segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Riscos profundos em quadros de alumínio!!!

Passeando no fórum pedal, me deparei com um tópico sobre um pequeno dano em um quadro de aluminio. Tendo em vista que o quadro de aluminio, cabe lembrar que qualquer risco profundo é o ponto inicial para começar uma trinca. O acabamento superficial nos materiais é fundamental para promover a resistência e longevidade, embora muitos pensem ao contrário. O acabamento superficial é uma caracteristica que traz diferença a longo prazo, fazendo com que muitos pensem que não faça diferença, pois entre uma evidência e o início de uso, hão muitos dias ou km (no caso de bicicletas). Como já foi citado anteriormente, a fadiga, é um fenômeno que ocorre devido a esforços ciclicos... uma série de esforços em um mesmo ponto, geram um dano que ocorre de dentro pra fora, falando-se de massa de um material. Imaginando um bloco de aluminio que supostamente esteja preso nas pontas e que una duas estruturas que trabalham. Este bloco irá sofrer um processo progressivo e quando concluído, apresentará uma série de camadas, sugerindo que o dano esteja no centro, como uma pequena bolha de ar (apenas referência). Não é que esta bolha estivesse presente, mas é um sinal pontual do começo da fadiga, caracteristica marcante do efeito. Para evitar este dano, os fabrincantes de peças em aluminio, avaliam os esforços em teorias conhecidas, e dimensionam as massas de acordo com estes conceitos, para que desta forma não ocorra o trabalho prejudicial. O aluminio é um excelente material, porém a regra básica para ele é que não sofra qualquer tipo de deformação, muito menos cíclica. O quadro citado no tópico, deve aguentar muito bem ainda, pois aparentemente o dano não foi tão intenso. Mesmo assim, eu diria que este esta com os dias contados, dependendo do uso, e do peso do proprietário, o destino é traçado, sem alívios.

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