março de 2011

Domingo de Carnaval com cidade vazia...

Com vista para a chaminé
Com vista para o lado oposto
Poucas vezes vi movimento reduzido no Gasômetro no domingo. Mesmo com a pista fechada para os carros, a quantidade de pessoas que aproveitaram o dia bonito para pedalar foi pequena. Não vi um conhecido sequer... imagino que todo mundo tenha viajado, aproveitando o feriado. Fiquei por aqui, pense em pedalar até a praia e voltar no dia seguinte, mas troquei de plano de telefone, e acabei ficando sem celular. Hoje, considero o celular um item de segurança ao cicloturista. Embora a pista estivesse vazia, as fotos ficaram bonitas, talvez justamente pq não ficaram poluídas visualmente. Aproveitar oportunidades é preciso... o devorador de imagens acaba fazendo um hábito de exercitar compulsivamente, até que a foto seja uma natural extensão de sua mente. Esta deveria ser para o blog da fotografia, mas como o assunto é bicicleta, e não são fotos curiosas ou técnicas, acabei trazendo para cá. Esta semana vai ser curta e corrida, e de novidades. Quem estiver desatento, lembre-se... no próximo domingo tem Audax 200 km. 

Roberto Furtado

domingo, 6 de março de 2011

Futuro com bicicleta?


smike.cn
Na china se usa muito o conceito bicicleta adaptado para necessidades diversas. Algumas vezes a intenção é promover transporte de carga de outros materiais, ou de pessoas. Os chineses são o maior exemplo disto, investem nestas idéias. Fico imaginando como seria pedalar com um sidecar na bike em meio ao trânsito de Porto Alegre. Deve ser tipo: "Somente os fortes sobrevivem!" ou "Somente os sortudos sobrevivem!" Contudo, criar um espaço para a bicicleta depende de nós. Se não impusermos a bicicleta como o opção de deslocamento, ela jamais será respeitada. E se pensarmos bem sobre o futuro, talvez as coisas se confundam um pouco, mudem tanto, que talvez fiquem irreconhecíveis. Pq digo isto? Pq se pensarmos que hoje os veículos elétricos vem ganhando prestígio de luxo no salão do automóvel, e nos aprimoramentos que levam a energia elétrica como opção. E não distante estamos de novos conceitos se lembrarmos que tudo tem mudado rapidamente, considerando os últimos 20 anos. Bicicletas elétricas, motos elétricas, carros elétricos, ônibus elétricos... estariam tão distantes entre si? Talvez o futuro seja tão pouco inovador, talvez seja realmente de bicicletas híbridas, movidas a energia humana e a bateriais. Baterias recarregáveis juntos ao cordão da calçada, semelhante aos parquímetros. Quem poderia saber sobre este futuro breve. Talvez tenham sidecar, coisa que não é novidade alguma em motos, talvez seja apenas sugestão de algo tão bom que esteja não tão longe. Acreditemos, pq não caberão tantos carros nas ruas, ou não teremos direitos iguais a todos cidadãos. Não é fisicamente possível que todos tenham carro! Não se trata de direitos, se trata de viabilidade. Há questão de escolha, de imposição, de crença, mas nunca... nunca será o homem privado de querer, de sonhar! Justificquemos a necessidade da bicicleta existir, de ganhar o espaço, de evoluir, ou o futuro, engolirá o conceito.

Roberto Furtado

sábado, 5 de março de 2011

Trânsito para bicicletas e educação

Depois de toda a confusão gerada pelo "atropelamento" dos ciclistas aqui em Porto Alegre, parece que as pessoas estão prestando mais atenção. Os motoristas de veículos automotores estão respeitando um pouco mais. O que me preocupa não é somente a falta de educação dos motoristas, mas também dos pedestres e dos próprios ciclistas. No calcação de Ipanema, a mero exemplo, caminhando com minha esposa, percebi que circulavam na calçada alguns ciclistas. Não creio que fosse um problema se estivessem devagar, cautelosos, na velocidade do passo humano, mas estavam passando por pedestres a velocidades superiores a 10-15 km/h, talvez a 20 km/h. Na mesma hora, lembrei de um caso onde ciclistas atravessaram o sinal vermelho de uma passagem de pedestres. Minhas reflexões se direcionam para a falta de educação e sensibildiade das pessoas num todo. Claro que no veículo de maior porte as consequências são mais desastrosas, mas vejo acidentes em potencial em todas as circunstâncias. Eu mesmo já fui atropelado por uma bicicleta que trafegava na contra mão, e cheguei a bater a cabeça levemente no chão. Felizmente não houve maiores problemas, mas poderia ter ocorrido. Muitos deixam tudo por conta do azar, do acaso, mas penso que uma determinada prudência é necessária. A pergunta que caberia ao duvidoso de minhas palavras seria com relação a calçada, se trafego sobre ela com a bicicleta. E a resposta é sim... é comum me ver passando em alguns trechos sobre a calçada, sobretudo quando vou ao correios, mas no complemento de resposta me defendo dizendo que sempre dou preferência aos pedestres, nunca desenvolvo grande velocidade sobre a calçada. Acredito que nem tudo precise ser seguido a regra, mas desde que as pessoas tenham bom entendimento do que pode ser risco a terceiros. Você escolhe andar de bicicleta, mas as pessoas que estão na calçada não tem nada com isto, portanto arriscar a vida delas pode ser chamado de um ato egoísta.
No calçadão de Ipanema, vejo diversas questões a serem debatidas... corredores e pedestres que usam a ciclovia como passeio, e ciclistas que usam a calçada como ciclovia. Não é justificável de forma alguma o uso da ciclovia para pedestres, ou o uso da calçada para ciclistas. Onde há espaço específico, sua utilização incorreta passa a ser uma violação dos direitos conquistados relativos a aquela finalidade. Ainda tem o caso de motoqueiros que insistem em usar a ciclovia para motos, casos mais raros, bem verdade.
Com tudo que tem acontecido, e com questões limitantes de espaço físico, e direitos para todos, penso que se todos respeitassem os limites determinados pela lógica e pela lei, independente de ter uma argumentação contrária praticamente individual (ou compartilhada apenas com uma minoria), tudo teria mais sentido, menos rancor, haveriam menos problemas, etc. Me pergunto todos os dias, independente da justificativa e consequência... o que teria acontecido aquele dia (dia do atropelamento), se todos estivem na pista da direita. O que teria acontecido? Talvez o protesto tivesse menos atençaõ das pessoas, mas haveria sido dada a chance do lunático atropelar meus colegas ciclistas? Fico confuso, pq poucos ciclistas tem me dado a razão sobre isto, mesmo que eu acredite cegamente em meus princípios. Nada justifica a atitude do "animal", mas talvez ele tivesse encontrado outro motorista, uma unidade veícular para confrontar, e não dezenas de ciclistas. Legítima covardia que ganhou oportunidade. Feliz finalizo o desabafo, pq embora fossem ciclistas contra o aço do motor, tudo acabou em ferimentos relativamente leves. Espero que isto nunca mais se repita, sendo já o mesmo de sempre... um sonhador!

Roberto Furtado

sexta-feira, 4 de março de 2011

Hoje é "noite" de passeio...

Para quem optou não viajar no carnaval, fica a opção de pedalar nesta sexta feira. O passeio sai do Posto Pegasus, quase em frente ao ginásio da Brigada Militar, na Ipiranga. Estarei lá para curtir o pedal noturno, de uma cidade que esta esvaziando e deixando boa tranquilidade aos ciclistas.

Roberto Furtado